quinta-feira, 30 de junho de 2011

Curitiba - Morretes - Curitiba

A sexta feira foi dedicada a passear pelos arredores. Com a chegada do Murad e do Jaques vindos de Porto Alegre, aliado ao Bugno que voltou a nos encontrar (dessa vez de BMW RT 1200) em Morretes, nosso grupo cresceu de 4 para 7 motos: uma Electra Glide, duas Sportsters, uma V-Strom, uma Fat antiga (a minha), uma Fat nova e uma BMW RT1200.

O encontro com o Bugno se deu em Morretes (veio direto de São Paulo para lá) e nós fizemos a descida pela estrada turística, a PR 410, com entrada a 37 kms de Curitiba via BR-116 (Rodovia Régis Bittencourt).

Essa estrada desce a Serra da Graciosa por um traçado que data da época do Império. Assim que você deixa a BR-116 encontra um portal e logo em seguida inicia a descida.

O dia se mostrava ensolarado, mas tudo mudou assim que deixamos o primeiro mirante da Serra da Graciosa. Deste mirante já não se via o caminho, apenas nuvens.

A estrada muda completamente a partir desse mirante, com o piso de asfalto sendo substituído por piso em paralelepípedo e a cerração indicando bastante umidade e pista escorregadia.

A descida foi feita de forma cautelosa, passando por alguns trechos com alguma neblina, mas percebe-se que é um caminho muito bonito. Cerca de 30 kms depois, a descida termina e o piso volta a ser de asfalto seguindo pela PR-410 até Morretes.

Em Morretes, encontramos com o Bugno logo na entrada da cidade e fomos almoçar. O prato típico local (praticamente não existe opção além disso nos restaurantes) é o Barreado.

O Barreado é uma carne de boi cozida por 20 horas antes de ser servida. O Barreado pode ser complementado com frutos do mar e esse foi o almoço.

A subida para Curitiba foi pela BR-277, que vem de Paranaguá e segue até o norte do Paraná.

A subida da Serra da Graciosa é mais rápida porque a BR-277 é uma estrada mantida por concessionária, com pistas duplas e em um sentido. Novamente tivemos bastante cerração complementada por chuva fina por cerca de 40 kms. Algumas obras e vários caminhões completaram o cenário da adrenalina.

Terminada a subida voltamos a encontrar o sol no planalto curitibano e pudemos desenvolver uma velocidade de cruzeiro mais alta (entre os 130 e 140 km/h até a chegada ao anel viário de Curitiba).

A entrada de Curitiba segue o modelo tradicional das grandes cidades: conservação crítica, muitos veículos circulando e velocidade máxima de 80 km/h.

Já o sábado foi dedicado a visitar a The One, o Test Drive onde trocamos de motos entre os componentes do grupo e visita ao Museu BMW.

O padrão HD está definitivamente mudado: ao contrário das instalações luxuosas do Grupo Izzo, venho conhecendo as novas lojas dos dealers normalmente em galpões reformados, com pé direito alto e bastante amplos.

A The One não fugiu a esse modelo: temos exposição de motos novas na frente, uma pequena boutique de roupas no fundo, poucos acessórios (comparando com a Auto Star de São Paulo), um espaço dedicado ao HOG e oficina na lateral. Muita gente para o café da manhã e chamou a atenção a predileção dos curitibanos pelos seca suvacos.

Na saída da loja fui cumprimentado pelo KDU do Fórum HD que foi recentemente empossado como diretor do Chapter Curitiba. Sucesso ao colega de fórum porque a galera comparece bastante.

Saindo da The One fomos ao Parque Barigui onde rolou o test drive, mas vou deixar as impressões sobre as motos da galera para outro post.

Do test drive, almoço e visita ao museu BMW. Esse museu conta com 40 modelos em exposição e é privado. Você vê motos datadas da década de 30 até a BMW montada em Manaus. Este modelo tem o quadro 001 e é um reconhecimento da BMW Motorrad ao esforço do proprietário do museu, o sr. João Carlos Ignaszewski.

Quem tiver curiosidade sobre o maior museu particular BMW, visite: http://www.museubmwcuritiba.com.br.

A moto segue como um relógio, sem problemas e com o consumo estável em 20 km/l na estrada. No sábado, rodando na cidade teve consumo de 15 km/l.

O interessante nisso é que até agora as Sportsters se mantiveram na mesma média da minha Fat.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

São Paulo - Curitiba, via Rastro da Serpente

Manhã seguinte, alvorada às 6h30 para encontro no Posto do Graal Gugu no km 29 da Rodovia Castelo Branco (SP 280). Celestino e Marcela, na Electra Glide centenária, me acompanharam desde o hotel e estavamos no local às 7h00.

Lá estavam a nossa espera o PJ com sua Sportster e o Bugno com sua Electra Glide. Café da manhã no Graal, abastecimento e nesse ínterim chegaram o Chacon de carro (ainda não está liberado para a motocicleta, mas já está dirigindo o carro em menos de dois meses após cirurgia para reconstruir o tornozelo quebrado em acidente de moto), Floro e esposa de Sportster e por último o Zan com outra Sportster.

Zan e Bugno nos acompanharam até a parada em Capão Bonito, de onde retornaram para São Paulo. Trecho de cerca de 200 kms feito em ritmo mais forte (um pouco acima da velocidade limite permitida) e estavamos chegando em Capão Bonito por volta das 11h00.

Abastecemos e seguimos para Apiaí, onde iríamos fazer o Rastro da Serpente na BR 476 até Curitiba completando 499 kms nesse dia.

O trecho entre Capão Bonito e Apiaí encontra-se em mau estado,mas nada comparada com o trecho entre Apiaí e Adrianopólis, onde existe uma estrada no meio dos buracos. Estrada melhora e se transforma completamente no trecho paranaense até Curitiba.

