domingo, 28 de setembro de 2014

novo recall para as Tourings

Wilson Roque postou na sexta sobre um recall que já vinha sendo comentado nas redes sociais desde o início da semana passada (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/09/harley-davidson-novo-recall.html).

Esse recall afeta motocicletas, que em tese já teriam tido seus problemas resolvidos na própria linha de montagem. Fiz referência a isso em postagens feitas em outubro do ano passado (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/10/recall-para-resolver-problema-na.html) e abril deste ano (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2014/04/voltam-circular-os-avisos-sobre-recall.html) e tratam de problemas nas embreagens hidraúlicas adotadas pelas Tourings Rushmore Project.

O curioso nesse recall é exatamente o intervalo de tempo entre a divulgação pela montadora e o fato acontecido na fabricação das motocicletas.

O problema afetava cerca de 25000 motocicletas e esperava-se, em razão do tempo entre a fabricação e início de vendas (outubro de 2013 e março de 2014), que nenhuma das unidades desse loto tivesse vindo para o Brasil. Eu mesmo faço menção a isso nas minhas postagens anteriores.

Verifique se a sua Street Glide, Limited ou CVO não está na lista e agende o reparo.

Impressionante como a HDMC Brasil não deixa de me surpreender...

garantia estendida

Para quem ainda não conhece, a HDMC oferece um plano de extended service que funciona como um seguro contra quebra de peças por defeito apresentado após o término da garantia.

Lógico que para usar o serviço você deve ter feito todas as revisões durante o prazo de garantia. O local onde foram feitas as revisões é fonte de muita discussão, já que o manual vem com a recomendação da execução de serviço feita em oficina autorizada ou certificada, e não deixa explícito como é feita a certificação de oficina não autorizada.

No Brasil, a HDMC começou a oferecer este serviço em 2013 alguns meses após o lançamento do Harley-Davidson Financial Services, serviço este feito em parceria com a Bradesco Seguros.

Em tese, a garantia estendida é um serviço premium que oferece proteção ao bolso do proprietário de HD em caso de defeito pós-garantia em uma peça vital e cara (coisa natural em termos de HD), basta ver o link no site da HDMC: http://www.harley-davidson.com/content/h-d/pt_BR/company/finance/extended-service.html .

Muitos amigos que compraram as Tourings Rushmore Project aderiram ao serviço, e eu penso que ser recomendável pois com a tecnologia embarcada e o sistema elétrico que a gente da conhece, a possibilidade de defeito em um módulo de ABS ou BCM vai custar caro ao bolso se acontecer após o término da garantia.

Logo após a primeira fase de vendas do projeto garantia estendida aos consumidores de moto zero, a HDMC estendeu esse serviço a quem tinha comprado e estava em garantia e aos proprietários que estavam em final de garantia.

Tudo ótimo, mas sempre tem algum pepino. Esse serviço funciona como um seguro, e como tal estará sujeito à análise da seguradora como em um processo de sinistro comum: documentação e vistorias feitas, o serviço é autorizado e a autorizada executa o serviço. Não é automático como no reparo em garantia, onde cumprida as exigências normais, a fábrica autoriza o serviço.

Com isso o reparo pode custar mais tempo da moto parada na oficina, uma vez autorizado o serviço pela seguradora, será preciso ter a peça em estoque. E isso deve ser difícil levando em consideração a logística habitual da HDMC Brasil. 

Tudo dentro da normalidade, é um seguro contra defeitos de peça.

Acredito que não existirão problemas no uso dessa garantia, não li nada sobre exceto sobre relato de problemas burocráticos na contratação do serviço como emissão de apólice deixando intervalo de tempo sem cobertura ao fim da garantia (detalhe é sempre conferir os dados da apólice).

E por último, uma informação que me causou surpresa: a seguradora que vende o serviço é a Liberty e não a Bradesco Seguros que já vende os serviços do Financial Services, mesmo com extended service sendo um serviço previsto a ser prestado pelo Financial Services.

Custo a entender como funciona uma parceria entre a HDMC e o Bradesco onde a montadora tira um serviço, em tese rentável para a seguradora já que seria um serviço com sinistralidade perto de zero levando em consideração a confiabilidade das motos, do controle do banco parceiro para entregar a um concorrente.

Só consigo imaginar que o Bradesco não tenha se interessado pela administração desse seguro específico.

Gostaria de saber quais os motivos para o Bradesco não ter se interessado pelo serviço...

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

sangria de fluído de freio com sistema ABS

As primeiras HDs que apareceram com ABS foram as tourings em 2008 e o sistema era simples e de fácil manutenção.

Com o aumento da eletrônica embarcada, a HDMC popularizou o ABS até chegar na família Sportster em 2014.

Tudo ótimo: maior segurança na frenagem e mais eficiência em termos de diminuição de espaço de frenagem, mas a manutenção foi ficando cada vez mais delicada.

A troca de pastilhas, troca de rolamentos de roda e principalmente a regulagem e sangria de fluído de freio se tornaram um pouco mais complicadas por conta dos sensores e válvulas do sistema ABS.

Os serviços mais corriqueiros como troca de pastilhas e rolamentos de roda (sim eles continuam sendo xing ling) já são tem a técnica bem assimilada por qualquer boa oficina independente.

A sangria do fluído de freio e regulagem da altura do freio é que ainda apresenta problemas quando o mecânico não tem a ferramenta certa ou paciência para fazer o procedimento para abrir a válvula de alívio do ABS.

Esse procedimento deveria ser feito com auxílio de interface para programar a válvula de alívio na posição aberta, pois conforme se bomba a manete ou o pedal o ABS age como se houvesse um travamento e fecha essa válvula para evitar que a roda trave e com isso interrompe o procedimento.

Infelizmente essa programação exige o uso do Digital Technician, interface proprietária da HD e somente as autorizadas a tem.

