sexta-feira, 30 de junho de 2017

Fazedores de Poeira







Alguns leitores que fazem parte do meu Facebook e não são do Rio me perguntaram se estou fazendo parte de um MC por conta de fotos onde aparecem os Fazedores de Poeira e eu estou na foto com camiseta ou o colete com o escudo nas costas.

Senhores, continuo não fazendo parte de MC.

Tal e qual foi na época dos Biduzidos e Malvadões (que continuo frequentando), os Fazedores de Poeira, ou apenas os Poeiras, são um grupo de amigos que se reuniram graças a iniciativa de Marcelo Salmon há pouco mais de um ano.

Todos fazemos parte do HOG há pelo menos oito anos e atualmente estamos afastados das atividades do Chapter.

Criamos um círculo de amizades que transcendeu ao HOG, frequentando a casa uns dos outros e fazendo viagens juntos.

Hoje o grupo se reúne nos fins de semana para fazer um passeio ou combinar alguma viagem, como a que foi feita no início do ano pelas serras paranaenses e catarinenses ou a última feita no fim de semana passada para comparecer ao Bike Fest de Tiradentes.

Vai quem pode, aparece quem está de folga e procuramos manter o grupo unido e rodando.

Embora os Poeiras seja um grupo fechado, sempre aparecem convidados para se juntar nos passeios porque a ideia é manter uma boa convivência com todos, independente da marca da moto ou grupo.



o que esperar de um evento

Fim da Bike Fest em Tiradentes e novamente ouvi muitas críticas sobre o excesso de participantes, dificuldades em bares, bandas fracas, além das já tradicionais queixas sobre valores majorados pela hotelaria e bares para aproveitar a oportunidade.

Em seguida vem a tona a insatisfação de um MC, tradicional organizador do evento em Cabo Frio- RJ, por ter a verba pública destinada ao evento cortada e logo em seguida aparece um segundo MC para realizar o mesmo evento com soluções alternativas.

E para terminar a semana vem a comunicação de um dos grupos que frequento de que não participaria do evento realizado em via pública na orla turística de Niterói em virtude dos organizadores (que também houve uma divisão entre eles) começar a cobrar pelo uso do espaço destinado ao grupo, coisa que nunca havia sido feita.

Três eventos, três acontecimentos comuns, três assuntos que rendem muita polêmica.

Eventos grandes realizados em cidades pequenas, como Tiradentes e Penedo, costumam ter sempre uma grande frequentação e costumam ser fonte de renda extra para hotéis e restaurantes: fato notório.
Assim como falhas rotineiras da parte da organização (normalmente para acomodar alguma restrição ou "política") também são esperadas. Tanto é assim que somente os anônimos acabam frequentando o espaço destinado ao evento. Aqueles grupos assíduos, que usam o evento apenas como pretexto para um encontro, normalmente promovem "eventos" particulares onde apenas os convidados participam (e esses costumam ser o principal tema da conversa quando se comenta sobre o evento principal).

Outro assunto relacionado a participar dos eventos é quem organiza o evento.

Muitos amigos sequer se movimentam para participar de um evento se a organização muda ou se algo muda na organização, como é o caso de Cabo Frio e Niterói. Um evento conta com a tradição da realização para se firmar no calendário. Se a organização não entende isso, normalmente o evento fracassa. Esse foi um dos motivos da HDMC modificar o formato do HOG Rally de dois dias para o tradicional formato de três dias.

Tanto Cabo Frio quanto Niterói devem ter uma renovação entre os participantes pois já ouvi várias desistências em participar dos eventos. Isso não significa um fracasso, pois dependerá da renovação dos interessados em participar do evento, mas com certeza vai representar uma arrecadação menor para os organizadores.

Um evento motociclístico segue basicamente o mesmo formato: expositores, palco com bandas e bar, portanto esperar algo além disso é exagerar nas expectativas.

O bom evento se caracteriza por bons expositores: montadoras e customizadores conhecidos são os melhores chamarizes. Melhor ainda se tiver uma atração musical conhecida.

A HDMC sempre faz um evento monomarca, que para os fãs da marca é ótimo pois os participantes tem todos o mesmo interesse e a troca de experiências acaba acontecendo.

Mas ultimamente os bons eventos tem sido poucos e o que se encontra é sempre "mais do mesmo", coisa que vem me desmotivando a comparecer a eventos, exceção feita quando sei que vou encontrar amigos no evento porque aí qualquer coisa é motivo de festa.

Portanto, se você está começando nas duas rodas e nunca foi a algum evento, compareça. Nem que seja para saber como é e decidir que não volta ou que poder fazer uma triagem entre os vários eventos que aparecem no calendário.

Dê preferência aos eventos que a maior parte dos seus amigos diz que vai comparecer para não ficar se sentindo como um peixe fora da água.

Curta a estrada para ir e voltar do evento, essa é a melhor parte dos eventos na minha opinião.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Harley-Davidson em via de comprar a Ducati

Wilson Roque postou os detalhes sobre a operação no seu blog (leia aqui) e a ação da HDMC mostra sua vontade em continuar diversificando suas atividades.