Uma pena que uma estrada tão bonita, com interesse turístico para os motociclistas se encontre em tão mau estado. Para aqueles que desejam fazer o Rastro, recomendo que sigam em tempo seco porque a estrada, além de esburacada, está muito suja de barro seco que com a chuva tende a se transformar em verdadeiro sabão.

Nossa velocidade caiu bastante (média de 50 km/h no trecho paulista e 90 km/h no trecho paranaense) e chegamos à Curitiba ao cair da noite.

Novamente não tive qualquer problema de desgaste físico excessivo, com um pouco mais de roupa para aturar temperaturas um pouco mais baixas, mas sem qualquer problema de coluna ou articulações ao contrário do PJ que começou a sentir um pouco as suspensões da Sportster. A Carla, esposa do Floro, também passou por maus bocados na garupa da Sportster, mostrando que a vocação da magrela é solo.

Foi um dia com menos paradas (almoço em Apiaí, que dispensei mas acabei pagando o preço da hipoglicemia à noite em Curitiba) e chegando em Curitiba já encontrei Silvana e Nuno no hotel onde iriam passar a andar de carona com o Chacon.

A Fat seguiu funcionando perfeitamente, mantendo média de 20 km/l, mesma média das Sportsters e melhor que o consumo da Electra carburada.

De lição nesse trecho, apenas que a alimentação deve ser respeitada, assim como se manter hidratado.

Rio - São Paulo

Como já disse antes, a melhor maneira de viajar é respeitando os limites da estrada, da moto e do piloto.

Nunca fui favorável ao "iron butt", embora não me negue a fazê-lo em caso de necessidade. Sendo assim, a viagem à Curitiba foi planejada para fazer trechos de até 500 kms/dia.

Iria sair do Rio com mais dois companheiros, mas problemas de trabalho acabaram afastando um deles(Galo) e o outro teve problemas com a moto (CLCRP que acabou indo para Las Vegas aproveitar o feriado). Isso deixou uma dúvida para a minha partida pois o CLCRP acabou desistindo na véspera e eu não cheguei a ler a postagem no fórum dos Biduzidos onde ele anunciava a desistência.

Como a coisa estava mansa em São Paulo, o Celestino combinou de nos encontrar em Penedo para voltar junto conosco para São Paulo.

Hora de saída, ponto de encontro vazio e decidi seguir sozinho até Penedo para encontrar com o Celestino. Gera uma certa ansiedade partir sozinho, mas foi uma decisão bem pensada já que conheço bem a estrada, teria um companheiro mais a frente e o serviço de apoio da concessionária realmente funciona na Nova Dutra.

Estrada bem conhecida, tanque cheio e parti às 9h00 do Rio. Não fiz parada para abastecer por estar sozinho e ter autonomia suficiente para esse trecho (cerca de 170 kms) e cheguei em Penedo às 11h10 e fiquei aguardando pelo Celestino que chegou cerca de 10 minutos depois.

Abastecemos, tomamos um café e seguimos até o posto do Frango Assado no km 94 da Rodovia Carvalho Pinto em outro trecho de cerca de 180 kms.

Nova parada, abastecimento, café e pão de queijo (já passavam das 14h00) e seguimos para São Paulo para o meu hotel no Morumbi. Mais 130 kms e chegavamos em São Paulo às 15h30.

Essa viagem poderia ter sido feito com apenas uma parada, mas seria bem mais cansativa e o ganho de tempo na chegada (provavelmente estaríamos chegando por volta das 14h30) não compensa o desgaste.

A Fat seguiu como um relógio fazendo 20 km/l de média. Celestino estava com a Sportster Custom da esposa e conseguiu média de 23 km/l, praticamente gastando o mesmo percentual do tanque que a minha Fat.

Ritmo tranquilo, respeitando os limites de velocidade (110 km/h na Dutra e 120 km/h na SP-070) e o desgaste físico foi normal. A viagem em dupla traz confiança para os pilotos e ritmo é como se estivesse seguindo solo. Recomendo.

Não senti falta do windshield como muitos dizem que faz falta. A posição da bolsa sentada como garupa dá o apoio perfeito para as costas e evita o cansaço de ficar brigando com o vento frontal.


Equipamento adequado e capacete confortável fazem muita diferença nessa hora. Casaco de cordura, com o forro impermeável, calça de cordura, luvas e botas foram mais que suficientes nessa primeira fase da viagem feita com sol e céu aberto.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vento lateral e piso molhado

Um assunto que já falei duas vezes ( http://wolfmann-hd.blogspot.com/2009/11/vento-lateral.html e http://wolfmann-hd.blogspot.com/2008/11/vento-lateral.html ), mas na volta para São Paulo voltei a passar por essa situação e valem a pena algumas considerações.

Os Dunlops originais foram substituídos por Metzelers e estes já contam com cerca de 7.000 kms rodados. Desde o início do uso dos Metzelers venho sentindo a diferença de perfil de construção entre as marcas.

Enquanto os Mets se mostram mais aderentes e mais rápidos nas curvas, exigem mais habilidade para serem usados nas retas. Durante a viagem é nítida a diferença a favor deles em condições ideais (pista seca, vento frontal e piso em boas condições), mas basta que o asfalto seja um pouco mais rugoso e já copiam as imperfeições do piso para o guidom. Em pista molhada aquaplanam com mais intensidade (parecem que balançam mais) e com vento lateral são nitidamente piores que os Dunlops.

Venho buscando uma calibragem que consiga o melhor conforto com a melhor pilotagem e já venho usando uma pressão inferior à pressão recomendada pelo manual para a moto stock (usando pneus Dunlop): venho usando 28 libras em cada roda contra as 32 libras recomendadas.

A calibragem para moto carregada é 36 lb em cada roda e por conta disso calibrei os pneus na saída do Rio com 30 lbs em cada roda. Viagem transcorreu sem maiores problemas além do desconforto normal que os perfis de construção já trazem desde o início do uso com os Mets.

