quarta-feira, 31 de março de 2010

FTD: reviravolta na via judicial

Com a colaboração do Bocuzzi do Dark Side Riders que postou a decisão de retratação parcial do juízo que cuida do processo sobre a quebra do contrato entre HD e Grupo Izzo no Forum HD (www.forumhd.com.br).

Segue íntegra do despacho onde o juízo, fazendo uso da prerrogativa de retratação prevista no Código de Processo Civil, refez a decisão sobre a tutela antecipada concedida no dia 15/03/2010.

Despacho Proferido
Fls. 793/853: A ré interpôs agravo de instrumento contra a decisão de fls. 766/8, trazendo argumentos e fatos novos, que em parte colocam em xeque a certeza inequívoca trazida com a inicial. Com efeito, o relacionamento comercial entre as partes vem desde 1994, certo que em 2004 foi formalizada transação, com novos contratos de distribuição de veículos e mercadorias, objeto de aditivos em 2007, que estenderam o prazo de vigência contratual para 31/12/2015, a indicar, a princípio, bom relacionamento e confiança mútuos. Apesar do descontentamento demonstrado pelas autoras e das ilicitudes praticadas pela ré, o fato aparente é que as autoras agiram com tolerância e ainda concederam à ré diversos prêmios, até recentemente (fls. 858/910), o que fragiliza o argumento inicial quanto ao mau atendimento aos consumidores. Sem contar que, mesmo depois dos atos violadores dos contratos, as partes mantiveram intensa troca de correspondência, via email, onde as autoras manifestam intenção de continuidade no relacionamento comercial, embora com mudanças nos contratos, o que abala a alegação de perda de confiança (fls. 950/963). Por outro lado, foi colocada em dúvida a eficácia da notificação via eletrônica (email), diante da previsão contratual de instrumento escrito para fins de constituição em mora, que seria passível de purgação ou cura, com notícia de que a ré teria sanado, de forma válida, os atos de inadimplemento contratual, afastando, assim, a justa causa para a rescisão contratual. Chama atenção também o risco de prejuízo irreparável para a ré, na medida em que, por conta da decisão agravada, teve crédito negado (fls. 935/948). Por fim, merecem melhor e mais aprofundada análise, em momento oportuno, as alegações quanto ao empenho de motocicletas a alguns bancos, a par do suposto mau atendimento aos consumidores; sem prejuízo das demais alegações, que terão cognição aprofundada após o desenrolar do contraditório. Ante o exposto, em sede de convencimento provisório, contrabalançados os argumentos e documentos trazidos por ambas as partes, dentro do poder geral de cautela, em juízo de retratação, acolho em parte o agravo e reconsidero parcialmente a decisão agravada, para afastar, por ora, a tutela antecipada apenas quanto à declaração de rescisão dos contratos, constante do último parágrafo de fls. 767, mantida a obrigação de não fazer, relativamente a produtos de outras marcas, que não Harley Davidson. Ressalvado que, após produção de provas e o desenvolvimento do regular contraditório, a questão poderá ser reapreciada, inclusive na sentença. Int.


Na decisão original exigia-se a cessação de comercialização de motocicletas de marcas diferentes da HD sob o CNPJ da HDSP, estipulando multa de R$ 100.000,00 por ato praticado, além de estipular prazo para a quebra do contrato em 120 dias.

O Grupo Izzo agravou a decisão, apresentou razões para tal e o juízo acolheu parcialmente os motivos do agravo, determinando o cancelamento do prazo inicial de 120 dias para a quebra do contrato e mantendo a proibição da comercialização de motocicletas de marcas diferentes da HD sob o CNPJ da HDSP.

Na prática, o Grupo Izzo fica proibido de vender as demais marcas representadas pelo IMOCX nas lojas HDs, mas mantém em vigor o contrato de venda exclusiva de HD até a sentença do processo em primeira instância. Lembrando sempre que caberá recurso dessa sentença.

Em que pesem os diversos processos judiciais que envolvem a HDSP e que estão sendo divulgados, a HDSP permanece como revendedora exclusiva da HD no Brasil dando sobrevida ao Grupo Izzo no mercado de HD zero km.

As promoções de preço reduzido estão em vigor até 03/04 e depois dessa decisão judicial talvez não permaneçam como vinha sendo a aposta na comunidade de proprietários de HD.

terça-feira, 30 de março de 2010

para quem quiser viver fortes emoções

O revendedor autorizado HD está enviando e-mails para os clientes e potenciais clientes informando o preço promocional que está sendo praticado desde sábado.

A tabela ficou assim:

H-D SPORTSTER 883 .R – 2009
R$ 24.900,00

H-D XR 1.200 – 2009
R$ 35.900,00

H-D DYNA SUPER GLIDE – 2009
R$ 30.900,00

H-D DYNA CUSTOM – 2009
R$ 33.900,00

H-D SOFTAIL HERITAGE CUSTOM – 2009
R$ 38.900,00

H-D SOFTAIL DELUXE – 2009
R$ 41.900,00

H-D SOFTAIL FATBOY – 2009
R$ 42.900,00

H-D SOFTAIL ROCKER – 2009
R$ 48.900,00

H-D TOURING ELECTRA GLIDE CLASSIC - 2009
R$ 52.900,00

Lembrando sempre que esses preços são para pagamento a vista ou parcelado no AMEX. Não existe opção de financiamento para esses preços.

Quem tiver condições e gostar de emoções fortes para superar os problemas burocráticos que estão atrasando entregas e licenciamentos, essa é a hora de comprar uma HD zero km.

segunda-feira, 29 de março de 2010

desabafo de um amigo harleyro

Frequento vários fóruns na internet e conheço várias pessoas de vários locais.

Com a confusão judicial e os problemas advindos das vendas de HDs zeros, muitas pessoas aproveitam os locais de debate democrático para externar sua revolta e gozar da situação em que se encontram os proprietários de HDs.

Já li de tudo: de pessoas que se solidarizam e repudiam as práticas do revendedor autorizado a pessoas que se ocupam em denegrir a marca HD criticando as motocicletas.

Não tenho procuração para defender a HD, mas muitas vezes as críticas e protestos são exagerados, seja contra a marca e seus produtos, seja contra o revendedor autorizado.

Um post publicado no fórum do Motonline (www.motonline.com.br) feito por um grande amigo capixaba que usa o nick de LMAD conseguiu resumir com perfeição o meu pensamento sobre essa situação. O título do tópico é BMW G 650 GS, e um proprietário de HD que comprou e recebeu sua motocicleta, mas encontra-se impedido de licenciar a moto pergunta sobre o novo modelo da BMW dentro do tópicos HDs como forma de protestar contra a prática do revendedor autorizado. O link para acessar o tópico no motonline é "http://www.motonline.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=15983&PN=1&TPN=1"
(editado por mim para inserir o link)

Vale a pena ler esse post do LMAD, transcrito na íntegra:

Amigos,

Deve ter mais de ano que não posto nada aqui. Pra falar a verdade, pra acertar a senha foi um parto... Tenho andado afastado dos fóruns e dos amigos que fiz aqui, um pouco por falta de tempo, um pouco por querer ficar mais com minha filha, um pouco por ficar irritado (sem razão) com muita discussão infrutífera. Tenho acompanhado (lido) o fórum dos meus amigos biduzidos, dos meus amigos DSR, dos meus amigos FHD, e os amigos desses fóruns que acabam por se reunir de certa forma aqui no Motonline.

