sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Catálogo 2019 no ar

A lista de preços para a linha 2019 já tinha sido divulgada nos fóruns e pages do Facebook, mas o site da HDMC Brasil ainda não tinha o catálogo 2019.

Os amigos Bira (aqui), Dan Morel (aqui) e Wilson Roque (aqui) já postaram a tabela para quem estiver curioso.

Já o catálogo HD Brasil apareceu na web no meio da semana passada (18/10) e já está disponível para o público, inclusive com os dealers aceitando encomendas.

Como já havia comentado em postagem anterior quando comentei sobre os números da ABRACICLO (aqui) as novidades são a família Touring com os motores 114 (exceção à Road King Classic que continua com o 107), a Iron 1200 e as Softails Sport Glide e FXDR. 

Foram descontinuadas as Sportsters Roadster e Custom 1200.

Na linha CVO a Street Glide volta e compõe com Road Glide e Limited a família CVO.

Os aumentos para a linha 2019 foram de cerca de 3% para as Sportsters remanescentes, cerca de 5,5% para as Softails mais baratas, 3% para as Softails mais caras, cerca de 3% para Limited, RK e Street Glide e 6% para a Road Glide.

Essa pequena correção antecipa o aumento para a linha 19/19, uma vez que esses preços estarão valendo para as 18/19 que estão a venda neste fim de ano.

Verificando os números, já vemos que modelos que foram "subvencionados" pela HDMC perderam esse subsídio tendo aumentos superiores ao aumento médio de 3% (Street Bob, Slim e Road Glide tiveram os maiores aumentos percentuais) ficando alinhados à política de preços da HDMC.

Se esse conceito continuar válido, as novidades Iron 1200, Sport Glide e FXDR devem sofrer um aumento ligeiramente maior em 2019 para se alinharem aos demais modelos. Quem quiser bancar a aposta nas novidades, a hora é essa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Millwaukee 8: desliguei o EITMS


Postei no inicio do mês que notei o EITMS funcionando e como a primeira impressão foi boa, este postagem vai no sentido contrário: com o uso notei que ao "desligar" o cilindro traseiro, o cilindro dianteiro sobe a marcha lenta para a casa dos 1200 rpms e isso faz com que o calor dissipado pelo motor aumente consideravelmente.

Notei isso em um dia de trânsito mais pesado que o costume onde bastava parar e o sistema entrava em funcionamento, mas não tinha o efeito que vinha obstervando anteriormente, pelo contrário: passou a incomodar e notei a subida da temperatura no tanque de óleo (fica na altura dos tornozelos), coisa que não notava antes.

Passei a dar mais atenção e notei a mudança na marcha lenta e decidi desligar o sistema.

Com o sistema desligado, a marcha lenta se manteve na casa dos 800 rpms mesmo com a temperatura aumentando, mas melhorou a dissipação de calor e a temperatura no tanque de óleo deixou de incomodar.

Conclusão: desliguei o sistema, que provavelmente foi ligado na revisão pois não havia notado o funcionamento do sistema até a moto voltar da revisão.

Em breve estaremos no verão e vou conseguir formar uma melhor opinião.

Por enquanto o EITMS seguirá desligado.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ABRACICLO: números terceiro trimestre

Números divulgados no site da ABRACICLO mostram leve variação para menor, mas seguem mantidas as estimativas para 2018 para BMW vender cerca de 7500 motos e a HDMC vender cerca de 5500 motos.

Os números de produção/venda da HDMC seguem equilibradas: 4227 unidades vendidas e 4020 produzidas, e a continuar nesse ritmo o encalhe deverá ser mínimo para 2019.

O catálogo 2019 ainda não aparece no site da HDMC Brasil, mas já começam a aparecer tabelas com novos preços a serem praticados, confirmando a chegada da Iron 1200 (R$46.900,00), Sport Glide (R$73.400,00) e a estrela do evento HD 115 FXDR (R$80.200,00).

