quarta-feira, 18 de março de 2009

Pilotar a noite

Eu não gosto de pilotar a noite, embora tenha vários amigos que gostam da modalidade.

Eventualmente a noite me pega na estrada, mas normalmente estou em um centro urbano com relativa iluminação logo após o entardecer.

Meu maior receio na pilotagem noturna são os animais cruzando a pista, buracos na pista e objetos largados pelo meio da estrada (lonas de pneu de caminhão são muito comuns).

No último fim de semana fiz cerca de 60 kms na escuridão total e outros 60 kms com o entardecer. As duas situações exigem atenção redobrada por motivos diferentes: o entardecer por conta da posição do sol nos olhos te atrapalhando e a noite escura por conta da falta de iluminação na pista. O entardecer pode ser equiparado ao amanhecer, mas conta um fator de stress a mais: a certeza de encontrar a noite e não o dia no decorrer da viagem.

Além da atenção a mais, a pilotagem nessas situações recomenda uma maior distância para o veículo da frente, pois o tempo de resposta é mais lento devido ao intervalo entre ver o obstáculo e realmente definir que é um obstáculo a ser vencido, e uma velocidade menor do que a usada durante o dia.

Se encontrar chuva no caminho, nem é preciso dizer que os cuidados aumentam devido a reflexão do farol em poças de água.

Uma dica para pilotar durante a noite é guiar-se pelas faixas pintadas na estrada e total atenção aos indicadores de curvas, pois existem várias estórias de pilotos que saíram da estrada (muitas vezes levando vários colegas que o seguiam) simplesmente porque não enxergaram a curva.

Outra dica importante é evitar olhar diretamente para os faróis dos veículos que vem em direção contrária, bastando para isso manter os olhos nas faixas da estrada.

É verdade que a maior parte das estradas principais do Sul e Sudeste do Brasil tem boa sinalização e as estradas em mão dupla vem diminuindo, mas uma boa programação da distância a ser percorrida evita que você seja surpreendido pelo cair da noite.

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