quinta-feira, 13 de abril de 2023

Homecoming 120th anniversary

Principal evento do ano e desta vez vai acontecer em julho: 13 a 16 de julho.

Voltando ao formato de eventos centralizados ao contrário do que foi em 2018 quando houveram vários eventos espalhados por Milwaukee.

Ingressos a venda no site da HDMC para os eventos no Veteran's Park, com destaque para os shows de Foo Fighters e Green Day.

Também acontecerão eventos no HD Museum, mas o ingresso no local é livre, pagando apenas o ingresso para visitar o museu.

Já temos vários operadores de Moto Turismo oferecendo pacotes para estadia, a maioria oferecendo aluguel de moto para um tour após o final do evento em virtude da falta de motocicletas para alugar antes do Homecoming.

Para quem puder esticar a estada nos EUA até o primeiro final de semana de agosto pode se programar para visitar o evento tradicional de Sturgis que acontecerá de 4 a 11 de agosto.

terça-feira, 11 de abril de 2023

Sportster S: test ride

Como comentei na postagem sobre a Low Rider S 117, tive oportunidade de fazer um test ride na Sportster S quando estive em Portugal no início do ano.

Inverno nunca é o melhor momento para andar de moto, mas dei sorte e peguei uma tarde com sol e temperatura perto dos 13 graus. Um capacete e um casaco emprestado e fui dar uma volta no brinquedo.

De cara posso dizer que o "ass test" lembra muito a posição das V-Rod com o guidão obrigando a esticar os braços e o comando avançado completando a posição "C invertida".

A moto tem bastante tecnologia compartilhada com a Pan America e permite três modos de pilotagem previamente ajustados além de dois modos que podem ser ajustados pelo proprietário. O vendedor explicou o que poderia ser ajustado que incluem regime de torque e potência, modo de abs em curva e controle de tração. Para a turma que gosta da tentativa e erro, como eu, é um prato cheio até achar a melhor configuração.

Modo de chuva setado no painel, que deixa a moto mais travada e permite o piloto menos abusos, e fui para o ride test. Passei em circuito urbano, acessei auto-estrada na circunvalação do Porto e voltei para a loja.

Para quem quer acelerar, os 125 cavalos do Revolution Max são um prato cheio, mas para um uso mais esportivo é preciso abusar da técnica do contra-esterço por conta do pneu traseiro largo, isso em modo de chuva. A moto conta ainda com modos esportivo e estrada.

Nunca tive a oportunidade de andar em uma V-Rod, não consigo fazer uma comparação com o modelo, mas entre os vários modelos que pude andar no line up da HDMC não tem nada parecido. É uma moto bem interessante e quem gosta de uma pilotagem mais esportiva deve se encontrar nela com facilidade.

A ciclística pode melhorar se o piloto usar comandos centrais, acessório de catálogo HDMC.

A frenagem é das melhores que já experimentei, principalmente pelo ABS melhorado (C-ABS) e o controle de tração. Arrisco a dizer que essa moto não cai: o piloto é que joga ela no chão.

A ergonomia, para mim, precisa ser melhorada: como gosto do comando avançado, usaria um riser para trazer o guidão mais para perto.

A Nightster deve ter uma ergonomia mais interessante, mas ainda não vi a moto nem no Brasil e nem em Portugal.

Para o pessoal que anda cansado de stress por andar de esportiva, a Sportster S pode ser uma alternativa: por ser Harley-Davidson já tem menor procura pelos "amigos do alheio" e vai permitir uma pilotagem mais semelhante às esportivas japonesas.

O preço é salgado, mas a moto entrega muita tecnologia e conectividade com o celular, seja Android ou Apple.

Hoje, entre uma Low Rider S 117 e a Sportster S, compraria uma Low Rider S 117.

Low Rider S 117ci

Quando Dan Morel publicou a chegada da Low Rider S 117 ci pude conversar com ele sobre o lançamento e perguntei se ele já tinha andado na moto para poder comparar com a 114 que ele tem (foi um dos primeiros proprietários da LRS 114 aqui no Brasil), mas ele não tinha andado no modelo com o novo motor.

Novo modelo, novo motor: vale a pena trocar a minha por uma nova?

Minha moto está nova, ainda não atingiu a marca de 10.000 kms, pouco mais de dois anos comigo, bem ajustada à minha ergonomia (o guidão Reach é muito mais confortável que o original), mas a moto nova traz um motor ligeiramente mais potente (pulou de 99 cv para 103 cv), mudou o painel para um painel no guidão ao invés do painel tradicional em cima do tanque e está ligeiramente mais alta com a mudança na inclinação da suspensão dianteira e o aumento de curso no amortecedor traseiro.

