quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

HOG Rally 2016 Petropólis

Mesmo sem maiores detalhes, as vendas dos passaportes para o evento seguem de vento em popa.

De acordo com as informações de colegas que fazem parte do staff do Chapter RJ, já foi atingida a marca de 50% dos passaportes vendidos.

Os Hotéis parceiros também não mostram vagas para o período confirmando a procura pela data e pelo evento.

Para os interessados que ainda não resolveram sobre a participação, é interessante resolver logo.

Open house HD segue pelo segundo fim de semana

A HDMC prossegue pelo segundo fim de semana a promoção Open House, com condições de pagamento facilitadas, licenciamento e IPVA grátis para a família Sportster.

Os dealers seguem fazendo eventos visando trazer o cliente para loja (shows, food truck e café da manhã reforçado).

Novamente o evento começou hoje e termina no sábado.

A ideia é atingir a meta de fevereiro porque ultrapassar parece uma missão impossível.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Open House Harley-Davidson

A HDMC começa o ano fazendo esforço para alavancar as vendas com o evento Open House Harley-Davidson.

No evento será praticada a taxa de 0,99% a.m. e na família Sportster entrada de 30% e financiamento em 48 vezes. As demais famílias seguem o modelo de 50% de entrada e financiamento em 24 vezes.

A Rio Harley-Davidson ainda oferece emplacamento e IPVA grátis na família Sportster.

Mesmo para quem não tem interesse em comprar moto zero, o evento promete show de Rock e food trucks. Começou ontem e vai até amanhã (20/02).

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

HOG Rally 2016 - Petropólis: inscrições abertas

Ainda sem maiores informações além da cidade e da data, o HOG Rally 2016 já tem hot site e preço do passaporte: R$765,00 para Hog members com direito a mais um ingresso para um acompanhante.

Menores de 7 anos não pagam, menores entre 8 e 12 anos pagam a metade (R$382,50), menores entre 12 e 18 anos pagam o valor destinado a HOG members e Harley fãs que não façam parte do HOG ou não estejam em dia pagam dobrado (R$1520,00).

Para maiores informações acesse o site: https://nationalhogrally.com.br/

atualizando os custos da Fat

Com a instalação do radiador de óleo usado o custo de uso permanece inalterado em R$0,41/km.

O radiador foi comprado por R$480,00 e o Adriano cobrou R$150,00 pela instalação, tudo isso aos 80700 kms rodados.

Aproveitei para tentar resolver o problema da tampa do reservatório do tanque de óleo. Segui o conselho do Filipe e diminui o diâmetro da boca do tanque de óleo com um o'ring de borracha. Vamos ver se resolve.

E com isso a Fat segue rodando.

o mito do radiador de óleo

Comprei um radiador de óleo para a Fat. Foi comprado usado de um customizador que está desfazendo a sua moto.

Esse radiador é antigo e um pouco diferente do premium oil cooler kit vendido atualmente. Embora também tenha sido fabricado pela HDMC, o radiador que comprei não fica no centro do quadro, recebendo o ar restante da turbulência, como é o kit vendido atualmente.

O radiador fica preso na lateral do quadro recebendo ar frontalmente e funciona de maneira semelhante ao kit vendido atualmente.

Em tese, o ar menos aquecido pela turbulência deve dar maior efetividade a esse radiador de óleo.

Não tenho como medir a diferença e esse mito vai continuar sem ser resolvido.

As fontes de calor nas HD são três: o motor, o escape e o tanque de óleo.

O motor melhora muito com a regulagem da mistura.

O escape não tem jeito: é manter os heat shielders e não encostar no cano aquecido.

O tanque de óleo é dependente da temperatura do óleo e nisso o radiador de óleo auxilia a manter a temperatura mais fria. Fica lógico que uma das consequências da menor temperatura do óleo é temperatura menor do motor como um todo, mas o radiador é dependente do fluxo de ar e no trânsito parado a eficiência cai.

Na prática, a instalação do radiador de óleo aumentou o conforto rodando e aumentou o tempo antes da temperatura começar a incomodar quando a moto fica presa no transito ou em um sinal, ajudando a recuperar a temperatura assim que volta a se movimentar.

Portanto o mito de que o radiador de óleo resolve o problema de temperatura não se confirma.

Auxilia a amenizar, muito melhor com ele do que sem ele, mas não resolve.

outra "façanha" da seguradora administradora do DPVAT

Há coisa de um ano postei sobre a exigência da Seguradora Líder em cobrar o DPVAT vencido para que se pudesse efetuar o pagamento do DPVAT do ano em curso do licenciamento (leia aqui).

Não vou entrar novamente na avaliação jurídica do inadimplemento de uma obrigação contratual que se torna impossível de ser feita face ao vencimento da vigência do contrato.

Agora venho a saber da nova façanha da empresa responsável pelo caça-níqueis chamado DPVAT: cobrança de prêmios referentes à veículo roubado e com baixa no DETRAN (órgão responsável pelo registro de propriedade de veículos) e SEFAZ (Secretaria de Fazenda - órgão responsável pela cobrança do Imposto sobre Propriedade de Veículo).

