terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Harley-Davidson Badass Santa Claus Rings "Hell's Bells"

mesmo sabendo que o velhinho já passou, vale a pena dar uma olhada:

sábado, 25 de dezembro de 2010

The Brian Setzer Orchestra - Jingle Bells - Live!

Com a colaboração do Lobo do Lord of Motors (pesquisa), um jingle bell excelente


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

HOG RJ sobe o Alemão

Hoje o HOG RJ esteve na Igreja da Penha fazendo a entrega de mais de 3000 brinquedos para serem distribuídos na comunidade do Complexo do Alemão.

Uma iniciativa que já vem de alguns anos e parabenizo a diretoria do Chapter RJ por, escolher o Alemão neste ano.

Mostra que a nossa cidade é maravilhosa, com uma população sempre solidária e que pode continuar sendo maravilhosa, basta vontade política para dar condições ao povo para participar em todos os lugares, sem restrições impostas arbitrariamente por marginais.

Ano que vem tem mais.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Estamos quase no Natal e com a correria envolvendo as festas natalinas o tempo acaba sendo curto.

A todos que acompanham o blog, gostaria de desejar um grande natal e um ótimo 2011.

Meu presente de natal esse ano não vai estar andando de cadeira de rodas como no ano passado e está praticamente recuperada e não poderia ser melhor.

Meu caçula também parece ter sentido que a recuperação se aproxima do fim porque está mais alegre e mais apegado a nós.

Foi um bom ano e espero que o próximo seja tão bom ou melhor que este que termina.

Mais uma vez: Boas Festas, Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Homenagem do HOG



Na sexta 17/12 tivemos a festa de fim de ano do HOG RJ com organização feita pelos diretores do Chapter Rio de Janeiro

A festa ocorreu em uma casa noturna, Pier 32, na Barra da Tijuca e foi muito animada: 200 colegas compareceram.

Além da confraternização, o HOG RJ decidiu homenagear algumas pessoas que representam bem o espírito de união que temos aqui no Chapter carioca.

Entre os homenageados estava a Silvana que representa bem a união do nosso Chapter. Desde o acidente várias demonstrações de solidariedade e todos unidos fazendo o que podiam para que a Silvana tivesse uma recuperação mais rápida.

Sempre presente nas conversas, o acidente da Silvana serviu como aglutinante entre os colegas e amigos de estrada e a recuperação dela sempre foi um objetivo comum para todos.

Vê-la novamente frequentando cada vez mais os eventos do HOG RJ, dos Biduzidos e outros eventos que envolvem a HD é uma recompensa para todos que se mobilizaram na corrente em prol da recuperação dela.

Nós aqui em casa não temos como descrever a diferença que existe em vê-la novamente fazendo tudo que sempre fez. Em fase final da fisioterapia, o acidente vai ser apenas mais uma estória de superação onde cada intenção, oração ou pensamento positivo fez diferença.

O HOG RJ com essa surpresa (ninguém tinha idéia de que isso iria acontecer) só fez deixar ainda mais marcante o espiríto de solidariedade que existe entre os proprietários de HD, mais que um simples grupo, uma verdadeira família unida pela lenda.




Agora quem escreve sou eu...Silvana.. agradeço as palavras do meu maridão..sempre tão atencioso e presente em todos os momentos da minha vida e aproveito a oportunidade mais uma vez para agradecer o carinho de todos, me sinto cada vez mais abraçada por vocês..como é bom ter amigos e momentos como esse..bom demais viver entre vocês...obrigada galeraaa bjuss de montão !!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Hora de revisar a moto

Festas de fim de ano (sexta feira teremos a festa do HOG RJ e no sábado churrasco na Brazil Custom) e muita gente tratando de viajar no Reveillon e aproveitando o verão.

A motocicleta é sempre uma ótima opção para evitar os engarrafamentos para os destinos mais procurados e é sempre uma boa desculpa para colocar as HDs na estrada.

Com tudo isso não custa lembrar aos colegas que uma pequena inspeção visual costuma evitar muitos aborrecimentos nas estradas.

Antes de viajar, verifique o nível do óleo, calibragem de pneus, espessura das pastilhas e desgaste de pneus. São pequenas coisas que evitam muitos problemas.

Nível de óleo baixo ou óleo muito sujo indica a necessidade de uma troca de óleo. Calibrar os pneus e verificar se existe muita diferença de um dia para outro pode indicar um pequeno furo. Desgaste de pneus e pastilhas ajuda a evitar acidentes.

Do mesmo modo, na hora de arrumar a bagagem não esqueça de deixar a roupa de chuva em local de fácil acesso e pilote sempre equipado. Procure um casaco que te dê proteção, mas que não seja um incômodo com o passar do tempo e aumento da temperatura ambiente. Luvas e botas não devem ser deixados de lado por conta do calor, assim como evitar sempre as bermudas.

E boa viagem!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

fim de férias

Neste fim de semana encerrou-se meu período de férias e voltei a São Paulo para resolver alguns problemas de família e aproveitei para rever os amigos do Dark Side Riders, os Biduzidos e meu bom amigo Chacon, além do Vitor que se mudou para São Paulo a trabalho.

Estive no Johnnie Wash, passei pelas lojas HD Bandeirantes e JK, além de tentar encontrar o que seria uma nova loja pronta e fechada aguardando a autorização da HDMC para iniciar atividades na Faria Lima.

Boatos falavam de mudanças, mas externamente (não parei para entrar dessa vez) tudo continua como antes, com exceção dos relatos onde os consumidores comentam que tudo corre como sempre deveria ter sido: moto paga, nfe emitida, licenciamento em dois dias. Tomara que seja o início de uma nova fase onde não teremos o que reclamar das relações de consumo com o dealer.

Aqui no Rio também aconteciam eventos: no sábado tivemos o churrasco em Rio Claro, com direito a pernoite em Piraí e o segundo Garage Sale no domingo.

Pelas fotos no facebook e pelos comentários, ambos os eventos tiveram a organização de sempre e todos se divertiram, além de fazer negócios no Garage Sale.

Agora teremos a festa do HOG RJ para encerrar o ano no Pier 32 (ingressos, se ainda houverem, podem ser comprados na loja HD RJ e no 1220) e em seguida vamos para as festas de fim de ano.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Você sabe o que pedir para o bom velhinho?

Acordo assinado e divulgado, HDMC assumindo mercado, HDSP se tornando (ou não ) apenas mais um dealer, promessa de novos dealers entrando no mercado tornando mais fácil manter as HDs rodando e muita gente tomando coragem para pedir uma HD zero ao bom velhinho.

Mas digam uma coisa: vocês sabem o que vão pedir ao bom velhinho? Uma Electra Glide nova, uma Sportster nova, uma Fat Boy nova?

Por que perguntar isso? Porque se não tomar cuidado vai comprar gato por lebre.

As ofertas de motos zero dão conta de que já estão nas lojas os modelos 2011, mas nem todas são 2011 e muitas vezes são oferecidos modelos 2010 e até algumas unidades 2009.

Até onde vale a pena comprar um modelo mais antigo e aproveitar um bom preço, com moto entregue sem aborrecimentos e licenciamento rápido?

Cada um tem seu desejo e vale a pena notar pequenas diferenças entre os modelos:
  • Sportsters: a tradicional 883R, no catalogo é chamada de Roadster, não tem diferenças entre o modelo 2010 e o modelo 2011 e vale aproveitar sem medo uma oferta por preço menor para uma 2010 (não dá sequer para afirmar que as 2011 já estão disponíveis). Já a XR1200X com certeza é 2010 e as XR1200 podem ser 2009. As Nightsters sumiram no início do ano e se aparecer alguma oferta tem boa chance de ser 2009;
  • Dynas: o pneu Michelin série Harley é o melhor indicativo de ser um modelo 2011. Entrou em linha de montagem há pouco tempo e vale a pena dar uma olhada no selo na coluna do guidão se o pneu for Dunlop. Sendo 2010 anunciada como 2011 já vale um choro para diminuir o preço;
  • Softails: sem ABS é 2010. A promessa é que todas as Softails 2011 virão com ABS. Já ouvi informações que as Heritages Classics vem calçadas com os Michelin, mas ainda não vi nenhuma. Rocker com motor fosco é encalhe de 2009. As Heritages Customs podem ser 2009 ou 2010 (vale olhar o selo), mas não se espera que emplaque 2011 já que estão fora do catalogo;
  • Tourings: tanto Ultras quanto Road Kings não tiveram alteração que denuncie o ano. Vale olhar o selo e chorar preço se tiver sido oferecida como sendo 2011 e o selo denunciar o ano de 2010.

Peça bem a sua HD ao bom velhinho para ter certeza do que vai receber.

Pneus Michelin nas HDs zero

Ontem estive na loja HD RJ e vi uma curiosidade: os pneus série Harley fabricados pela Michelin e não pela Dunlop.

Calçavam uma Dyna Custom e mostram que em breve (se já temos e ainda não sabemos) teremos uma nova opção para calçar as HDs: Michelin.

Inicialmente as informações dão conta que a série HD da Michelin não se encontra para reposição, equipando somente motos zeros (linha 2011).

Esperar pelos comentários sobre esses novos pneus.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FTD: acordo assinado

Dando sequencia ao post do PHD Roque que as partes já haviam assinado acordo (http://wilsonroque.blogspot.com/2010/12/agora-e-oficial-harley-davidson-e-grupo.html), foi publicado ontem no site do Grupo Izzo (http://www.grupoizzo.com.br/) que as partes assinaram acordo.

O comunicado informa que a exclusividade foi terminada, mas não informa a data para que isso aconteça, sendo o Grupo Izzo dealer exclusivo até que isso aconteça.

Salvo melhor interpretação, eu diria que essa data, apesar de não divulgada, já foi determinada e que o atual dealer manterá suas atividades durante a fase de transição, deixando então de ser dealer HD.

Também não me parece que o Grupo Izzo irá continuar como dealer HD após o fim da exclusividade, tanto pelo comunicado quanto pelas notícias de que estaria firmando novas parcerias com marcas concorrentes, além das marcas já representadas pela IMOCX.

Segue a íntegra do comunicado:



Harley-Davidson e Grupo Izzo anunciam mudanças nas operações da Harley-Davidson no Brasil

São Paulo, 30 de Novembro de 2010 – Dando continuidade à sua meta de crescimento global, a Harley-Davidson Motor Company anuncia hoje os planos para a expansão da sua presença no mercado brasileiro. Seguindo um modelo de negócios já adotado em outros países, HDMC caminha para a ampliação de sua rede de concessionários no Brasil, em linha com o recente anúncio de sua migração ao modelo de gestão dos concessionários pela sua subsidiária no Brasil.

Para viabilizar esta estratégia de crescimento, a Harley-Davidson Motor Company e a HDSP/Grupo Izzo, sua distribuidora exclusiva no Brasil, chegaram a um acordo em relação ao modelo de operação no Brasil, o que permitirá à HDMC alavancar a sua presença no mercado nacional através da nomeação de novos concessionários no futuro. Por enquanto, a HDSP/Grupo Izzo continuará a operar com exclusividade no país.

“Paulo Izzo tem sido um entusiasta, representando a marca no Brasil por muitos anos”, afirma Mark Van Genderen, Vice-Presidente da HDMC para a América Latina. “Como a HDMC começa a partir de agora a exercer um papel mais ativo no Brasil, gostaríamos de agradecer ao Paulo por todo o seu empenho e, mais importante, pela sua paixão pela marca Harley-Davidson”.

Tendo a HDSP/Grupo Izzo como sua distribuidora exclusiva, a Harley-Davidson atingiu a posição de liderança no segmento de motos premium de alta cilindrada no mercado brasileiro. A Harley-Davidson reconhece todo o trabalho desenvolvido pela HDSP/Grupo Izzo, representado pelo crescimento das vendas, levando a HDSP/Grupo Izzo a ser uma das maiores distribuidoras de Harley-Davidson/Buell do mundo, inclusive reconhecida através dos prêmios concedidos durante estes anos, afirma Van Genderen.