Eu venho buscando um test ride na 117 já tem algum tempo: não consegui em Portugal (lá consegui fazer o test ride na Spotster S - assunto para outra postagem) e acabei andando em uma que está a disposição na Rio HD.

A moto está na cor que chamo de cinza naval (atlas silver metalic) com o acabamento em preto fosco e é uma combinação que me agrada bastante. O comando central não é do meu agrado, mas mesmo assim não incomodou para fazer o test ride, assim como a nova posição mais alta. Acho que a ergonomia melhorou em relação à minha LRS pois consegui me achar melhor na moto.

Andando com a moto, a diferença de motorização só aparece mais tarde. Do mesmo jeito que notei essa mudança quando troquei a RKS 107 para a LRS 114, o torque aparece mais tarde e você precisa trabalhar bem a caixa de marchas para sentir a aceleração plena que o 117 te traz, e quando traz é muito forte.

A ciclística da 117 te leva a "abusar" mais e requer alguma adaptação. Frenagem semelhante a 114.

Para quem espera motos semelhantes, elas são bem diferentes.

Vale a pena trocar de "brinquedo"? Não.

Por que não? Porque minha moto não está paga e para fazer a troca a diferença não é pequena. Junto a isso que a 117 vai exigir uma tocada mais agressiva para que eu classifique como "divertida" como classifico a minha 114 e estou muito satisfeito com o meu "brinquedo" atual.

Quem tem interesse em uma moto forte, com pilotagem mais agressiva para fazer o torque aparecer na hora do mantra "reduz, freia, acelera, troca marcha" é uma moto que recomendo.

Mas tem bem poucas 117 nas revendas, não sei se o público está aguardando a chegada da LRST com sua carenagem e alforges ou se a HDMC Brasil não está fazendo o trabalho de casa no marketing desse modelo, que vem a ser o modelo mais barato na tabela atual da HDMC.

Agora é esperar a ST porque sou bem curioso para ver o modelo ao vivo.

Low Rider S: seguro renovado em dezembro/22 e licenciamento 2023

Dentro dos assuntos não cobertos no fim de ano fiquei devendo atualizar a renovação de seguro e licenciamento 2023 da LRS.

Em dezembro/22 o seguro foi renovado pela segunda vez, mantida a seguradora Allianzm aumentando o bônus e mantidas as mesmas coberturas, o prêmio sofreu um reajuste de 12,74% passando a R$ 4.308,92 pagos em 4 prestações sem juros de R$ 1.077,23.

Mantida a condição de guincho com quilometragem ilimitada e franquia reduzida de R$ 4.095,73.

O aumento, pelo segundo ano consecutivo, se deve à variação da tabela FIPE que vem valorizando os usados. Esse aumento da FIPE também se refletiu no licenciamento 2023.

Em 2023 o IPVA foi de R$ 1.680,21 (com desconto para pagamento à vista) acrescidos de R$ 155,23 de taxa de licenciamento.

Esse valor foi 4,94% maior que o IPVA 2022 (R$ 1601,06) e a taxa de licenciamento foi 35,92% menor que em 2022 (R$ 242,26).

O custo total de licenciamento, com a redução da taxa de licenciamento, acabou praticamente o mesmo que em 2022 (redução de 0,43%): R$ 1.835,44 em 2023 contra R$ 1843,32 em 2022.

Vale notar que a redução da taxa de licenciamento deixa o serviço de manutenção do banco de dados do DETRAN-RJ em um valor relativamente mais aceitável, representando 8,46% do licenciamento ao invés dos 15% de 2022.

sábado, 8 de abril de 2023

HDMC Brasil: o que espero para 2023

A estratégia de tornar o produto HDMC em objeto de desejo sempre deu certo e para 2023 não vai mudar.

Não acredito em uma volta aos números imediatamente pós Izzo quando a montadora colocou mais de 8.000 motos no mercado, mas acredito em uma subida na meta para produzir 3.000 motos neste ano. Essa nova meta representará uma subida de 20% e será uma proeza digna de nota.

A planta de Manaus está operando abaixo de seu ideal e atingir essa meta não deve demandar novos investimentos, apenas um maior investimento no marketing de pré-venda.

Temos o evento quinquenal do aniversário neste ano, diversas novidades programadas para o line up e com a motivação correta no life style acredito que esse ano possa ser um ano de crescimento para a marca no Brasil.

