domingo, 11 de agosto de 2013

HD 110th Experience Milwaukee

Depois de um mês bastante atribulado, com direito a cirurgia de revascularização feita pelo meu pai em status de emergência, estarei viajando para os EUA a fim de participar do evento principal da comemoração dos 110 anos da HDMC em Milwaukee.

Parto no dia 15/8 para Las Vegas a fim de viajar até Milwaukee. Estarei integrando o grupo da Brazil Bike Travel junto com vários amigos. Inicialmente eu faria a viagem de moto e a Silvana estaria indo de carro, mas por vários motivos abri mão da motocicleta e vou fazer companhia à Silvana dirigindo o carro. Iremos no melhor estilo "coxa" acompanhando o trem de motos do mesmo modo que fizemos várias vezes no ano passado enquanto ela foi diretora do HOG RJ.

Acredito que sempre haverá uma alma caridosa que vai me permitir alguns quilometros de moto. O primeiro que ofereceu nem é do grupo: é o Hélio Rodrigues que está "gastando a herança dos filhos" em uma Road King Police e prometeu uma canja na Helö. Já garanti a ele a primeira dose de Jack Daniels quando nos encontrarmos em Las Vegas.

Aproveitando a novidade que o Dan Morel já postou no web sobre o lançamento da linha 2014, a Dealer Convention está marcada para o próximo fim de semana, e como devemos ter novidades durante a semana seguinte e a provável apresentação para o público durante o evento HD 110th Experience Milwaukee, tentarei postar sobre o evento e a linha HD 2014 durante o período da viagem.

Até a minha partida ainda espero postar o final da novela dos engasgos da Fat.

E o "cacique" está chegando

Foi o assunto da semana passada a apresentação dos novos modelos da renascida Indian durante o evento de Sturgis.

São três novas versões de um modelo conhecido: a Indian Chief. E todas as três versões usando o novo motor Thunder Stroke 111.

No Brasil ainda não há previsão de importação oficial, e se aparecer algum modelo será via importação direta por algum importador independente.

Para quem quiser mais detalhes, acesse os blogs do Wilson Roque (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2013/08/indian-motorcycles-2014.html) e do Old Dog (http://olddogcycles.com/2013/08/ela-chegou.html).

o mito do log de erro

Conforme o que já li na web, a injeção eletrônica tem uma grande vantagem na hora de fazer um reparo: o log onde a ECU armazena os erros indicando não só o defeito como a peça a ser substituída.

Já postei sobre o defeito que venho tentando resolver e já mencionei que não há indicação de erro, o que me levou a procurar uma causa mecânica buscando entupimento ou vazamento que levasse a perder pressão na linha de combustível.

Já fiz tudo isso e mesmo assim o defeito persiste, e em breve vai completar dois meses de mau funcionamento, chegando mesmo a falhar de forma tão grave que deixei a moto parada por mais de uma semana.

Se o log não indica erro e não há causa mecânica acabei em um beco sem saída, pelo menos da forma como é indicado para resolver defeito na web.

Como o defeito se encontra no acelerador ou no sistema que controla a aceleração, decidi desmontar o sensor da posição do acelerador: um sensor que usa a posição da borboleta de admissão que é movimentada pelo cabo de acelerador e retorno.

Esse sensor se encaixa em um eixo e movimenta um rolamento indicando através de leitura posicional e resistência a posição do acelerador.

Não posso afirmar que seja essa a causa do defeito, mas é intermitente (neste momento eu desligo a moto e dou reset na leitura da injeção e a moto volta ao normal) embora muito frequente.

Um rolamento pode ter uma falha mecânica que prenda o seu giro e mandando leitura errada.

Motivo para esse problema não ser registrado no log? Provavelmente não existe erro porque o circuito elétrico não fica aberto/fechado causando registro da ocorrência. Ou seja, pode ser um defeito na eletrônica sem que a ECU tome conhecimento do problema.

Quem me chamou atenção para isso foi o Álvaro ao comentar que teve um erro no sensor de O2 da moto dele que não houve o registro. Ele descobriu o defeito com o SEST, onde ficou gravado a diferença de amperagem no sensor.

Isso só mostra que não adianta ser mero trocador de peça porque nem sempre a moto vai te dizer qual a peça a ser trocada. Agora é conseguir um novo sensor para fazer um teste e comprovar a teoria ou seguir substituindo sensores até encontrar o defeito, porque o sensor defeituoso não consegue fazer a leitura corretamente e se ele não causar curto no circuito elétrico, a ECU não registra o erro.

domingo, 4 de agosto de 2013

problema na alimentação da Fat

Minha moto ficou parada um mês por estar engasgando quando fechava o acelerador, defeito que evoluiu para dificuldade em ganhar giros com o acelerador aberto.

O grande problema tem sido identificar corretamente a causa do defeito, indo por exclusão, já que defeitos na alimentação não causam erros detectáveis pela eletrônica da moto (pelo menos pela eletrônica da minha moto que é bem anterior aos modelos mais novos e com eletrônica mais sofisticada) por não haver sensores que meçam a vazão do combustível.

O defeito foi assunto de debate no Fórum Harley, e vários colegas foram se manifestando sobre o assunto e agradeço a todos pela colaboração. Muita coisa já havia feito, mas muita coisa foi levantada e levei tudo em consideração. O Alex inclusive se prontificou a emprestar um equipamento para medir a vazão, mas segui na caça à causa substituindo e testando peças, algumas defeituosas e outras não, comparando com peças emprestadas por colegas de suas próprias motos.

Meu primeiro diagnóstico foi uma entrada falsa de ar que atrapalhasse a marcha lenta: achei o coletor com pequena folga, que foi devidamente apertado.