Segundo Paulo Izzo, a “HDSP/Grupo Izzo tem certeza de que a Harley-Davidson manterá o seu grande sucesso no Brasil e agradece o reconhecimento público feito pela Harley-Davidson”.

Objetivando estruturar a expansão dos seus negócios, a Harley-Davidson recentemente abriu um Escritório Comercial em São Paulo. Clientes e parceiros podem entrar em contato com a Harley-Davidson do Brasil através do fone 0-800-724-1188 e do e-mail sac.hd.brasil@harley-davidson.com.

A Harley-Davidson Motor Company fabrica motocicletas premium de alta cilindrada, nas categorias custom, cruiser e touring, e oferece uma linha completa de peças, acessórios, equipamentos para motociclistas e outros artigos com a marca. Para maiores informações, por favor, visite o site http://www.harley-davidson.com.br/.


Harley-Davidson do Brasil
Informações para a Imprensa:
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Com Débora Aguiar
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Grupo Izzo
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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Capacete Nolan N43 Air

Eu uso dois capacetes em uso normal: um aberto Shark SK1 para uso diário em circuito urbano e um fechado AGV GP PRO de fibra de carbono, capacete de rua completamente desenvolvido nos circuitos de moto GP, para uso em estrada.

Sempre que viajava e ficava fora procurava levar os dois capacetes para ter conforto na cidade que me dirigia e maior segurança na estrada e nessa rotina sempre se perde espaço em bagagens.

Por conta disso estava a procura de um capacete mais versátil. Minha escolha era o Shark Evoline, mas sempre o achei pesado para uso diário e adiava a compra, mantendo o esquema já tradicional de dois capacetes.

Agora encontrei uma nova concepção: um capacete fechado que se transforma em aberto com a retirada de peças do casco. Essa concepção tem dois bons representantes: o Schuberth J1 e o Nolan N43 Air. Nenhum dos dois modelos tem certificação do INMETRO, mas atendem as certificações DOT americanas e ECC-2 européia, bem mais rigorosas.

Minha escolha recaiu pelo Nolan por critérios estéticos: achei a solução dada à queixeira pela Nolan mais aceitável do que a solução do aro de carbono que a Schuberth usou como queixeira.

Essa concepção de modelo de capacete prevê a mudança do capacete integral fechado com viseira integral em um capacete 3/4 com ou sem queixeira e com ou sem viseira integral com mero apertar de botões e aperto de parafuso.

O Nolan N43 tem aberturas para ventilação no topo (versão européia) e em cima da viseira (versão européia e americana), viseira interna escura e viseira externa removível transparente, queixeira removível, forro lavável, previsão para os intercoms N-Com e uma pala extra para substituir a viseira externa.

Escolhi a versão européia devido a presença da ventilação no topo do capacete e encomendei o capacete na FC-Moto, loja de equipamentos esportivos alemã com boa política de preço e entrega em todo o mundo via DHL.

Compra feita através da internet (www.fc-moto.de), com preço de 170 euros com desconto de VAT (icms europeu) e frete de 14 euros incluso. Note que o frete é barato em relação aos fretes pagos nos produtos que importo normalmente dos EUA via USPS (o correio normal americano).

Tive um problema por conta da cor escolhida (não tinham em estoque e a Nolan, fábrica italiana, não entregou o capacete na cor e tamanho pedidos) e tive que trocar de cor. Compra acertada e paga via cartão de crédito (debitado somente após o despacho do capacete) e o capacete foi entregue em minha casa em dez dias. Esperava cobrança de II pela DHL como courier e importador autorizado, mas não houve essa exigência e na conversão o capacete custou R$ 420,00.

Estou usando o capacete há cerca de uma semana e já fiz uso na versão fechada (boa vedação acústica e leve mesmo no uso urbano e a queixeira na altura do queixo ao invés do nariz garante boa visão lateral), na versão sem queixeira e com viseira (sem grande variação para a versão fechada, apenas um pouco menos eficiência na vedação acústica) e ultimamente venho usando na versão sem queixeira e sem viseira externa, com a pala no lugar da viseira externa e óculos de proteção (utilizo a viseira interna quando a velocidade incomoda) com a mesma eficiência da versão com viseira, apenas um pouco mais de barulho do vento por falta da viseira.

O capacete vem atendendo em todas as situações e para uma viagem mais longa basta colocar a queixeira e viseira externa para estar com o capacete fechado.

Bom preço, muito versátil e com excelente nível de segurança (conforme testes realizados na Europa), o Nolan N43 é uma opção para quem anda procurando uma cabeça nova.

Sei que muitos preferem os capacetes old school do Joe King, mas o casco fino e a péssima vedação acústica desses modelos não são compatíveis com as necessidades de uma pilotagem segura. Para quem argumenta em favor desses capacetes (muito usados ultimamente) sobre o peso pena e a grande visão lateral, posso dizer que o N43 não deve nada a eles nesses quesitos: leve (cerca de 1kg) e com visão lateral de um capacete aberto, mesmo na versão integral, o N43 mostra ser uma opção melhor em termos de segurança.

As cores sólidas do N43 podem ser tão bem customizadas quanto os capacetes Joe King.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ecos do campeonato de marcha lenta

O principal evento que ocorreu neste fim de semana foi o campeonato de marcha lenta realizado no Batalhão de Guardas em São Cristóvão.

Evento promovido pelo Black Hog, aglutinou proprietários de HDs de todas as idades e grupos.

O evento começou com uma concentração de quase cem motos no Parque dos Patins para serem escoltadas por batedores do BG até o batalhão. Já participei de muitos trens grandes e é sempre uma satisfação ver o deslocamento de um grupo grande em formação.

Chegando no BG, tivemos um cerimõnia de hasteamento da bandeira brasileira ao som da banda do BG, uma demostração excelente de controle e conjunto dos batedores do BG e, por conta da ansiedade em conhecer o que era uma prova de marcha lenta, iniciou-se o campeonato.

Para quem não conhece o que vem a ser uma prova de marcha lenta, é uma demonstração de habilidade no controle de uma HD em baixa (baixíssima) velocidade. Os competidores alinham para largar e devem percorrer uma distância em linha reta de cerca 50 metros no maior tempo possível.

Para conseguir isso os competidores podem usar toda a sua habilidade em manter a motocicleta parada sem tirar os pés da pedaleira ou levantar do banco. Aquele que não largar junto com os demais ("queimar a largada") ou tirar o pé da pedaleira ou levantar-se do banco é desclassificado.

Foram organizadas diversas categorias (Touring, softail/RK, Sporstster/Dyna, Ladies e Absoluta). A categoria com mais disputantes foi a softail/RK onde se realizaram 4 baterias para chegar ao campeão, mas eu diria que a categoria mais bem disputada foi a das Ladies onde as competidoras mostraram muita perícia e homogeneidade.

Outra fato que chamou a atenção foi a categoria Sportster/Dyna disputada quase que totalmente por foristas do FHD demonstrando que os proprietários de Sportster tem um espaço cativo no FHD.

Além dessas, tivemos também uma categoria reunindo apenas os batedores do BG e suas RK Police.

A categoria absoluta reuniu todos os campeões das categorias anteriores para termos o grande campeão do domingo.

Os vencedores das categorias foram: Toecutter na categoria Sportster/Dyna, Jaiminho na categoria softail, Valéria Aranha na categoria Ladies e Marcelo Melodia na categoria Touring. Infelizmente não sei o nome do batedor que ganhou a categoria destinada a eles.

Jaiminho foi o campeão na categoria absoluta disputando até o final com Valéria Aranha, que acabou se desconcentrando bem perto do final e colocou o pé no chão.

Após a premiação, os batedores escoltaram o grupo até o monumento dos Pracinhas no Aterro para a foto oficial.

Parabéns ao Black Hog pelo evento, que transcorreu em total clima de confraternização entre todos, apesar da tensão reinante na cidade do Rio de Janeiro, prestes a ver a tomada do Complexo do Alemão pelas autoridades policiais.

É um evento para ser repetido.

Festa de fim de ano do HOG RJ/1220


Já estão à venda os convites para a festa de fim de ano do HOG RJ.


Os convites podem ser encontrados na loja HD RJ e no 1220 na Barrinha.


A festa acontece no dia 17/12 no Pier 32 (av. do Pepê 32) e os convites custam R$70,00/pessoa ou R$ 120,00/casal.


Boa oportunidade para encontrar os colegas que dividiram a estrada ao longo de 2010.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Metzeler: uma excelente opção

Já rodei o suficiente para confirmar as primeiras impressões: Metzeler é uma excelente opção para melhorar a performance das HDs. Pneu com bom grip e geometria que favorece a segurança nas curvas e tração nas retas.

Recomendo.

Quanto a durabilidade: acredito que seja menor que os Dunlops por ser um pneu de composto mais macio para melhorar a aderência, mas só o tempo para confirmar isso.

Dentro do menor preço, se os Metzelers chegarem a mais de 60% da durabilidade dos Dunlops terá sido uma excelente troca.

Uma última sugestão: o desgaste dos pneus costuma ser dois pneus traseiros a cada dianteiro gasto. A troca do pneu traseiro melhora a performance, mesmo com a manutenção do pneu dianteiro mais gasto. Se o pneu traseiro já mostra o TWI ou você percebe que ele está "quadrado", vale a pena trocar.

O mesmo não acontece se você troca o dianteiro e mantém um traseiro gasto. A estabilidade fica comprometida pelo desgaste do pneu traseiro que vinha acompanhando o desgaste do pneu dianteiro antigo. Nessa troca é melhor trocar o jogo inteiro.

domingo, 21 de novembro de 2010

FTD: terá fim a novela?

Terminando o ano de 2010 e a novela judicial envolvendo o dealer e a fábrica parece longe de terminar, embora os boatos sigam muito fortes no sentido de um acordo entre as partes.

Apesar da sentença favorável à fábrica, os recursos se seguiram e hoje o processo parece estar sofrendo algum "despacho de gaveta" que vem impedindo o julgamento dos recursos.

Os andamentos publicados não mostram nada de novo e a realidade que se vê nas lojas do dealer nacional são poucas motos no salão, poucas vendas e muita espera por alguns modelos.

Enquanto podem ser comprados contra-entrega modelos como as Ultra Classic Electra Glide e Sporstster XR1200X, outros modelos como as softails Fat Boy e DeLuxe não tem previsão de entrega.

Os números publicados pela ABRACICLO para produção e vendas de HDs em outubro mostram que o dealer vem tendo alguma dificuldade em negociar com a fábrica e já temos um estoque na fábrica de cerca de 500 motos, entre todos os modelos.

Com 272 motos produzidas e 182 motos vendidas em outubro, chegamos a um total de 2365 motos produzidas e 2904 motos vendidas. Levando em conta as desovas sucessivas dos estoques de 2009 (ainda se encontram algumas unidades 2009 oferecidas nas lojas do dealer) já se pode notar que a fábrica segue asfixiando o dealer com modelos complicados de serem vendidos e mantendo seu estoque mínimo para atender alguma necessidade rápida de algum parceiro ainda impossibilitado de comercializar HDs.

Os boatos inclusive já dão conta de uma loja pronta para ser inaugurada na av. Faria Lima - São Paulo, que vou tentar encontrar na minha próxima passagem por lá em dezembro.

Certo mesmo parece ser um natal fraco para vendas de HDs.

2º Garage Sale


Já postei antes sobre o evento, mas agora que estamos chegando mais perto da data não custa lembrar novamente.

Vai acontecer o segundo garage sale em 12/12 no centro do Rio, av. Marechal Floriano 124.

O evento tem tudo para repetir o sucesso do primeiro, realizado no Ruta Café.

Se você tem alguma peça antiga ou algum acessório que não serve na sua moto nova, leve e venda para algum colega que esteja precisando dele.

primeiro campeonato de marcha lenta

Marcha lenta é uma modalidade que mostra bem o controle sobre a sua moto.

Em linha reta, vence quem chegar por último sem deixar a moto morrer ou tirar o pé da plataforma.

No Rio será a primeira vez que se disputa essa modalidade e será disputada apenas por HDs.