Em piso molhado senti ligeira melhora na pilotagem, que me permitiu manter boa velocidade na estrada (sempre no limite indicado ou um pouco acima), mas cruzando com caminhões em pista simples a rajada frontal me deixava incomodado por deixar a frente leve. Nada que o ser humano não se adapte.

O grande problema foi o vento lateral em pista molhada. Mantendo a calibragem de 30 lbs em cada roda, o vento lateral incomodou bastante por conta da força das rajadas e da constância das mesmas. Em determinado momento cheguei a ser deslocada quase dois metros lateralmente por conta da pancada dada pela rajada lateral.

O problema diminuiu quando voltei a calibragem às 28 lbs, mas acho que poderia ter baixado ainda mais a calibragem da roda dianteira... talvez 26 lbs ou mesmo 24 lbs para deixar a frente mais pesada.

Essa sensação de frente leve não acontecia com os Dunlops originais. Também estava sujeito as variações por conta das rajadas laterais, mas o desconforto e a necessidade de correção de trajetória em reta não era tão acentuada.

Comparando com as Sportsters que estavam usando pneus Dunlops originas e com a Electra Glide que usava pneus novos Bridgestone, o comportamento da Fat era muito mais afetado pelo vento lateral. Mesmo levando em conta os aros sólidos da Fat Boy, ainda assim a diferença de estabilidade era grande, forçando a um ritmo bem mais lento que os demais (enquanto seguiam na casa dos 100/110 km/h, eu segui na casa dos 80/90 km/h).

Só tenho a agradecer a presença do amigo Celestino e sua Electra Glide, e antes o Chacon e seu Scenic, como meus alas durante o pior trecho da viagem. Deu bastante segurança saber que tinha um companheiro na aventura de domar a Fat e seus Mets no meio da ventania.

Fica o aprendizado (ainda a ser confirmado e espero que não seja breve) para baixar a calibragem dos Mets em condições adversas. O consumo do pneu pode aumentar (e o consumo de combustível também deve seguir o mesmo caminho), mas aumenta a segurança.

Para referência, os Mets já chegam na quilometragem que os colegas que usam os Mets há mais tempo que eu dizem ser o início da meia-vida (7.000 kms para serem aposentados aos 15.000 kms) e o desgaste não parece ser tanto. Vamos ver com se comportam daqui em diante... se confirmarem o desgaste aos 15.000 kms, terão uma vida útil de cerca de 25% menor, mas o custo de 40% mais baixo ainda compensa... se passarem a marca dos 15.000 kms estarão valendo ainda mais.

Novos dealers HD no Brasil

Divulgados pelos colegas do Harley-Davidson Group e pelo PHD Roque que teremos dois novos dealers no Brasil.

Em Santa Catarina a HD Point vai se tornar parceira no primeiro dealer catarinense. Em parceria com a Hay Toyota, vai surgir HD Floripa. Para maiores detalhes, leiam o blog do Roque: http://wilsonroque.blogspot.com/2011/06/bomba-bomba-bomba-harley-davidson-em.html.

Já em São Paulo, a concorrência se incia com a nova ABA Motors. O Grupo ABA já comercializa automóveis Honda e GM e vai se localizar bem perto da antiga loja Izzo HD Pacaembu (que ficava na Barra Funda....). Com isso, São Paulo se torna a primeira cidade a ter uma concorrência direta dentro da cidade com dois dealers diferentes.

O Grupo Auto Star já tem um show room funcionando na Av. Europa, mas a oficina segue em Sto. Amaro.

Já a ABA Motors já marcou seu primeiro café da manhã para o próximo sábado, conforme divulgado no Facebook.

Para maiores detalhes sobre a ABA Motors, leia em http://harley-davidsongroup.blogspot.com/2011/06/aba-harley-davidson.html.

1900 kms em quatro dias...

Esse é o saldo até o momento da viagem à Curitiba.

Saí do Rio na quarta para São Paulo e na quinta fui para Curitiba pelo Rastro da Serpente.

Sexta feira visitamos Morretes e descemos a Serra da Graciosa.

Sábado foi dedicado a rodar em Curitiba: visitei a The One, autorizada HD em Curitiba, fizemos um test drive no Parque do Barigui e visitei o Museu BMW.

Domingo dedicado ao retorno à São Paulo pela BR-277... caminho longo, bonito, mas difícil pelas condições da volta: vento forte lateral, estradas de ligação em péssimas condições de uso, chuva e frio... para culminar enfrentei um engarrafamento na Rodovia Castelo Branco de 120 kms (desde Tatuí) usando o corredor durante a noite, com chuva, pista molhada e frio... muito frio.

Mas vou detalhar aos poucos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Curitiba - Junho.2011

Estarei partindo para a minha primeira viagem longa com a Fat desde 2009. Estarei me juntando aos amigos Celestino, Paulo Junqueira e quem mais aparecer para irmos a Curitiba encontrar com os amigos Murad e Jaques, todos Biduzidos. O Chacon seguirá conosco de carro, já que segue em recuperação do acidente sofrido no mês passado.

O destino foi decidido pela geografia, onde tanto gauchos quanto cariocas e paulistas pudessem se reunir sem grandes deslocamentos.

Sigo do Rio com o colega Claudio Pereira, o CLCRP, e estaremos partindo amanhã em direção a São Paulo para seguirmos para Curitiba na quinta.

Encontraremos o Celestino em Penedo, que decidiu aproveitar o dia ensolarado para rodar um pouco com a Sportster da Marcela.

O roteiro para Curitiba será via Rastro da Serpente e pretendemos fazer a Serra da Graciosa em direção a Morretes na sexta feira. O roteiro de sábado ainda não foi decidido.

A idéia é fazer alguns quilometros, jogar conversa fora e experimentar as diversas motos que compõe o grupo.