Já li sobre algumas outras interfaces capazes de acessar a função como o Twin Scan II da Daytona Twin Tec ou o SEPST da própria HD.

Conversando com alguns mecânicos, já me garantiram que é possível fazer a sangria sem programar a válvula, mas depende de prática. O Adriano afirma que existe um pulo do gato, mas não entrei em detalhes até mesmo porque esse é o ganha pão dele.

Fica a sugestão para conversar com seu mecânico antes de fazer a sangria do fluído de freio (procedimento usual para a troca de fluído necessária a cada dois anos): se ele não comentar sobre o detalhe de manter a válvula aberta é bem capaz que não tenha percebido essa necessidade e muito provavelmente o serviço poderá ter falhas e precisar ser refeito, além do susto de perceber que o freio não respondeu como deveria.fre

"afinal: quem são esses caras que você cita nas postagens?"

Uma curiosidade dos leitores do blog é de onde conheço os blogueiros que leio.

Alguns eu conheço pessoalmente, outros conheço da troca de experiências que vem com os pepinos que a gente costuma resolver.

A afinidade de pensamento é que me leva a consultá-los muitas vezes e a recíproca é verdadeira.

Tem sempre uma novidade para ser repartida que é enviada porque atingimos uma boa parcela de leitores em comum, mas temos públicos distintos em determinados assuntos.

E não poderia deixar de ser diferente: em muita coisa haverá divergência, nem que seja o modelo de HD que cada um usa, mas o respeito a diversidade de opiniões é que permite esse mix de informações se torne útil.

E o principal nessa "salada de blogs" é independência de opinião, ou a falta de "rabo preso" que a imprensa especializada costuma ter por conta da sobrevivência pelas venda de cotas de patrocínio.

Falar e pensar de forma independente é o diferencial que permite trocar experiências de forma interessante.

E isso vale para os leitores também: discordar faz parte e melhora muito a qualidade da informação no blog.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

a polêmica entre fãs do SoA e MCs

Pois é: surgiu uma situação entre os fãs cosplay do SoA e membros de MCs por conta do colete vendido como souvenir da série e que alguns tem usado como forma de se identificar como fã da série se sentindo o próprio "wanabe" SoA.

Enquanto muitos defendem o uso do colete fechado do SoA fazendo uma comparação com camisetas de bandas de rock, membros de MCs alegam ser desrepeitoso o uso de um colete fechado por quem não fez por onde.

Já deixei clara a minha posição em pertencer a um MC: não tenho perfil para ser membro de MC, o que não me impede de ver o conflito com a visão de quem se interessa pela cultura do mundo de duas rodas, coisa que parece difícil de ser vista com quem não quer se interessar pelo que acontece fora do mundo do life style do marketing que envolve esse universo tão atraente para quem olha de fora.

Ou não entendem ou preferem confundir para não entender.

Já vi vários "MC"s nascerem pelo desejo de usar o colete fechado. E já vi esses mesmos "MC"s morrerem por não entenderem o que significa usar um colete fechado. Mais do que usar um colete do SoA por ser um fã, é preciso entender o que significa usar um colete fechado.

O souvenir da série que é vendido na web, se realmente fosse uma simples questão de marketing de uma série de ficção teria o cuidado de evitar a venda do colete fechado nem que fosse para valorizar o conteúdo da série: a vida de clube 1%.

O descompromisso com o significado já desmerece esse marketing mal (valeu Tovar!) feito.

Mesmo não pertencendo a MC, entendo e conheço o comprometimento que cada membro tem com o clube e isso está representado no colete fechado. O uso desse souvenir representa para cada membro de MC um desrespeito a esse comprometimento, que para muitos é razão para acordar diariamente.

O fã da série pode até não conhecer o significado de um colete fechado, mas se é realmente um fã dos MCs e por isso se tornou fã da série vai procurar saber como não desrespeitar os MCs que tanto diz admirar.

O problema é o "malvadão de fim de semana" com hora para voltar para casa e que não passa muito da "esquina onde todos se reúnem" que quer usar a desculpa de ser fã para usar um colete fechado.

Essa é a questão que incomoda os membros de MCs quando encontram um colete do SoA na rua.

domingo, 21 de setembro de 2014

Apostas do Dan Morel se confirmando

Dan Morel publicou hoje na sua time line e no grupo Biker Friends do Facebook quatro fotos feitas na linha de montagem em Manaus.

Nas fotos se conseguem ver a Softail Breakout e Dyna Low Rider, apostas dele para substituir a Blackline e Super Glide Custom.

Nada se consegue saber sobre os motores 103 nas Softails ou sobre a Road Glide.

Os modelos CVO também já estão escolhidos para 2015: Limited e Street Glide.

Pena que a Softail Slim vai passar mais um ano fora do catálogo Brasil.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mais um curso do Rider Pro

Nova edição do curso de controle em baixa velocidade, desta vez acontece no próximo domingo (21/09) no Novo Rio Country Clube - av. das Américas 17500 no Recreio.

A turma já estava fechada, mas aconteceram algumas desistências e quem estiver interessado pode conseguir encaixe.

Como sempre, para maiores informações entre em contato via e-mail: rider.pro.brasil@gmail.com


suspensões começam a limitar o uso da Fat

É uma conclusão que estou sendo forçado a fazer. As molas dianteiras chegaram ao fim de uso e estão deixando a frente muito macia, absorvendo mal as irregularidades do solo, muitas vezes forçando a correções de trajetória dentro da curva por ter batido em uma irregularidade.

E a suspensão traseira chegará no mesmo estágio em algum momento, pois já se encontra no estágio mais duro para poder absorver as imperfeições e manter a tração da roda.

Juntando isso com as rodas fechadas que deixam a moto bem mais sensível ao vento lateral, eu tenho evitado situações onde a pilotagem fique comprometida pelo piso e vento lateral, como por exemplo atravessar a ponte Rio-Niterói.

