segunda-feira, 12 de novembro de 2018

jeans e proteção na estrada: combina?


Essa foto mostra meu uniforme de estrada: bota, casaco de couro, calça de cordura impermeável e a luva que não está na foto.

Vejo poucas reclamações em relação ao casaco ou a bota, mas muitos não gostam das calças de proteção em cordura ou couro por serem mais "armaduradas". 

Eu gosto da calça de cordura, principalmente em viagens longas onde as condições climáticas mudam rapidamente e com a calça de cordura já estou preparado além da proteção contra a abrasão em caso de queda, mas para usar fora da moto é bastante desconfortável.

Por conta disso muitos fabricantes estão investindo em jeans com proteções. Os mais conhecidos no Brasil são as calças HLX feitas em jeans reforçados e com proteções removíveis nos joelhos, coxas e glúteos.

Mas como tudo evolui, os principais fabricantes de equipamentos em segurança para motociclistas (Dainese, Rev'it, Bering) e as principais marcas premium (Harley-Davidson, BMW, Triumph), além de algumas marcas menos conhecidas do público em geral (Corse e Joe Rocket) já começam a mostrar calças jeans com forros em poliamida e kevlar.

É lógico que tudo tem seu preço (as melhores HD FXRG não custam menos de 300 dólares, assim como Triumph Hero e BMW 5 pockets.

No mercado livre encontram-se muitos modelos e no Fórum Harley já comentaram muito bem sobre as calças Corse (link aqui) e sai mais em conta (cerca de R$ 500,00).

O conforto do uso fora da moto vai custar vestir a capa de chuva quando necessário pois, como toda calça jeans, não é impermeável.

capacete Bell Star MIPS Isle de Man


Como já havia postado (aqui) aposentei o N-44 e estava decidindo o próximo capacete fechado.

O que me fez decidir por esse modelo foi a tecnologia MIPS (multi-directional impact protect system) que garante maior proteção à caixa craniana se movimentando internamente e mantendo a cabeça fixa enquanto o corpo e capacete vão balançando com a queda.

É um capacete tricomposto (aramida, kevlar e fibra de carbono) e peso máximo de 1,5kg.

Usei a medida do Bell Custom 500 (tamanho 58) e o capacete ficou perfeito.

A primeira impressão é boa, com o forro bem acolchoado. O casco externo tem 4 medidas o que garante um tamanho mais proporcional, mas deixa a turma claustrofóbica incomodada porque, a exemplo da AGV, a queixeira deixa pouco espaço entre o queixo e o capacete.

Tem boa área de visão, abertura para ventilação no queixo e no alto da cabeça, além de abertura de exaustão e a Bell garante que o sistema Panovision e o perfil streetview aumentam o conforto e a visão na posição mais ereta que é característica nas motos custom.

Comprei o capacete na Grid Motors via web e foi entregue em casa 5 dias após a efetivação da compra.

O preço do capacete é R$2.799,00 (na FC-Moto custa 416 euros e na RevZilla custa 530 dólares). Recebi um desconto pela primeira compra no site (5%) e mais um desconto por ter comprado a vista (5%), na realidade pagamento em uma vez no cartão de crédito, fazendo um total de R$ 2.545,00 (R$19,00 de frete).

A FC-Moto cobra frete de 20 euros, a RevZilla cobra frete de 40 dólares para esse capacete. Considerando as taxas de importação temos cerca de R$3.000,00 para a compra feita na Europa e cerca de R$3.600,00 para a compra feita nos EUA com importação direta.

Até mesmo para quem viaja e traz o capacete na mala a economia não chega a ser significativa (cerca de R$1.800,00 para a compra feita na Europa e R$ 2.100,00 para a compra feita nos EUA) porque além do transtorno de trazer o capacete na mão, ainda tem a possibilidade de problemas com a alfândega e fiscalização com a PRF na estrada pela falta do selo.

Agora é usar o capacete para ter uma melhor avaliação, mas isso demora porque o capacete vai ser presente de natal....  

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Recall para Tourings 18/18

A HDMC está convocando os proprietários de motocicletas da família Touring fabricadas em 2018 para fazer recall na embreagem hidráulica.

O anel de vedação do segundo cilindro pode deixar vazar fluído deixando a motocicleta sem possibilidade de engatar/desengatar marcha.

Se isso ocorrer em ponto morto não haverá maiores problemas além de não conseguir sair com a moto do lugar, mas em caso da moto em movimento o problema se agrava pela impossibilidade em desengatar a marcha e manter a moto tracionando mesmo com freios acionados.

Você pode verificar se sua moto está relacionada para o Recall consultando o site da HDMC, na seção de proprietários digitando seu VIN (número do chassi relacionado no documento da moto), ou verificar se a numeração do VIN encontra-se no intervalo divulgado no edital do recall.

Wilson Roque traz as numerações dos chassis envolvidos no recall, basta acessar aqui.

Não deixe de fazer nenhum recall pois trata-se da sua segurança.