Não terei muito acesso ao blog, mas pretendo usar o facebook para mostrar um pouco do passeio.

Segunda feira estarei de volta.

Revisão de 48.000 kms

Completada a quilometragem indicada, levei a Fat para a Brazil Custom a fim de encerrar o serviço iniciado com a troca dos tensores.

A revisão foi feita pelo Adriano, como sempre, e foi trocado óleo de caixa, primária e motor (novamente) além do filtro de óleo e de ar. Reaperto, regulagem de cabos e limpeza de sensores e contatos. Pastilhas de freio traseiras foram trocadas também.

Além desses serviços instalei um par de faróis auxiliares e aposentei o sealed beam do Opala voltando ao globo ótico da HD.

Custo da revisão (mão-de-obra e peças: filtros e óleo) e instalação dos faróis: R$ 1.200,00.

Custo do novo farol (comprado usado de uma moto acidentada): R$ 250,00.

Custo dos faróis auxiliares (comprado usado da Fat do Alexandre Marinho que está trocando de HD): R$ 400,00.

Total: R$ 1.850,00. As pastilhas de freio foram compradas no dealer de Ohio - Hd Adventure por 49U$00.

Com isso o custo do uso da Fat subiu dos R$ 0,49 para R$ 0,51/km rodado. Poderia ter mantido o farol sealed beam, mas o facho luminoso está cada vez mais fraco e não vale a pena insistir. Os faróis auxiliares foram mais para compor do que por necessidade, mas melhoram bastante a iluminação noturna. Vale a pena o investimento, mesmo não viajando durante a noite.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

linha 2012 começa a ser homologada

De acordo com o site da agência de meio ambiente da Califórnia (http://www.arb.ca.gov/msprog/onroad/cert/hmc/2012/2012.php), a HDMC pediu homologação de dois novos modelos HDs: Dyna Switchback e Night Rod Special - edição comemorativa de 10 anos.

Os fóruns americanos andam a procura desses dois modelos, mas ainda não apareceu nenhuma foto das crianças.

O novo modelo da Dyna seria uma Dyna preparada para a estrada com alforges, windshield e sissybar e o modelo NRE teria pintura especial.

Além disso foi pedida a homologação da linha softail com os motores TC103, está mantida a linha CVO com os motores TC110 e os motores TC96 estariam presentes apenas em alguns modelos da família Dyna (Fat Bob e FXDC).

Rocker e Cross Bones não aparecem na lista dos pedidos dando margem às especulações de que serão descontinuadas.

Refrigeração líquida apenas para a família VRSC, mostrando que os modelos tradicionais seguem com a refrigeração a ar.

As medições feitas nos boletins de homologação mostram que mesmo com o aumento dos motores, a potência segue praticamente a mesma com aumento do torque. Tudo isso atendendo limites ainda mais baixos de emissões de gases poluentes.

Parece que não será em 2012 que se verá uma Electra Glide com motor refrigerado à agua.

Promoção HOG Brasil - Viva Harley

A HDMC vem fazendo um promoção visando a criação de novo cadastro e isso já foi assunto de post anterior, mas muitos tentaram o cadastro e não conseguiram sucesso.

Eu passei por esse problema, mas parece que a falha que impedia a efetivação do cadastro já foi corrigida.

Aos colegas interessados na promoção do HOG, visitem http://vivaharley-davidson.com.br e façam seu cadastro.

O número do chassi é alfa-numérico e as letras devem ser digitadas como maiúsculas porque o site não é case-sensitive e o uso de minúsculas gera mensagem de erro.

Para quem já havia se cadastrado e não recebeu senha de acesso, use a opção esqueci a senha para que seja gerada nova senha.

Outro detalhe: não adianta usar o login e senha de acesso do HOG Internacional (http://members.hog.com) porque o cadastro do HOG Brasil é distinto e não ficou esclarecido se os membros ativos no HOG Internacional terão abonadas suas assinaturas anuais com o novo cadastro.

Mega Recall HD

Os colegas blogueiros já divulgaram bastante que a HDMC está convocando para recall cerca de 10% das motos vendidas no Brasil.

O link para verificar se o seu chassi se encontra entre as "premiadas" é http://200.155.2.178/HD/

Os motivos para o recall foram divulgados na imprensa e segue a íntegra do texto divulgado na imprensa:





Harley-Davidson anuncia recall de 2,2 mil motos no Brasil
Motivos variam conforme modelo e não há relato de acidentes pelas falhas. Em um dos casos, há risco de a calça do condutor ser queimada.


A Harley-Davidson do Brasil anunciou nesta segunda-feira (20) um recall múltiplo para 2.239 unidades.São oito chamados diferentes -para cada um, há uma razão. Alguns modelos são chamados mais de uma vez. Segundo a marca, esse total de motos convocadas representa menos de 10% das motocicletas da empresa comercializadas no país desde 2000.
A Harley-Davidson, que recentemente assumiu suas operações no país, antes feitas pelo HDSP/Grupo Izzo, esclarece que não tem conhecimento da ocorrência de acidente no Brasil originado pelas razões técnicas relatadas no recall.

A marca recomenda ao consumidor que agende previamente a inspeção por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC (0800 724 1188), que funciona de segunda a sexta, das 8h às 20h, e aos sábados, das 9h às 15h (exceto feriados), ou pelo e-mail sac@harley-davidson.com.br.Os serviços necessários serão realizados gratuitamente.

Em comunicado também divulgado nesta segunda (20), outra marca do grupo Harley-Davidson, a Buell Distribution Company, anunciou recall de 241 unidades no Brasil (veja ao lado), envolvendo quatro modelos da marca fabricados entre 2005 e 2008.