Rodando na cidade, mesmo onde o piso é ruim, ainda é possível. Conheço bem a maioria dos meus trajetos e sei onde estão os bueiros, mas passar por uma pista fresada já se torna muito complicado.

Dentro desse panorama vou começar a cotar valores para o reparo da suspensão e escolher se troco usando os originais HD (minha tendência) ou se usarei os PS.

A conversa de sábado com o Celestino me deixou curioso sobre os amortecedores e molas PS que ele está usando na Electra (abandonou o sistema Hidropneumático original HD e fez a troca pelos amortecedores e molas PS tanto na traseira quanto na dianteira).

Manter a "velhinha" rodando também é necessário, como o Pedrão escreve no blog quando fala das suas Shovels (http://www.hechoamanocustom.com/2014/09/shovel-hecho-mano.html).

você venderia sua moto?

Em fim de semana de encontro com amigos o assunto principal é sempre a moto. Que foi mexido, como está andando, novidades, etc.

Celestino me perguntou se continuo com planos de comprar a Street Glide e se teria coragem de vender a Fat. Ele mesmo tem uma Electra com pintura centenária que já passou muito dos 100.000 kms (acabou de passar por uma revisão rigorosa, trocando os amortecedores e molas pelos PS) que afirma não ter coragem de vender, mesmo já com algumas propostas altas em virtude das características da "Carmem Electra": pintura comemorativa e carburação.

Na nossa rápida enquete, nenhum dos três se disse animado a vender a moto de tantos quilômetros: Celestino não vende por nenhuma proposta, Chacon disse que não vende pela "paz no casamento", mas na realidade também tem grande apego à moto pela ligação sentimental que tem com a "Blue".

Eu sou o único que cogito em vender a moto, em caso de conseguir uma boa adaptação com a Street Glide (quem sabe se a Limited Low não aparece no Brasil...), pela lógica de que a Fat acabará encostada e trazendo problemas vários pela falta de uso que ela não tem atualmente (além dos problemas decorrentes do uso), mas como já a Silvana já disse algumas vezes: quero ver na hora de anunciar....

A realidade é que se a moto não tem motivos para ser vendida, você sempre fica indeciso quanto a efetivar a venda. Minha Fat teve poucos problemas ao longo de seu uso, valor comercial que não chega a ser um atrativo para a venda, principalmente levando em consideração o valor sentimental da moto, e baixo valor de despesa em licenciamento e seguro (que não deve ser renovado em breve com a chegada aos dez anos de idade pelo valor do prêmio que subirá consideravelmente em relação ao valor do casco).

O grande motivo para a venda de um veículo é a insatisfação com ele: seja porque ele não te atende mais ou  seja porque ele apresenta custo alto para ser mantido, e atualmente pelo status de ter um veículo novo.

Como a Fat segue me atendendo, dentro das limitações dela, o custo de manutenção é razoável e o status do veículo novo nunca foi motivo para mim, provavelmente não terei a motivação para a venda dela.

fim de semana com amigos

Depois de muito tempo reencontramos com o pessoal de São Paulo: Celestino, Marcela, Chacon, Solange, Willy e Aninha.

Encontro rápido para almoço em Silveiras, novamente no Restaurante do Ocílio, como já havíamos feito em 2011 (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2011/09/destinos-do-feriado.html).

E a noite, por insistência da minha filha do meio Marina, encontramos com Alexandre, Luciana, Soraya e Sylvio em um restaurante mexicano no Jardim Botânico.

Vale muito a pena fazer 600 kms para passar um sábado em boa companhia.

São Paulo Harley Days: atualizando

A cerca de mês e meio do evento, as vendas seguem pelo Ticket For Fun ainda com preços do primeiro lote.

A programação está sendo atualizada e ao lado das atrações mais conhecidas (Blitz e Ira no sábado e Lobão e Ultrage à Rigor no domingo), já aparecem as bandas Brothers of Brazil e Almanak no sábado e Tihuana e Rock to Bone no domingo além de tributos ao Lynyrd Skynyrd no sábado e AC/DC no domingo.

domingo, 14 de setembro de 2014

Rock'n'Road Cabo Frio 2014

Acontece neste fim de semana o evento que foi sugerido pelo HOG RJ e teve a confirmação dada pela Prefeitura de Cabo Frio.

É um evento destinado a proprietários de HD e o dealer carioca aparece como patrocinador, além do apoio da prefeitura local.

Além do HOG RJ, vai contar com a presença de representantes de outros Chapters (BH, Salvador, Brasília e Ribeirão Preto), mas não é um evento em local fechado: o show de Rock acontece em palco montado no Largo São Benedito na sexta e sábado à noite, haverá parada e almoço de confraternização no Boulveard Canal e dentro da organização será ofertada camiseta relativa ao evento.

Para conseguir a camiseta é preciso apanhar a pulseira do evento na Rio Harley-Davidson durante esta semana.

O trem sai da loja carioca na sexta 12h30, agrupa no Graal Oásis às 15h00 para filmagem e segue para Cabo Frio para check in e show.

Portanto, para quem vai ao evento é bom passar na loja para conseguir sua pulseira e boa viagem.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

HDMC sonda o que esperar do mercado

Já começam a aparecer matérias na imprensa especializada sobre o lançamento da Street 750 em 2015.

Bayer já postou sobre o assunto (http://olddogcycles.com/2014/09/street-deve-chegar-por-r-28-mil-no-brasil.html) e os "especialistas" falam em preço para o modelo de R$28.000,00.

Nos comentários já se fala que o preço é alto para o modelo, mas não vamos esquecer que essa moto vem para ser o "modelo de entrada" do catálogo (posto ocupado pelas Sportsters 883) e não pode ficar muito longe do preço já praticado atualmente para as Sportsters 883.