Mas queria dar uma contribuição aqui: com relação a esses questionamentos que surgiram nesse tópico, queria dizer que:

- Gosto de Harley justamente porque é atrasada tecnologicamente. E rezo para que continue o mais atrasada possível. Qualquer mecânico que tenha alguma experiência em fusca, trator, Feneme, acaba conseguindo trabalhar nela.

- Ferrugem aparece porque é de metal. Quer plástico, compra uma japa.

- É pesada porque é de aço. Novamente, quer moto leve, compra japa.

- Esse lance da suspensão traseira da 883, me dá nos "nelvos". Parece até que a moto foi desenvolvida pra rodar nesse terreno lunar que é o Brasil. Ou pra carregar piloto com 120 kg e mais garupa. Reclamar disso é a mesma coisa que comprar um Smart e reclamar do porta-malas... Só aqui no Brasil mesmo, é que a proposta do veículo não é levada em consideração quando se faz uma compra. O que tem de gente que compra picape e nunca vai carregar nada na caçamba, que compra perua e nem filho tem, que compra um Celta e coloca 8 pessoas dentro, não tá no gibi.

- Tenho visto um monte de gente que compra HD pelos motivos errados: porque teoricamente dá status, porque tá barato, porque financia em 835 vezes sem juros, porque tá o mesmo preço da Shadow e da Boulevard, porque um amigo comprou, porque acha que é o Terminator, sei lá. Daí compra, sem saber o que está comprando. Sem saber que esquenta, que é pesada, etc. E sai falando que HD é um lixo, que bom mesmo é a Shadow, a Drag ou a Boulevard. Beleza. Venda e compre uma japa. E vá ser feliz, sem calor nos ovos, sem ter que se misturar com harleyro metido a besta, sem ter que se preocupar com ferrugem, etc. Mas por favor, não saia por aí falando que uma moto que tem 107 anos de história, que é referência e fonte de inspiração / cópia pra qualquer outra fábrica de moto custom no mundo, é um lixo. Admita que fez caca em comprar sem saber o que é. Que comprou porque o carnê cabia no seu salário. Que comprou porque queria pagar de gatão na Faria Lima no sábado de tarde. Admita seu erro, mude, e siga em frente.

- Não confundam Harley-Davidson com RIZZO.

- Eu queria (podem me bater a vontade), que das duas uma: ou HD voltasse a custar os olhos da cara, ou a marca ficasse sem representante no Brasil, vindo só por importação direta. Quem gosta, ama Harley, ia se dar mal. Mas muito mais gente incauta ia deixar de se dar mal. Porque ver uma propaganda na Veja, dizendo que você com vinte poucos contos, em 24x sem juros, pode andar por aí de HD pagando de gatão, é difícil resistir. Mesmo pra quem não tem a menor idéia do que seja HD, como a imensa maioria que compra. Ia evitar esse mar de usadas com menos de um ano, com menos de 1000 km. Ia evitar esse mar de gente falando mal de uma coisa que compraram sem saber o que é. Você não vê ninguém que pagou 100 mil nos antigamente, reclamando da moto. Geralmente ama a moto, tá com ela até hoje, e não vende nem a pau. Porque antes de meter a mão no bolso pra pagar 100 conto numa moto, o cara vai querer saber o que é. Mas pra pagar 25 dividido sem juros, compra sem ter nem idéia. Como dizia meu pai: Quem não tem cabelo, não carrega trança! (Isso porque ele não conheceu meu amigo Celestino, hehehe.

- Rizzo, Diniz (não meu amigo planaltino, nesse eu confio), Ford, Dafra, Brastemp, Nestlé. Tô pouco me phoden** pra quem vai ficar com a representação. Acho que vai continuar um lixo (talvez um lixo melhor, porque ser mais lixo que o atual, demandaria um esforço que acho que poucos teriam capacidade).

- Resumindo: quer ter uma Harley? Acha legal? Viu Easy Rider e desde então sonha com um "Bar and Shield"? Quer impressionar o mala do seu vizinho? Beleza. ENTÃO VAI PROCURAR SABER O QUE É HARLEY-DAVIDSON ANTES DE COMPRAR.

Não vou entrar nessa discussão de VROD e Revolution, porque o risco de eu ter um troço é grande...

Pronto, pode começar a sessão de espancamento...

Abração aos amigos, saudades de todos, vou tentar voltar a postar nos fóruns.

ecos do fim de semana na loja

No café de sábado passado (27/03) fomos surpreendidos (agradavelmente) com o início de uma promoção: todos os artigos motorclothes com descontos de 50% para pagamento a vista e 35% para pagamento parcelado.

Na prática, essa promoção está deixando os artigos com preços norte-americanos (alguns um pouco acima e outros um pouco abaixo) convertidos para Real. Uma boa oportunidade para quem está precisando se equipar. Havia casacos, luvas e roupas de chuva, além de bonés, camisetas, camisas, calças e todo o resto com a marca HD.

A linha FXRG, na minha opinião uma das melhores linhas em equipamento de segurança também pode ser encontrada.

Para as motocicletas também tem novidades: preços promocionais para pagamento a vista ou parcelado no cartão AMEX. São Fat Boys a cerca de R$ 42.000,00; DeLuxes a cerca de R$ 41.000,00, Dynas Custom a cerca de R$ 37.000,00 e Electra Glides a cerca de R$ 52.000,00.

Para quem tem os recursos, a oportunidade é excelente pois os descontos são os maiores que já vi nesses quatro anos.

Mas é bom comprar a caixa de lexotan junto. O problema judicial permanece seguindo o trâmite na justiça (bastante acelerado... a HD já foi citada para contra-razoar o recurso do Grupo Izzo) e ainda vão haver algumas incertezas até o emplacamento da motocicleta.

Se para o consumidor isso já é efeito colateral excelente, para quem está com a moto em garantia ou no aguardo de entrega/emplacamento tem sido um pouco tenso porque passa uma impressão de instabilidade e fim de festa. Os próprios funcionários mostram preocupação... ninguém fala nada, mas nota-se pelo comportamento.

E apesar da tentativa de manter a normalidade com o café da manhã e a continuação da programação do HOG, as conversas no salão sempre voltam para o assunto judicial.

Hoje existe uma torcida por um final mais trágico para o representante da HD (notadamente dos proprietários que se sentiram lesados de alguma forma pelas práticas na entrega/emplacamento e garantia), mas eu torço para que tudo chegue a bom termo, principalmente para os funcionários com quem a gente acaba tendo uma relação de cordialidade e amizade desenvolvida ao longo do tempo.

A ninguém interessa um final trágico, de falência e fechamento das lojas. Se o revendedor tem de fechar, a quem o proprietário com a moto em garantia vai recorrer? E o proprietário que ainda não resolveu os problemas de entrega/emplacamento, recorre a quem? E o futuro proprietário que busca a realização da compra da primeira HD?

Lógico que tudo irá se resolver, nem que seja pelo caminho mais longo (judicial), mas o melhor caminho é uma transição que assegure um final sustentável para todas as partes (HD, revendedor, proprietários e funcionários).

A quebra da exclusividade não implica em proibição de venda e serviços prestados pelo revendedor. Interessa isso para que se abra uma concorrência. Com a abertura da concorrência, vai caber aos proprietários escolherem a melhor opção que pode ser a opção atual.