Os chamados

Os modelos Ultra Classic Electra Glide e Road King Police devem passar pelo recall por causa do risco de abertura do disjuntor principal em situações não planejadas, com possibilidade de desligamento do motor. Estão envolvidas no recall unidades fabricadas entre 1999, 2000, 2001 e 2003. Veja os chassis (não sequenciais) das motos convocadas: 1HD1FCW10YY651984 a 1HD1FCW18YY650873

1HD1FHW10YY629366 a 1HD1FHW1XYY628094

1HD1FCW101Y602239 a 1HD1FCW181Y634534

1HD1FCW1X1Y604984 a 1HD1FCW1X1Y634356

9321FCW103M620228 a 9321FCW473M633486

9321FCW1X3M641071

9321FCW4X3M636656

Um segundo chamado envolve os modelos Road King Police, Electra Glide Classic, Road King Classic, Electra Glide Ultra Classic, CVO Road King e CVO Ultra Electra Glide, fabricados em 2008. O motivo é que a carcaça do filtro de combustível pode apresentar, em alguns casos, rachaduras e vazamentos, afetando o desempenho do motor. Veja os chassis (não sequenciais) envolvidos:

5HD1FHM108Y610375 a 5HD1FHM198Y646839

5HD1FHM1X8Y610660 a 5HD1FHM1X8Y625501

9321FC4108M603407 a 9321FF4198M656284

9321FF41X8M615968 a 9321FF41X8M656276

9321FR4198M656304 a 9321FR4108M603443

9321FR41X8M603434 a 9321FR41X8M676514

9321FR4408M637036 a 9321FR4498M637035

9321FF4108M676505 a 9321FF4178M676503

9321FR4408M637036

9321FC4118M603416;

5HD1PG8118Y951284;

5HD1PR8188Y951102;

5HD1PR81X8Y951098

O terceiro chamado é para os modelos Street Rod, para unidades fabricadas em 2205 e 2006, e XL883, XL883 L e XL883 R, de 2006 e 2007. Nesse caso, o risco é de a calça do condutor enroscar no cano de escape, vindo a ser chamuscada, eventualmente ocasionando queimadura. Veja os chassis (não sequenciais) envolvidos:
5HD1HCZ406K802816 a 5HD1HCZ496K808985

5HD1HCZ4X6K801866 a 5HD1HCZ4X6K809305

5HD4CN2107K400660 a 5HD4CN2197K439800

5HD4CN21X7K408877 a 5HD4CN21X7K439823

5HD4CR2107K404246 a 5HD4CR2197K401135

5HD4CS2107K400821 a 5HD4CS2197K440301

5HD4CS21X7K401152 a 5HD4CS21X7K440145

9324CS2107M451856 a 9324CS2197M465786

9324CS21X7M451847 a 9324CS21X7M465795

O quatro chamado envolve as XL883 e XL883 C, de 2004 e 2005. Nelas, segundo a Harley, a válvula foi instalada com a indicação incorreta da posição “reserva”, a qual, equivocadamente, indica a posição “normal” e vice-versa. Veja os chassis envolvidos:

5HD4CAM105K425013 a 5HD4CAM175K425218

5HD4CJM125K425952 a 5HD4CJM185K426653

Unidades dos modelos XL883, XL883 C, XL883 L e XL883 R fabricadas em 2006 e 2007 são alvo do quinto recall, para verificar se o regulador de voltagem pode entrar em contato com o para-lama dianteiro, em decorrência de incorreção na sua espessura. Veja chassis (não sequenciais) :

5HD4CN2107K400660 a 5HD4CN2197K423239

5HD4CN21X7K408877 a 5HD4CN21X7K423914

5HD4CP2107K400329 a 5HD4CP2197K422989

5HD4CP21X7K400211 a 5HD4CP21X7K426386

5HD4CR2107K404246 a 5HD4CR2197K401135

5HD4CS2107K400821 a 5HD4CS2197K425698

5HD4CS21X7K401152 a 5HD4CS21X7K425631

O sexto chamado também envolve XL883 e XL883 R fabricadas entre 2006 e 2007, agora pelo risco de o pneu instalado estar fora das especificações para esses modelos. Os chassis (não sequenciais) dos veículos envolvidos são:

5HD4CS2127K423601 a 5HD4CS2197K423644

5HD4CN2137K423821 a 5HD4CN21X7K423914

5HD4CS2107K424164 a 5HD4CS2187K424140

5HD4CS21X7K423779

A sétima convocação é para XL883 R feitas em 2005, em virtude no não apagamento da luz de freio. Os chassis (não squenciais) envolvidos são:

5HD4CKM405K451031 a 5HD4CKM495K455742

5HD4CKM4X5K452199 a 5HD4CKM4X5K455426

O oitavo recall é para modelos Screamin’ Eagle, Softail Standard, Heritage Classic, Fat Boy, Night Train e Deluxe., para unidades fabricadas entre 2006 e 2007. Nelas o cabo positivo da bateria pode entrar em contato com o filete de solda existente no tanque de óleo, com possibilidade de curto-circuito e eventual incêndio. Veja chassis (não sequenciais):

9321BV5107M020579 a 9321BV5197M065522

9321BV51X7M020590 a 9321BV51X7M065500

9321BW5107M032284 a 9321BW5197M072864

9321BW51X7M020580 a 9321BW51X7M072856

9321BX5107M010629 a 9321BX51X7M065475

9321JA5107M020562 a 9321JA5197M065533

9321JA51X7M020567 a 9321JA51X7M065542

9321JD5107M010664 a 9321JD5197M065582

9321JD51X7M010655 a 9321JD51X7M065591

9321JA5107M065548 a 9321JA5197M065550

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É bom ressaltar que o recall fica gravado no prontuário do veículo e não deve deixar de ser feito.

Mas, apenas para constar, os motivos do recall são todos justos. São importantes? Com exceção do recall das softails que pode acarretar incêndio e perda do bem, todo o resto foi devidamente tratado como "características" da moto pelo antigo dealer, dando menor importância às reclamações.