O proprietário, um grande amigo, Adolpho Chacon reclamou e pediu baixa do débito uma vez que ele não é mais proprietário do veículo, conforme certificado pelo DETRAN e SEFAZ (que deixou de cobrar IPVA).

Resposta da empresa: "... não estamos autorizados a baixar o prêmio do DPVAT de 2015 e 2016 do veículo de sua propriedade. "

Para quem não acredita vou postar a imagem da carta recebida pelo Chacon:



O veículo, uma motocicleta, não é mais propriedade de ninguém, mas para não largar a mamata que algum iluminado concedeu à empresa, está cobrando o prêmio de quem seria o proprietário de acordo com seus próprios arquivos pois o DETRAN sabe que a moto não é mais propriedade de ninguém, assim como a SEFAZ ao deixar de fazer a cobrança de IPVA.

Já passou o tempo de exigir o DPVAT. A realidade é que se deve exigir que cada motorista tenha uma apólice de seguro de responsabilidade civil para atender qualquer dano que venha a causar em acidente de trânsito e não atrelar essa obrigação ao veículo.

Acontecendo um acidente e o motorista/motociclista/ciclista não tem esse seguro, automaticamente se responsabiliza pelos danos que venha a causar com seu patrimônio pessoal. Assim reza a norma jurídica quando trata de indenização de dano material e moral.

Hoje o acidentado pena para receber míseros R$3.000,00 em caso de acidente e a família pena para receber R$13.000,00 em caso de morte ou invalidez permanente.

São valores que não levam em conta a expectativa de vida que o acidentado teria e não cobrem custos de internação ou recuperação do acidentado.

Essa intervenção do Estado na vida privada (sim porque os veículos do Estado não pagam IPVA e muito menos DPVAT, embora se envolvam em acidentes da mesma forma) sob a alegação de preservar o direito do acidentado é completamente inútil.

Temos um dos sistemas de seguro mais eficientes no mundo, atualmente cuidam até de funeral, então qual o motivo para concentrar o DPVAT apenas em uma Seguradora?

Só entendo que seja para manter o caça-níqueis funcionando.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

tabela nova: como ficam as usadas

Tabela nova em prática e embora todos opinem que as motos zero vão encalhar, todos também especulam sobre a reação do mercado de usadas.

Não dá para tentar especular sobre o mercado de usadas sem especular sobre o mercado de motos zero.

O Bayer deixou uma postagem muito forte sobre esse assunto há coisa de duas semanas (leia aqui) e mesmo concordando com vários pontos contidos na postagem, vamos concordar que os preços das motos novas diferem muito pouco entre o nosso mercado e o mercado americano.

Nosso principal problema é ganhar em real e não em dólar.

Entre os modelos 2016, os únicos que realmente são diferentes e podem justificar, ainda que de maneira superficial, o aumento são as Softails que trazem um pacote totalmente novo. Se esse pacote vale o quanto pesa, é outra análise.

Outra justificativa superficial para a nova tabela é a variação cambial. Vamos combinar que as motos vendidas no Brasil, mesmo que em regime de CKD, são nacionais (chassi 932 e não o 1HD ou 5HD) e a priori estariam menos afetadas por essa variação cambial.

A realidade é que a estratégia de posicionar o produto fabricado dentro do segmento premium obriga a uma estratégia visando regular a demanda através da administração da oferta. Os executivos da HDMC Brasil viram o mercado encolhendo com a crise de confiança que o país atravessa e ajustaram a produção à retração do mercado e para manter a lucratividade sem mexer na margem percentual de revenda o preço tem de subir.

Vale sempre lembrar que lucratividade não é margem de revenda, mesmo que estejam relacionados. 

A margem de revenda é o percentual entre o preço de produção e o preço de venda.

Lucro é o valor a ser apurado após o recebimento da receita originada nas vendas, deduzindo as despesas operacionais.

Em tese, você aumenta sua lucratividade se conseguir vender mais, seja em volume de vendas ou seja em volume de receita. A HDMC Brasil sempre se orientou para a receita, daí chegamos a esses valores alucinados para manter a lucratividade com uma retração do volume de vendas.

Se o mercado de motos novas obedece às estratégias do fabricante, o mercado de usada obedece ao desejo de comprar esta ou aquela moto, se o comprador consegue crédito fácil ou se o comprador tem recursos para efetuar a compra da moto pelo valor que o vendedor pretende.

Ou seja, não depende da vontade do vendedor estabelecer a melhor estratégia para vender a sua moto, mas sim da aceitação da sua moto pelo mercado comprador.

Se o modelo não for um modelo muito procurado, a tendência do valor de venda é baixar. Se o caso for o oposto, a tendência é o valor de venda subir.

O que todo comprador procura? Uma "galinha morta". O que todo vendedor acha que tem na mão? Uma "mosca branca".

A "galinha morta" é aquela moto pouco rodada e de preço baixo, de preferência no modelo que você estava desejando.

A "mosca branca"é aquela moto rara que todo mundo procura e não se incomoda de pagar acima do valor do mercado.

