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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
Low Rider S: seguro renovado para mais um ano
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Harley-Davidson USA: mudança na estratégia de marketing?
A HDMC USA conhece suas limitações em relação ao seu público consumidor e está sempre buscando estratégias que possam atrair um público novo para seu "universo".
Fica claro que os produtos tradicionais tem pouco ou nenhum atrativo para o consumidor mais jovem e a matriz tenta soluções como foi o lançamento do modelo LiveWire, que hoje é uma divisão independente na HDMC USA produzindo e vendendo motocicletas e bicicletas elétricas e tem uma performance interessante quando comparada com outras empresas do setor que utiliza os motores elétricos em duas rodas.
Recentemente a HDMC USA lançou sua campanha mundial "United We Ride" buscando mostrar que a empresa está implementando valores inclusivos e se inserindo de maneira gradual na agenda woke.
Essa estratégia não foi bem recebida pelos consumidores mais fiéis da marca gerando um boicote e muitas reclamações no mercado americano fazendo com que a matriz repensasse a estratégia e abandonasse as políticas inclusivas que vinha adotando.
Essa ação da HDMC USA não é fato isolado: várias outras grandes empresas americanas estão seguindo esse mesmo caminho e cancelando iniciativas.
Ford, Toyota, John Deere (empresas de máquinas agrícolas), Molson (fábrica de cervejas) e Microsoft são empresas que adotaram o mesmo caminho.
Dentro desse retorno, a HDMC USA parece interessada em aumentar a linha de produção dos motores Milwaukke 8, deslocando a linha de produção dos motores Revolution Max para a Tailândia.
O M8 equipa todos os modelos tradicionais da marca e o aumento de espaço dedicado a fabricação desta linha de motores indica que a HDMC pretende aumentar a produção de modelos que adotem esses motores.
E nada indica um desinteresse da parte da HDMC nos modelos "não tradicionais" Sportster S, Nightster e Pan America, que utilizam o motor Rev-Max. Esses motores serão produzidos na Tailândia (apesar de protestos dos sindicatos nos EUA) e exportados para os EUA a fim de equipar e manter a linha de produção dos modelos acima citados.
O que isso pode impactar no mercado brasileiro? É cedo para responder, mas vou me permitir especular.
A linha de produção em Manaus funciona em cima de metas anuais e tem espaço para, pelo menos, triplicar sua produção.
Com o aumento provável da produção de modelos tradicionais nos EUA, existe boa possibilidade para que as metas nacionais sejam revistas para cima e em caso de aumento de metas de produção fica claro que as metas de vendas também devem ser aumentadas.
Com aumento da meta de vendas, a filial brasileira vai precisar repensar seu "marketing de escassez" e avaliar não só a forma de financiar as novas vendas, como atrair o cliente que está afastado pelos valores praticados no mercado de motos zeros, reposicionando alguns modelos ou até mesmo toda a tabela para permitir vender a produção excedente.
Vamos acompanhando para ver até onde teremos mudanças no mercado brasileiro.
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
ABRACICLO e FENABRAVE: descompasso entre metas de produção e emplacamentos
Fechando o terceiro trimestres de 2024 e tudo indica que as montadoras decidiram esquecer de vez o ano de 2023
Enquanto 2023 foi um "ano de espera", 2024 vem sendo um "ano de recuperação", mas as metas de produção e emplacamentos mostram que as estratégias para o último trimestre e consequente fechamento do ano devem estar sendo revistas.
A FENABRAVE mostra aumentos significativos da Triumph e Ducati enquanto Royal Enfield, BMW e Harley-Davidson seguem um ritmo de crescimento mais comedido.
A Royal Enfield emplacou 12.389 unidades, projetando uma meta de 16.500 para o ano e encerrar como top one em 2024 com um aumento de 18% nos emplacamentos
A BMW emplacou 11.224 unidades, projetando uma meta de 15.000 para o ano e ficar com o segundo posto em 2024 com um aumento de 7% nos emplacamentos (o menor crescimento entre as 5 montadoras).
A Triumph emplacou 8.593 unidades, projetando uma meta de 11.500 para o ano e completar o pódio do top three como em 2024. Se mantiver a meta terá um aumento impressionante de 60% nos emplacamentos.
A Harley-Davidson emplacou 1.449 unidades, projetando meta de 2.000 unidades e um aumento de 25% nos emplacamentos.
A Ducati emplacou 876 unidades, projetando meta de 1.200 unidades e um aumento de 41% nos emplacamentos.
Se o cenário da FENABRAVE é otimista, o cenário da ABRACICLO se mostra ainda mais otimista: a BMW anotou 12.107 unidades montadas e uma meta de 16.100 unidades produzidas, a Triumph produziu 9.789 unidades e uma meta de 13.000 unidades produzidas, a Harley-Davidson produziu 1.694 unidades e uma meta de 2.250 unidades produzidas, a Ducati produziu 821 unidades e uma meta de 1.100 unidades produzidas.
Comparando os números da FENABRAVE e da ABRACICLO mostram que as montadoras devem diminuir o ritmo de suas linhas de produção, focando nos modelos mais vendidos, para evitar um encalhe nos estoques das fábricas.
Mesmo assim vale notar que a Royal Enfield com uma estratégia de preço mais acessível e grande produção vem tendo bons resultados, assim como a Triumph ao apostar na faixa das 400cc que caiu no gosto do consumidor.
O top ten da Harley-Davidson até o terceiro trimestre é o seguinte: em primeiro temos a Street Glide 117ci (200 unidades produzidas) seguida pela Road Glide 117ci (192 unidades produzidas), Pan America (180 unidades produzidas), Breakout 117ci (162 unidades produzidas), Fat Bob e Sporster S (138 unidades produzidas), Heritage (126 unidades produzidas), Fat Boy (120 unidades produzidas), Ultra Limited (114 unidades produzidas) e Low Rider ST (108 unidades produzidas).
O fator novidade e o motor mais atualizado das duas tourings standard (Street Glide e Road Glide) cumpriram seu papel e deixaram as duas no topo da classificação.
A "garupa exigente" pode ser a responsável pela manutenção da Ultra Limited no top ten, uma vez que é a única com o "sofá" para a garupa presente.
Os motores 117ci mostram seus atrativos com a Breakout deixando para trás modelos tradicionais como Fat Boy, Fat Bob e Heritage, assim como a Low Rider ST entre os cinco modelos mais produzidos.
A família CVO trouxe o exclusivo motor 121 VVT e vendeu a cota rapidamente (12 Road Glide ST e 18 Street Glide) e engoliu o motor 117 da Road Glide (apenas 12 das 30 planejadas).
E por fim vale mostrar que a RKS precisa ser repensada: apenas 48 unidades produzidas, ficando a frente apenas da Low Rider S 117ci que perdeu definitivamente seu lugar para a irmã carenada.
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
quanto vale o novo motor milwaukee 8 121ci VVT HO?
quarta-feira, 31 de julho de 2024
até onde vale a pena o tourpack?
Harley-Davidson: tabela atualizada
Esses modelos foram apresentados em abril, abriram as listas de pré-vendas e as motos começaram a chegar em junho, data que a tabela entrou realmente em vigor.
segunda-feira, 22 de julho de 2024
Low Rider S: fim da novela do erro C1032
Optei por levar na Rio HD e pedi para que fosse visto o problema com o sensor do ABS. O recepcionista da oficina, Luis Fernando, foi cirúrgico em apontar a causa do problema que nem eu e nem o Adriano havíamos encontrado e, confirmando as minhas observações, o defeito estava no chicote do sensor da roda dianteira.