Contra tudo isso temos a conjuntura econômica do país, mas o mercado de desejo consegue ser pouco afetado. 

A concorrência mostrou poucas novidades: a R18 não vende o esperado pela BMW, a Triumph não trouxe nada de novo até o momento e a Royal Enfield atua em segmento diverso da HDMC.

A busca por consumidor diverso do público mais fiel tem funcionado: a Pan America Special ja foi o modelo mais produzido e totalmente vendido em pré-venda graças a estratégia do marketing HDMC e a Sportster S deve seguir o mesmo caminho buscando o público que deixou a marca com a retirada da família V-Rod do line up.

O motor 117 vem sendo explorado de forma a garantir o desejo do upgrade (espera-se que o motor equipe a família Touring no line up 2024) e o teste vai ser feito com a nova Low Rider ST e a Breakout.

A Low Rider ST vai inaugurar um estilo novo buscando o cliente que deseja um motor forte para fazer pequenas viagens de fim de semana, colocando os alforges e a carenagem maior, e deve gerar um interesse maior que a Low Rider S com seu estilo club bike.

Juntando tudo isso: efeito novidade, marketing do life style e modelos buscando clientes fora da base tradicional, devemos ter um bom ano para a HDMC, se a marca não forçar a mão no preço de revenda.

Enquanto isso o mercado de usadas segue bem ativo, com os revendedores HDMC mantendo um bom estoque e rivalizando com os vendedores de HD usadas já tradicionais no mercado.

Harley-Davidson: line up 23 e tabela

Em janeiro a HDMC disponibilizou o line up americano e a HDMC Brasil disponibilizou o line up brasileiro logo em seguida: no catálogo americano e brasileiro temos a saída da Sport Glide (que micou no ano passado no Brasil) e o motor M8 107 segue em produção para atender os modelos standard da Road Glide e Street Glide, além da Sport Glide para mercado europeu (o modelo ainda está presente no catálogo Portugal)

Quem acompanha o Dan Morel sabe que a HDMC promete algumas novidades ao longo do ano, novidades estas que talvez venham ao Brasil.

As apostas no motor M8 121ci equipando as novas CVO que virão para o Brasil (a HDMC tem produção estimada de 30 unidades 2023, mas ainda temos unidades 2022 à venda) devem ser a novidade mais esperada no evento Homecoming que marca o aniversário de 120 anos da marca.

O line up americano conta com 23 modelos de motocicletas e a HDMC trouxe a maior parte desse line up para o Brasil, mostrando que a matriz voltou a dar importância ao mercado brasileiro que desde 2021 conta com um catálogo reduzido de Softail e Touring e sem CVO.

Para 2023 a HDMC traz para o Brasil 15 modelos, se contarmos as Sport Glide ainda à disposição serão 16 modelos, incluindo as novidades Sportster S (em pré-venda), Nightster Special e a Low Rider ST (a "caçula" da família ST lançada nos EUA). A Softail Breakout segue no line up da HDMC equipada com o motor M8 117, mas essa motorização ainda não se encontra disponível para venda sendo possível comprar apenas o modelo equipado com o M8 114.

Ficam de fora os modelos standard da Road Glide e Street Glide, a Nightster, que no Brasil teremos apenas a versão Special, a Pan America, que no Brasil temos apenas a versão Special, as Tourings da família ST Road Glide e Street Glide e as Softail "pé de boi" Street Bob e Standard.

Resumindo, a HDMC trata o mercado brasileiro como um mercado premium ao trazer apenas as versões Special e deixando de fora os modelos mais baratos das famílias Sportster, Pan America, Softail e Touring.

Tudo leva a crer que a HDMC lançará algum modelo Icon no Homecoming de julho deste ano, mas nada indica que a família Icon virá para o Brasil como já aconteceu em 2021 e 2022.

A tabela 2023 divulgada em janeiro segue em vigor e a Low Rider S continua como o modelo mais barato, mesmo equipada com o motor M8 117, e a mais cara segue sendo a Ultra Limited. A CVO continua sendo o modelo mais exclusivo e neste ano virá com a pintura 120th Anniversary.

Os modelos com a pintura comemorativa 120th Anniversary (Ultra Limited, Road Glide Special, Street Glide Special, Fat Boy e Heritage) já chegam vendidos em pré-venda: por ser uma edição limitada, a HDMC vai montar o total de 72 unidades, além das 30 CVOs.

A tabela atualmente em vigor pode ser encontrada nos sites dos revendedores. Ao consultar o site da fábrica não se encontra essa informação.

