quarta-feira, 16 de maio de 2018

RKS: primeiros 500 quilometros

Depois de duas cirurgias (joelho e cotovelo) e recuperação de dois inícios de pneumonia, consegui atingir a "marca mágica" dos 500 kms com a Road King.

Em cinco meses (média "fantástica" de 100 km/mês) a moto ficou parada por três meses intercalados servindo de suporte para a samambaia na garagem.

Venho usando o tempo para procurar a melhor solução para a ergonomia do guidão, mas acho que a solução será mesmo a troca do guidão por um guidão buckhorn que vou tentar achar na viagem de agosto.

A moto foi usada em circuito urbano, conseguindo a melhor média de 13 km/l, sempre enfrentando transito e corredor.

Eu continuo bastante satisfeito com o novo motor, sempre respondendo desde as mais baixas rotações.

As highway pegs funcionam muito bem, o encosto da lombar nem tanto e até o momento não pude constatar nenhuma das "lendas urbanas" que gostam de contar sobre o M8 (falhas na aceleração, problemas com bomba de óleo).

Outro detalhe positivo na moto é o sistema elétrico: mesmo com tantos intervalos parada na garagem, a bateria vem suprindo a contento para dar partida na moto. O sistema parece bem projetado para a eletrônica embarcada (rede CAN BUS, ABS Reflex e a injeção eletrônica de geração mais nova).

Não sei até que ponto o Infotainment carrega o sistema elétrico das Limited, Road Glide e Street Glide, mas para a RKS está funcionando.

Os maleiros rígidos, idênticos aos da CVO, vieram com novo chaveamento que permite soltar e prender mais facilmente que na CVO.

Com os ajustes que fiz no guidão achei a melhor posição no banco e não vejo motivo para mexer no banco original como fiz na Fat Boy quando adotei o Badlander, além de achar inútil o uso do encosto da lombar.

O guidão segue sendo o calo da moto e a solução provável será a troca, como já mencionei no início.

A embreagem hidráulica continua sendo uma característica a superar ou adaptar, pois o sistema atrapalha muito o uso da "meia" embreagem no corredor. Tenho buscado solução, mas a HDMC não investiu em manetes reguláveis para diminuir a amplitude do movimento.

Existem duas soluções para manetes reguláveis no mercado after market: uma feita pela Roland Sands e outra feita pela Oberon (marca inglesa). Já vi manetes reguláveis instaladas em uma Sportster e gostei do resultado. Devo adotar as manetes para maior conforto.

Como a RKS não tem som, venho sentindo falta dos escapes. Minha escolha é pela troca das ponteiras originais pelas Vance&Hines Eliminator 400, mas ainda demora para entrar no meu orçamento.

A RKS vem se mostrando uma "fat boy mais divertida" até agora.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

experimentando o encosto para lombar



Tentando melhorar a ergonomia consegui um encosto para lombar emprestado a fim de testar a solução.

Não gosto da estética desse encosto por sobressair no estilo limpo da moto, mas vale e experiência.

Esse encosto é ajustável, com auxílio de cabo, permitindo um ajuste dentro de uma faixa de 30 graus: na posição mais a frente a posição do piloto modifica bastante, deixando o piloto bem junto ao tanque.

Na posição mais atrás deixa o piloto mais a vontade no banco e segura o corpo nas arrancadas.

Existe uma trava que permite retirar o encosto do suporte sem qualquer dificuldade.

Dentro da ideia de melhorar a pegada no guidão, não vi melhora em nenhuma das posições possíveis: o pulso continua sendo "puxado" para frente.

Para uma viagem longa, a posição mais recostada permite um conforto na viagem já que o piloto vai encostado o tempo todo.

Não é solução para o problema que estou enfrentando com a ergonomia do guidão, mas vale a pena o investimento para viajar já que é possível desmontar o encosto no uso diário, remontando conforme a conveniência.