Com a (provável) saída do catálogo HDMC Brasil da Super Glide Custom (fora do catálogo USA desde o ano passado e com números insignificantes este ano no Brasil), as Sportsters ganham mais mobilidade nos preços (não ficam mais embarreiradas pela FXDC) e a Street 750 chega para compor o degrau mais próximo dos R$30.000,00.

Não entro no mérito da não escolha da Street 500 para o mercado brasileiro. Para mim a estratégia de marketing de marca premium que a HDMC Brasil faz é limitante na busca de uma fatia maior do mercado brasileiro, mas é a escolha feita.

E esse preço veiculado faz parte da sondagem: se for bem aceito como novidade, vai chegar na casa dos 30K porque a HDMC Brasil vai realinhar seus preços com a chegada de 2015.

Para terminar, vai contar muito o fator novidade na elaboração do preço. Esse modelo busca o consumidor que não conhece a história da marca, associando-a ao life style que o marketing mostra (90% do público consumidor da marca atualmente). Se o modelo cair no gosto, como acontece com a V-Rod, o preço da novidade se manterá. Acontecendo o contrário, o preço vai estacionar e acabar em promoção.

Eu da minha parte, espero muito mais que a versão Low das Ultra Limited cheguem ao Brasil como a novidade para movimentar o mercado já consolidado. A postagem do Roque (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/09/harley-davidson-electra-glide-ultra-low.html) é muito animadora para quem, como eu, pretende entrar no mundo das Tourings.

Não esqueçam que analiso como leigo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

gasolina: novidades que afetam a vida de todos

Postei em abril sobre a qualidade da gasolina e a gasolina indicada para as HDs (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2014/04/gasolina-e-os-motores-hd.html).

As novidades de agosto foram o anúncio de duas novas gasolinas sendo comercializadas no Brasil: a BR anunciou a Gasolina Grid e a Shell anunciou a V-Power Nitro.

O que isso trouxe de novidade para os motores? Nada. Essas "novas" gasolinas são as mesmas gasolinas já vendidas desde o início do ano como Supra (BR) e V-Power (Shell), ambas gasolinas aditivadas com octanagem 87 IAD (mesmo índice da gasolina comum).

O batismo das duas gasolinas se deve a necessidade de adequação da fórmula usada até então à nova gasolina com menor índice de enxofre comercializada no Brasil desde o início do ano.

Com o novo índice de enxofre, a queima passou a ser mais limpa e boa parte da aditivação usada na Supra e na V-Power passou a ser ineficiente em termos de queima do combustível. Segundo as duas distribuidoras, a nova fórmula aproveita melhor o menor índice de enxofre permitindo um menor uso de detergentes e possibilitando um maior uso de aditivos para melhorar a qualidade, mas na prática não vi ou li diferença que justifique esse marketing, deixando a sensação de que melhoraram apenas o processo de fabricação permitindo um menor custo (que não vi sendo repassado até agora).

E como nada pode ser tão ruim que não possa ser piorado, o Senado acaba de aprovar uma alteração no percentual máximo de álcool a ser misturado na gasolina. Passou de 25 para 27,5% o teto máximo da adição de alcool na gasolina (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/09/1509934-senado-aprova-aumento-de-mistura-de-etanol-e-biodiesel-em-combustiveis.shtml). A medida segue para sanção presidencial e não significa que será implementada imediatamente. Atualmente a adição de álcool encontra-se no teto máximo de 25% e com a subida do teto pode haver o aumento para até 27,5% conforme a necessidade econômica.

A mudança no teto representa uma forma de desafogar a produção de álcool que anda encalhando e um alívio para as contas dos usineiros e do governo que não precisa aumentar o preço de gasolina ao adicionar mais álcool e baixando o custo de produção.

O que isso representa? Teremos um combustível com poder calorífico menor do que já temos atualmente aumentando a necessidade de combustível na mistura para manter o rendimento esperado e muito provavelmente essa alteração não será implementada de forma automática pelas montadoras, deixando a cargo da ECU o trabalho de ajustar essa equação com base na leitura dos sensores.

Os motores carburados provavelmente vão necessitar de nova giglagem para encarar essa mistura, ou sofrer de falta de rendimento crônica.

Resumo da ópera: as novas gasolinas não trazem maior performance e com o aumento do percentual do álcool na gasolina, não devem sequer apresentar o mesmo rendimento anterior, exceção feita se você voltar para a programação da ECU e compensar o novo parâmetro, coisa que vai aumentar seu consumo.

O que eu vou fazer? Vou manter a moto rodando sem alterações antes de decidir aumentar a eficiência volumétrica para compensar o álcool a mais e manter o meu esquema de três tanques de gasolina comum para cada tanque de gasolina pódium ou premium, pelo menos até 2015 quando será encerrada a comercialização da gasolina comum com a exigência de que toda a gasolina vendida no Brasil seja aditivada.

Nesse momento vou analisar se vale a pena substituir a gasolina comum pela aditivada (87 oct IAD) ou alternar entre gasolina premium (91 oct IAD) e pódium (95 oct IAD).

terça-feira, 2 de setembro de 2014

José Roberto da Biker Friends

O Zé Roberto que já foi o Zé Roberto da Harley nos tempos do Grupo Izzo, que já foi o Zé Roberto da Banda de Estrada, que já foi o Zé Roberto do "negro gato" nos shows que o pessoal comparecia e o Zé Roberto do Jiu Jitsu, voltou após uma temporada fora do Rio após o encerramento das atividades do Grupo Izzo.

Andou por Goiânia, Brasília, Guaratinguetá antes de voltar a vender HDs com o Luis Cláudio na Biker Friends.