Evento promovido pelo Black HOG previsto para o próximo domingo (28/12).



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Programação HOG RJ

Como já havia postado antes, o HOG RJ vai ao evento em esquema de Bate&Volta.

Com a adesão ao evento menor do que o esperado, a diretoria do HOG RJ está lançando a programação para novembro incluindo dois B&Vs para Itaipava: um no sábado onde os colegas que vão prestigiar o evento e não tiverem seguido na sexta irão para o evento, assim como os colegas que desejarem curtir a subida do trem e ver como anda Itaipava com chegada dos demais Chapters; e outro no domingo para quem quiser participar do desfile e não aderiu ao evento comprando o passaporte.

Teremos mais um passeio, o tradicional aniversariantes do mês no Rota 66 e uma exposição de fotos no último sábado de novembro.

Segue a íntegra do e-mail enviado pelo Rogério:


Pessoal,

A programação para novembro tem como grande destaque o 1º Encontro Unificado Chapters Brasil. Como divulgado, o evento será realizado em um autentico Castelo Medieval, com show do Edinho Santa Cruz e Banda, DJ Cappelli e muitas outras atividades. O Hog Rio programou dois B&V para quem quer participar da confraternização, mas não poderá ficar em Itaipava. Então, participe de qualquer dos B&V ou, melhor ainda, dos dois! E para os felizardos inscritos no evento e que subirão a serra no sábado, juntem-se ao trem e subam a serra com a galera.

No dia 20/11, subiremos a serra novamente até Araras para cruzarmos internamente até Miguel Pereira, com um visual maravilhoso! Em Conrado (Miguel Pereira) almoçaremos uma deliciosa Costela no Bafo no restaurante Dom Claudius (http://www.restaurantedomclaudius.com.br). Irresistível!

E no dia 27/11, para contar mais uma aventura no estilo Easy Rider, nosso companheiro Marcelo Salmon nos mostrará as belezas européias e como é possivel fazer uma grande viagem de Harley ao sabor dos ventos.

É isso aí pessoal, mês de festa e encontro com toda a galera dos HOGs de todo o país!
Participe!!!


NOVEMBRO - 2010

DIA EVENTO

13/11/10 BATE E VOLTA ITAIPAVA
Sábado 1º Encontro Unificado HOG Brasil
CAFÉ DA MANHÃ NA LOJA E SAÍDA ÀS 11:00H

14/11/10 BATE E VOLTA ITAIPAVA
Domingo Desfile e Foto do 1º Encontro Unificado Hog Brasil
SAÍDA DO PARQUE DOS PATINS, LAGOA ÀS 8H

20/11/10 BATE E VOLTA MIGUEL PEREIRA VIA ARARAS
Sábado Almoço no Costela no Bafo - Restaurante Dom Claudius
CAFÉ DA MANHÃ NA LOJA E SAÍDA ÀS 10H

24/11/10 NIGHT TRAIN - ANIVERSARIANTES DO MÊS
Quarta - Rota 66 Leblon

27/11/10 HOG RIO FOTOS - EUROPA EASY RIDER
Sábado COM MARCELO SALMON e AMIGOS
CAFÉ DA MANHÃ NA LOJA E INÍCIO 10:30H


Um forte abraço a todos!

Rogerio, Rodolfo e Chico.

domingo, 7 de novembro de 2010

Desfile evento HOG Chapters Itaipava

Com a adesão dos cariocas abaixo do esperado, o HOG RJ pretende marcar um passeio para Itaipava no domingo 14/11, com local e hora de saída a serem determinados.

A idéia do passeio é participar do desfile programado para o evento HOG/Izzo e engrossar o contingente carioca.

Como o desfile termina no Quintandinha em Petropólis, a dispersão se dará após a foto oficial, já que existe a idéia de participar também da foto oficial.

Sugiro aos colegas que decidirem participar do passeio que procurem usar uma camiseta de cor diferente da camiseta oficial do evento para marcarem bem a presença carioca na foto oficial.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Porque eu não vou ao HOG Chapters Brasil

Como tenho comentado sobre o evento, alguns amigos me cobram motivos para a minha ausência no evento.

Eu não vou polemizar sobre assunto HDxIzzo, e acho que esse é o menor motivo para se deixar de ir a um evento HD, onde se tem a chance de encontrar vários amigos e conhecidos de todo o país.

Eu não vou ao evento porque acho o valor alto para o evento. Não basta o open bar do Jack Daniels (que teria combinar com um taxi de Itaipava para me levar e buscar para evitar pilotar depois) para me convencer a pagar o valor do passaporte.

A banda, com todo respeito ao profissional contratado, não diz nada ao contrário de outros eventos HOG onde tivemos Capital Inicial, Titãs e Paralamas do Sucesso.

O tempo para arrumar hospedagem foi bastante curto, ainda mais com a polêmica inicial, e os hoteis que sobraram (os oficiais) são bastante caros... mais caros que os hoteis de Campos do Jordão, por exemplo.

E finalmente, mas com certeza a razão mais importante, é a baixa adesão dos amigos do HOG RJ com quem tenho mais afinidade. A festa está onde estão os amigos, e dessa vez os amigos mais chegados não estarão no evento. A sensação de que o evento será um marco na renovação do HOG é grande pois os mais veteranos não se motivaram a estar presentes.

Acredito que haverá muito entusiasmo, muita alegria, mas dessa vez vou estar ausente. Vou para o encontro dos Biduzidos com mais alguns amigos que estão interessados em curtir uma estrada mais longa neste feriado.

Mais uma vez, boa festa aos que participarem do evento.

HOG Chapters Brasil - Itaipava: você tem idéia do que vai encontrar?

Resolvido o enigma sobre a organização, muitos se perguntam se vale a pena ir.

Apenas como informação, Itaipava é distrito de Petropólis e fica localizado às margens da BR-040 em um vale de muita beleza natural.

A principal atração é o local onde será realizada a festa e a feijoada: o Castelo de Itaipava.

Esse local fica distante do centro de Itaipava cerca de dez quilometros, com acesso pela estrada União e Indústria que corta Itaipava.

O Hotel oficial do evento está localizado na entrada da cidade, bem junto da BR-040 e a cerca de 13 quilometros do local do evento. Os demais hoteis recomendados (a exceção do Resort Bomtempo) estão localizados em um raio dez quilometros do local do evento.

Além disso, o local escolhido para a foto oficial - Quitandinha - fica localizado em Petropólis distando quase 40 quilometros do local do evento e trinta do hotel do evento.

Isso significa que teremos bastante trânsito de Harleys por Itaipava pois o menor deslocamento é de cinco quilometros. Bem diferente do último evento em Campos do Jordão onde o Capivari estava distante do local do evento apenas 500 metros, facilitando bastante o deslocamento dos colegas durante os dias do evento.

Considerando que uma das melhores atrações do evento de Itaipava vai ser o open bar da Jack Daniels, Cerveja Itaipava e Vodka Finlândia, aliado aos deslocamentos pós-festas, recomendo fortemente que sejam bastante cautelosos com a bebida para evitar pequenos (e grandes) acidentes.

Mas como diz Fernando Pessoa: tudo vale quando a alma não é pequena.

Além disso, Itaipava tem alguns outros distritos de Petropólis vizinhos como Nogueira, Araras e Correias que merecem uma visita gastronômica.

E para quem gosta de compras: a rua Tereza em Petropólis abriga um dos maiores pólos texteis do Rio de Janeiro, além da feira de Itaipava no trevo de Bom Sucesso na saída de Itaipava no sentido Rio de Janeiro. Não bastasse isso, Itaipava tem alguns pequenos shoppings centers que costumam funcionar a todo vapor durante os feriadões.

Boa festa, boa diversão e boa estrada a quem for.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Biduzidos Test Drive

O que começou como uma brincadeira tomou corpo e parece que vai realmente acontecer: no feriado do 15/11 teremos mais uma reunião dos Biduzidos em São Paulo.

O interessante nesse encontro vai ser a possibilidade que os Biduzidos vão ter de experimentar outros modelos de Harley.

Os menos ciumentos de suas máquinas vão disponibilizá-las para que outros amigos as experimentem.

Ainda sem um destino completamente, vamos aproveitar o domingo e terminar o domingo comemorando a ocasião.

Darei notícias sobre como correu o test drive.

Evento HOG não é genérico

O evento HOG Itaipava afinal se descobriu como sendo oficial do dealer nacional.

Atendendo aos pedidos dos diretores dos diversos Chapters, o diretor do HOG Brasil terceirizou o evento contratando a empresa Executta Eventos.

As inscrições terminam na próxima sexta feira e o evento tem programação bastante flexível começando na sexta 12/11 com o Welcome Drink e distribuição do kit.

No sábado 13/11 será realizada a festa no Castelo de Itaipava, dentro de Itaipava, com show de Edinho Santa Cruz e sua banda. A festa terá buffet e é patrocinada pela Jack Daniels e Cerveja Itaipava.

No domingo 14/11 será feito um desfile até o Quitandinha para foto oficial e feijoada no hotel oficial do evento com patrocinio da vodka Finlândia e Cerveja Itaipava.

A segunda 15/11 será dedicada à dispersão dos Chapters a caminho de casa.

Aos colegas que decidirem participar, boa festa.

Expedição Alasca no Rio

Comboiados desde Três Rios, a Expedição Alasca chegou ao Rio para confraternizar no Beco do Alemão, onde mais PHDs os esperavam.

Festa divertida e a altura dos aventureiros das américas.

Amanhã estarão de partida para São Paulo.

Parabéns e boa estrada até Santa Catarina.

domingo, 24 de outubro de 2010

Expedição Alasca

Como havia escrito anteriormente, a Expedição Alasca estará passando pelo Rio no dia 2/11. O PHD Arthur está organizando uma recepção aos PHDs que participam da aventura e acho bastante válido que façamos festa para comemorar a volta para casa.

Segue a programação enviada pelo PHD Arthur via e-mail:


Salve! PHD Wolfmann.

Os Harleyros (PHD Chico, PHD Osmar e PHD Terezinha) que estão voltando de Prudhoe Bay - Alasca, já passaram pela Venezuela, cortaram a Floreta Amazônica até Manaus, desceram o Rio Amazonas (Balsa), desembarcaram em Bélem e estão no rumo de Fortaleza.


Pelo que pude pesquisar, eles foram os primeiros brasileiros, a percorrerem de Harley-Davidson (Electra Glide Classic Ultra) as estradas através das três Américas, entre Ushuaia e o Alasca, inserindo o Harleyro brasileiro no fechado clube dos motociclistas estradeiros internacionais (Long Distance Morocycle Travellers), como os Fazedores de Chuva, onde naturalmente predominam as Big Trails.

Acho que qualquer homenagem seria inexpressiva sem a participação dos irmãos e irmãs da H-D. E sem as Harley-Davidson, o brilho da "festa" não vai refletir o Sol.
Em virtude do pouco tempo e incertezas, estamos preparando uma homenagem simples e típicamente de motociclsta; como recebê-los na estrada e confraternizar em um bar, onde possamos estacionar nossas H-D com segurança.A grande colaboração dos amigos será divulgar a programação abaixo (Encontrona Estrada - horário e local a confirmar) para que o maior número de Harleyros e amigos motociclistas possam participar.

RECEPÇÃO DA EXPEDIÇÃO ALASCA NO RIO
02NOV (TERÇA-FEIRA) – FERIADO DE FINADOS (BELO HORIZONTE - RIO DE JANEIRO)
12:00 H - ENCONTRO NA ESTRADA: BR 040 (REF.: NOGUEIRA / JUIZ DE FORA / TRÊS RIOS); E
15:00 H – CONFRATERNIZAÇÃO NO BAR E RESTAURANTE BECO DO ALEMÃO (POSTO SHELL – AV AMERICAS, N° 1.600).

Espero que os amigos não interpretem mal a simplicidade desta idéia. Pois, somente abraçamos a causa para garantir uma justa recepção aqui no Rio e alguma merecida repercussão a grande odisséia do Alasca, exclusivamete por estrada, que pela primeira vez no Brasil é realizada com Harley-Davidson.O apoio e a presença de todos os amigos motociclistas, em especial dos Harleyros, são essenciais.