Muito raro encontrar uma moto em que vendedor e comprador concordem que o valor pedido é justo. 

E afinal como ficam as usadas com o aumento? Acho que ficam no mesmo lugar. Não creio que a valorização artificial que a HDMC Brasil deu para as motos zero se reflita no mercado de usadas.

Hoje o mercado de usadas está com um oferta cada vez maior pelo número de motos vendidas, o comprador busca determinado tipo de moto (produção recente, baixa quilometragem e que caiba no bolso) e o vendedor que não tem essa moto para oferecer (produção mais antiga e quilometragem mostrando uso normal) tem de oferecer por um preço mais baixo para poder ganhar no quesito "bolso" quando for o comprador fizer a comparação.

E mesmo a moto mais desejada não vai conseguir acompanhar a valorização das motos zero porque enquanto a fábrica regula a oferta para manter a demanda em alta, o vendedor não consegue manipular o mercado com a mesma eficiência e vai acabar sofrendo com a falta de crédito ou recursos dos prováveis compradores, sendo obrigado a baixar o preço que ele havia valorizado para um nível que possa ser negociado.

Para 2016, o mercado de usadas vai continuar na mão do comprador, mas o mercado de motos zeros vai ser (muito bem) controlado pela fábrica.

apresentando a nova moradora da garagem



A nova inquilina é Street Glide CVO, que junto com a Road King Police são os modelos que mais me impressionaram nos últimos anos.

A Police, apesar de impressionar, nunca me motivou a fazer a compra pela necessidade em abrir mão do maior diferencial dela: o banco amortecido. A moto que pude andar era alta, mais alta que a RK Classic e bem mais alta que a RK Custom que já tinha experimentado antes e só mesmo mudando o banco para poder usá-la com segurança.

Já a SG CVO, eu tive a oportunidade de experimentar assim que um amigo a comprou, depois de algumas conversas no Rota (leia aqui). Já na época comentava que seria a primeira opção para o projeto 2015.

A CVO que comprei veio praticamente original, apenas o farol Day Maker, defletores de calor do banco e um extensor do descanso são acessórios nessa moto. Para não dizer que não fiz nada, ajustei a altura da embreagem e os pedais da caixa de marcha. Falta resolver um problema na trava do alforge esquerdo que não está funcionando, mas já vi que foi uma porca que se soltou: coisa simples.

Rodando com ela, estou confirmando as primeiras impressões: muito torque, ótimos freios, o maior peso dificulta as manobras sem auxílio do motor, o morcego vai exigir uma adaptação ou até mesmo uma troca devido a curvatura do windshield original visando diminuir a turbulência, a necessidade de highway pegs e a facilidade na adaptação assim que a moto sai da imobilidade.

A subida da rampa da minha garagem (uma rampa em curva) mostrou mais um detalhe que merece atenção até a completa adaptação: o delay na resposta do acelerador eletrônico. Para quem está acostumado com o acelerador usando cabos de acelerador e retorno, o acelerador eletrônico mostra um pequeno atraso na reação entre girar o punho e a resposta do motor. Isso acabou me dando um susto e exigindo uma "queima" da embreagem na primeira subida.

Apesar de considerar as Softails como a linha mais "user friendly" da HDMC, as Tourings mostram uma pilotagem muito superior, tanto na estabilidade quanto na tomada das curvas. Mesmo assim confesso que ainda falta kms para fazer o mesmo que faço com a minha Fat.

Outro detalhe interessante que passa despercebido em uma Softail é o "mal de Davidson". O motor com balanceiros deixa as Softails neutras enquanto o motor das Tourings permite que a vibração do motor atinja o piloto, principalmente no guidão. Parada, a CVO vibra o guidão visivelmente e andando eu senti uma leve dormência nas mãos, que talvez uma regulagem na altura resolva.

Duas críticas comuns às SGs: as suspensões com pré-carga na mola e o calor dissipado pelo motor 103 ci. Vamos a elas.

A SG CVO não é uma moto desconfortável, mas não é macia. Além de ser mais baixa e ter um banco mais fino, as suspensões copiam bem os desníveis do piso e mesmo assim a moto não chega a dar fim de curso. Será preciso achar a melhor regulagem para o meu uso.

Já a dissipação de calor não incomoda tanto. A SG CVO usa o SE 110 com refrigeração híbrida e por incrível que pareça incomoda muito menos a posição da virilha que a minha Fat. Em compensação, quando a ventoinha do radiador entra em funcionamento, joga bastante calor na altura das canelas e com a presença das perneiras para acomodar o radiador e vaso de expansão a ventilação fica bastante prejudicada pelas perneiras.

Fiz endosso do seguro da Fat (cerca de R$500,00 a mais para os seis meses que faltam e o seguro novo para Fat acabou ficando 60% maior que o seguro que tinha feito no ano passado) e o IPVA é o dobro da IPVA da Fat.

E antes que perguntem, não tenho intenção inicial de vender a Fat, vai seguir na garagem dividindo atenções nessa primeira fase de adaptação e mais tarde vou avaliar a continuidade do projeto segunda moto.