Enfim, para quem está apto para aproveitar as oportunidades para adquirir a moto zero, a hora é essa. Vai precisar de paciência para passar pela turbulência, mas irá fazer um excelente negócio em termos monetários. As motos não são virtuais, estão em estoque, com pendências mas em estoque. O revendedor precisa vender para mostra serviço e arrumar a casa, o consumidor pode aproveitar uma oportunidade excelente. Cabe a cada um fazer sua decisão.

estão de volta as aventureiras do Ushuaia

Claudia Fujarra e Valéria Aranha chegaram sábado ao Rio de Janeiro diretamente de Mendoza, onde participaram do evento tradicional de harleyros na Argentina.

Completaram mais de 8000 kms (revisão feita em São Paulo, na revenda HD Cerro Corá) e trouxeram muitas estórias para contar.

No domingo já tivemos (eu e a Silvana) a oportunidade de dar as boas vindas no Rota 66 (deveria ter sido no sábado, mas um pneu furado obrigou a Rocker da Claudia a chegar ao Rio em cima de um reboque) e já ouvimos algumas das muitas estórias.

Mais uma vez, parabéns pela aventura e sejam bem retornadas!

quinta-feira, 25 de março de 2010

ecos na imprensa

Levando em consideração que as HDs são um interesse na "nossa comunidade", isso não desperta tanto interesse assim para o público em geral.

Apesar da pouca divulgação dos problemas enfrentados pelos novos proprietários e pelos proprietários de motos em período de garantia por arte da imprensa especializada, praticamente os únicos canais que repercurtem os fatos são os blogs de proprietários e o Motonline (www.motonline.com.br), começam a surgir os primeiros ecos na imprensa em geral.

O jornal Estado de São Paulo, mais conhecido como Estadão, publicou hoje uma matéria no jornal de fato e na versão on line dando notícia da disputa judicial e as primeiras declarações das partes. O endereço para consultar: http://economia.estadao.com.br/noticias/not_10669.htm

Segue íntegra da matéria publicada na internet:


Harley Davidson vai à Justiça no Brasil
Fabricante americana conseguiu liminar para quebrar contrato com empresa do Grupo Izzo, distribuidora exclusiva das motos no País

Melina Costa, de O Estado de S. Paulo

Tópicos: harley davidson; justiça; distribuidor; izzo
--------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------

SÃO PAULO -
A fabricante americana de motos Harley Davidson conseguiu na Justiça uma liminar para rescindir seus contratos com seu distribuidor exclusivo no Brasil, a empresa HDSP Comércio de Veículos, pertencente ao Grupo Izzo. Segundo a decisão, publicada no último dia 12, a rede de concessionárias continuará a comercializar os produtos da marca Harley Davidson por um prazo de 120 dias. "Esse tempo será usado para a busca de novos parceiros comerciais. A Harley Davidson não vai paralisar suas atividades no Brasil", diz Celso Caldas Martins Xavier, sócio do escritório Demarest&Almeida e representante da Harley Davidson. O Grupo Izzo informou que vai pedir a reconsideração do juiz e recorrer da decisão.

Segundo a ação judicial a que o Estado teve acesso, um dos principais argumentos da Harley Davidson para pedir a quebra do contrato foi a suposta violação do acordo de exclusividade entre as partes. A HDSP teria vendido motos e produtos de marcas como Ducati, Benelli, Malaguti, Polaris e Husqvarna. No processo, os advogados da empresa americana citam cupons fiscais da compra de produtos de concorrentes em que constam o CNPJ da HDSP. Consultado, Paulo Izzo, representante do Grupo Izzo, afirmou que não vende marcas diferentes da Harley Davidson sob o CNPJ da HDSP.

Outro argumento apresentado pela fabricante americana diz respeito à "associação indevida da marca Harley Davidson às marcas de competidores". Na ação, são apresentados cartões de visita das lojas do Izzo em que o emblema da Harley Davidson aparece ao lado do símbolo de concorrentes. A Harley Davidson também alega que houve uma alteração na estrutura societária da HDSP, com a entrada de duas novas empresas que possuem a autorização da Superintendência da Zona Franca de Manaus para montar uma fábrica de motos da marca Triumph – o que configuraria um caso de conflito de interesses. Para ambas as acusações, Izzo informou que a HDSP "se adequou aos pedidos feitos pela Harley Davidson".

Reclamações

Por fim, a Harley Davidson baseia sua ação no suposto mau atendimento a clientes. A empresa cita que alguns consumidores chegam a esperar entre 30 e 60 dias pelo emplacamento de suas motos. O atraso seria resultado de um esquema ilegal em que a concessionária empenharia as motos já vendidas a bancos como garantia para empréstimos de fluxo de caixa. Em resposta, Izzo afirmou que o único modelo utilizado pela concessionária é o chamado "floor plan". Segundo ele, trata-se de uma estratégia legal e comum entre concessionárias de veículos em que os bancos passam a financiar a revendedora com a fábrica.

No processo, a Harley Davidson cita, ainda, diversos blogs e comunidades na internet em que consumidores reclamam da qualidade do serviço prestado pela Izzo. "Para a Harley Davidson, a satisfação do cliente é a grande prioridade. Com a frustração dos consumidores, a empresa viu que precisava agir", diz Ronald Mincheff, presidente da agência de comunicação Edelman no Brasil e porta-voz da fabricante americana.

Izzo rechaça as acusações. "Qualquer marca recebe reclamações. Somos premiados pela Harley Davidson por nosso desempenho há anos. Só em 2009, ganhamos prêmios globais da empresa de melhor design de loja, maior taxa de crescimento e excelência em serviço", diz Izzo. "Como alguém pode ganhar tanto prêmio e ser tão incompetente como a empresa diz?"

Para Izzo, a explicação para a disputa judicial movida pela fabricante americana está na intenção da Harley Davidson em mudar seu modelo de atuação no Brasil. "Fui comunicado pela matriz que a empresa queria assumir a gestão do negócio no Brasil e abrir espaço para novos concessionários antes do fim do nosso contrato, que vai até dezembro de 2015", diz. Hoje, muitas das decisões estratégicas da Harley Davidson no Brasil estão sob responsabilidade da HDSP, como a política de marketing e comercial. A Harley Davidson afirma, no entanto, que a ação contra a concessionária foi motivada apenas pelo desrespeito às regras contratuais.

primeiro movimento do Grupo Izzo

Se fosse futebol não estaria dando o ibope que vem tendo a disputa judicial envolvendo o contrato de exclusividade de revenda das HDs.

E também se fosse futebol, não precisaria grandes explicações para entender o que acontece no processo.

Cada tribunal cadastra os movimentos do processo de uma forma, e como não tenho a devida vivência no tribunal de São Paulo estou interpretando que houve interposição de recurso da parte ré representado pelo incidente 01 instaurado em 24/03 (dentro do prazo para interposição de agravo contra o deferimento da tutela antecipada).

Minha interpretação é decorrente do fato de que o processo continua com a parte ré e o incidente aguarda providências para ser analisado e esse é procedimento esperado de qualquer bom advogado: se existe uma decisão prejudicial ao seu cliente, recorra.

Já havia publicado isso na postagem anterior, e o processo segue o ritmo natural: recursos no sentido de fazer valer a versão de cada parte.