Um ponto que acho realmente interessante é que não houve recall para uma ordem de serviço distribuída aos dealers americanos que mandava fazer atualização do firmware do acelerador eletrônico das tourings 2008 para evitar que ficasse gravado como posição zero do acelerador eletrônico uma posição diferente de zero por cento (muitas ligavam aceleradas), ou para outra ordem de serviço que recomendava a troca do suporte do morcegão nas tourings 2009 que poderia se soltar em caso de batida frontal (convenhamos que a última coisa que o piloto iria pensar em caso de batida de frente é se o morcegão soltou, mas existe a ordem de serviço), assim como para a troca dos D407F que equipam as últimas Fats Boys 2010 montados invertidos (o desenho mudou e só reparam depois e muitas rodas tiveram os pneus montados invertidos em relação ao sentido gravado no pneu). A partir de 2011 os D407F foram substituídos pelos D408.

Do mesmo modo ninguém fala na falha crônica dos rolamentos das 2008 ou dos escapamentos das tourings 2009.

Todos esses defeitos são recorrentes e existem diversos relatos sobre eles nos fóruns... em compensação as Sportsters vão receber um shield para a boca das calças não enroscarem....

Realmente eu queria entender a lógica dos motivos que causam um recall.

HOG Brasil empossa diretorias dos Chapters

O HOG Brasil empossou as novas diretorias dos Chapters Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo e Campinas.

As diretorias agora são registradas na HDMC e passam a constar no HOG Internacional.

Esta primeira reunião contou com o diretor do HOG Internacional e já foi divulgado o primeiro evento internacional HD com sede no Brasil: o Rio Harley Days a ser realizado na Marina da Glória nos dias 4/11, 5/11 e 6/11.

A informação é do amigo e companheiro de Biduzidos e também blogueiro (www.viagemdemoto.com) , Rômulo Provetti empossado como diretor do Chapter BH. Parabéns pela nomeação e os mineiros ganham muito com o Rômulo como um dos diretores do Chapter.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

HOG Rio tem novo local de encontro

Desde o encerramento das atividades do Grupo Izzo como dealer HD, o HOG RJ vem se mantendo em funcionamento.

O tradicional café da manhã de sábado que serve de encontro para passeio ou simples convivência vinha sendo feito no posto Shell do Beco do Alemão.

Esse local vai mudar para o posto Ipiranga na av. das Américas ao lado do Barra Garden, sentido Zona Sul.

O posto é de um colega do HOG RJ e a diretoria do Chapter RJ vai prestigiá-lo.

O primeiro café será uma cortesia do Cláudio Cerqueira e está marcado a partir das 9h00. Vamos prestigiar!

AK Phase

Como já é do conhecimento da comunidade Harleyra carioca, o PHD Artur Albuquerque junto com o Robertinho (presidente dos Harley Dogs) e o Edinho (dono do Ruta Café) estão em viagem rumo ao Alaska-EUA.

O Artur vem mantendo o registro da viagem na web (http://phdalaska.hwbrasil.com/) e o Edinho vem mantendo um registro fotográfico na pagina dele no Facebook (https://www.facebook.com/#!/edinho.vianna).

No dia 15/06 estavam fazendo os procedimentos de alfandega para entrarem no Equador. São 12 dias e cerca de 7200 kms percorridos até a data e o grupo segue firme em direção ao Alaska.

Vale a pena acompanhar o diário de bordo feito pelo Artur: você se sente na garupa das Electras.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

nova ou usada? Dúvida antiga.

É recorrente a pergunta de quem quer começar a andar de HD sobre o que vale mais a pena comprar: zero km ou usada.

Eu já tenho a minha convicção sobre isso e sou partidário das usadas. As usadas normalmente são bem cuidadas e com baixa quilometragem pelo uso normal dos proprietários de HD (viagens esporádicas, passeios curtos nos fins de semana e sem uso durante a semana). Achar uma moto usada com menos de 8000 kms e dois anos de uso não é uma coisa rara.

Além disso é possível encontrar uma moto usada já com alguns acessórios de colocação frequente como escapes ou ponteiras esportivas e filtro de ar de alta vazão, além dos badulaques de sempre (tampas, pedaleiras, punhos, um banco mais confortável, amortecedores mais eficientes nos casos das Dynas e Sportsters e assim por diante).

Já a moto zero tem a grande vantagem de ser zero. Ninguém usou, o risco de um defeito escondido não existe e se houver algum problema, a garantia (que parece estar sendo mais ágil) resolve. Você vai deixar a moto do jeito que você quer, sem aproveitar nenhum projeto anterior.

Ajudou ou complicou? O certo é que o futuro proprietário tem de comprar a moto pensando no seu uso e seu bolso.

As diferenças de preços entre uma usada pouco rodada e uma moto zero são pequenas o que convida a compra da moto zero, mas levando em consideração o ipva (que deverá estar pago pelo vendedor para que a transferência possa ser feita - esse é o procedimento padrão do DETRAN-RJ) e possíveis acessórios já incluídos na negociação pode ser que a diferença a ser paga na moto zero não compense tanto assim. Cada caso é um caso.

Para quem tem essa dúvida vale lembrar o seguinte: as Sportsters 883 injetadas não tem modificações expressivas no seu projeto desde que passaram a ser injetadas (as 2009 em diante não aceitam retífica para a conversão para 1200 sendo necessário a compra do kit completo). As modificações foram estéticas (novas cores ou novo acabamento com a iron 883).

As Dynas são as mesmas desde que passaram a ser fabricadas no Brasil. Vale lembrar que as FXDC são mais bem acabadas (com instrumentos no tanque), tem banco e guidão considerados mais confortáveis pelos proprietários em geral e contam com discos flutuantes e pinças brembo.