Duvido muito que a marca Ducati seja descontinuada em favor de uma HD de motovelocidade, haja visto que a marca já vive hoje sob a tutela da Volkswagen sem qualquer problema.

Acredito que o interesse da HDMC seja simplesmente econômico, diversificando investimentos sem que isso represente qualquer modificação na estrutura da fábrica ou no seu catálogo de produtos, apesar da promessa do Levanditch de 50 novos modelos no catálogo.

Quando muito se pode esperar algum aperfeiçoamento advindo da engenharia da marca italiana, mas não acredito em novos modelos nascidos na Itália para reinar nos EUA.

Só resta saber se a HDMC aprendeu alguma coisa com as aventuras MV Agusta e Buell para cometer os mesmos erros na gestão da Ducati. 

posição oficial da Indian sobre a interrupção da montagem no Brasil






Com as repercussões nas redes sociais da matéria sobre a interrupção da montagem, a Indian soltou nota de esclarecimento para assegurar aos proprietários e futuros proprietários que tudo está dentro da normalidade e do planejamento da Polaris para o mercado brasileiro.

Embora seja uma notícia inesperada, principalmente pelo esforço em consolidar a marca no mercado nacional, eu não esperava tanto movimento sobre o assunto.

As postagens em clima de "nós contra eles" mostram bem como percebemos a concorrência com a marca dos sonhos, Harley-Davidson.

Por mais que os problemas de relacionamento entre proprietários e a marca aconteçam, a marca continua com uma imagem extremamente enraizada no inconsciente coletivo como sendo o paradigma a ser seguido no segmento custom.

Eu já comentei em diversas postagens no FB sobre o assunto e vou replicar aqui a minha posição: a concorrência é boa para o consumidor e eu espero que a Indian supere rapidamente os problemas conseguindo uma nova planta industrial e aumentando o ritmo (que já devem ter percebido ser abaixo do esperado pelo mercado) para consolidar sua posição no mercado como real concorrente e não apenas participante do mercado como vem sendo.

O produto é bom, a rede de revendedores (a julgar pela revenda carioca) parece ser de qualidade, o empenho da fábrica em resolver os problemas com o consumidor é grande (exemplo dado pelo caso ocorrido com um amigo meu em Brasília) e tem tudo para realmente incomodar a "rainha" Harley-Davidon no mercado brasileiro.

Vamos aguardar os capítulos e torcer para que a concorrência se torne cada vez mais forte.


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Indian enfrentando as turbulências da economia brasileira

Reza a lenda que o Brasil não foi feito para amadores e a Polaris está sentindo isso na pele.

A Polaris decidiu interromper a montagem dos seus modelos em Manaus.

O motivo alegado é o excesso de estoque, conforme pode ser lido na matéria.

O Lobo acabou de postar na sua página do FB sobre o assunto e informa aos clientes que a produção realmente foi paralisada, mas existe estoque de motos e peças para atender aos clientes com a qualidade já conhecida.

A linha 2018 será importada montada, ou seja: o produto deixa de ser montado no Brasil e passa a ser importado diretamente da matriz nos EUA.

Para quem não tem o Lobo no seu rol de amigos, segue a transcrição da postagem:

AOS MIMIZENTOS DE PLANTÃO:
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A Polaris resolveu encerrar a produção em Manaus das motos da Indian (CKD) pois como o mercado está parado e o volume de vendas não foi como esperado, o custo de montagem das motos ficou muito caro para a fábrica, sendo assim, eles irão trazer toda linha 2018 em CBU (Complete Built Unit), ou seja, a moto será importada.
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Portanto, toda a linha 2018 da marca será produzida nos USA e vira para o Brasil completamente montada, reduzindo custo operacional da fábrica no país.
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Nada da operação irá mudar, nem os preços das motocicletas. Tudo continuará da mesma forma e com a melhora do mercado e aumento do volume de vendas, a Polaris voltará a montar motos dentro do Brasil. Isso é uma ação para redução de custos da fábrica com a operação brasil.
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Portanto fiquem tranquilos, por mais que nossa concorrente queira que a Indian saia do brasil, isso não irá acontecer!
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FUCK THE MIMIMI - LET´S RIDE

Agora é esperar para ver se a HDMC vai voltar a reinar sem ter de fazer maiores esforços.

Bike Fest Tiradentes 2017

Começa hoje (21/06) e termina domingo (25/06) o tradicional evento de Tiradentes, que completa 25 anos.

Cinco montadoras confirmaram presença: BMW, Ducati, Harley-Davidson, Honda e Triumph e se farão representar por seus dealers.

A programação musical se limita aos dias 22, 23 e 24/06 acontecendo no Largo das Forras, a pracinha central de Tiradentes e na praça da Rodoviária serão prestados serviços em geral, além de estar reservado espaço para o estacionamento das motos.

Para quem vai participar, boas estradas.





sexta-feira, 16 de junho de 2017

fim da garantia da CVO

A CVO completou dois anos da data de venda: comprada pelo Sidão em 10/6/2015, passou para as minhas mãos em 10/2/2016 e fez a segunda revisão por tempo em 20/6/2016.