Obrigado pela força.Forte abraço.

P.S.: Se algum Harleyro ou entusiata da H-D puder conseguir alguma cobertura da Imprensa será muito legal.
PHD Artur Albuquerque



Além dessa confraternização, o PHD Arthur também está organizando um trem com a finalidade de ir a Belo Horizonte com saída no dia 31.10 e retornando ao Rio junto com a Expedição Alasca. Ficarão no Ibis de Belo Horizonte e confraternizam com outros PHDs no dia 1/11.

Maiores detalhes sobre a viagem a Belo Horizonte, contatem o PHD Arthur via e-mail: artur_albuquerque@hotmail.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

FTD: onde estão as HDs zero?

Postagem recorrente nos fóruns de proprietários de HD era a dúvida sobre comprar ou não uma HD zero.

Isso é passado. Agora as dúvidas vem sendo se aceitam ou não as motos que estão sendo empurradas na hora da negociação.

Você chega na loja pedindo uma Fat Boy preta, te informam que não tem previsão e oferecem uma prata e você acaba levando uma azul porque foi faturada errada...

E as motos estão desaparecendo do salão do dealer nacional. Muito poucos modelos, poucas opções e o que mais se escuta é sobre a possibilidade de não haver reposição de estoque antes do fim do ano.

Acredito que o acordo a ser sacramentado esteja influenciando essa situação, pois a fábrica vem produzindo em ritmo cada vez mais lento: em setembro foram produzidas 92 motos e vendidas 426, segundo os dados publicados na ABRACICLO.

O estoque para iniciar outubro era de 220 motos, a maioria Sportster, Fat Boy e Ultra Classic Electra Glide.

A fábrica segue com uma política cautelosa de produção baixa de modelos 2010 e, com a possibilidade de troca de dealers ficando maior, parece não querer deixar um grande estoque para as promoções tradicionais de fim de estoque, além é claro de não querer dar muita sobrevida ao dealer atual.

Sugiro cautela nas negociações porque este fim de ano parece ser diferente dos anteriores.

Expedição Alasca

Os PHDs que participam da expedição Alasca estão chegando em casa.

Através de e-mail encaminhado pelo amigo João Correia, fiquei sabendo que a expedição Alasca vai passar pelo Rio durante o feriado de Finados.

Vamos tentar dar um abraço nos aventureiros que conseguiram fazer as Américas de ponta a ponta em cima de Harley-Davidson.

Postarei assim que tiver maiores detalhes.

Garage Sale

Vem aí a nova edição do Garage Sale, que fez sucesso na sua primeira edição.

Agora em edição natalina: 12/12.

Maiores detalhes no Lord of Motors: http://www.lordofmotors.com/2010/10/save-date.html

FTD: evento genérico HOG

Na quinta feira passada (14.10) começou a ser divulgado o 1º HOG Chapters Brasil - Petropólis/2010. Através de e-mail enviado a algumas pessoas, principalmente para o Chapter Curitiba (o blog que divulga a programação postou chamada na sexta e o Guma HD postou antes, na quinta) e foi crescendo a divulgação através da comunidade blogueira (já foi divulgado inclusive pelo HOG RJ através do Facebook).

Eu pedi maiores informações porque as que tinha se resumiam a data e local e recebi e-mail da empresa encarregada do evento com divulgação de preços, sugestão de hotéis para hospedagem, material de divulgação do hotel onde será realizado o evento, divulgação da cidade onde se realizará o evento (Petropólis), distâncias para as capitais do SE, composição do kit (pin + camiseta) e resumo da programação (e bota resumo nisso: welcome drink, festa com DJ, almoço beneficiente). É divulgado também que existe uma foto e dvd oficiais.

Não achei informação sobre quem patrocina o evento e isso chama a atenção nos tempos atuais. Não sei se seria patrocinado pela HD ou pelo dealer nacional, como em todos os anos.

Esse detalhe também chamou a atenção do PHD Roque, que fez seu dever de casa que, após ter contatado a HD, já recebeu resposta da HD dizendo que não existe previsão de evento internacional HD nesta data. Antes disso já havia contatado a empresa responsável pela realização do evento e tinha tido resposta no sentido de que tanto a HD quanto o dealer não estariam envolvidos no evento e que o nome do HOG estava sendo usado apenas para nomear o encontro de motociclistas em Petropólis.

Para maiores esclarecimentos recomendo a leitura do blog dele, em ordem cronológica:

Festa é sempre bom, a programação e o formato já é conhecido por muitos, mas merece algumas considerações: o local do evento é um hotel (que o material enviado pela empresa que realiza o evento afirma ser destinado apenas para os portadores do passaporte) que fica fora da cidade de Petropólis (na BR-040, na altura de Itaipava), assim como os demais hoteis sugeridos, todos nos arredores de Itaipava (com reservas através de outra empresa).

Outro detalhe é o pagamento adiantado e aceito somente até 6/11. Com valores muito próximos dos valores do XII HOG Rally, mas sem o comprometimento da fábrica ou do dealer, acrescidos aos valores dos pacotes de hospedagem de feriados acaba sendo um investimento de risco para um evento (ainda) sem tradição como, por exemplo, os eventos do PHD em Blumenau ou da HD Point (em sua terceira edição) ou ainda os eventos na Argentina (Mendoza) e Uruguai (Punta del Este).

Apesar de começar mal e inspirando certa desconfiança pelo uso indevido da marca do HOG como chamariz, pode ser uma oportunidade para rever os amigos de outros Chapters desde que o evento seja adotado pelos membros do HOG.

Para nós do Chapter RJ, fica fácil subir a serra e encontrar os amigos sem grandes problemas porque mesmo que o hotel esteja vetado aqueles que não tenham o passaporte, a programação parece ser flexível o suficiente para marcar ponto em Itaipava.

Resta saber apenas qual vai ser a adesão ao encontro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SAC HD

Já havia divulgado, quando da entrada no ar da página brasileira no site HD, o canal de acesso ao SAC da fábrica ( http://wolfmann-hd.blogspot.com/2010/07/cumprindo-promessas.html ), mas o PHD Roque divulga o novo endereço e telefone para esse canal: http://wilsonroque.blogspot.com/2010/10/call-center-da-harley-davidson-brasil.html .

Sei de diversos colegas que tentaram resolver problemas acessando esse canal no endereço antigo e não tiveram sucesso, por isso mesmo espero que essa divulgação do novo acesso ao SAC, a pedido do gerente HD, seja o marco de uma nova forma de se relacionar com os clientes.

A marca vem tendo seguidos problemas com seus clientes por conta da fraca operação no varejo e pós-vendas e somente com uma atitude firme teremos o retorno da confiança nos canais autorizados pela fábrica.

Fica também o convite ao sr. Rocco Belforte: venha ao Rio de Janeiro como já foi a outras lojas HDs no sul para conhecer ao vivo os clientes cariocas.

Anote aí:


Serviço de Atenção ao Cliente (SAC), da H-D no Brasil: 0800-724-1188O

SAC opera de segunta a sexta-feira das 08:00 às 20:00 horas.Aos sábados, das 09:00 às 15:00 horas. Não funciona aos domingos e feriados.

Para comunicação eletrônica, o endereço é: sac.hd.brasil@harley-davidson.com

desenhos conflitantes nos pneus Dunlop originais da Fat

As Fats mais novas adotam o aro 17 polegadas ao invés do aro 16 polegadas tradicional. Isso não é novidade para ninguém, assim como a baixa durabilidade desses pneus em relação aos tradicionais pneus de aro 16.

Em uma postagem antiga (http://wolfmann-hd.blogspot.com/2009/12/dunlop-muda-o-desenho-do-pneu-dianteiro.html ) já alertava para esse fato, mas agora isso vem se tornando conversa semanal pois os novos D408 se tornaram a única opção para quem vem mantendo os pneus originais.

O que vem chamando a atenção é a inversão do desenho do novo pneu e do pneu antigo, que vem acarretando algumas montagens invertidas.

O pneu deve ser montado seguindo o sentido marcado na lateral do pneu, mesmo que o montador diga que está errado. Inclusive alguns pneus D407 (especificação anterior) já vieram com os desenhos invertidos causando ainda mais confusão.

Não pesquisei a fundo sobre os motivos que levaram a Dunlop a ter desenhos conflitantes entre a roda dianteira e traseira, mas não invertam o pneu sob pena de trazer problemas para a pilotagem e desgaste prematuro do pneu. A melhor justificativa para essa mudança é melhorar a durabilidade do pneu, embora eu veja um problema em pista molhada já que com o novo desenho teremos formação de maior lâmina de agua para ser vencida pelo pneu traseiro.

Fica o alerta para verificarem a montagem dos novos pneus dianteiros D408: insistam para que seja montado conforme o sentido de rodagem.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

programação HOG RJ

Mesmo estando ausente durante uma parte do mês, o Rodolfo (diretor do Chapter RJ) já enviou e-mail com a programação do HOG RJ para outubro. Segue a mensagem:

Pessoal,

Este mês estaremos entrando no clima de “pré-verão” curtindo as belezas de Araruama no Windsurf Festival na Praia, dia 16/10.
Levem roupa de banho para curtir o sol e dar um mergulho nas calmas águas da lagoa! Show.



Teremos também o sensacional retorno do tão esperado B&F+B&V para o Club Med!!! Vejam os detalhes abaixo.
Última oportunidade para aproveitar o resort com preços super atrativos que só mesmo nosso companheiro Thierry poderia conseguir!

Como não poderia faltar na última quarta-feira do mês, teremos o tradicional Nigth Train para comemoração dos aniversariantes do mês, no Rota 66 do Leblon (Rua Conde Bernadotte 26) com direito a torta oferecida pela casa! Vamos todos comemorar juntos!
http://www.restauranterota66.com.br


Participem!!!

Club Med

No fim de semana de 23/10 e 24/10, teremos a volta da super especial programação no Club Med Rio das Pedras, em Angra dos Reis. Teremos duas modalidades, Bate&Volta (Day Use) e Bate&Fica!!! Em ambas opções estará absolutamente tudo incluído!!! Sensacional! Quem já participou das edições anteriores não vai querer perder e quem não foi não pode ficar de fora. Os preços são super convidativos, e crianças até 4 anos não pagam. Importante: para o Bate&Fica será necessário reserva diretamente com nosso companheiro Thierry Niquet enviando email para thierry.niquet@clubmed.com e thierryniquet@gmail.com, com seu nome e número de pessoas. Para o Day Use não é necessário reserva. Façam suas reservas logo para o B&F e garanta sua vaga!!!
Resumindo as opções para o Club Med:
1 ) Para quem vai no sábado com o HOG RIO e ficar até domingo, pagará somente uma diária ( R$ 162,00 + R$ 50,00 taxas) + taxa de almoço do sábado R$ 70,00. Total por pessoa para o fim de semana R$ 282,00!!!
2 ) Quem quiser chegar na sexta-feira (18/06) à tarde e ficar até domingo, pagará duas diárias + taxas, totalizando R$ 374,00 por pessoa!!!
3 ) Quem vai no sábado para o bate e volta (Day Use) pagará somente R$ 100,00 (almoço e bebidas incluídas!!)
4 ) Para quem vai no sábado com o HOG RIO e ficar até domingo saindo ANTES DO ALMOÇO, pagará somente uma diária ( R$ 162,00 + R$ 50,00 taxas). Total por pessoa R$ 212,00 !!!
OBS: crianças com até 4 anos = cortesia.


Neste mês eu (Rodolfo) estarei de férias (ufa!) participando do festival de música SWU em Itú (9 a 12/10) e depois sigo para o Biketoberfest em Daytona Beach na Flórida (14 a 24/10) com vários companheiros do HOG Rio no pacote da Brazil Bike Travel, do nosso amigo Giba Machado. O Rogério Barros e Chico Ferraz estarão no Rio.
http://biketoberfest.org

Um forte abraço a todos!
Chico, Rogerio e Rodolfo

Diretoria HOG Rio

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Por que não trocar de moto?