O motor 114 passa a equipar as Tourings, com exceção da Road King Classic. Já a Roadster e a Sportster Custom 1200 não aparecem na nova tabela.

O Bira postou sobre o assunto, incluindo a nova tabela e para os interessados leia aqui.

Top ten da HDMC para o terceiro trimestre mudou pouco e para efeito de melhor visualização juntei as vendas das motorizações diferentes que equipam determinados modelos como a Fat Boy e a Fat Bob, as versões comemorativas como a 48, Fat Boy, Limited, Street Glide e as versões CVO (Road Glide e Limited).

Vamos a lista: segue como best seller a Iron 883 (659 vendidas/619 produzidas), em segundo a Fat Boy  107/114/anniversary (583 vendidas/636 produzidas), em terceiro a Fat Bob 107/114 (547 vendidas/549 produzidas), em quarto Road Glide Special/Ultra/CVO (422 vendidas e produzidas), em quinto Ultra Limited/Limited anniversary/Limited CVO (359 vendidas/351 produzidas), em sexto a Sportster 48/48 anniversary (317 vendidas/247 produzidas), em sétimo a Sportster Roadster (231 vendidas/184 produzidas), em oitavo a Breakout 114/114 anniversary (215 vendidas/217 produzidas), em nono a Street Bob (169 vendidas e produzidas) e em décimo a Road King Special (134 vendidas/144 produzidas).

Parece que a decisão de tirar a Sportster Custom 1200 é definitiva: a HDMC vem fabricando basicamente sob encomenda ao longo de 2018 (apenas 60 vendidas e produzidas).

Heritage, Deluxe e Slim tem vendas um pouco menores que a Street Bob (respectivamente 108, 130 e 97 vendidas em relação às 169 vendidas) e o principal motivo disso é a diferença de preço em favor da Street Bob, como já havia comentado na postagem sobre os números do primeiro semestre. Acredito que a HDMC poderia alavancar as vendas desses modelos se fizer a opção pelo motor 114, principalmente porque as Tourings já virão com essa motorização em 2019.

A Road King Classic e a Street Glide são as candidatas ao mico do ano. Enquanto a RK Classic vendeu apenas 60 unidades (metade das vendas da irmã RK Special) a Street Glide não chegou sequer a 50 unidades (48 unidades juntando com a versão anniversary - menos da metade das vendas da Road Glide Special) mostrando bem a importância do fator "novidade". 

E 2019 parece que será ainda mais duro para a Road King Classic, único modelo na família Touring que não receberá a motorização 114.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Milwaukee 8: Engine Idle Temperature Management System (EITMS)

O EITMS, ou o "sistema que desliga o cilindro traseiro" era corriqueiro nos Twin Cam, podendo ser setado pelo acelerador eletrônico nas Tourings ou via programação nas Softails, mas eu não tinha certeza se essa função estava setada no M8.

Desde ontem (2/10) o calor no Rio apertou e a temperatura nos corredores de transito vem subindo e notei que o EITMS existe no M8.

O M8 já é um motor que dissipa menos calor que o TC e isso é um aumento no conforto para usar as HDs no trânsito, mas foi uma boa surpresa notar o EITMS funcionando ontem.

Resta saber como vai ser quando chegarmos no pico do verão. Confesso que muitas vezes deixei a CVO em casa para usar o ar condicionado no carro durante o verão por ser um sofrimento usar a CVO em transito pesado, coisa que acredito não vá acontecer com a RKS.

Por enquanto segue a "lua de mel" com a RKS.

Slip On Eliminator 400 Vance&Hines: ponteiras instaladas

Como já havia comentado em postagem anterior, comprei as ponteiras Eliminator 400 da Vance&Hines. Não tive tempo para instalar antes da revisão, mas foram instaladas logo em seguida.

As ponteiras foram compradas via web na Motobox (veja o link para as ponteiras disponíveis no site) e instaladas pelo Adriano, como sempre.