E o "queridão" estava fazendo falta. Muita gente já foi lá cumprimentá-lo (eu vou também, Zé... pode esperar que pago o café) e as ações de marketing e amizade feitas ao longo dos vários anos como gerente HD movimentam um bocado o mercado de motos usadas.

Colocando em prática o bom humor e a amizade de muitos anos, o Zé vem fazendo do Biker Friends um ponto de encontro para antigos e novos harleyros.

No último domingo, ele convocou e reuniu vários companheiros da "velha guarda" para um passeio bem conhecido de todos: empada em Nogueira. Muitas motos e muitas caras conhecidas, ao contrário do que acontece nos passeios do HOG RJ onde temos uma renovação constante dos participantes, resultado do bom período de vendas de moto zero que o dealer carioca vem passando.

E se o mercado de moto zero segue movimentado, o mercado de usadas ganhou um impulso com o retorno do Zé Roberto.

Bem vindo, "queridão".moo

o que esperar do São Paulo Harley Days

Espere o mesmo de todo evento Harley-Davidson: uma boa estrada e reencontrar os amigos.

Mais do que isso pode ser decepcionante.

Por conta da vida, os planos de participar de eventos oficiais HDMC tem sido atrapalhados e não vou a um evento oficial desde o 110th Anniversary em Milwaukee e antes disso a comemoração feita em São Paulo.

O HOG Rally em Gramado acabou sendo confirmado tarde para preparar uma viagem tão longa e o SPHD é um evento que mudou várias vezes, tanto na data quanto no local e com isso acabou ficando inviável por conta de uma viagem previamente planejada que farei em outubro.

Para quem vai ao SPHD, alguns bons motivos para participar: São Paulo é uma ótima cidade para visitar no final de semana, a Dutra (para quem sai do Rio) é uma ótima estrada (boa estrutura. bom piso e boa conservação)e o preço do ingresso é bom para um evento com as atrações programadas, ainda mais se você é membro do HOG (meia entrada com direito ao espaço VIP).

Além dos shows, estão programadas exibições de habilidade usando as Harley, motorclothes, jump start, test drive para habilitados e proprietários de motocicletas acima de 600 cc e exposição dos modelos do catálogo brasileiro. Eu espero que seja anunciado o catálogo 2015, mas não é certo.

Eu postei sobre o evento 110th Anniversary Experience: São Paulo no ano passado e vale a releitura (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/05/para-quem-vai-sao-paulon.html).

E para encerrar: os eventos oficiais HDMC costumam ser mais organizados que os eventos motociclísticos de uma maneira geral, mas mesmo assim vale a pena não esquecer dos cuidados de sempre.

Embora o público seja menos heterogêneo que num evento multimarca, ainda assim teremos uma grande presença de público que não é proprietário, mas sim fã da marca e por conta disso evite largar casaco, prender capacete na moto ou deixar a sua moto destrancada. Use o serviço de guarda-volume para deixar seu capacete, luva e casaco ficando despreocupado para aproveitar o evento.

Conforme forem sendo divulgados mais detalhes vou postando e acompanharei o evento pelos comentários dos colegas no Facebook, como fiz com o HOG Rally.

HOG RJ se prepara para o São Paulo Harley Days

Está sendo divulgada a programação inicial para o trem do HOG RJ a São Paulo.

Partirão dois trens: um na sexta 17/10 com alinhamento às 12h na Rio Harley-Davidson e outro no sábado 18/10 com alinhamento às 7h30 também no dealer carioca.

Volta prevista para domingo 19/10 com alinhamento às 9h30 no Ibis Barra Funda.

Foram sugeridos dois hotéis Ibis: Barra Funda, praticamente ao lado do local onde será realizado o evento e o Morumbi mais distante, mas com acesso relativamente fácil pelas marginais.

Reservas e ingressos devem ser providenciados pelos interessados em participar. Recomendo urgência na reserva do Ibis Barra Funda, pois o mesmo deve ser bastante procurado pela localização.

V-Rod vista por seus proprietários

A família V-RSC (V-Rod, Night Rod Special e Muscle) tem um número grande de fãs (e continua aumentando) no Brasil e muitos proprietários acabam visitando o blog por conta de uma postagem feita em julho de 2008 onde dou minha opinião sobre o modelo (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2008/07/v-rod-harley.html).

Essa postagem tem vários comentários deixados pelos fãs do modelo que tentam me mostrar que estou errado ao não considerar o modelo como uma Harley tradicional. Respeito os colegas, mantenho a minha opinião, mas não se pode negar o papel de importância da família dentro do catálogo HD, principalmente por quebrar paradigmas e buscar novos consumidores (basta ver a nova família Street que vem no catálogo 2015 da HDMC USA).

Eu fiz um pequeno test drive há algum tempo e pouco consigo acrescentar quando me perguntam sobre o uso delas.

No Fórum Harley existe uma seção dedicada à família V-RSC e dentro dessa seção existe um tópico muito interessante iniciado pelo forista Pedro Feu onde ele começa a listar os defeitos que encontrou em uma Night Rod Special comprada zero e acaba sendo uma troca de experiências entre diversos proprietários.


Antes que achem que estou tentando diminuir a moto, vale dizer que essa moto teve um acidente e o seguro deu PT e o Pedro Feu voltou a comprar outra NRS que continuou descrevendo seu uso.