Os valores a seguir foram obtidos no site da Rio Harley-Davidson:

Nightster Special           R$ 111.900,00
Sportster S                     R$ 125.900,00

Pan America Special      R$ 139.995,00

Low Rider S                   R$ 109.800,00
Sport Glide (modelos restantes) R$ 112.900,00
Fat Bob                          R$ 113.300,00
Breakout (motor 114)    R$ 114.700,00
Heritage                         R$ 116.900,00
Fat Boy                          R$ 119.100,00

Road King Special         R$ 133.900,00
Street Glide Special       R$ 146.900,00
Road Glide Special        R$ 149.900,00
Road Glide Limited       R$ 156.700,00
Ultra Limited                 R$ 158.200,00

CVO Road Glide Limited       R$ 246.700,00

sexta-feira, 7 de abril de 2023

FENABRAVE: emplacamentos primeiro trimestre

Muito vem sendo comentado sobre a economia brasileira principalmente sobre uma possível recuperação, plataforma do governo eleito, mas o primeiro trimestre terminou aos soluços: com crises e falas desmentidas tivemos uma inflação ainda acima da meta, produção abaixo do esperado, férias coletivas e taxas de desemprego subindo.

No que interessa ao mundo das duas rodas, as montadoras não parecem muito confiantes neste ano, vivendo uma expectativa antes de começar realmente a trabalhar, desovando estoques (a HDMC praticamente não produziu no primeiro bimestre pelo que a ABRACICLO publicou e ainda não atualizou o primeiro trimestre) e mantendo o mercado em compasso de espera.

A FENABRAVE já divulgou os números referentes ao primeiro trimestre e praticamente todas as montadoras vem projetando números inferiores aos conseguidos em 2022: somente a Royal Enfield e a Triumph projetam números melhores, mas dentro de uma margem de erro podemos dizer que o melhor que as montadoras parecem projetar será repetir 2022.

Projetando os emplacamentos para 2023, temos a BMW com 2.843 no primeiro trimestre (11.372 no ano), a Royal Enfield com 2.739 no primeiro trimestre (10.956 no ano), Triumph com 1.355 no primeiro trimestre (5.420 no ano), HDMC com 322 no primeiro trimestre (1.288 no ano) e Ducati com 263 no primeiro trimestre (1.052 no ano).

Os números da HDMC tradicionalmente melhoram ao longo do ano por conta de féria coletivas no início do ano e na ABRACICLO os modelos esperados para 2023, Sportster S (já está em pré-venda e em exposição no show room das revendas), Nightster e Low Rider ST ainda não aparecem na divulgação pela ABRACICLO como tendo iniciado produção, e por isso acho falsa essa primeira projeção de apenas 1.300 emplacamentos em 2023: no mínimo vai empatar com 2022.

Vale notar que a Royal Enfield com um catálogo de motos de cilindrada média vem performando muito bem e se torna dona de um nicho que as montadoras premium, exceção à BMW com sua linha de 310 cc, e as japonesas descuidam há muito tempo. Existe demanda para motos de média cilindrada no mercado brasileiro.

Voltarei a analisar as marcas premium quando a ABRACICLO divulgar os números do primeiro trimestre.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

ABRACICLO: fechando 2022

A ABRACICLO publicou os números finais da produção no ano de 2022 e ficou confirmado os números deprimentes da Harley-Davidson: 2.628 unidades produzidas.

Números que superaram a marca projetada de 2.500 unidades, mas ainda assim muito abaixo do que a marca vinha produzindo no Brasil até a troca do CEO da marca nos EUA, que tem uma estratégia de lucratividade com a margem de revenda ao invés da lucratividade pela escala de produção.

A HDMC tem uma capacidade ociosa em sua linha de produção brasileira (chegou a produzir 8.000 unidades em 2013 quando a HDMC assumiu a operação no Brasil no lugar do Grupo Izzo), mas a estratégia de causar escassez para aumentar a demanda não foi abandonada.

Espero que a marca retome suas marcas de 5.000 motos porque atualmente a HDMC Brasil produz um quinto do que produz a BMW, atual líder nesse segmento de motos premium.

A Royal Enfield, mesmo sendo uma marca tradicional não faz parte do segmento premium, mas serve como parâmetro de vendas, continua fora da ABRACICLO e não tenho como avaliar a produção da marca, mas pelo relatório de emplacamentos fornecido pela FENABRAVE tem crescido muito, com números bem perto da líder BMW, mostrando que vale a pena investir na escala de produção.