Minha moto é bem conhecida e cada vez mais me perguntam se eu não vou trocar de moto. A resposta é uma pergunta: trocar para quê?

Hoje a minha Fat caminha para se tornar um modelo clássico. Com a descontinuação da Fat Boy mais tradicional (aros de 16 polegadas e pneu traseiro de 150 mm), a moto está ficando cada vez mais difícil de ser vista.

É uma moto que infelizmente não usa o clássico motor Evolution 1340 nem é carburada, mas tem presença e o logotipo tradicional faz diferença na pintura dando um toque de exclusividade junto com o aro fechado e o pneu mais fino. Uma Fat com um TC88 carburado ou ainda melhor, uma Fat com motor Evolution, seria opções que me fariam pensar exatamente por serem modelos consagradamente clássicos e isso seria um motivo para pensar em ter uma moto para desfilar.

Continuo favorável à tecnologia, gosto muito da eletrônica embarcada nos modelos que usam o motor TC96, mas hoje em dia acrescenta muito pouco à minha moto. Aliás, falando em tecnologia, uma BMW tem o apelo tecnológico que me motiva.

Mudar de modelo somente se tivesse necessidade de um uso mais específico como voltar a andar garupado e nesse caso as Electra Glides são imbatíveis,

A minha Fat me acompanha em tudo que faço e nunca deixei de fazer algo porque a moto não me permitiu.

Sem defeitos, com uma manutenção simples e me acompanhando desde zero não vejo motivo para trocar de moto.

Nada contra os colegas que gostam de trocar de moto em intervalos regulares, mas salvo algum defeito ou acidente é bobagem abandonar uma moto que sempre te tratou bem.

A HD é um clássico atemporal e na minha opinião, a idade é um acessório muito difícil de ser conseguido.

E nisso a minha Fat continua rodando firme e forte.

sábado, 2 de outubro de 2010

FTD: cresce a possibilidade de acordo

Na semana passada a coluna leis e negócios do portal IG noticiava sobre a possibilidade de acordo entre fábrica e dealer para o último dia 24/09.

A data passou e nada foi noticiado. Hoje foi publicado na mesma coluna uma nota onde ambas as partes declaram que existe tal possibilidade (e não apenas a versão de uma das partes como foi feito inicialmente). Para maiores informações acessem: http://colunistas.ig.com.br/leisenegocios/2010/10/02/harley-davidson-e-grupo-izzo-criam-misterio-sobre-acordo/ .

O PHD Roque no seu blog já publicou sua opinião, e já deixo aqui que concordo com a interpretação dele, falando sobre o sigilo que vem marcando essa negociação ( http://wilsonroque.blogspot.com/2010/10/e-o-tal-acordo.html ) e o que se pode esperar dessa negociação.

É válido que todos entendam que a fábrica não faz caridade e se está preocupada com o mercado brasileiro e sulamericano, é uma decorrência de uma estratégia administrativa.

Se dentro dessa estratégia administrativa chegarem à conclusão que é melhor um acordo simplesmente quebrando a exclusividade e mantendo o atual dealer como um dos dealers para o mercado nacional (e parece que o Grupo Izzo se reestrutura no sentido de criar uma estrutura mais enxuta para ter melhores condições de competir pelo mercado nacional), não tenho dúvidas que isso será feito.

A maior parte dos proprietários vai entender isso como uma traição, mas "business is business" e todos vão ter de engolir o sapo ou continuar mantendo as suas HDs como sempre fizeram.

Espero que o pós-venda melhore, que as peças deixem de ser um tesouro a ser encontrado através de caminhos alternativos e que os mecânicos consigam entender um pouco mais do que os procedimentos para troca de óleo e filtros.

Vamos ver como as coisas andam e que surpresas virão (provavelmente para 2011...)

programação HOG RJ

Iniciando outubro e parece que o HOG RJ vai ficar sossegado.

Não apenas os encontros motociclistísticos diminuiram (e o HOG marcou presença em vários), mas também o Rodolfo vai viajar ao exterior e o Chico vai operar o joelho... Com dois diretores fora de combate, o HOG deve fazer passeios combinados no café da manhã.

Havendo novidades, eu publico.

Pneus III: 500 kms de Metzeler

Moto rodando muito na cidade é sinal de poucos kms feitos.

Nesta semana que passou completei os 500 kms iniciais com o Metzeler na frente e já se consegue uma avaliação livre da cera de armazenagem e já em condições de uso.

É nitidamente um pneu mais rápido. Hoje, a Fat tem seu limite ditado pelo Dunlop traseiro em perto do fim de vida. O pneu dianteiro possibilita uma inclinação bem maior que o pneu traseiro, deixando a moto mais rápida na tomada da curva (quando o limite de inclinação na curva é ditado pelo pneu dianteiro) e mais lenta na saída da curva (quando o limite da inclinação na curva é dado pelo tracionameno do pneu traseiro).

Vamos combinar que continua sendo uma HD, onde os limites são ditados pelas plataformas, e não uma speed. Não estou falando de entrar em uma curva de 90 graus colocando o joelho no chão, mas é bem perceptível o menor esforço para inclinar a moto e fazer a curva mais fechada e consequentemente conseguir um traçado mais rápido.

Já o pneu traseiro mostra suas limitações na hora de tracionar: como você inclina com menos força, a tendência é iniciar a aceleração mais cedo para levantar e sair da curva. Nesse momento é perceptível que a tração demora mais para agir, deixando a moto mais tempo inclinada e fica aquela sensação de hesitação onde você não sabe exatamente o que vai acontecer, mas a moto volta a responder e você vê que não fez bobagem... ou seja, um leve susto até acostumar com esse retardo na resposta.

Na chuva, é nitidamente maior essa diferença, chegando mesmo a rebolar como se fosse uma Fat mais nova que usa o pneu 200, porque a moto inclinou mais rápido e levanta mais lentamente, fazendo com que você acelere mais e quando traciona a roda puxa com mais força devido a diminuição do atrito pela presença da água.

Além dessa diferença, também sinto uma diferença no perfil do pneu dianteiro, deixando a moto com a frente mais leve. Seria como se tivesse uma superfície menor de contato em linha reta e uma superfície maior em curva.

O Dunlop era mais quadrado e o Metzeler mais arrendondado, deixando a moto mais sensível e consequentemente mais precisão no traçado escolhido. O Metzeler deixa a moto com menos "opinião" na hora de escolher o traçado. O piloto tem menos trabalho e a moto responde melhor.

Concluindo: os Metzelers exigem um piloto com mais experiência (ou menos experiência com o pneu original... tudo depende do hábito) por serem pneus mais rápidos e precisos. A mistura de marcas não é o melhor dos mundos, mas nada que um pouco de prática não resolva se for necessário fazer. Alguns colegas simplesmente não se adaptaram ao Metzeler, seja por conta da diferença de composto, seja pela necessidade de adotar uma medida ligeiramente diferente (nas Fats mais novas é necessário usar um pneu mais alto na dianteira para manter a medida de tala 140 mm e na traseira um pneu mais baixo com medida de tala mais larga - tala 210 por falta da medida original no catálogo Metzeler).

Ainda não experimentei o Metzeler na traseira, somente na dianteira (na FX também havia trocado por um Metzeler e tinha gostado muito), mas acredito que vá tracionar melhor. Acredito que até o fim do ano esse Dunlop tenha chegado ao fim da vida e vou experimentar o Metzeler também na traseira.

domingo, 26 de setembro de 2010

FTD: o tal acordo aconteceu?

Fim de semana chuvoso, mas com muita gente na loja HD RJ.

Clima de normalidade, passeio convocado e cancelado em virtude do mau tempo e quem estava de moto acabou seguindo para outras alternativas.

Sobre o famoso acordo que aconteceria na última sexta feira, nenhum comentário.

Sobre as atividades do dealer, tudo segue como antes: oficina cheia, promoção em curso (agora também para o vestuário que conta com 30% de desconto para pagamento a vista), poucas motos em exposição e muitas vendas em virtude dos baixos preços (eu vi uma Sportster 883R sendo vendida por R$ 23.000,00 com entrada de 50% + saldo em 12 x no AMEX... preço final!).

Os colegas de fórum e os amigos que mantém seus blogs também nada noticiaram no fim de semana.

Portanto se o acordo foi concretizado segue com status de "segredo de estado". Para não dizer que nada se falou, foi veiculado um rumor de que o acordo negociado envolveria uma diminuição no contrato de apenas 1 ano, terminando em 2014 ao invés de 2015.

Como já estamos praticamente iniciando outubro e o encalhe de produção é bem pequeno por conta das seguidas promoções, meu palpite é que a produção de 2010 vai ser toda vendida através do Grupo Izzo e o acordo para terminar o contrato só terá efeito para a linha 2011.

Desse modo, apesar da ansiedade pela concretização da compra, acho que a compra de uma HD 2010 continuará sendo através do Grupo Izzo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FTD: HD e Izzo rumo ao acordo?

Dois amigos que mantem blogs, o Wilson Roque e o Reinaldo do Harlystas RS, divulgaram a nota publicada no IG onde a possibilidade da novela HDxIzzo acabar no fim de semana é grande.


Tanto o Roque em http://wilsonroque.blogspot.com/2010/09/final-da-novela-pode-ser.html quanto o Reinaldo, que cita o Roque e publica a íntegra da nota em http://hogpoa.blogspot.com/2010/09/ftd-final-da-novela-pode-ser.html , comentam a notícia e esperam que isso venha realmente a acontecer.

Eu continuo cético em relação a isso.

A HD vem executando uma política de asfixia com uma produção pequena e de modelos com pouca atração para os potenciais clientes forçando o dealer a uma política de preços bastante perigosa. Sem falar na falta crônica de peças e o vestuário que foi liquidado e não reposto até o momento.

Não acredito que os preços promocionais praticados seja uma política desenvolvida pela fábrica, mas sim uma tentativa do dealer, cortando na margem de revenda, de se manter vivo no mercado e evitar mais faltas contratuais não cumprindo as metas previstas em contrato que possam complicar ainda mais a situação.

Por outro lado, a fábrica deve ter uma promessa de parceria que deve estar chegando perto de um prazo fatal para ser implementada e tem pressa na solução do problema da exclusividade.

Analisando a situação dessa forma, onde se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, aliado à informação plantada na imprensa pelos advogados da fábrica e a teimosia que o dealer vem mostrando até o momento fica uma dúvida bem forte se isso irá mesmo acontecer.

De toda a forma, o prazo indicado é a próxima sexta e só nos resta esperar para ver o que acontece e as consequencias desse acordo junto aos consumidores que compraram ou deram sinal e estão à espera da entrega das motos ou licenciamento das mesmas, assim como aquelas que deram entrada de pedidos de reposição de peças em garantia.

HD Point firma parceiria com a MB Pimenta

HD Point é um nome que criou tradição em Santa Catarina suprindo as carências dos proprietários de HDs esquecidos pelo dealer nacional que nunca se dispôs a abrir uma loja no Estado forçando os colegas catarinenses a seguir mais para o sul até Porto Alegre ou subir a norte para Curitiba.

Não é por acaso que o PHD também nasceu em Santa Catarina....

Já o Pimenta é um nome que traz uma associação de longa data com a HD. Com uma oficina especializada em HDs, revenda de motos usadas e boutique de acessórios, é referência para muitos harleyros no Brasil.

Pois bem: esses dois nomes juntam forças procurando fazer ainda melhor o que já fazem.

A HD Point agora parceira da MB Pimenta, espera melhorar ainda mais o atendimento aos catarinenses.

O amigo Wilson Roque divulga mais detalhes em http://wilsonroque.blogspot.com/2010/09/hdpoint-e-mb-pimenta-unem-forcas.html .

Agora é esperar que isso aconteça aqui no Rio também porque as opções continuam sendo poucas e concorrência nunca é demais.