Vou transcrever algumas postagens do tópico para ilustrar o uso da NRS:

A todos,
Sou neofito neste forum e também na VROD, menos de um ano, no entanto já "ganhei" uma lista de defeitos de fábrica q pode ajudar a outros donos, segue a lista:
Obs.: é a mesma q usei em uma resposta em outro post, com apenas uma linha de diferença.
1) Minha Rod é de mês 07/2012 ... peguei zero no Rio e piquei para Vitória (após 27 anos sem andar de Moto) ... fui bem ... até a primeira revisão: REGULADOR DE VOLTAGEM PIFOU e a tampa da luz de seta trazeira esquerda "cuspiu" fora e o odometro está suando por dentro;
... e o farol alto foi pras picas ... queimou ...
2) Regulador pifa e o ABS deixa de funcionar SEM AVISO ... foi tocar e o pneuzão travou legal ... sorte estar devagar e esperto;
3) Segunda revisão 8000 km em Vix e parto para o Rio a passeio ... RADIADOR TRINCA INTERNAMENTE ... sorte já estar no Rio e o vazamento ser pequeno o suficiente para chegar na HD Rio no Recreio dos Bandeirantes ... HD reconhece DEFEITO DE FÁBRICA;
... neste dia, ao sair com ela, surgiu um barulho a roda trazeira ... tipo clak clak clak com frequencia de acordo com o giro das marchas ... a HD Rio consertou e disse q era um parafuso folgado do disco da correia dentada.
4) A HD Rio foi atenciosa e me cedeu um radiador emprestado até a chegado do novo EM 90 DIAS;
5) 10192 km neste último fim de semana e: a) "chorou" óleo de freio do reservatório na manete; b) ABS FOI PRO SACO ... a luz acendeu de vez e não quer apagar ... ainda nem tive tempo de reclamar e já descobri na net que tem problema de fios e contatos já registrados em alguns ABS;
6) De "quebra" a tampa do tanque solta a parte de cima ... nem sabia que tinha uma tampa da tampa do tanque ... mas tem;
7) Já fiz o famoso recall da placa ... mas a HD nunca falou em recall de regulador de voltagem aqui no Brasil ... e  a falha dele DESLIGA O ABS SEM AVISO PRÉVIO ... fica intermitente e a aceleração do motor fica doida ... a tempo de derrubar ou matar um desavisado como eu;
Na esperança deste relato ajudar alguém,
Sds
Pedro Feu.

 
Hoje, 14/07/2013, estou incluindo mais uns itens na lista de problemas de fábrica:
- reservatório do óleo de freio está vazando horrores;
- de embreagem chora aos poucos;
- borrachas do engate de suporte da tampa falso-tanque cospem e caem  em local de difícil acesso;
- fluido de  arrefecimento baixando mais que o normal ... e a Harley Rio ainda não telefonou sobre  o radiador da garantia;
- ABS foi pro ralo de vez ... a luz não apaga mais;
E tudo isto ocorreu hoje ...trazendo ela de Vix para o Rio para revisão extra para tratar do ABS.
Olha ... é muita máquina ... mas eles tinham de zelar por uma montagem ou peças de melhor qualidade.
110 anos e ainda vaza/chora óleo naquelas caixinhas sem vergonha.
Sds

cai ! e ... vide abaixo copia de minhas mensagens de outros topicos.
o item dois abaixo e mais um defeito de fábrica na lubrificação do rolamento do pescoço do guidon acabaram me levando ao chão ... cai com a bruta e estou no hospital com clavicula imobilizada e aguardando resultado da tomografia !!
Ela "serpenteou" na faixa e o guidon travou o suficiente para subirmos no meio fio e ... chão.
O bicho destravou após a pancada no meio fio ... mas continua rangendo e fazendo toc toc quando mexo rápido de um lado para outro.
Isto me leva a sugerir aos prezados para pedirem revisão da lubrificação dos citados rolamentos.
[]'s e até depois deste "molho" em que entrei.

Citação de: Pedro Feu em Junho 24, 2013, 08:50:01 pm
Prezados,
cheguei por agora no Forum e vou tentar participar com minha modesta experiência de quase um ano em uma Night Rod Special ... aí vai:
1) Siga o ótimo conselho sobre o contra esterço ... esta Harley exige isto e a faz ficar sensacional nas tocadas de curva ... uso e curvo sem uso de qualquer força nas pedaleiras;
2) Cuidado com arrancadas fortes sobre faixa de pedestre ... fica igual cobra serpenteando;
3) O pneu é igual chiclete ... em piso seco e limpo ...

Prezados,
a seguradora deu PT na moto.
Pagou ontem ... agora vou partindo para a CC ... se tiver estoque  eu volto a rodar "ontem".
Sds.

Agora a resposta: vou de VROD ... sou teimoso ... e Preta Vivid Black igualzinha à "perdida"!!
 ... ela "me vestiu" ... caiu como uma luva em meu gosto e estilo.
E vou comprar em SP e trazer no braço para VIX.
Ia ser de Porto Alegre ... mas lá e no Rio só tem vinho.
[]'s

Prezados,
aos 1.221km (mil e duzentos e vinte e um ... pra não restar dúvida) a Bruta virou motoca ... saí para comprar pão e após meia hora ligada ela começou a apagar e acender todas as luzes vermelhas possíveis que existem no painel !! 
... a padaria é a uns 100 mts de casa ... mas uso um "atalho" que vai no centro da cidade (+ 15 km) e volta por trás da padaria ... kkkkk ...
Consegui repetir o problema ... e sem dúvida é mais um defeito de fábrica ou por montagem ou por conta da "rebimboca da parafuseta" do regulador de voltagem !!!
Desta vez filmarei e acionarei o guincho da Harley para levar ela na CC ... no Rio ou em SP ... vamos testar mais este produto Harley ... vai que ... !!!
Mais tarde volto com o filme ... espero repetir o problema ... me pareceu intermitente.
Características:
1) aconteceu com ventoinha ligada;
2) em baixa rotação ... sem nem encostar no acelerador;
3) sozinha em ponto morto ou ao engatar a primeira e começar a soltar o acelerador ... pensei no sensor do descanso;
4) depois da primeira apagada sobreveem outras quase que imediatamente;
5) e quase que provoca um acidente na saída de um sinal ... por pouco um carro não bateu na minha trazeira ... ela andou meio metro e apagouuuuu !!
Sds.