Para deixar postado, o número de emplacamentos fornecidos pela FENABRAVE mostra a BMW com 12.707 unidades emplacadas, seguida pela Royal Enfield com 10.126 emplacamentos, Triumph com 5.212 emplacamentos, HDMC com 2.032 emplacamentos e a Ducati com 1.098 emplacamentos.

Vale notar que a RE tem cerca de três anos no mercado, vende cerca de 90% das vendas da BMW, o dobro da Triumph e cinco vezes mais que a HDMC.

Voltando aos números de produção da ABRACICLO, a líder BMW vem 13.022 unidades produzidas, a Triumph vem 6.074 unidades produzidas, a HDMC vem com 2.628 unidades produzidas e a Ducati fecha a lista com 1.476 unidades produzidas.

Fazendo o balanço entre os emplacamentos e a produção a BMW tem um encalhe de cerca de 10%, a Triumph tem um encalhe de cerca de 15%, a HDMC tem um encalhe de cerca de 20% e a Ducati tem um encalhe de cerca de 25%.

Como não tenho visto nenhuma promoção anunciada, as montadoras vem mantendo essas unidades fora das revendas, mas em algum momento deste ano devemos ter alguma "desova" de estoque.

O top ten da HDMC ficou da seguinte maneira: a Pan America, que teve pré-venda em todo o primeiro semestre de 2022 (e mais um pouco) é a best seller do ano com 468 unidades produzidas seguida pela Fat Boy com 408 unidades, um empate na terceira colocação entre Road Glide Limited e Ultra Limited com 324 unidades, em quinto a Heritage com 234 unidades, em sexto a Street Glide Special com 162 unidades, em sétimo a Road King Special com 150 unidades, em oitavo a Low Rider S com 144 unidades, em nono a Fat Bob com 132 unidade e outro empate no décimo entre a Road Glide Special e a Breakout com 102 unidades.

A Road Glide CVO teve 24 unidades produzidas e ainda existem 2 unidades a serem vendidas.

A Sport Glide fica com o mico do ano, muito por ser a única com o motor M8 107, com apenas 54 unidades produzidas. O modelo saiu do catálogo americano e brasileiro, mas o motor M8 107 ainda está em produção para mercados especifícos.

Detalhe para a Low Rider S, que ficou fora da linha de produção em 2021 e só voltou a ser produzida, desta vez com o motor M8 117, no segundo semestre e mesmo assim conseguiu superar a Fat Bob, tradicional rival da Fat Boy.

A Fat Bob só não ganhou o mico do ano por conta do resultado da Sport Glide, que já era uma aposta minha para o mico de 2022

Low Rider S: 4 meses após a falha na bateria

Nada como voltar a publicar o blog postando sobre o último problema da LRS.

E depois de quatro meses rodando com a moto a falha na partida não voltou a acontecer.

Nesses quatro meses a moto ficou encostada 5 semanas por conta de viagens durante as festas de fim de ano e uma viagem à Portugal para dar andamento aos meus projetos atuais e, mesmo sem nenhum apoio de battery tender ou carga lenta, a bateria "arrastou" um pouco, mas o motor virou.

Tive mais um episódio na rua em que o motor morreu, mas bastou tirar a moto para o meio fio e voltar a dar start que o motor voltou a virar.

A bateria está em fim de vida: já são 26 meses de uso inconstante com a bateria original, uma Moura, e ela vem "arrastando" na partida desde fim de janeiro.

Com a proximidade da revisão (completou 12 meses) em 20 de março pretendo dar uma carga lenta nela e testar até onde essa bateria vai me levar.

Normalmente, depois que o motor vira, a moto não apresenta nenhum problema elétrico com exceção do relógio no odômetro que não consegue manter a hora ajustada (efeito da baixa carga da bateria).

Viajo novamente no fim do mês e vou deixar a moto na revisão de dois anos (troca de lubrificantes, fluido de freio, aperto e reajuste, troca de filtros e verificação de pastilhas e velas). Se a bateria não mantiver a carga depois que levar uma carga lenta, providenciarei a troca.

O uso da moto está mais constante, dois passeios à Itaipava e uso diário para o trajeto casa/escritório vem mostrando uma moto bem equilibrada, com bom consumo de combustível (minhas melhores marcas com Harley-Davidson vem sendo obtidas com a LRS), muito confortável e que anda muito bem no corredor no trânsito diário.

Aos amigos do blog que mandaram comentários enquanto estive ausente do teclado dando sugestões sobre defeitos, agradeço as sugestões. Obrigado pela ajuda.