Outro diagnóstico foi um problema com o mapa de injeção, que levei tempo para resolver por conta da obsolescência do computador, como tratei em postagem anterior (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/07/sert-ficou-obsoleto.html)

Mapa refeito, coletor apertado e defeito prosseguindo. Por preguiça não abri a visita do tanque para verificar o sistema da bomba de combustível e segui verificando e limpando os sensores de temperatura, intake air , ponto e acelerador. Limpei TBI, verifiquei relés e fusíveis.

O log de erro não apontou nenhum problema e a ECU aceitou a programação, afastei problemas elétricos ou eletrônicos. Restam os problemas mecânicos.

Nos fóruns americanos descobri que o regulador de vazão (responsável por manter a vazão no sistema quando você fecha o acelerador) deveria ser trocado junto com o filtro de gasolina. O filtro foi substituído no último problema que tive (43000 kms), mas o regulador não foi. Troca providenciada e o defeito persistiu.

Passei aos bicos injetores: muitos sujos (limpos aos 48000 kms) e falhando no teste de vazão, decidi substituí-los: não temos esses bicos para pronta-entrega no Rio, não achei em São Paulo ou Curitiba. Importar significa tempo de espera e imposto/frete a ser pago. Decidi limpar e trazer novos na viagem que farei em agosto.

Bicos foram limpos e testados novamente, desta vez um teste mais apurado, verificando inclusive o pulso elétrico e o mecânico que fez o serviço disse que eles se encontram em bom estado. Foram limpos e relimpos por conta do acúmulo de sujeira. Recolocados, o defeito persistiu.

Nova tentativa: linha de combustível que leva do tanque para o intake da injeção. Peça encontrada na Rio HD (menor preço no Rio, nunca descarte o impossível... ele acontece de vez em quando) e substituída. Defeito persistiu. Linha antiga foi embalada e guardada para um aperto futuro.

Resta mexer no que não deve ter defeito, mas como a linha de combustível também não deveria ser a culpada e decidi pela troca, vou fazer o mesmo com o filtro de combustível, o que traz novamente ao velho problema: ainda não encontrei a peça no Rio.

Após procurar em São Paulo e Curitiba, encontrei o filtro na Floripa Harley-Davidson, dealer em Santa Catarina ao preço de R$225. Novamente o dealer tem preço competitivo. Nos EUA, o filtro era cotado a 98 U$, aqui no Rio era cotado entre R$250 e R$ 300 e estava em falta e em São Paulo, o menor preço que cotei foi R$285, mas era preciso importar e aguardar a chegada. Detalhe: pedi ao dealer catarinense pelo part number indicado no diagrama da HD e recebi não só o filtro, mas duas braçadeiras, uma mangueira e oring junto com o filtro, uma vez que o p/n se refere ao kil do filtro e não apenas ao filtro. Na análise, ficou bem mais em conta do que os preços cotados no Rio, Curitiba e São Paulo.


Filtro trocado: a moto deixou de falhar com o motor quente e tanque cheio, volta a falhar conforme o tanque está baixando o nível do combustível, mas já voltou a rodar, principalmente com acelerador com MAP positivo.

Comparando os filtros, o filtro antigo já mostrava estar com a vazão comprometida pela sujeira. Ao soprar o filtro novo, a gente escuta a passagem de ar, coisa que não acontece no filtro antigo. Além disso, o acúmulo de combustível dentro da carcaça do filtro (a carcaça é blindada não permitindo que se veja dentro dele) já mostrava que algo está impedindo a passagem de combustível por dentro dele, causando a perda de pressão no sistema.

Esse filtro tem uma previsão de verificação e troca a cada 40.000 kms, mas parece que o nosso combustível não tem confiabilidade suficiente para chegar nessa quilometragem. O filtro anterior foi trocado aos 43000 kms, completamente entupido (a moto sequer ligava), mas provavelmente passou por esse mesmo acúmulo de sujeira até a parada completa do fluxo de combustível bem antes, já que esse foi trocado aos 67.000 kms (24.000 kms de uso) em fase de entupimento, provavelmente se os bicos não tivessem ficado sujos também teria ido mais longe em serviço.

O defeito ainda persiste, notadamente com a baixa do combustível, e ainda existe algum detalhe a ser descoberto, neste momento restando apenas a bomba de combustível e as mangueiras internas que podem ser responsáveis por uma queda na pressão de serviço.

Vou substituir as mangueiras (já devia ter feito isso quando recebi o kit com uma das duas mangueiras, mas a preguiça e a ansiedade para saber se era o filtro impediram isso) e vai restar apenas a bomba de combustível.

Deixo a bomba por último porque é um equipamento elétrico e o defeito comum é deixar de funcionar, coisa que teria sido percebida pela falta do ruído característico ao pressurizar o sistema, e isso não acontece.

O defeito mais raro é uma falha em manter a pressão correta, ou seja, pressuriza ora acima da pressão de serviço, ora abaixo dela e ora na pressão correta, de forma intermitente. E isso é bem raro. Sem falar que é caro comprar uma bomba de combustível sem a certeza de ser a causa do defeito.

De toda a forma, a moto voltou a rodar, embora sem a minha total confiança (um dos motivos para não ter me animado a ir ao evento de Penedo).

Espero postar em breve sobre a solução completa do defeito.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Penedo Bike Fest

Começa hoje o evento de Penedo e o HOG RJ faz Bate&Volta amanhã.

Saída da loja Rio HD às 8h30, com briefing às 8h00.

Eu pretendo ir, se o cansaço me permitir acordar cedo.