Dessa forma, o Grupo Izzo faz seu primeiro movimento após ser citado (tomou conhecimento e deu ciência de que existe processo contra eles).

Não tenho acesso às peças processuais, mas acredito que o recurso seja contra a validade da decisão do juízo que concedeu a tutela antecipada sem sequer ouvir a parte contrária (decisão inaudita altera pars).

Essa ação do juízo é legal e amparada pela lei, mas normalmente acaba em recursos vários que, seguindo o caminho normal, podem ser julgados em várias instâncias superiores até decisão final em Brasília.

Dentro da normalidade, o processo deverá ficar paralisado, incluindo a contagem do prazo de 120 dias para a extinção do contrato, até que essa decisão seja julgada. Deve-se notar que não se julga o mérito da ação(se há ou não motivos para a quebra do contrato - isso ainda será objeto de novos recursos após a sentença prolatada em julgamento), mas sim se o ato do juízo não fere nenhum dos princípios constitucionais (devido processo legal, contraditório e ampla defesa)... pelo menos essa é a estratégia tradicional em caso de recurso contra tutela antecipada inaudita altera pars.

Ainda vai rolar muito água debaixo dessa ponte e a primeira consequencia disso é que teremos o Grupo Izzo como revendedor autorizado e exclusivo por mais do que os 120 dias previstos na primeira decisão judicial.

Vamos aguardar e ver se a segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo irá conceder o efeito suspensivo esperado nessas circunstâncias.

sexta-feira, 19 de março de 2010

quebra de exclusividade do Grupo Izzo

O assunto mais comentado na internet hoje foi a decisão do juízo da 26ª Vara Cível do Forum Central do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A HD USA (HD Michigan LLC e Harley Davidson Motor Company Inc) e HD Brasil (Harley Davidson Brasil Ltda) estão processando o Grupo Izzo, através da HDSP Comércio de Veículos Ltda, visando a quebra do contrato de exclusividade firmado entre as partes.

A causa principal para a quebra do contrato é a violação claúsula 6.2 do contrato, além da quebra de confiança e falta de ética por parte do Grupo Izzo.

Esse processo foi distribuído em 12/03/2010 e o juízo decidiu conceder tutela antecipada em 15/03/2010 em favor da HD USA e HD Brasil para o rompimento do contrato após prazo de 120 dias.

O "juridiquês" que envolve a questão merece uma "tradução" para que essa decisão possa ser entendida em termos práticos. A concessão de tutela antecipada é fundamentada em juízo de quase certeza por parte da justiça e tem efeitos práticos de uma sentença de primeiro grau. O interessante nessa decisão é o fato de que a parte ré (Grupo Izzo) ainda não se defendeu. O juízo entendeu que mesmo que exista algum motivo para as práticas do Grupo Izzo contrárias ao pactuado no contrato com a HD, isso não é relevante para justificar a infração ao direito da HD.

Toda sentença de primeiro grau cabe recurso da parte sucumbente (perdedora) e as decisões tutelares como a antecipação de tutela não fogem a essa regra, cabendo igualmente recurso da parte afetada.

O que isso acarreta: como a decisão ainda não é sentença, cabe um recurso à segunda instância para que seja revogada a decisão, assim como ainda se admite uma defesa antes da sentença, e mais ainda: da sentença de primeiro grau ainda caberá um novo recurso da parte sucumbente (de acordo com os atos do juízo de primeira instância deverá ser o Grupo Izzo).

De recurso em recurso essa quebra de contrato, decretada para ser efetivada em 120 dias, poderá demorar mais do que o já decidido pelo juízo.

Como a fundamentação da decisão já tem argumentos fortes, tanto jurídicos calcados no contrato das partes, como nas práticas que o Grupo Izzo vem cometendo ininterruptamente, aliado a obrigação de desvincular a marca HD das demais marcas comercializadas pela IMOCX - obrigação esta em plena execução, acredito que a quebra do contrato de exclusividade será realmente uma questão de tempo.

Resta apenas saber qual será a estratégia da HD na transição que se aproxima. A quebra da exclusividade não implica em fechamento das lojas HDs administradas pelo Grupo Izzo e isso deve ser explorado na transição. Minha torcida é para que a estratégia da HD seja no sentido de credenciar outros revendedores, aproveitando melhor a fábrica de Manaus (que todos diziam ser de propriedade do Grupo Izzo e com essa ação cível se comprova que a fábrica é da HD USA) e deixar nas mãos do mercado a sobrevivência ou não do Grupo Izzo como revendedores HD.

Segue a íntegra da decisão judicial, que já foi publicada como comentário enviado por um dos nossos leitores/colaboradores:

"Despacho Proferido
Não vislumbro razão excepcional a justificar exceção ao princípio da publicidade, daí porque indefiro o pedido de sigilo. As partes estão vinculadas por contratos de distribuição, ou seja, de venda de motocicletas e acessórios produzidos pela autora, tratando-se a ré de concessionária exclusiva, que vem violando sistematicamente obrigações contratuais e legais, rompendo irremediavelmente a relação de confiança e de ética que deve nortear qualquer negócio jurídico. Com efeito, houve quebra da exclusividade, prevista na cláusula 6.2 do contrato de fls. 200/300 e 302/382 e 387/438, com prova inequívoca que a ré tem comercializado sob seu próprio nome e CNPJ, motocicletas e produtos de outras marcas concorrentes diversas, como bem se vê a fls. 524/5, especificamente em e-mail onde o diretor presidente da ré, dirigindo-se aparentemente a seu advogado fala em “criar uma estratégia para tirar todas as marcas das lojas até lá ou simplesmente nos defender”. O mesmo se observa nos cupons fiscais a fls. 742, 536/9, 546 e 566; nos cartões de visitas que exibem várias marcas ao lado da marca da autora (fls. 579/580); anúncio na Internet (fls. 552/9); nota fiscal da fábrica Ducati em nome da ré (fls. 566) e termo de inscrição de outra marca concorrente em nome da ré doc. 562/3. Com isso, associou a marca notória Harley Davidson a outras concorrentes, violando a cláusula 16.2 dos contratos de distribuição e 14.2 do contrato de distribuição de mercadorias; além de implicar em concorrência desleal, a teor do artigo 195, IV, da Lei nº 9.729/96, criando confusão nos consumidores, o que viola também os princípios do Código de Defesa do Consumidor, na medida em que induz o consumidor em erro. Tamanha a má-fé da ré, que, além de promover alteração societária sem prévia ciência e aprovação pelas autoras, infringindo os contratos entre as partes (fls. 583/596), ainda se associou com novos sócios que participam de empresa concorrente da autora, que fabricará motocicletas da marca Triumph (fls. 601 e 604/5). Não bastasse, houve outra prática espúria, qual seja, demora no emplacamento e entrega das motocicletas já vendidas nas lojas e pagas pelos consumidores, na medida em que empenhava tais veículos a alguns bancos, dentre eles o Banco Cacique e o Cruzeiro do Sul, mais uma vez violando o contrato e colocando em risco os consumidores, o que pode ser visto, inequivocamente, a fls. 608/610, 614/6, 618/665, gerando grande insatisfação entre os clientes da marca, manchando sua boa reputação. Tanto que a ré sofreu procedimento instaurado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, onde veio a firmar termo de compromisso de ajustamento de conduta (fls. 688). É certo, ainda que a ré foi devidamente notificada para cessar sua conduta, assim constituída em mora, no dia 11/11/2009 (fls. 475/7), no que a ré confessou o inadimplemento contratual (fls. 480/2); ao que se seguiu nova notificação (fls. 485/9), com resposta mais uma vez confessando os ilícitos (fls. 499/505), certo que tal conduta continuou mesmo depois das diversas notificações trocadas entre as partes. Evidenciado o perigo na demora, pois poderão se agravar irreparavelmente os prejuízos causados à marca da autora e a seus milhares de consumidores, mantendo-os submetidos a nefastas práticas comerciais, que atingiram até a própria Polícia Federal (fls. 757/8), que não consegue comprar peças para suas motocicletas. Assim, presentes os requisitos, concedo a tutela antecipada para, após o prazo de 120 dias, conforme § 2º do artigo 22, da Lei nº 6.729/79, declarar rescindidos os contratos por culpa única e exclusiva da ré, cessando quaisquer obrigações entre as partes. Neste período, imponho à ré a obrigação de não fazer, qual seja, que se abstenha, imediatamente de promover, anunciar, expor à venda e/ou alienar produtos de quaisquer outras marcas que não Harley Davidson, bem como utilizar a marca referida, sob qualquer forma, em conjunto com quaisquer outras pertencentes a terceiros, tudo sob pena de pagamento de multa de R$ 100.000,00 por cada ato de descumprimento, o que poderá ser comprovado por qualquer meio idôneo e executado de imediato nestes próprios autos, ainda que em apenso. Sem prejuízo de outras medidas coercitivas cabíveis, inclusive por força do Código de Defesa do Consumidor. Tendo em vista que as autoras têm patrimônio e solvência notória neste país, dispenso a prestação de caução. Cite-se e intime-se com a possível urgência. Int. "