Sorte aos novos parceiros.

domingo, 19 de setembro de 2010

Punta del Este em Dezembro

Os organizadores do tradicional evento uruguaio de fim de ano já começam a fazer a divulgação mais efetiva do evento.

A ser realizado entre 2 e 4 de dezembro em Punta del Este, já tem programa definido sem grandes alterações em relação aos encontros passados.

Quem tiver interesse, acesse www.harley-uruguay.com .

sábado, 18 de setembro de 2010

HD: um projeto atemporal

Atemporal? O que é atemporal?

A primeira vez que li isso foi em uma definição criada pelo JF do Dark Side Riders, onde o projeto da HD teria uma constância ao longo dos tempos, nunca envelhecendo e sempre se mantendo atual, e o mais importante servindo de modelo para os demais fabricantes.

Muitos não concordam e criticam com base exatamente no projeto ultrapassado, defasado tecnologicamente em relação aos modelos de ponta produzidos pela indústria motociclistica.

O projeto de uma cruiser-custon-touring ou sei lá que outra definição queiram inventar deveria incorporar o que mais além de confiabilidade e facilidade de manutenção... afinal você quer ficar parado na estrada porque o rádio deixou de tocar e os circuitos são todos integrados e fizeram a injeção parar de funcionar ou prefere procurar um fusível queimado e trocá-lo para seguir viagem?

No fórum do Motonline (http://www.motonline.com.br/) houve duas intervenções bastante interessantes sobre essa definição de projeto atemporal da HD que vale a pena transcrever. Uma das intervenções foi feita pelo Wbugno, amigo e companheiro no Biduzidos e a outra foi feita pelo Leoclima, que acompanha o blog e tem colaborado com vários comentários:

wbugno - Quase sócio - Registrado: 08 Nov 07 - Status: Offline -Mensagens: 2048
Enviado: 17 Set 10 em 08:44 IP gravado

rsrsrs...
Já houve tantas derrapadas aqui ou no biduzidos que me dá para levar muito em consideração... Como o pessoal comentou o Leo é gente boa, desbocado, mas é como a HD faz parte do estilo... rsrsrs

Inclusive como complemento às suas observações, o "excesso de lata" e etc, faz parte do charme da HD, são CLÁSSICAS, este fator que além de tudo é o que faz que as usadas se desvalorizem menos, lembre que muitos compram pelo status da HD e vão para usadas por que não aparentam idade... É o lance das montadoras de carros estão explorando, que lançam modelos novos o tempo todo para atrair os fãs das novidades que querem ser admirados por ter o ultimo modelo e etc, por sua vez sempre que sai um modelo novo derruba o preço da versão anterior e isto não ocorre com as HDs, se você pesquisar por ai vai achar usadas com preço mais alto que a 0km por conta do samba de criolo doido da Izzo que baixa o preço em promoção...

Além disto a HD é mais que uma moto, é um estilo de vida, você compra a moto e ganha de brinde um monte de gente para bater papo, trocar idéias seja lá onde for que você parar, isto só acontece com poucas tribos de motociclistas como os speedeiros, por exemplo... Também tenho BMW e posso te garantir que esta "elite" dos beemers tem hora que dá nojo... Para exemplificar melhor, eu levo a RT para lavar na Officer Bandeirantes, deixo a moto lá e atravesso a rua e vou trocar idéia e tomar café na HD que fica em frente... Abrx...

Motociclistas de bem com a vida
http:\\www.biduzidos.com.br -visite nosso forum São Paulo - SP HD EG 2008 / BMW RT 2010


Leoclima - Quase sócio -Registrado: 21 Jan 10 - Status: Online -Mensagens: 1434
Enviado: 17 Set 10 em 09:09 IP gravado

Concordo com o relator.
Eu mesmo quando comprei a minha HD não havia me dado conta do
que é uma HD. É uma clássica, uma referência, um ícone das motocicletas. É como se fosse o gabarito das motos. Olhando-se as "outras" (Midnight, Boulevard, etc) é que se vê como as HDs são muito melhores.A Boulevard foi recentemente "modernizada" pela Suzuki e veja o mostrengo que ficou .
Outro exemplo : A Honda Hornet: Qum comprou uma Hornet em 2007 ficou com uma velharia ruim de tudo na mão : Ruim de freio, de quadro e de motor. Quem comprou uma HD em 95 ou antes continua com uma HD, tão valorizada e boa quanto uma 2010.
E vai aumentar de preço. Se eu tivesse grana, compraria uma Fat Boy e deixaria valorizar.
Outra diferença que eu vejo : Nos jaspions (frequento muito Itaipava) , só
faz sucesso quem chega com novidade. Quem tem CBR 1000 RR não manda nada . Só de BMW 1000 RR e MV Agusta ou Suzuki 1000 modelo 2011.
Já quem chega com uma Harley modelo 1977 inteira num meio de HDs, faz muito sucesso.
E o preço do seguro ? As HDs são as beeeem mais baratas. Sem falar do pior caso : O cara dá quase 50 mil numa Boulevard 1500 e alguém chega e pergunta : É uma Harley????
Harley-Davidson Dyna Custom 09/09 Red Hot Sunglo
Teresópolis - RJ


Isso é HD: se precisar explicar algo mais, com certeza vocês não vão entender.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

efeitos da troca de pneus

Eu já troquei duas vezes o pneu traseiro, a primeira por desgaste aos 20000 kms e a segunda para aproveitar o pneu da FX que estava com menos desgaste e já me proporcionou rodar mais 3000 kms que faria com o pneu anterior e continuará rodando por outros 2000 kms ou mais.

O pneu dianteiro foi a primeira vez. Levado até o desgaste da marca TWI no lado esquerdo demonstrando um desgaste irregular do pneu, talvez pelo fato do freio ser daquele lado, talvez por mau projeto do pneu, esse pneu foi trocado aos 43000 kms (cerca de 7% a mais do que o esperado) tentando esticar a vida útil ao máximo para acompanhar o desgaste do pneu traseiro. Não deu.

A troca do pneu traseiro foi notável na tração e na dirigibilidade deixando a moto mais estável em linha reta, mas pouco notado nas curvas.

Já a troca do pneu dianteiro transforma bastante a moto: ela voltou a me impressionar como quando comprei a minha Fat em 2006. A dirigibilidade melhora bastante, diminuindo esforço na entrada na curva e aumentando bastante o limite de inclinação da moto. A necessidade do contra-esterço para a entrada da curva é mais suave e a frente dá a nítida impressão de ter ficado mais leve.

Ainda não dá para afirmar que isso tudo se deve a mudança de fabricante, pois o Marcelo trocou o pneu dianteiro da Electra Glide dele nestes dias, mantendo o fabricante original, e relata a mesma impressão.

Para a pilotagem o pneu novo na dianteira representou para mim ter de volta a minha Fat zero km e é muito bom ter uma moto zero por menos de R$ 500,00.

Não esquecendo dos cuidados necessários para a entrada em uso normal do pneu dianteiro, ainda assim ficou bem melhor pilotar a Fat.

Não fosse o custo da brincadeira, eu recomendaria a troca dos pneus dianteiros junto com os traseiros.

Atualizando os custos para manter a Fat rodando

Depois de tudo inspecionado e corrigido algums problemas (excesso de carbonização e aperto do parafuso de fixação da mesa), só restou trocar os pneus.

Decidi manter o pneu traseiro rodando por mais tempo pois a troca nesse momento não é necessária (deve rodar mais de 2000 kms antes de antigir o TWI).

Como já havia me programado para trocar a marca dos pneus para a Metzeler, procurei o representante (único no Rio de Janeiro) e comprei o pneu lá. Com custo de R$ 445,00, comprei um Metzeler Marathon ME880 130/90R16. O indíce de carga é um pouco mais baixo (67 contra 71 do pneu original), mas nada que possa comprometer.

A Homa Motos (www.homamotos.com.br) troca o pneu velho pelo novo, mas não balanceia e sou da opinião que a roda deve ser balanceada para a certeza de evitar vibrações, ainda mais na roda dianteira.

Por conta disso, peguei o pneu e saí de lá no melhor estilo mad dog, com o pneu atravessado no peito e fui trocar a roda.

Retirada a fixação da pinça do freio dianteiro, o resto é fácil. Solta o eixo e retira o aro. O pneu foi desmontado e montado no meu trabalho e levei a roda para balancear no Magoo (www.magoomotos.com.br).

Em tempo, as rodas não saem balanceadas da HD. Isso é fato comprovado na primeira troca de pneu traseiro e agora na troca do pneu dianteiro.

Se você tem uma moto nova e sente alguma vibração na dianteira acima dos 80 km/h, verifique a roda e verá que não existe chumbo de balanceamento preso na roda. Se tiver alguma marca recente, pode ser que tenha perdido o chumbo. De toda a forma reclame na autorizada porque isso deve ser resolvido na revisão de entrega e provavelmente não foi.

Voltando ao pneu dianteiro, com a roda balanceada é só recolocar a roda no lugar, ter cuidado em bombar o freio após a recolocação da pinça e lembrar que os pneus novos vem com uma cera de fábrica. Mantenha distâncias seguras até que essa cera esteja raspada (de 100 a 200 kms), principalmente saindo pela primeira vez quando o freio também vai estar se ajustando.

O custo do balanceamento foi R$ 50,00 totalizando R$ 495,00 para a troca do pneu. Com isso o custo do km rodado, aos 43000 kms, passou de R$ 0,46 para R$ 0,44.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

algo para os politicamente corretos pensarem

Minha HD, assim como todas as que conheço, tem projeto atemporal.

Esse projeto vem sendo demolido através dos anos pelas necessidades de se cumprirem metas impostas por programas politicamente corretos visando impor controles e mais controles da liberdade de escolha.

Mas me respondam uma coisa: se o governo não tem capacidade de garantir o produto que é vendido para colocar no tanque da minha moto, como pode o governo exigir que se controle aquilo que sai pelo escapamento? by Artur Porcão, fundador do fórum HD - www.forumhd.com.br

domingo, 12 de setembro de 2010

rendimento do motor com mistura muito rica

Há poucos dias relatei um problema de engasgos que foi resolvido provisoriamente com a abertura da tampa de combustível e consequente quebra do vácuo formado dentro do tanque.

Após a inspeção da suspensão e pneus, foi limpo o suspiro e verificado o pescador já que o tanque se aproximava do fim.

O suspiro apresentou ligeiro entupimento, resolvido com um jato de ar comprimido e o pescador funcionava dentro da normalidade.

Abri o coletor de admissão, já que tinha tido algumas ocorrências de combustão excessiva com liberação de fumaça quando ligava a moto.

O sensor MAP estava normal, a tampa do filtro apresentava fuligem excessiva e a entrada de ar estava extremamente suja mostrando que estava carbonizando em excesso.

A causa da carbonização é a mistura rica em excesso. Eu havia remapeado a injeção aumentando a mistura e a moto se mostrou mais fria, mas parece que isso foi em excesso.

A refrigeração se dava pela "lavagem" dos pistões com gasolina, apesar de não ter um consumo excessivo.

Além da carbonização excessiva, a moto apresenta mais dificuldade para dar partida com o motor quente e pode ser causa também de prédetonação ainda no coletor de admissão causando os backfires quando você solta o acelerador e o freio motor entra em ação.

Para solucionar o problema estou retornando a uma regulagem antiga, com algumas alterações bem sucedidas que implementei nos últimos mapas.

Como feed back para os colegas que fazem uso do SERT, mas que serve para qualquer outro equipamento incluindo os enriquecedores de mistura, vou deixar algumas observações:
- a melhor regulagem para tropicalizar a injeção é aumentar as tabelas VEs em 8%. Tentei 10% e foi excessivo;
- a tabela AFR original mostra uma relação estaquiométrica de 14,4:1 (14,4 partes de ar para cada parte de gasolina) preparada para atuar com 10% de etanol. Vale regular com valores abaixo de 13,8:1 (12,0:1 é a relação esperada para uma gasolina pura) para diminuir os backfires causados pela mistura pobre;
- a marcha lenta das injetadas tem valor mínimo permitido pelo SERT de 800 rpms. Recomendo baixar 50 rpms nas faixas acima de 1000 rpms até o valor default de 1000 rpms (faixa de 16 a 32º de temperatura do motor) e voltar a baixar 50 rpms nas faixas superiores a 32º até chegar a 800 rpms (96º em diante);
- pequenos engasgos na aceleração podem ser resolvidos aumentando em três pontos na tabela accel enrichment a partir de 16º;
- o mesmo acontece com as falhas na desaceleração e backfires diminuindo em 4 pontos na tabela decel enleament a partir de 16º;
- a tabela cranking fuel (controla o fluxo de combustível de acordo com o sensor CKP) deve ser alterada em 3 pontos a partir de 16º.