As ponteiras originais tem um visual agradável e a troca se deu somente por preferência pessoal. Abaixo uma foto da traseira da moto com as ponteiras originais.




As novas ponteiras são mais abertas e sem o visual "charutinho" e deixaram a traseira da moto com um visual mais encorpado pelo tamanho da saída.

Abaixo uma foto de como ficou:


e no detalhe:



E como pediram "fotos com som", certo Tovar, segue um vídeo delas em marcha lenta que está publicado no Youtube:


O som das ponteiras é bem grave, incomoda pouco se você não "enrolar o cabo", não tive qualquer tipo de problema com back fires ou decel pop, demonstrando que o mapa original do M8 é bem resolvido.

E como já previa, eliminei um ponto de dissipação de calor com a troca das ponteiras: como são menos restritas, os gases dissipam com mais facilidade e diminui o calor nas ponteiras que costumava incomodar nos tornozelos.

Com isso o custo de uso subiu para estratosféricos R$ 4,22/km rodado aos 1700 kms rodados: as ponteiras custaram R$ 3.499,00 divididas em 6 parcelas, com frete de R$ 178,00 da GolLog e R$ 180,00 da instalação.

E that's all folks... Salvo algum problema, espero parar a moto na oficina somente daqui a um ano ou quando completar 4.000 kms para troca de óleo.

moto na chuva: consequências


Dia seguinte a entrega da revisão, onde foi lavada, e a moto acabou tomando uma chuva forte.

Resultado disso: banco molhado soltando água pela costura nos dois dias seguintes, além de velocímetro, marcador de combustível e farol embaçados.

Nada que não seja uma "característica" das HDs, mas é a primeira moto que tenho e apresenta essas características.

Como os dias seguintes não foram de sol, essas "características" demoraram a ser resolvidas e o farol segue com ligeiro embaçamento ainda hoje (quase uma semana depois da chuva).

Com isso já posso dizer que tenho uma "legítima HD"....

primeira revisão na RKS

Quarta feira passada (28/9) foi feita a primeira revisão da RKS com 1600 kms rodados.

Moto recebida na Rio Harley-Davidson na véspera para fazer serviço na primeira hora da data agendada. Não tinha nada a reclamar, apenas lembrei um olho de gato que ficou faltando no alforge direito quando da entrega da moto em janeiro e que não foi resolvido até agora.

Esse olho de gato gerou uma OS interna para requisição da peça e quando chegar prometeram de avisar. Eu acredito que a solução será retirar o olho de gato do alforge esquerdo, mas vou esperar pela conclusão.

Revisão feita, moto entregue no fim de tarde de quarta feira.

Moto foi entregue limpa e apresentaram relatório das ações executadas. Resumindo o relatório foi feita troca de óleo de motor, caixa e primária, troca de filtro de óleo, reaperto geral, lubrificação de caixa de direção, verificação de folga da correia, alinhamento de rodas e calibragem de pneus.

Chamou a minha atenção que continua sendo utilizado o Motul para caixa e primária, mas usam o óleo HD SAE 360 para o motor. Detalhe que o HD SAE 360 tem base mineral ao invés do Motul 7100 que tem base sintética e vinha sendo usado pelos dealers até 2016 (última revisão que fiz na CVO) o que vai obrigar a uma provável troca intermediária se atingir 4000 kms antes da próxima revisão.

Não houve desconto HOG (presente na revisão feita na CVO em 2016) e a revisão ficou em R$1.099,00. Com isso o custo de uso sobe para R$2,07/km rodado.

Próxima revisão dentro de um ano a contar desta revisão (setembro/2019 com tolerância de quinze dias) ou 8000 kms rodados, o que acontecer primeiro.

Vale a pena notar que em 2016 a contagem de tempo não era feita dessa maneira (espaço de tempo entre revisões), mas sim um ano a contar da entrega da moto. Ficou mais racional dessa maneira.