Atualmente o processo encontra-se em fase de prazo para o Grupo Izzo apresentar contestação e recurso contra a decisão da tutela antecipada, já que o mandado de citação foi juntado ao processo e o mesmo foi retirado da Vara pelos advogados do Grupo Izzo. Para conhecimento dos que desejam acompanhar o processo, o prazo para a manifestação do Grupo Izzo é dia 20/04 e o prazo para decretação da rescisão do contrato começou a correr no dia 18/03 (data da juntada do mandado de citação e consequente conhecimento da decisão do juízo).

O site do tribunal paulista é o www.tj.sp.gov.br e o número do processo é o 583.00.2010.121472-2.

Novo diretor do HOG RJ

Foi anunciado ontem através do Twitter o nome do novo diretor que substitui o Alexandre Marinho.

O novo diretor é o Chico, amigo chegado e que prestou grande assistência quando aconteceu o acidente da Silvana, chegando mesmo a nos hospedar na sua casa em Correias durante o tempo em que a Silvana esteve internada em Petropólis.

Com certeza o triunvirato da diretoria do HOG RJ vai seguir no mesmo ritmo, organizando passeios e lançando idéias como acontece desde 2006, pois o Chico é um cara interessado nas coisas do HOG como foram os diretores anteriores.

Sorte e sucesso é o que te desejo, meu irmão Chico.

Estou a disposição para ajudar no que estiver ao meu alcance, como sempre ocorreu.

e a Fat LO foi vista

De acordo com informações de um colega de São Paulo no Fórum HD (www.forumhd.com.br), a Fat Lo está em exposição na loja HD Bandeirantes (provavelmente a mesma motocicleta exposta no último salão).

Conforme os leitores já comentaram (vide o comentário do Paulo Kastrup), apesar do modelo não constar do catálogo no site HD, assim que o site abre existe um banner com todos os modelos HDs e lá se encontra a Fat Boy Black. Ao clicar na foto, abre-se uma janela com as informações sobre o modelo.

Apesar do nome (Fat Boy Black), esse modelo tem as mesmas especificações da Fat LO.

Agora teremos de aguardar para confirmar a entrada do modelo, já que na loja HD RJ eles só esperam modelos 2010 para depois de Maio. Haverá a renovação de estoques (as Heritages Custons e Sportsters 883R estão sem estoque disponível, assim como as Rockers e Nightsters) conforme a demanda e as novidades da linha 2010 (Sportster Iron, Sporster XR1200X e Fat Boy Black (LO)) deverão aparecer uma de cada vez até o segundo semestre.

primeiros efeitos do F T D

Com a pressão feita pela HD USA, a HD Brasil obrigou ao revendedor autorizado a separar as marcas representadas pela IMOCX. Isso já foi assunto de um post anterior.

A consequencia disso foi o fechamento da loja IMOCX no Rio. Agora o autorizado HD comercializa apenas a marca HD no Rio. O lojão da av. das Américas foi desmembrado em uma primeira fase e nesta semana foi fechada a metade onde se encontrava as demais marcas representada pela IMOCX.

Vendedores foram demitidos e somente a equipe HD permanece no quadro de funcionários do autorizado HD. Nada mais de encontrar Ducatis, Husqs, Triumph associadas à marca HD.

Ficam órfãos os proprietários dessas marcas, que deverão recorrer à assistência técnica IMOCX em São Paulo ou Curitiba, pois nem a oficina HD da Olegário Maciel poderá receber outras marcas para serviços.

Vamos aguardar para ver se os problemas de entrega e emplacamentos serão resolvidos conforme os rumores que circulam na loja HD RJ.

domingo, 14 de março de 2010

no fim da recuperação

Já havia dito que estavamos vendo a bandeira de chegada... e parece que vamos cruzar a linha de chegada.

Nesta semana foi decretado o final do procedimento de cateterismo, o final da necessidade de enfermagem em casa, o final da necessidade de cadeira de rodas, o final dos curativos na mão esquerda, enfim, o final de uma etapa durissíma para todos que acompanharam essa fatalidade e a recuperação dela.

Hoje já conseguimos sair sem nos preocuparmos com a necessidade de voltar em casa em horários pré-determinados ou sem nos preocuparmos como vai ser em caso de uma viagem.

A dispensa da enfermagem significa um marco de liberdade individual da Silvana que dificilmente poderia ser imaginada há sete meses atrás. A dispensa do procedimento de cateterismo e dos curativos marca a volta da vida normal, ainda limitada pelo condicionamento físico e pelas inúmeras sessões de fisioterapia que serão necessárias até a recuperação total.

E principalmente esse fim de assistência especializada marca uma recuperação com sequelas mínimas (ou até mesmo sem sequelas, dependendo do resultado da fisioterapia) e o mais importante: marca um milagre que a gente deve a todos que acreditaram e empenharam o pensamento positivo na nossa corrente positiva.

Agora os boletins vão são ser cada vez mais espaçados pois a fase agora vai ser lenta e muito gradual.... de resultados pequenos e que a gente só vai perceber com o passar do tempo. Uma fase de fisioterapia.

Ecos do F T D

O retorno dos problemas no setor de vendas do dealer brasileiro fez o movimento Fuck
The Dealer retomar força.

Muitas reclamações em relação a demora na entrega das motocicletas vendidas e na liberação dos documentos para os novos proprietários vem dando muito trabalho ao SAC do IMOCX e aos gerentes das lojas HD Brasil.