Chamei o guincho da Harley ... desta vez minha paciência e boa vontade foram pro ralo. Amanhã pegam ela aqui para levar na CC do Rio.
Quanto à sua pergunta, sim ... ficou na garagem ... mas andei de casa até a cidade e voltei ... ela deu o primeiro apagão no sinal em frente ao posto Shell da ponte de camburi ... achei que tinha feito "barberagem" ... bati o dedo e ela voltou a acender tudo e não ligou ... empurrei para o lado e quando parei de empurrar, bati o dedo e pegou.
Daí voltou a apagar lá no BB de camburi ... e parando na padaria e saindo com ela e passando na praça e na porta da garagem e dentro da garagem ,,,, e ... na garagem consegui repetir o problema várias vezes.
O interessante é q ela desligou quando estava soltando a embreagem com a marcha engatada ... parece muito com o que acontece quando o descanso está aberto e soltamos a embreagem com a marcha engatada.
Bem ... das outras vezes levei na esportiva e me diverti levando ela para a CC ... paguei os custos de viagem sem pestanejar ... e me arrisquei ... desta vez cansei... vai de guincho.
[]'s

 
Atualizando:
- Guinchada para o Rio pela Rider Assistance da  Harley ... eles foram rápidos;
- será entregue amanhã na Rio Harley.
Sds.

Leo, Alex e todos,
vamos ao desfecho do último episódio:
Demorei a pegar a "Bruta motoca" pois estava em viagem ... peguei nesta última segunda feira e me informaram que era problema no sensor do descanso e que demoraram horas para encontrar tanto a causa como a solução.
Retirei ela e, por coincidência de trabalho e disponibilidade da Bruta, fiz um bate e volta a Macaé ... isto a levou de 1237km para uns 1820km ... o q me fez deixar ela ontem na Rio Harley para a revisão dos 1600km.
E, sendo justo ... pois quando falham ... eu tb escrevo pesado ... eles foram "padrão primeiro mundo" ... em véspera de feriado ... entreguei às 08:30h e eles me ligaram às 11:30h informando revisão finalizando e liberando a Bruta às 14:00h.
Infelizmente, eu não esperava esta eficiência de primeiro mundo e já tinha passagem comprada para VIX às 13:30h ... quase "biquei" a passagem ... mas fui avisar a patroa e ela quase me "bicou" ... era avião ou "bico" da patroa ... deu avião.
Leo,
não me parece que tenham "trocado" as motos ... me parece que tem um sujeito na linha de montagem de Manaus que foi recém contratado e mal treinado ... e q faz só a parte de instalar o tal sensor.
Alex,
considerando que a sua postagem é uma opinião válida como a minha e a de todos.
Considerando que em opinião não cabe resposta ... creio que o máximo que cabe é uma outra opinião ... concordando ou alinhada ou discordando parcial ou totalmente.
Faço pública, também, a minha opinião: embora tenha em minha vida experiências infelizes com o tipo de troca de peças que vc citou ... não creio que tenha sido este o caso do Leo ... me parece muito com problema em linha de montagem.
E, para nossa tristeza e sofrimento, os incidentes/probleapmas que chegam nas concessionárias raramente levam os fabricantes a olharem dentro de suas linhas de montagem.
Ahhh, em tempo, Luciano Dalla relatou outro problema de fábrica em outro post: Vazamento em uma mangueira.
Sds.
 
Prezados,
Bruta retirada da revisão dos 1600km e imediatamente encarou Rio x POA sendo primeira perna Rio x São José dos Campos (tava em fim de tarde e dormi lá) - uns 300km e segunda perna de São José x Caxias - uns 1100km via BR-116..
Até aqui não apresentou mais nenhum defeito.
Uma observação ... depois dos 1100km com chuva de garoa até Vacaria ... ainda estou inteiro ... se não tivesse anoitecido eu continuaria fácil até POA ... peguei os ūltimos 40 km à noite ... tenebroso encarar isto após 1000km pilotando ... não repetirei e não indico a nenhuma pessoa.
Outro detalhe ... mesmo com toda a chuva ... ela "escorregou" um pouco apenas em uma curva que entrei rápido demais.
ABS É UMA MARAVILHA ... um corsa em sentido contrário, bateu na lateral de uma carreta que ia na minha frente,  no meio de uma curva ... foi jogado contra o guard rail do lado dele ... "socou" o guard rail de frente e voltou de ré para a minha pista ... cruzou a minha pista de ré em direção ao meu acostamente ... isto tudo no meio da curva ... se não fosse o ABS eu tinha entrado no meio do corsa bem na porta do motorista.
Esta Harley é show !
Abs.

Prezados,
atualizando, tudo OK aos 4.000km.
Como registrei os maus momentos ... vou registrando tb os bons até os mesmos  12000km da primeira NRS.
Neste momento minha atenção está em identificar e acompanhar uns parafusos, citados pelo amigo Jaaziel, que folgam no cabeçote (ou perto dele).
Sds até mais 1000km.

 
Tudo OK aos 7000km !
Não deu para atualizar de 1000 em 1000 ... mas vou tentar novamente.
abraços.

Atualizando: 8.800km e tudo bemmmmmm !!
Após os 8000km tive um pequeno escorregão em uma rotatória e o frame esquerdo sofreu um leve amassado ... nenhum arranhão na Bruta ... mas o "energumeno" do piloto tomou arranhão na canela e no antebraço. No resto as proteções para andar de skate funcionaram.  kkkk
Semana de Corpus Christi irei novamente de VIX para POA ... 2.100km ... e retornarei aqui para registrar qualquer evento anormal.
Sds.