Esses valores decorrem das experiências que fiz nas regulagens na minha injeção e podem variar para cada uso e motor, mas vale a pena testar essas mudanças para tropicalizar o combustível (tabela VEs), melhorar a mistura (tabela AFR), regulara a marcha lenta (tabela idle control) e deixar a aceleração mais uniforme (tabelas accel enrichment, decel enleament e cranking fuel).

Não cheguei a implementar outras sugestões como atrasar o ponto da vela na faixa de baixa rotação para evitar que a marcha lenta muito baixa venha a apagar o motor ou a diminuição da constante do bico injetor para enriquecer a mistura usando a tabela original. Fica o registro das sugestões.

efeitos do tombo

Somente ontem pude fazer uma revisão mais minuciosa dos pneus e suspensões a fim de verificar possíveis causas e estragos com o tombo de domingo passado.

O vazamento na primária cessou na segunda feira demonstrando que foi mero encharcamento da junta.

Verifiquei com mais tranquilidade os pneus e o pneu dianteiro chegou ao final com um desgaste irregular do lado esquerdo (o lado do disco de freio): será trocado essa semana.

Já o pneu traseiro ainda se apresenta com 3 mm (cerca de 1,5 mm antes de chegar ao TWI) e ainda deve rodar cerca de 2000 a 3000 kms: vou mantê-lo rodando mesmo fazendo a opção pelo Metzeler na dianteira.

Como pneu dianteiro apresentou uma longevidade um pouco maior que esperado (quase 10% a mais), vou rodar com marcas diferentes até o final do pneu traseiro.

Inspecionando a suspensão dianteira encontrei o parafuso de fixação da mesa com folga (cerca de uma volta) e mais nenhum problema. O parafuso foi apertado e a direção se mostrou mais precisa.

Da inspeção acredito que o vilão foi mesmo o pneu dianteiro, com desgaste excessivo (começa a esfarelar na faixa mais gasta) não conseguiu aderência mínima necessária para manter o equilíbrio. A folga na fixação da mesa pode ter contribuído minimamente, mas não seria causa para o tombo já que a influência dessa folga pode ser sentida mais fortemente nas imperfeições do piso.

Vale a recomendação de troca ao atingir a marca TWI, mesmo que seja com desgaste irregular.

A folga na mesa não chegou a ser verificada na revisão de 40000 kms porque havia tido um problema de vazamento de óleo da suspensão antes da revisão e optei por não trocar o óleo: erro meu em não recomendar que fosse inspecionada a fixação da mesa e folga na caixa de direção (que foi devidamente lubrificada, mas não inspecionada).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pneus II

Vou trocar os pneus da Fat. Chegaram ao limite da segurança, pelo menos para minha pilotagem. O pneu traseiro ainda não alcançou o TWI (marca que indica o desgaste do pneu), mas o dianteiro já ultrapassou essa marca.

Porque um post para isso? Porque a moto já vinha balançando ligeiramente e eu teimosamente desejava levar os pneus até determinada data antes de trocar.

Nisso, saindo da garagem ontem a noite, com piso levemente úmido por conta de uma garoa que se iniciava, a moto escorregou e caiu. Não teve dano, exceção a marca no fundo da tampa da primária e provável junta dessa tampa estourada (mostra leve vazamento).

A moto deitou completamente no chão (as plataformas e os Highway Pegs seguraram a moto até que ela se deitasse completamente demonstrando que o engine guard é placebo) e eu fiz o rolamento para evitar maiores problemas (esfolei o joelho).

O detalhe principal dessa queda (não dá para chamar de tombo porque foi realmente muito lento, quase parado) foi a deslizada da moto em cima do piso de pedra portuguesa.

A moto escorregou de frente e de traseira (primeiro com a frente e a traseira acompanhou) sem que houvesse óleo ou água... apenas uma leve umidade por conta do sereno e início de orvalho que diminuiu bastante o atrito da calçada.

Pneus gastos foram, no meu entender, a principal causa da queda. O dianteiro vai completar 43000 kms e o traseiro está com mais ou menos 20000 kms.

Fica a lição aprendida: começou a balançar, mesmo que ainda não tenha chegado ao TWI é hora de trocar os pneus.

Muitos já comentaram sobre a "frisagem" do pneu para levar o pneu a rodar mais kms. Não recomendo e agora com base na experiência. Essa "frisagem" afunda os sulcos em borracha de menor aderência e o pneu, mesmo mantendo o desenho original, tem esses sulcos feitos abaixo da TWI indicando que a borracha já não tem condição de uso.

Providenciarei a troca e vou verificar a primária. Vou experimentar os recomendadíssimos Metzeler.

Viajar em grupo: ainda vale a pena?

A Dutra foi palco para a a viagem de diversos grupos em direção ao evento de Penedo. Eu fui, de carro, acompanhando o trem do HOG RJ.

Durante o percurso segui atrás do cerra-fila e vi o trem do HOG praticamente durante todo o caminho desde o posto do Belvedere, logo após o primeiro pedágio.

O Trem do HOG fez diversas ultrapassagens e foi pouco ultrapassado. Em diversos momentos teve motocicletas fora do HOG entrando e saindo do trem, assim como carros, que aproveitavam os espaços maiores que o recomendado pela técnica do riding group.

Também vi diversos grupos menores, alguns de amigos com quem já fiz diversas viagens de moto, seguindo de forma compacta e ordenada.

Vi outros grupos menores, de motoclubes diversos, que se podia dizer que andavam juntos porque estavam juntos pois seguiam de forma individual.

Ou seja, a Dutra era um cenário, na maior parte do tempo, com cenas muito perturbadoras.

Viajar em grupo não significa viajar em segurança se as regras mínimas não forem seguidas e não houver coesão no grupo.

Um grupo muito heterogêneo deve se ater às regras do group riding se deseja seguir em segurança. Um grupo homogêneo supera qualquer problema com base no conhecimento que cada integrante tem dos seus colegas.

Vou citar dois momentos: observando o trem do HOG, em determinado momento, o Capitão de Estrada iniciou uma ultrapassagem sem que o cerra-fila tivesse espaço para sair da formação e cobrir a mudança de faixa dentro da pista. A parte dianteira do trem ultrapassou de forma segura, mas a parte traseira (pelo menos dez motos que estavam mais atrás) acabou ultrapassando o obstáculo parte no corredor e parte no acostamento da faixa da direita... tudo isso para não perder o trem que seguia em maior velocidade. A visão disso assusta.

Outro momento é cópia do relato feito pelo Valladares no tópico criado no Fórum HD destinado a convocar interessados em viajar até Penedo:
Faaaaaaaaaaalaí galera,
Cheguei em casa agora, são 20:10h, depois de um rolézinho showzaço até Penedo pro encontro internacional de motociclistas, que por sinal foi uma mmmmmmerda, muito fraco. Em Terê, com um frio da porra (10°) e chuvisco estava melhor em qualidade de tendas com produtos a venda. Mas, como sempre tem um mas, o rolé valeu pracaráleo... na ida éramos eu, Pedrão, Guima, Jeff (diga não cachorro louco), Garuda, AlexHRT e o Albatroz-Seize (que infelizmente voltou pro Rio no pedágio da Dutra). Fomos num trem bom com uma velô de cruzeiro de 140~150km/h com umas muito boas esticadas, por um bom tempo, de até 185Km/h (o trem todo.. ). Chegamos em Penedo e fomos direto pro evento (fraquiiiiinho, mas ficamos por lá tomando umas cervas e comendo um churrasco de gato). Voltamos na mesma tocada e fomos direto pra dispersão no quiosque do Parque dos Patins, na Lagoa. Lá apareceu de novo o Seize, chegou o Eduharley e o foragido Filipe.
Caras, foi muito divertido jogar tanta conversa fora, e falar tanta merda como se falou...Hoje o dia valeu por muitas, mas muitas, terapias...
Ah, já ia esquecendo, encontramos os nossos amigos Wolfmann e o Oliver na cidade; e já na saída, no posto de gasolina o figuraço Héliojr, que estava estreiando o Power commander, depois de passar pelo Dinamômetro...tava babando feito criança com brinquedo novo... ...
Valeu galera.
Sds,


O grupo do FHD já se conhece de outros passeios e conseguiu uma viagem tranquila, chegando mesmo a imprimir velocidades bem acima do permitido. O grupo do HOG foi imprimindo uma velocidade pouco acima da permitida, mas o desentrosamento foi fatal, principalmente para quem vinha na parte de trás do trem que precisou recorrer a práticas nada recomendáveis para acompanhar o trem.

Como já disse antes: você não precisa andar no trem, mas se decide fazer a viagem dentro do trem a segurança do grupo é responsabilidade de cada um.

Sugiro que o tema segurança seja muito reforçado nos briefings feitos antes da saída para os passeios.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Penedo Moto Fest

Esse ano mudaram o local do evento (antes ficava dentro da cidade, de onde se vinha a pé para o centro) para fora da cidade, antes mesmo de passar o portal da entrada.

Ganhou a cidade que teve menos tumulto na madrugada, mas perdeu o evento que perdeu em frequentação.

No evento, realizado em um local com pouca infraestrutura, estacionamento para as motos com acesso mais complicado, principalmente para pilotos com menos experiência e motos pesadas, e muito calor, as pessoas passavam e não ficavam devido às poucas atrações interessantes.

Com isso o centro de Penedo estava muito agitado com as motocicletas indo e vindo, a maioria sem capacete e muitos dos que foram para um Bate e Volta sequer indo ao local do evento pois conforme escutavam as impressões dos que já tinham ido, desistiam de ir até lá e ficavam no centro da cidade confraternizando com os amigos que já estavam lá ou vinham chegando (foi o meu caso).

De toda a forma, valeu o passeio porque encontrei os amigos do FHD e a Silvana voltou a participar comigo dos passeios (fomos de carro e levamos o Nuno, antes que alguém pergunte se ela voltou a andar de moto.. hehehehe).

sábado, 28 de agosto de 2010

Pneus

Tá chegando a hora de trocar os pneus da Fat, o dianteiro ainda é o original e o traseiro está perto de completar outros 20000 kms.

Quando troquei o pneu traseiro na primeira vez bastou ler o pneu para saber o "nome" dele: 150/80B16 e procurar um equivalente.

Fiz a mesma coisa com o dianteiro e encontrei MT90B16. E nada de encontrar a medida nominal que estou acostumado nem a medida por polegadas x.xx/xx.

Eu sabia que era um pneu 130 e na minha cabeça devia ser 130/80-16, acompanhando o traseiro.

Só que não encontro essa medida. Encontro o 130/90 ou 150/80. Afinal, o que quer dizer MT90B16?

No site da Pirelli encontrei a explicação: existem diversas formas de medir o pneu, a mais conhecida é a métrica (onde a medida é expressa em milímetros, o talão é uma proporção da tala e o aro vem marcado pelo terceiro número: 150/80-16 é um pneu com tala de 150 mm, talão de 120 mm - 80% de 150 mm - e o aro de 16 polegadas).

Existem outras formas e a medida alfa-númerica aa99a99 que não expressa valores, mas sim correspondem a medidas.

Nas HDs as medida númericas que costumam aparecer mais são MT90B16 que corresponde ao 130/90-16, a MU85B16 que corresponde ao 140/90-16 e o MH90B21 que corresponde ao 90/90-21 (pneu dianteiro das FX/NT).