A divulgação de canal de comunicação com o encarregado da HD para a América Latina e o aumento da pressão dos clientes insatisfeitos com as práticas do revendedor autorizado brasileiro junto a HD USA começam a ter alguns efeitos.

Os primeiros efeitos foram a separação física e legal da marca HD das demais marcas representadas pelo IMOCX. No último sábado, quando estive na loja HD RJ para a confraternização do café da manhã e a palestra do Artur foi marcante a influência dessa mudança: enquanto a loja HD RJ estava repleta de pessoas, a loja ao lado, onde são revendidas as demais marcas, estava praticamente vazia.

Além disso, o loja já começa a ficar mais vazia, com menos motocicletas dando a impressão que o volume de vendas está aumentando (fato constatado pela publicação dos dados referentes ao primeiro bimestre no site da Abraciclo - www.abraciclo.com.br).

Em relação à ciranda financeira usada pelo revendedor autorizado, parece que providências foram tomadas para cobrir o capital de giro necessário para a liberação do gravame das motocicletas vendidas.

Rumores dão conta de nova parceria com instituição financeira para cobrir o buraco e satisfazer as exigências dos consumidores e da HD USA. Resta saber quais serão as consequências dessa nova parceria, se é realidade a nova parceria e se os planos divulgados na imprensa de abertura de quatro novas lojas (Ribeirão Preto, Brasília, Salvador e Florianopólis) serão mantidos.

O evento tradicional do HOG Rallye está em vias de ser cancelado ou adiado para o segundo semestre. Nada impede que seja organizado às pressas ainda no primeiro semestre, mas tudo indica o contrário.

Com contrato de exclusividade até 2015, o Grupo Izzo precisa de um excelente ano de 2010 para conseguir mostrar à HD USA que é um caminho viável para o mercado brasileiro.

Como já escrevi antes, cabe ao consumidor exercer o seu direito e cobrar, mesmo que na justiça, providências para que o revendedor autorizado cumpra com as obrigações decorrentes da relação de consumo.

Mudanças no HOG RJ

O Alexandre Marinho, diretor do HOG Chapter RJ, anunciou que estará se desligando da diretoria.

Iniciou a gestão junto com o Rodolfo e o Marcelo Melodia, que foi substituído pelo Rogério. Estará deixando a diretoria para cuidar dos assuntos pessoais, mas, assim como os demais ex-diretores, continuará colaborando com a nova diretoria.

O novo diretor ainda não foi anunciado, mas já foi escolhido e deve ser apresentado até o final de Março.

Ao amigo Alexandre ficam os agradecimentos dos colegas do HOG RJ pelo empenho em manter o excelente trabalho na diretoria do HOG RJ.

Valeu!

Será que a Fat Lo vem mesmo?

O site da HD Brasil (www.harley-davidson.com.br) voltou ao ar.

Em manutenção desde o carnaval, quando ao tentar acesso se conseguia a tradicional mensagem de erro 404, o site retornou basicamente sem mudanças.

De notável apenas o catálogo HD Brasil para 2010.

Na família Sportster a XR 1200 foi substituída pela sua versão dark XR 1200X (apresentada no salão do ano passado)e aparece a Sportster 883 Iron ao lado da 883R e da Nightster

Na família Dyna não houve modificações.

Na família também aparece a V-Rod Muscle, apresentada no salão do ano passado.

E na família clássica só aparece como novidade a Ultra SE.

Dos lançamentos apresentados no salão do ano passado, a única que não consta do catálogo HD Brasil é a Fat Lo. Será que foi esquecimento ou a crise atrasou a entrada desse modelo no mercado brasileiro?

dados Abraciclo primeiro bimestre 2010

A Abraciclo já publicou no site os dados referentes ao primeiro bimestre de 2010. Lembrando que a Abraciclo é uma entidade que reúne as montadoras nacionais e todos os dados são referentes a motocicletas nacionais.

Analisando os dados da HD Brasil nesse início de ano, dá para ver uma recuperação: foram produzidas 332 motocicletas e vendidas ao autorizado 545 motocicletas, restando um saldo de 860 motocicletas somando o encalhe de 2009 a produção de 2010.
As Dynas são as responsáveis pela diminuição do estoque da fábrica: foram vendidas 155 motocicletas contra apenas 21 unidades produzidas. Do mesmo modo, as Fat Boy também mostram uma recuperação: foram vendidas 155 motocicletas contra 85 produzidas.
E confirmando a tendência das promoções de queima de estoque, a DeLuxe vendeu 60 unidades contra apenas 5 produzidas.

Os três modelos encalhados de 2009 são os Best Sellers de 2010, aliados à Heritage (que confirma a preferência dos colegas pela ótima relação custoxbenefício), são responsáveis por quase 80% das vendas da fábrica nesse início de ano.

O Best Seller da HD no Brasil, a Sportster, vem sendo fabricada em ritmo muito lento (apenas 18 unidades) e nenhuma delas foi vendida neste ano. Eu diria que a HD Brasil está preparando a entrada do novo modelo iron (que já aparece no catálogo brasileiro mostrado no site da HD Brasil – www.harley-davidson.com.br).

Já a Nightster e a Rocker estão se apresentando muito bem em 2010: já terminaram com o encalhe de 2009, venderam toda a produção 2010 (caso da Nightster porque a Rocker ainda não foi produzida este ano) e já apresentam um demanda represada (a Nightster já vendeu 13 unidades a mais que a produção total e a Rocker 4 unidades a mais que a produção total). Vai ser difícil negociar preço desses modelos.

As touring devem diminuir o ritmo de produção, pois já foram produzidas nesse bimestre mais da metade da produção total do ano passado (RK: 62 em 2010/100 em 2009 e EG: 84 em 2010/156 em 2009) e as vendas ainda são muito reduzidas (apenas 5 EG e 5 RK), indicando que os estoques no autorizado do modelo 2009 estão no final (48 EGs e 8 RKs na fábrica).

As V-Rods nacionais vão sinalizando o mico do ano: com 72 unidades produzidas em Manaus, apenas 1 foi vendida, a mesma vendida no ano passado (provavelmente a V-Rod Muscle que estava em exposição no último salão já que o modelo já aparece no catálogo 2010 da HD Brasil).

O que esperar para o próximo bimestre? Ritmo lento na fabricação das motocicletas 2010, provavelmente concentrando esforços no lançamento da Sportster Iron, já que a Sportster é um Best Seller; continuação das promoções de motocicletas zero km (em especial a Dyna, Fat Boy e DeLuxe); dificuldade para comprar a Nightster e a Rocker; e adiamento no lançamento dos modelos 2010.

A continuar o ritmo de produção, a fábrica de Manaus vai ter o pior ano desde 2006, quando iniciou a fabricação de motocicletas no Brasil e isso pode vir a ser um problema no relacionamento do IMOCX e HD USA.

domingo, 7 de março de 2010

atualizando o boletim

O boletim ficou espaçado, mas as novidades são muitas.

Silvana voltou no Recalde na última segunda feira (01/03) para fazer curativo e já conversou com a fisioterapeuta. Já tirou as medidas para a prótese em forma de luva e amanhã (08/03) vai tirar os pinos que prendem o polegar.

Como tivemos uma segunda feira atípica por conta de engarrafamento paulistano (levei uma hora para percorrer 5 kms), a Silvana precisou me aguardar no Recalde e enquanto me esperava acabou encontrando com o urologista.