As softails sofreram uma mudança interessante a partir das 2011: passaram a usar o ABS nas FLST (Fat Boy, Heritage e Deluxe) e esse detalhe é um diferencial a ser levado em conta na hora da escolha entre usada ou zero km. Lembrando que os motores foram modificados em 2006, passando do TC88 (1450cc) para o TC96 (1600cc) e caixa de marchas de seis velocidades ao contrário da anterior de cinco.

As tourings trazem a mudança mais marcante: a adoção dos novos motores TC103 (1700cc) na linha 2011. Passaram pela mesma mudança de motores e caixa das softails em 2006 (TC88 para TC96), em 2009 adotaram o novo quadro e agora aprimoram um pouco mais ao adotar os motores TC103. Definitivamente é a família com os melhores motivos para comprar uma moto zero.

As XR1200 mudaram seu acabamento em 2010 (passaram a vender a 1200X), as Rockers também mudaram acabamento e a Heritage Custom saiu do catálogo assim como já havia saído a Nightster 1200 e só podem ser encontradas usadas.

Para quem gosta das carburadas, lembrem que esses modelos costumam ser mais valorizados por serem mais raros. As Sportsters foram carburadas até 2007, as softails até 2003 e as Tourings até 2002. Antes de 2000 todas usavam os motores Evolution (em uso nas Sportsters até hoje) e as que tenho visto anunciadas normalmente estão bastante modificadas e usando peças after market.

Boas compras.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

motores HD refrigerados a água?

Sim, eu sei que já existe o Revolution, mas começam os boatos que a HD vai adotar motores refrigerado a água nas suas famílias mais tradicionais.

A fonte é o HDForum (http://www.hdforum.com/) na sua aba industry news, que acredito seja a mesma do Roque que também publicou sobre o mesmo assunto hoje mais cedo (http://wilsonroque.blogspot.com/2011/06/motor-harley-davidson-refrigerado-por.html)

O teor, traduzido pelo tradutor do google, da página em questão está transcrito na íntegra:
Rumor: Linha 2012 da Harley será de refrigeração líquida


Entre os diversos rumores e especulações sobre a nova linha de motocicletas Harley Davidson é um boato de destaque que os motores Harley/2012 serão líquido arrefecido. Com cada nova linha de motocicletas da marca Harley Davidson popular, não estão vinculados a rumores e especulações de fãs e clientes. Estes vêm junto com as pequenas mudanças e alterações que são feitas a cada uma das motos diferentes para o ano novo modelo. Embora a empresa não costuma fazer grandes mudanças para suas motocicletas, há, no entanto as conversas entre os fãs e clientes que grandes mudanças podem acontecer.

Origem do boato de refrigeração líquido

motocicletas Harley Davidson têm tido tradicionalmente motores arrefecidos a ar para toda a vida da empresa. Este método único de arrefecimento do motor ajuda a dar-lhe um som distinto e sente quando você está montando. Liquid motores arrefecidos são mais comuns para os modelos mais recentes de outras motos e carros, apesar de Harley Davidson anteriormente estava atrás dos seus métodos de ar de refrigeração.

O rumor de que os modelos 2012 das motocicletas Harley Davidson será comutada para motores refrigerados a líquido começou com um conjunto de documentos que foram liberados pela California Air Resources Board e EPA. Estes documentos consistiram de pedidos de certificação e arquivamentos da empresa que foram arquivadas com o governo.

Razões potenciais para Refrigeração Líquida

fãs de Harley Davidson e os clientes têm especulado a respeito de porque a empresa pode optar por abandonar a sua tradição em favor de um motor com refrigeração líquida. Há uma série de possíveis motivos pelos quais a empresa pode fazer isso. Em primeiro lugar, os actuais regulamentos para emissões e funcionamento dos motores exigem certas normas mínimas de emissões e motores refrigerados a líquido são mais capazes de atender a esses padrões do que os motores refrigerados a ar. Poderia, portanto, ser simplesmente que a empresa precisa mudar seus veículos, a fim de comportar com a jurisprudência atual legais em vigor para todas as motocicletas.

Outra razão potencial para o líquido de arrefecimento tem a ver com o desempenho da motocicleta. Alguns fãs citados representantes da empresa para dizer que o líquido resfriado motores podem operar em até 35 por cento maior potência do que os seus antecessores de ar refrigerado, e que os motores se iria consideravelmente mais frias. Isto significaria que a probabilidade de o motor de superaquecimento e danificação seria muito reduzida.

Ramificações da Mudança

Enquanto isso continua a ser visto se Harley Davidson vai realmente fazer as mudanças que estão rumores de ter lugar para os motores de suas motos, os fãs têm, no entanto o pensamento das ramificações. As opiniões estão divididas, com muitos torcedores incentivando a progressiva mudança do desenho do motor e estrutura. Outros fãs, no entanto, estão preocupados que o olhar, sentir e som da moto Harley Davidson serão alterados de forma irreparável. Se o boato de que venha a acontecer, é provável que os motores mais antigos de motos modelo anterior fará um ressurgimento do pós-venda, e essas peças se tornem mais caros como os fãs tradicionais de busca-los para suas motos.


Para ler o artigo em inglês: http://www.hdforums.com/industry-news/rumor-2012-harleys-to-be-liquid-cooled-industrynews.php?=industrynews

segunda-feira, 6 de junho de 2011

acabou o carnê, e agora?

Não sei quantos colegas estão chegando nesse momento especial de acabar com o carnê de financiamento, mas a Fat termina de ser paga hoje.

Financiamento de 60 meses terminado, deixo de ter sócio o banco como sócio e muitos me perguntam se vou trocar a moto.

Já respondi a essa pergunta, e volto a responder, desta vez com outra pergunta: trocar para que? Essa moto não tem defeito, conheço-a desde seu "nascimento", já deixei-a do jeito que gosto e preciso e sigo mantendo a manutenção sem descuidos.