Existem várias séries dedicadas às custom: A Dunlop (original HD) tem uma série Harley-Davidson, a Metzler tem a série Marathon, a Michelin tem a série Commander e a Pirelli tem a série Route. Sobre a Bridgestone/Firestone não consegui descobrir nada.

As impressões sobre os Metzelers são as melhores entre aqueles que trocaram de marca, o mesmo para os Michelin. Os Pirelli conseguem ser mais criticados que os Dunlop que todos são unânimes nas críticas.

Pela minha experiência com os Dunlops: considero um bom pneu durável, mas que perde as características muito rapidamente conforme ultrapassa a meia-vida. Atualmente, com os dois pneus se aproximando (mais rapidamente do que pensava) do fim de vida deles, percebo as imperfeições mais facilmente, o limite do início da "escorregada" aumentou e a aderência no piso úmido é inexistente (com piso realmente molhado nunca existiu).

É um pneu que vale a pena ser levado até o fim, mas vou partir para os Metzelers para confirmar a boa reputação.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

encontro em Penedo

Neste fim de semana, a partir de amanhã e terminando no domingo, ocorre o tradicional encontro de motociclistas em Penedo.

Um evento que passou por mudanças por conta dos novos organizadores e mesmo assim já é tão esperado quanto o tradicionalíssimo evento de Tiradentes.

O HOG RJ parte para um Bate e Volta com saída do parque dos Patins na Lagoa marcada para 8h00 e retorno a partir das 16h00.

As Ladies of Harley do Rio fazem sua estréia solo nesse evento, com partida amanhã pela manhã e retorno no domingo.

Alguns expositores conhecidos dos harleyros do Rio estarão presentes, e o Giba da Brazil Bike Travel marca presença promovendo a viagem para a BikeOctober Fest de Daytona.

De quebra teremos show do Zé Roberto e Banda de Estrada às 15h00, com patrocínio da Brazil Bike Travel.

Vale a pena a viagem: boa estrada e ambiente animado merecem uma passada nem que seja em ritmo de Bate e Volta (única solução para quem não reservou pousada pois a cidade não tem mais lugar nos hoteis e pousadas).

domingo, 22 de agosto de 2010

Riders Program - Módulo II

Ontem foi dia de Riders Program - módulo II. Realizado na Ilha do Sol na Barrinha, a turma de 20 colegas treinou manobras de baixa velocidade com a supervisão do Báccaro.

Antes não havia a necessidade de fazer o módulo I para fazer o módulo II, mas agora isso vem sendo exigido.

O evento acaba sendo sempre uma grande farra porque os veteranos acabam chegando para assistir e ver os novatos se esforçando para cumprir as manobras.

O almoço acaba sendo uma confraternização e normalmente o circuito acaba sendo liberado para todos treinarem assim que é encerrada a "aula" do Riders II.

Ontem não foi exceção e teve muita diversão para quem pode aparecer.

Para quem treina é uma excelente oportunidade de aprendizado e para quem assiste é uma ótima ocasião para ver os erros e acertos, aprimorando a técnica.

O Riders Program é algo que vai fazer falta se o dealer deixar de oferecer e o próximo (talvez?) não o fizer também.

Além das dicas muitos interessantes e a possibilidade de treinar com a supervisão de um piloto graduado da PRF, o custo é bem inferior aos cursos oferecidos pelas escolas de pilotagem, sem comentar o fato das técnicas serem direcionadas para a pilotagem de HDs e não de esportivas como normalmente é feito.

voltinha na manhã de domingo

Hoje, não tão cedo, saí de casa para fazer algumas coisas enquanto a Silvana foi visitar a mãe na Tijuca e acabei dando uma "voltinha" até Guapimirim (início da Serra para Teresopólis).

Foram cerca de 160 kms, a Fat teve um consumo de 20,5 km/l andando sem garupa, sem bagagens e sem windshield

Serviu para avaliar o problema no tanque: enchi o tanque aqui no Rio e voltei a abastecer novamente no Rio e não tive nenhuma problema. Como não tive que dar partida na moto com tanque abaixo da metade, sequer precisei abrir e fechar a tampa. Dá mais tranquilidade para uma viagem eventual.

Os pneus se aproximam do fim de vida, mas ainda respondem bem na estrada. A moto parece estar mais sensível ao vento lateral e não dá para culpar os Dunlop velhos de guerra porque não verifiquei a calibragem antes de sair.

Outra observação é a não presença do windshield. Muitos colegas vem dando opiniões favoráveis ao uso dos ws na estrada. Diminui o cansaço e permite manter uma média acima de 120 km/h são as alegações mais ouvidas.

Eu não uso ws por questões pessoais: não gosto dele na moto e o vento frontal serve como "freio de consciência" para evitar andar acima dos limites permitidos.

Não subi a serra e fiz a voltinha já com o sol mais alto e por isso não reclamo de frio, mas efetivamente o ws não me faz falta. Fui e voltei na velocidade da estrada, sem grandes problemas para manter a velocidade e sem sentir cansaço fora do normal.

Vou me manter longe dos ws.

E mais uma vez atesto que é muito bom andar sozinho: você se mantém atento, não precisa ficar atento aos colegas para evitar se desgarrar por andar rápido ou lento e faz o ritmo que melhor entende.

O único contra em andar sozinho é a falta dos amigos para tomar café na parada e não ter ninguém para fazer companhia na estrada.

Valeu o passeio dominical.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FTD: Triumph publica nota

Em postagem feita pelo Paulo Couto, colunista do Motonline, no fórum sobre HD, fiquei sabendo que a Triumph na página brasileira, em seu site oficial (http://www.triumph.com.uk/br) publicou nota informando aos clientes que estuda alternativas para resolver os problemas que venham sofrendo.

Todos sabem que o dealer brasileiro da Triumph é o Grupo Izzo, que vendia as motos da Triumph nas lojas HDs e que por força de ação judicial foi obrigado a parar de fazê-lo, assim como prestar os serviços de mecânica para as Triumph nas oficinas HDs.

Essa nota vem reforçar a sensação que o dealer nacional está passando por um período turbulento e enfrentas dificuldades bem maiores do que as que chegam ao público.

O ambiente nas lojas HDs segue sendo de muita incerteza, mesmo com as reformulações que vem sendo feitas.

As hipóteses que são veiculadas (possível acordo em fase final, novo dealer - e vários são os nomes para assumir as lojas: Toyota, Pão de Açucar, Itavema - continuação do dealer para cumprir contrato e outras menos plausíveis) só aumentam a incerteza e já deram vários prazos para o encerramento das atividades do dealer.

Os preços continuam em níveis mínimos propiciando bons negócios para quem está apostando, os prazos de entrega vem diminuindo, assim como os problemas com os gravames.

Mas os serviços na oficina continuam sendo alvo de críticas.

E nisso o tempo passa e a novela segue.

Segue íntegra do comunicado da Triumph:

A Triumph informa aos clientes brasileiros das motocicletas Triumph que estamos comprometidos em continuar a fornecer nossos produtos e a prestar serviços em relação aos produtos vendidos por nosso distribuidor brasileiro.

A Triumph está, neste momento, discutindo alternativas para, tão logo possível, voltar a fornecer peças e a prestar serviços, e manteremos os clientes informados sobre os próximos passos.

A Triumph espera poder resolver, adequadamente, qualquer problema temporário que os clientes de nossos produtos possam estar enfrentando, tão logo estejamos aptos a voltar a prestar serviços e fornecer peças no Brasil.

Caso possua algum problema, favor nos contatar mediante +44 1455 251700.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

a última da Fat

Minha Fat completou 4 anos em julho deste ano e serve como assunto para as postagens. Atualmente está com 42.300 kms rodados.

Vem tendo manutenção simples e no momento estou esperando os pneus acabarem (o dianteiro ainda é o original e o traseiro veio da moto da Silvana) para trocá-los e passar a usar os Metzelers ao invés do Pirelli.

Os tensores da corrente do comando devem ser trocados aos 48.000 kms para evitar muitas paradas antes da revisão de manutenção programada pelo manual.

Mas a Fat vem apresentando umas falhas que já havia reclamado com o Adriano antes da revisão dos 40.000 kms. A moto engasga e falha durante a aceleração, principalmente em retomadas.

Feita a revisão nada foi encontrado de anormal e como a moto havia melhorado fui deixando de lado até junho, quando as falhas recomeçaram e vem aumentando junto com os back fires.

Cogitei mudar o mapa, mas a moto está bem regulada. O log de erros não aponta defeito, não existe vazamento de gasolina e a parte elétrica parece sem problemas.

Coloquei o fato no Fórum HD (www.forumhd.com.br) e alguns colegas deram sugestões: bomba de gasolina e bicos injetores foram campeões nas sugestões. Verificar os sensores também foi sugerido. E um colega, o Leo Campos de Teresópolis aventou a possibilidade de ser algo relacionado com formação de vácuo dentro do tanque que impediria a normalidade do fluxo de combustível.

Verifiquei mais uma vez sensores (com a ajuda do Adriano limpei os sensores MAP e CKP), mangueiras, velas e cabos. Não quis partir para um investigação mais profunda de bicos e bombas porque as velas apresentavam coloração recomendada.

Por último acolhi a sugestão do Léo e abri o tanque quando começaram as falhas. Bingo! Falhas resolvidas!

O problema decorre de algum vácuo formado quando o ar no tanque se equivale ao líquido e começa a impedir o perfeito escoamento do combustível para a bomba. Ao abrir a tampa, desfaço esse feito por impedir que o vácuo se forme efetivamente.

Como havia trocado a tampa original por uma decorada, estou voltando para a tampa original para verificar se o problema se dá na tampa. Se isso não resolver, devo desmontar o tanque para verificar suspiro, o-rings da válvula de escoamento e pescador.

Vamos ver o que acontece, mas fica a recomendação para evitar grandes mecânicas antes de descartar completamente as causas simples que podem acarretar o defeito.

comprometimento

Com o aumento de vendas de HDs, cada vez mais temos interessados em ingressar nos motoclubes tradicionais e cada vez mais se fundam motoclubes onde somentes proprietários de HDs são admitidos.

Todo mundo quer transformar em realidade os filmes de Hollywood.

O HOG é por definição um moto grupo onde não existe restrição para participar. Até mesmo os não proprietários podem participar como convidados de um membro.

Eu gozo de um prestígio dentro da comunidade de HDs, emprestado pelos colegas e amigos que me leem, e cada vez mais me perguntam porque continuar no HOG já que existem outras opções.

O HOG naturalmente sofre uma renovação quando os colegas se tornam amigos e decidem eles mesmos levarem um ritmo mais condizente com a experiência adquirida com o passar do tempo.

No HOG RJ esses amigos, apesar de formarem diversos grupos dentro do Chapter, se mantém ativos dentro do HOG, apesar das inúmeras brincadeiras que são alvo.

Isso não vem de uma vantagem pessoal dada pelo dealer ou pela fábrica. Vem de um comprometimento que cada um tem com o escudo do HOG e com os amigos que frequentam o grupo.

O comprometimento acontece exatamente porque não é cobrado por ninguém. É essa a filosofia que acho interessante: confraternizar e dividir experiências sem nenhum obrigatoriedade.

A mesma filosofia que encontro nos Biduzidos, que faço parte também, nos Dark Side Riders que nasceram de uma dissidência dos Biduzidos ou nos Harley Friends que nasceram no FHD.

Comprometimento nasce da vontade de cada um fazer parte de um todo e não da obrigatoriedade de fazer parte de algo, como alguns diretores de outros Chapters insistem em cobrar.

Comprometimento nasce da liberdade de pensar e agir e não da cumprimento de regras traçadas em um estatuto como em muitos motoclubes.

Comprometimento nasce nas risadas de um encontro para bater papo e tomar uma cerveja, falando de tudo um pouco, gozando os colegas e acima de tudo se solidarizando com os amigos que a gente faz dentro do grupo.

Se alguém quer realmente saber o que é comprometimento, dê uma olhada nos caras que carregam o escudo do HOG nas costas porque não é fácil carregar esse escudo.