Desse encontro veio outra excelente notícia: ela teve alta e o urologista já sacramentou: a bexiga voltou! Os cateterismos de alívio foram reduzidos de quatro para dois durante quinze dias (temos mais sete pela frente) e serão reduzidos para um por mais quinze dias para controle da bexiga. Não precisa nem dizer que os médicos está surpresos com essa recuperação da bexiga, pois tinham como certo uma espera de pelo menos dois anos até uma completa recuperação (dado informado somente na última segunda feira).

Com isso a enfermagem noturna foi suspensa e a enfermagem diurna prossegue até o final dos cateterismos.

Na quarta feira (03/03) ela fez ultrassom de abdomem e o resultado foi normal, confirmando a alta médica.

E por último, na sexta feira (05/03) ela voltou a dirigir. Não tinha ninguém para levar o Nuno na escola e ela não titubeou: pegou o carro e foi levar o garoto na escola junto com a enfermeira.

Hoje estivemos no Shopping Leblon e ela decidiu ir sem a cadeira... resultado: está decidida a devolver a cadeira e usar uma bengala para um apoio nos próximos dias. A hidroterapia retorna na terça e acredito que a resistência dela vai continuar cada vez mais.

Realmente já dá para ver a bandeira quadriculada dessa recuperação... Vamos partir para uma fase dolorosa de muita fisioterapia, mas é quase certo que teremos uma recuperação sem sequelas.

Graças a todos que enviaram as melhores vibrações para ela, podemos comprovar que a Silvana vai merecer o apelido de Highlander.

Power Comander

Vários amigos vem me perguntando sobre o Power Comander, tanto sobre o modelo III quanto sobre o modelo V.

Nunca usei nenhum deles, mas sei que o modelo mais atual (PC V) tem mais facilidades embora não possa ser usado em HDs mais antigas (recomendam o uso para modelos fabricados a partir de 2009).

Embora não seja confirmado pela DynoJet, o PC V pode ser usado em modelos fabricados em 2008, comprovado na prática pelo Paul.

O que se pode falar do PC? É uma interface fixada na moto que altera os sinais emitidos pelos sensores da moto, alterando-os segundo um mapa que está gravado nessa interface para que a ECU responda dentro de uma faixa pré-determinada de valores.

Esse mapa vem com algumas alterações zeradas, implicando no uso do mapa gravado na ECU, mas aberto a alterações personalizadas para cada motocicleta.

Levar o mapa desenvolvido no SERT para o PC é impossível. Como o PC altera o mapa gravado na ECU, a programação do PC deve ser feita gravando no PC as alterações que são feitas no mapa inicial do SERT. Mas isso ainda tem um problema: achar o mapa original gravado na ECU porque no SERT a gente parte de um mapa inicial elaborado pela Screaming Eagle.

Uma opção é aplicar as alterações feitas no mapa do SERT através do PC e torcer para que surtam o efeito esperado, mas provavelmente será necessário acertos finos.

De toda a forma, a programação feita no PC não é um remapeamento na ECU, mas sim ajustes aplicados em tempo real ao mapa original da ECU.

Rockers no Ushuaia

Temos no HOG RJ duas amigas, Claudia Fujarra e Valéria Aranha, que já são reconhecidas internacionalmente como aventureiras. Já foram ao Atacama duas vezes, a primeira pilotando Sportsters e a segunda pilotando Fat Boys e agora começam a retornar do Ushuaia.

Elas vem mantendo atualizados os amigos do HOG RJ através de e-mail e achei impressionante o último relato, exatamente o da conquista do Ushuaia e o início do retorno.

Nesse e-mail a gente pode perceber a dureza da aventura, desta vez feita em duas Rockers. Elas seguem sozinhas, sem carro de apoio e vão resolvendo os problemas da melhor maneira possível.

Parabéns às duas "iron butt" do HOG RJ e bom retorno.

Segue íntegra do e-mail narrando a conquista do Ushuaia:
Bom dia a todos

Finalmente chegamos no famoso Fim del mundo - USHUAIA

Saimos de Rio Gallegos ontem e de la para a barca de travessia do estreito de Magalhaes sao 125km,
Paramos na fronteira para sair da Argentina e entrar no Chile procedimentos burocraticos que tomam cerca de 1 hora e meia.

Em seguida se anda mais 30 km para pegar o ferry boat, chegando la demos a sorte da barca estar pronta pra sair foi entrar direto e em menos de 5 minutos ja estavamos no mar.
A travessia dura aproximadamente 25min com o ferryboat abarrotado de veiculos.

Chegando do outro lado ja se encontra a placa "Bienvenidos a Tierra del Fuego " mas nao fique achando que chegou hehehehehe

Anda-se mais uns 30km em estrada maravilhosa quando derepente tem a terrivel placa :
FIM DEL PAVIMENTO

Nesse momento de cara para o ripio paramos e zerei o odometro, ai comecamos a luta....sao 147,50km

Nos primeiros 17 km 'e desesperador...velocidade entre 20 e 30km
Nos 40km seguintes voce ja ta se achando....velocidade 40km a 60km
Sabe aquela rabeadazinha que a moto da e agente gela?
Pois e aqui sao 147,50km assim, depois de um tempo voce ate acha que ta tudo bem

Mas os 90km finais sao um saco...pois voce ta cansada e parece que nunca chega ao destino.
Sem o contar o poeirao agora nao somos mais "bonecas de piche" agora somos "bonecas de chocolate" hehehe totalmente marrons

Ainda no final do ripio tem a aduana chilena onde se sai do Chile, para 17km na frente se entrar novamente na Argentina ... mais 1h e meia nessa burocracia.

Quando finalnmente estamos de volta em solo Argentino damos de cara com o posto de gasolina de San Sebastian FECHADO
Proximo POSSIVEL posto em 70km ou em outra cidade a 170km.
Nos tinhamos 5 litros de gasolina para cada moto, mas fomos levando ate onde dava pra chegar.

Chegamos entao em Rio Grande que fica a 70km da fronteira, uma cidade muito bonita e bem rica. A 200metros do posto a gasolina da Claudia acabou, dai colocamos 300ml e seguimos pro posto onde eu abasteci com 18 e 800ml e Claudia com 18 e 500litros.

Tomamos 1 chocolate quente e comemos 1 bom sanduiche, recolocamos todos os apetrechos do frio, ou seja , nos embrulhamos novamente.e fomos entrentar os ultimos 250km pra chegar aqui.
Nos perdemos um pouquinho na saida de Rio Grande pois e meio chatinho pra pegar a ruta de novo.


Os primeiros 100km a estrada nao tem sinalizacao e ja tinha escurecido tivemos que abrir a viseira e o frio queimava as bochechas
Os 150km restantes a estrada 'e otima e bem sinalizada, mas tem muitas curvas e como estava de noite tivemos que vir com muita cautela.

CHEGAMOS... cade hotel????
Sexta feira a cidade bombando parecia meio dia de tanto carro e gente no centro das badalacoes...os hoteis lotados para o fim de semana
Depois do quinto "NON AI VAGA" Conseguimos um otimo hotel na rua mais badalada..o unico senao 'e que nao tem garagem, dai paramos Samira & Samara na porta do hotel.