Voltei ... era para registrar evento anormal ... mas em respeito ao nome Harley Davidson, vou registrar que a Bruta é anormal de nascença .... eis os dados:
- a Bruta agora está com pouco mais que 11.300 km;
- hoje fiz 1.226km de uma tacada só entre São José dos Campos e Porto Alegre via BR-101 ... a Bruta é demaiiiiisssss !
- nenhum problema ou incidente ... foi só parada para encher o tanque a cada 200 a 230km;
- saída às 06:00 (05:50h) de São José dos Campos;
- chegada Posto de Gasolina ao lado da rodoviária em POA às 19:05h de hoje.
- consumo médio ... olha ... fez uns 14 a 14,5 km/l ... nem sei como !! kkk
Desta vez peguei chuva apenas em Floripa e foi esparsa e fina ... aliás ... dei uma sorte danada de pegar a pista poucos minutos após chover e por apenas uns 30 km.
- Nenhum incidente.
- Pneuzão ainda é o mesmo que apliquei as vacinas ... não baixou nem uma libra (plagiando a Pedro Rocha).
... infelizmente, pela primeira vez com a Bruta, sinto que vou receber de 4 a 5 multas ... puts !
[]'s

Galera,
maissss ummm defeito de fábrica ... desta vez é algo inusitado:
- A PROTEÇAO DO ESCAPAMENTO SOLTOU/CAIU/QUEBROU/CANSOU ... sei lá o verbo mais adequado !!! kkkk ... de fato ela não aguentou o tranco e soltou por fadiga no material das soldas que a prendem ao escapamento ... vide fotos em anexo.
E atualizando os dados da Bruta:
- proteção do escapamento caiu no retorno de um bate e volta POA x BUENOS AIRES via Montevideo, ida neste último sábado e volta no domingo ... frio de doerrrrr ... de 3 a 6 graus sentado no sol ... no lombo da Bruta parecia Sibéria ... e um sol show de bola;
- pneuzão ainda roda mais uns 500 a 1000km;
- Bruta com 14.600km e uns quebrados;
- pneu dianteiro parece novo;
- consumo bem melhor com a gasolina uruguaia ... mas não senti diferença de desempenho na ida ... talvez por conta do baita vento no peito ... Bruta a 120km/h e força de vento de 200km/h ... de Rio Grande a Chuí ela foi quase que de lado por conta do vento lateral em algumas retas. Depois acostumei e na volta não deu para dizer se o desempenho melhorou ou não.
Sds.

Xará,
isso aí, quase 15.000km ... ainda ... mas creio q até sexta rodarei os km q faltam para 15k pois tem o caminho para a CC em POA.
Quanto à diferença de desgaste do pneuzão da primeira Bruta (2012 Anniversary) para esta, tava pensando e creio q reside em alguns fatores possíveis:
1) as estradas que trilhei ... na primeira estava trabalhando no Rio e aproveitei para passear muito entre Rio x VIX  onde a estrada tem muitas curvas boas ... e na saída delas o enrolar do cabo é certo. Na segunda estou passeando entre VIX E POA ... e as curvas estão concentradas, como disse, em RIO X VIX e também na descida da serra entre SP x CURITIBA, assim mesmo com a maior parte delas em obras e a velocidade é baixa;
2) entre a 2012 e a 2013 tem diferença sensível de desempenho, principalmente nas arrancadas ... na primeira fiz risco no chão várias vezes ... serpenteava sempre que podia ... na segunda ainda não fiz nenhum ... também pelo efeito "gato escaldado" da PT da 2012. kkkk
Ou seja, se colocarmos uma referência de pilotagem do tipo novato, stressado e experiente creio q o resultado seria:
- novato em curvas uns 8.000km;
- stressado mas experiente em curvas: 11.000km a 13.000km; e 
- experiente e calmo: de 13.000km a uns 16 ou 17000km.
Enfim, o pneu dura bem mas depende do piloto.
Sds.

Ficou longo, mas nota-se que a segunda moto vem se mostrando bem mais confiável demonstrando que a família V-RSC está chegando a maturidade.

Pedro Feu, se chegar a ver essa postagem, pode ter certeza que seus comentários tem muita chance de tornar esta postagem em uma das mais lidas no blog.

Aos fãs interessados na compra, espero que a postagem ajude nas dúvidas.



HD 2015

O lançamento da linha HD 2015 nos EUA na semana passada (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/08/harley-davidson-linha-2015-anunciada.html) já deixou um bocado de gente ansiosa pelo catálogo Brasil.

Olhando o catálogo EUA nota-se que a HDMC aposta nas Tourings para bater a Indian: trouxe de volta a Road Glide (esperado já que o projeto não teve tempo de ser atualizado conforme o Rushmore Project no ano passado e ficou a promessa da volta já devidamente atualizada) e duas versões Low para Electra Glide e Ultra Limited.

Seguindo na mesma linha, a HDMC tirou a  Breakout da linha CVO e trouxe a Road Glide e aposta em mais um trike: o Freewheeler também com base na  Touring (na verdade um Triglide mais espartano).

Para o Brasil tem muita gente apostando que pelo menos um dos trikes entra no catálogo e uma substituição na família Dyna, já que a Dyna Super Glide Custom está com seus dias contados (saiu do catálogo americano no ano passado e este mês ainda não foram produzidas 50 unidades do modelo).

Minhas apostas são os motores TC103 finalmente cheguando ao Brasil, sendo o diferencial para a família Softail (não acredito em chegada de novos modelos), acho que a Sportster 48 abriu caminho para a chegada da Sportster 72, mas não acho que teremos substituição na família Dyna que deve ficar diminuída a apenas dois modelos que são comercializados atualmente: Fat Bob e Switchback e nem espero a chegada de um Trike ao Brasil. Ao invés do Trike, aposto na chegada da Ultra Limited Low ou (com menos chance) a Road Glide.

Esperar para ver, principalmente porque tenho pensamentos malignos em entrar no mundo das Tourings em 2015.

Mas sempre mantendo a Fat na garagem.