Fez serviços em garantia devido a um problema no sensor de O2 em outubro de 2016 e bateria em março de 2017.

Ressalvando a liberação da moto com a bateria após uma carga que não teve resultado, obrigando a terceira troca de bateria em dois anos e mostrando que a bateria original Moura não consegue apresentar os melhores resultados, não tenho críticas ao serviço prestado pelo dealer e pelo serviço de assistência da fábrica Rider Assist.

A moto já completou um ano após a segunda revisão, mas não pretendo seguir a exigência de revisões anuais, voltando ao programa de revisões por quilometragem, fazendo a revisão quando completar 16000 kms.

Como a revisão foi feita com 6660 kms pretendo fazer a troca dos lubrificantes de motor, caixa e primária (produtos com validade) para chegar aos 16000 kms e fazer a revisão com o Adriano como sempre fiz com a Fat.

Vale a pena notar que o uso da moto me fez repensar os ajustes que pretendia fazer no ano passado.

Para usar um encosto de lombar seria necessário a troca do banco, coisa que não quero fazer, mas a instalação das highway pegs melhorou bastante a ergonomia da moto.

Do mesmo modo, a troca dos sensores de O2 fez com que a moto fosse "curada dos soluços" no arranque do sinal e o mapa adotado na CVO se mostrou bastante eficiente para o meu uso. Com isso desisti de remapear a moto.

A única modificação que ainda não decidi se faço ou não é a troca das ponteiras Screaming Eagle Street Legal que equipa a moto originalmente por ponteiras Dominator. A indecisão se dá por conta do som da moto, que é um diferencial que me agrada bastante e pode ser prejudicado pelo ronco mais forte do escapamento, e a eventual necessidade de modificar o mapa de injeção por conta da troca de ponteiras, embora o fabricante seja enfático em afirmar que não há necessidade de remapear, fato que concordo, pelo menos em teoria.

Por último, vale notar que a troca dos windshields foi o ponto de transformação da moto, deixando-a muito agradável ao meu uso, inclusive deixando mais suportável o morcego.

Com a melhora da visão sem a distorção causada pelo defletor ficou bem mais fácil adaptar à perda da visão próxima.

terça-feira, 13 de junho de 2017

renovação do seguro da CVO

Recebi proposta para renovação do seguro da CVO. Postei sobre o assunto em 2016 aqui.

As condições são as mesmas do ano passado: DM R$ 50.000,00, DP 50.000,00 e reboque com quilometragem livre.

Mudou o valor a ser indenizado de 105% da Tabela FIPE para 95%. A tabela FIPE atualmente avalia o casco da CVO em R$ 103.873,00 e pela proposta a Porto Seguro indenizará no valor de R$ 98.679,35 em caso de roubo ou perda total. Na época do renovação em 2016 o valor a ser indenizado era de R$ 102.532,50.

Fiz a opção por baixar o percentual porque os valores a serem pagos como prêmio ainda se mostram acima dos valores praticados no mercado.

Franquia será de R$ 9.619,00 contra R$ 6.409,00, representando um aumento de 50% no valor a ser pago como franquia em caso de acidente.

Os valores seguem sem alteração, ficando ligeiramente menor que o valor pago em 2016: o valor a ser pago em 2017 será de R$ 1631,00 contra R$ 1.669,64 pagos em 2016.

O valor total do seguro ainda é bem competitivo quando comparados com seguros de carros: cerca de 2% do valor a ser pago pelo casco.

A proposta das demais seguradoras ficou assim:  MAPFRE = R$ 2.986,00 / SULAMERICA = R$ 4.526,00 / BRADESCO = R$ 2.441,00 / ALLIANZ = R$ 3.175,00.

E a CVO segue para mais um ano segurada.

terça-feira, 6 de junho de 2017

ass test na Indian Springfield

Este sábado foi marcado como ponto de encontro o café no dealer carioca da Indian e mente desocupada sempre procura alguma coisa para fazer.

Entre uma conversa e um café, sentei na Indian Springfield e na nova Roadmaster.

A Roadmaster traz uma central multi-mídia, que em relação ao central da minha CVO, me pareceu bem mais rápida na inicialização e na procura dos equipamentos bluetooth, além de disponibilizar o GPS quase que imediatamente à inicialização do sistema.

Com uma tela maior, a central se mostrou bem amigável ao uso, com a tela touch screem lembrando as telas de celulares.

Como ponto negativo, eu acho que durante o uso na estrada, a tela maior traz mais possibilidade de distrair o piloto porque a iluminação da tela naturalmente chama a atenção fazendo com o que o piloto provavelmente precise se conscientizar para não ser distraído, mas isso é detalhe que o proprietário deve se adaptar facilmente.

Já a Springfield se mostrou uma Chieftain despojada: sem o morcego, mantendo o painel de instrumentos já conhecido desde 2016, a Springfield me agrada mais que as duas irmãs (Chieftain e Roadmaster). Bancos confortáveis, boa altura, inércia bem menor (na comparação com as HDs, parece uma Fat Boy quando a gente tira do descanso) e guidão confortável.

A primeira impressão foi muito boa.