Agora vamos tomar cafe e sair pras fotos habituais

Bjs a todos

Valeria

quinta-feira, 4 de março de 2010

programação HOG RJ

Já recebi a programação do HOG RJ para março. Estrada somente em dois sábados: no dia 6 para Miguel Pereira e no dia 20 para Saquarema. Nos demais fins de semana a programação vai ser caseira.

Segue íntegra do e-mail enviado pelo Rodolfo, diretor do Chapter RJ:


Pessoal,

Após um mês de folia do Carnaval, sol escaldante e um fim de semana espetacular no Club Med, está pronta a programação de março!!

Iniciamos na quinta-feira, 04/03 com um Night Train para o show do Zé Roberto com "Os Cara de Pau", no Rio Rock Blues situado na Lapa (rua do Riachuelo, 20), coração do Rio. Super divertido!

No dia 6 temos o bate-e-volta para Miguel Pereira e conhecer o restaurante Summer Garden. A especialidade é a seqüência de camarões, no estilo de Floripa. Vamos conferir a estrada com muitas curvas, visual exuberante e a fórmula de sucesso dessas seqüências gastronômicas!

No domingo, 07/03, teremos um Nigth Train muito especial, com a banda "Oleo 40" no programa "Rock e Diversão" do Saloon 79 em Botafogo (http://rockediversao.blogspot.com), comigo (Rodolfo) na bateria. Rock e Blues autorais com muito peso e letras marcantes. Venham conhecer! Serão 4 bandas a partir das 18 horas e tocaremos por volta das 21:30h. Para quem quiser conhecer as músicas (e ajudar a banda!), visite o site http://www.pleimo.com/oleo40 para adquirir o CD ou músicas avulsas em formato MP3.


No dia 13 teremos o HOG Rio Fotos (Especial) após a transferência devido às obras na loja da Harley. Convidamos o companheiro PHD Artur Albuquerque que compartilhará sua experiência no Planejamento de Viagens Longas de Moto. O Artur é autor do livro "Ushuaia, Viajar de Moto para El Fin Del Mundo" e possui experiência em longas viagens de moto. Atualmente está se preparando para a Expedição Alasca, com um percurso estimado de 55.000 km de ida e volta, por estradas de 18 países, durante 150 dias. Oportunidade imperdível!!!

Seguimos no dia 20 para um bate-e-volta a Saquarema. Vamos visitar a região dos Lagos e curtir os encantos do local. Almoçaremos com o visual da lagoa para lavar a alma!

E no dia 27/03 teremos o HOG RIO FOTOS, com o companheiro Paracelso que compartilhará a exótica experiência de sua última viagem de Harley aos Emirados Árabes!! Toda a burocracia para obter vistos (Iran e Iraque nem pensar!!!), os problemas políticos e religiosos, sabores da culinária local e as belíssimas fotos serão apresentadas na palestra sobre esta grande aventura! Fantástico!!

E a tradição continua na última quarta-feira do mês, 31/03, quando teremos a comemoração dos aniversariantes do mês no Rota 66 do Leblon.. Venha participar da festa com deliciosa torta oferecida pela casa!

Estrada, diversão e informação!
Mais um mês especial para curtirmos nossas Harleys e o companheirismo dos amigos do HOG RIO!
Participem!!!

MARÇO - 2010

04/03/10
NIGHT TRAIN ESPECIAL
Quinta
SHOW "OS CARA DE PAU" COM ZÉ ROBERTO
RIO ROCK BLUES CLUB - RUA DO RIACHUELO 20 LAPA - 22:00H


06/03/10
BATE E VOLTA MIGUEL PEREIRA
Sábado
ALMOÇO NO RESTAURANTE SUMMER GARDEN
CAFÉ DA MANHÃ NA LOJA E SAÍDA ÀS 10:00H


07/03/10
NIGHT TRAIN ESPECIAL
DOMINGO
SHOW DA BANDA OLEO 40 COM RODOLFO FERREIRA
SALOON 79, RUA PINHEIRO GUIMARÃES 79, BOTAFOGO 21:00H


13/03/10
HOG RIO FOTOS - ESPECIAL
Sábado
APRESENTAÇÃO ARTUR ALBUQUERQUE - 10:30H
CAFÉ DA MANHÃ NA LOJA


20/03/10
BATE E VOLTA SAQUAREMA
Sábado
ALMOÇO NO LOCAL
CAFÉ DA MANHÃ NA LOJA E SAÍDA ÀS 10:00H

27/03/10
HOG RIO FOTOS
Sábado
APRESENTAÇÃO DE FOTOS DE VIAGENS - 10:30H
CAFÉ DA MANHÃ NA LOJA


31/03/10
NIGHT TRAIN - ANIVERSARIANTES DO MÊS - ROTA 66
Quarta
RUA CONDE BERNADOTTE, 26 - LEBLON
A PARTIR DAS 19:00H

Consultem sempre o Twitter para informações, programação, avisos de última hora e fotos em primeira mão. Visitem www.twitter.com/hogrio e "siga" o hogrio!!
Visitem também o BLHOG para deixar seu comentário e ver fotos e programação dos passeios. http://www.blhog.blogger.com.br.
Forte abraço a todos!!!

Alexandre, Rogerio e Rodolfo
Diretoria HOG Rio
Todos os membros do HOG e seus convidados participam voluntariamente e por sua conta e risco do HOG e sua programação. O HOG, seus diretores e colaboradores, a Harley-Davidson Motor Company, suas subsidiárias, distribuidoras, revendedoras e funcionários não são responsáveis por quaisquer perdas ou danos aos membros, seus convidados e seu patrimônio advindos da participação no HOG ou em suas atividades.

encontro com o pessoal do FHD

Sábado passado (27/2) foi um dia bem movimentado aqui em casa, mas consegui um tempinho para encontrar finalmente a turma carioca que frequenta o Forum HD que é mantido pelo Artur Porcão (www.forumhd.com.br).

Essa turma tem uma característica em comum: adoram mexer ou pelo menos entender o que estão fazendo nas motocicletas.

Eles fizeram uma encomenda ao Porcão dos Xieds que ele fabrica. Os Xieds são enriquecedores de mistura que tratam do principal problema das HDs atuais: mistura pobre para adequação às normas do Proconve (programa PROMOT 3).

A mistura pobre deixa a moto amarrada e dissipando muito mais calor do que seria esperado, exatamente pelo desperdício de potência para expulsar gases poluentes pelos escapamentos originas extremamente restritos e com admissão muito reduzida de ar pela existência da borboleta na marmita do filtro de ar.

Os enriquecedores ajustam os sinais enviados pelos sensores forçando a injeção com o mapa original a enviar mais combustível e com isso enriquecendo a mistura.

Infelizmente não pude acompanhar a instalação, mas parece não grandes dificuldades, bastando conectar os terminais nos locais indicados.

A turma que colocou está bastante satisfeita com os resultados, informando que a motocicleta está mais fria e com uma aceleração mais linear.

Depois da garage party para instalar os enriquecedores, me agrupei ao grupo para um volta até a Urca e terminamos no Parque dos Patins para tomar uma cerveja.

Aos novos colegas de estrada: Pedrox, Kari, Cmte. Lobo e Ferrari, além dos já meus conhecidos Valladares e Oliver, fica meu agradecimento por me tirar de casa para dar uma volta de Fat... o sábado teria sido muito fraquinho sem essa voltinha. Vamos repetir.