Uma HD com 48000 kms é uma moto nova para os parametros do mercado e, seguindo os mesmos parametros, uma moto de baixo valor de revenda. Acredito que a moto possa ter um valor de mercado entre os 25 e 30k, considerando o ano e quilometragem. Alguns acessórios podem ser mais valorizados do que outros, mas tem a facilidade de ser uma moto praticamente original, de customização bem pouco pessoal.

Apesar de tudo, ainda é uma moto que chama a atenção e está se diferenciando exatamente por se manter muito pouco modificada (o BadLander e a cabeça de touro são as marcas mais marcantes).

Dentro do nosso mercado, é uma moto que pode esperar entre 3 a 6 meses para ser vendida perto do preço que eu ache mais adequado. Verdade que a compra continua muito facilitada e as fábricas e importadores chegaram a um consenso de que as motos zero km do segmento premium (HD, BMW, Ducati, KTM, Triumph e as nipônicas) estão em uma faixa que se inicia em 40k e termina em 90k, dependendo do modelo.

As HDs ainda tem duas opções abaixo do limite inferior (Sportster e Dyna) com as quais pretende plantar os pés no mercado (os novos dealers estão fortemente empenhados na venda desses modelos e a própria HDMC mostra empenho nisso pela nossa "imprensa especializada" e seus "testes" que não dizem nada, apenas mostram as qualidades).

Considerando isso tudo, continuo perguntando: vender a Fat para que? Definitivamente não compensa colaborar com a filosofia de obsolêscencia programada e trocar a moto.

Até pensei em uma segunda moto (não tem mais carnê para pagar) e vinha olhando com muito carinho para a BMW F800R por considerar o bom custo benefício desse modelo (impressionante como a gente curte as HDs, mas sente falta de uma moto moderna).

Olhando com cuidado, o projeto dessa motocicleta (agora montada em regime de CKD) mostra muitas qualidades e tem os atrativos da tecnologia e qualidade alemãs que vem fazendo muitos colegas de HDs manterem uma alemã na garagem para fazer companhia às suas HDs. Meu receio é a qualidade do pós-venda, que aqui no Rio fica dependente da única concessionária existente... quem já passou pelo Grupo Izzo pensa sempre nessa situação.

Também pensei em uma Sportster 883 Iron para implementar um projeto Sportster 48. Esse projeto também vem sendo cultivado com carinho, mas ainda penso que é mais fácil encontrar uma usada (talvez até mesmo já convertida para 1200 ou uma Nightster) e começar esse projeto do que passar pelo calvário de revisões em garantia, cuidar para que todo o serviço seja bem feito, além do investimento em transformar a moto.


Mas já desisti dessas idéias (pelo menos por enquanto). Acabaria deixando uma das motos encostadas e se me decidir mesmo a dar um descanso para a Fat, vou andar de carro e curtir um ar condicionado e música (verdadeiro coxa).

Agora, meu projeto é viajar a Curitiba para o Test Drive dos Biduzidos no Corpus Christ e curtir pilotar minha Fat por dois ou três mil quilometros, coisa que já não faço a muito tempo.

domingo, 5 de junho de 2011

Abraciclo: final da fase Izzo

A HDMC terminou seu relacionamento comercial com o Grupo Izzo em Fevereiro deste ano com um acordo extra-judicial para levar a termo o contrato entre as duas partes.

O Grupo Izzo, de 2006 até o final do contrato comercializou 15711 motocicletas fabricadas pela HDMC na fábrica de Manaus.

No "fim de feira" de janeiro de 2011, foram produzidas e vendidas 114 motocicletas, que em conjunto com parte do encalhe (bem reduzido pela venda a preço promocional do Grupo Izzo) chegaram a 259 unidades em um mês, mantendo a média de 2009 e 2010.

O saldo para os novos dealers ficou em 404, sendo a maioria constituída de Dynas e Sportsters. Os modelos menos procurados (VRSC e XR1200) não tiveram grandes encalhes porque tiveram uma baixa produção em 2010. Como curiosidade, as softails mostraram ser uma preferência do mercado ao não deixar nenhum encalhe para os novos dealers e as Tourings deixaram um encalhe mínimo, já devidamente zerado já que só se encontram motocicletas com os novos motores TC103.

Acredito que o encalhe de 2010 deva fazer parte da estratégia da HDMC para que os novos dealer começassem as atividades com estoques em bom número dos modelos considerados como sendo de entrada.

Hoje em dia temos uma ligeira espera pelas softails e tourings e pronta-entrega de Dynas e Sportsters 883 (Iron e Roadster). Modelos menos procurados como a XR1200X, VRSC e Rockers tem espera apenas da entrega da fábrica ao dealer, já que a relação de oferta e procura vem se mantendo equilibrada.

Em tempo: essa análise se baseia nos números publicados pela ABRACICLO em seu site e referem-se ao primeiro quadrimestre (jan/fev/mar/abr) de 2011. Como outra curiosidade, a HDMC deu férias coletivas durante o mês de fevereiro/2011, mês de produção zero.

sábado animado

Sábado começou com a partida do Artur, Robertinho e Edinho para o Alaska. O AK Phase foi muito comemorado reunindo mais de 100 Harleys no Ruta Café para a despedida.

Muitos seguiram comboiando até Penedo, de onde retornaram. Sem batedores profissionais, apenas um bom e longo trem de HDs pela Dutra.

Sorte aos colegas do AK Phase e que a estrada seja mãe e não madrasta. Estarei acompanhando o progresso deles.

Na parte da tarde, a animação ficou por conta do Garage Sale no Heavy Duty na rua Ceará. Tradicional ponto de HDs, a reunião foi bastante eclética e divertida. O evento foi até a tarde/noite de sábado e mais uma vez já deixa o pessoal esperando pela próxima edição.

Parabéns, mais uma vez, aos organizadores!