terça-feira, 29 de julho de 2014

CVOs chegando nos dealers

Já aparecem as primeiras fotos das CVOs sendo desempacotadas.

Tanto a Breakout quanto a Limited já chegam vendidas apesar do alto preço de venda.

Para quem tem curiosidade, vale tentar ver os modelos no café da manhã deste fim de semana e talvez no próximo porque as motos tem compradores com pressa para começar a desfilar.

fim de semana tem estrada novamentee

E mal o pessoal chegou de Brasília após o Moto Capital e já tem estrada pela frente novamente: o evento de Penedo acontece neste final de semana.

A cidade está lotada, só encontrei hotel em Resende ou pousada em Mauá, o que acabou sendo bom pois estarei impedido de sair do Rio neste fim de semana por conta de um evento familiar.

O HOG RJ, ao contrário de outros anos, não vai prestigiar o evento fluminense com passeio marcado para Cachoeira de Macacu.

Para quem vai ao evento, boa estrada (previsão de bom tempo para todo o fim de semana) e bom evento.

suspensão dianteira da Fat

Postei sobre o resultado da revisão de 72000 kms (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2014/07/primeiros-500-kms-apos-revisao.html) onde comentei sobre a suspensão dianteira.

Conversei com o Adriano e nada de diferente foi feito: oleo 15w na suspensão como sempre.

Foi feita uma inspeção visual e nada fora do lugar. Adriano saiu e deu uma volta com ela e achou que a moto está normal para a "idade" dela. Provável vilão: molas cansadas pelo uso.

Como último detalhe a ser verificado, calibrei os pneus (depois de um bom tempo sem fazer isso) e encontrei a pressão baixa (24 lb ao invés da calibragem que uso: 32lb). Com os pneus calibrados, a suspensão melhorou e deixou de dar fim de curso em qualquer depressão.

O cansaço vem mostrando sua cara.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Brasília Moto Capital

E para quem está com tempo para uma estrada, é hora de partir para Brasília e participar do Moto Capital 2014.

O evento começa amanhã (23/7) e vai até domingo (27/7).

Alguns amigos já partiram hoje em direção à Belo Horizonte para o evento e pretendem chegar para o evento na quinta-feira aproveitando o tempo para conhecer Minas Gerais.

Boa estrada.

fim de semana calmo

Tempo frio, sábado amanhecendo chuvoso, e o fim de semana acabou não tendo grandes novidades.

O HOG RJ fez mais um passeio onde o destino foi decidido na hora, desta vez foram a Mendes, e foi inaugurada na sexta-feira a exposição de HDs customizadas no Américas Shopping (Av. das Américas 15.500) com um coquetel.

Ou seja, fim de semana caseiro e o próximo segue a mesma receita com Café com Rock no dealer e passeio doméstico para almoço na Feira de Tradições Nordestinas em São Cristóvão.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

mais um recall para as tourings Rushmore Project

Wilson Roque em seu blog já adianta que a HDMC deve fazer mais um recall para verificar a tubulação do fluído de freio, desta vez os dianteiros.

Fiquem atentos.

Para mais detalhes: http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/07/harley-davidson-touring-e-cvo-2014.html

quinta-feira, 3 de julho de 2014

primeiros 500 kms após a revisão

Fiz revisão na Fat (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2014/06/revisao-de-72000-kms.html) e fui viajar com a família.

Na volta, quinze dias depois, foi ligar a moto e começar a rodar e com isso tive tempo de prestar atenção ao serviço que foi feito.

Eu já tinha apontado para o cansaço da suspensão traseira (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2014/04/fat-esta-sentindo-o-peso-da-idade.html) e na revisão o Adriano colocou os amortecedores traseiros na regulagem mais dura.

Completando 500 kms de uso posso dizer que o problema foi bastante reduzido: não sinto mais fim de curso na traseira, a Silvana já rodou comigo e também ficou bem mais satisfeita com o conforto (estou mantendo o banco original com o encosto pochete).

Ainda sinto a suspensão dianteira chegando ao fim de curso em buracos mais fundos e vou conversar com o Adriano para saber qual a viscosidade do óleo que está sendo usado. Conforme a resposta, vou pensar em usar um óleo mais grosso para melhorar isso.

O resultado final é satisfatório, mesmo com o detalhe na suspensão dianteira, e acredito que a moto vai chegar com sobras aos 100.000 kms antes de pensar em substituir os amortecedores, tal e qual a Electra centenária do Celestino.

A moto ficou bem mais estável e confortável. Com a melhora das suspensões, voltei a ter confiança para fazer as curvas em ritmo mais rápido e andar de forma menos preocupada.

O nosso "relacionamento" está melhorando depois das últimas "crises" que ela andou tendo.

Sportster 48 vista pelos proprietários

Novidade no mercado, a Sportster 48 chegou marcando presença e carregada de interesse causado pela curiosidade pela novidade.

Eu ainda não tive oportunidade de andar nela, apenas o "ass test" em Milwaukee e aqui na Rio Harley-Davidson.

E por coincidência, os proprietários que pagaram para ver na aposta do novo modelo também são novatos em Harley-Davidson. O Fórum Harley tem um tópico bastante concorrido de onde tirei as primeiras impressões que foram postadas sobre a moto (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2014/03/sportster-48-primeiras-impressoes-dos.html).

O tempo vai passando e pincei três avaliações sobre o modelo, agora com mais rodagem. Uma é do forista Vitoram que deu as primeiras impressões de uso:

Vejo muito o pessoal reclamando do tamanho do tanque, que acabam preferindo a iron/883r porque o tanque é maior etc. Mas, cá entre nós, acho idiotice. 
Garanto que na estrada, o incomodo de um motor fraco (883) é muito maior do que o incomodo de ter que parar a cada 100km. Prefiro mil vezes fazer essas pausas para abastecer (e dar aquela esticada na perna/coluna) do que ter que passar aperto atras de caminhões, ou sem conseguir ultrapassar. O motor de 1200 é muito punk!  O torque é absurdo! A moto é linda!! 
Eu comprei pelo estilo. A 48 (e a blackline e breackout) são as mais lindas da HD, na minha opinião. 
O problema é que não é uma moto confortável, MESMO. Já gastei tanto nela para deixa-la mais confortável que, se fosse analisar apenas o lado financeiro, já teria dado pra comprar uma FatBOB e se duvidar até uma FatBoy. 
Enfim, é uma puta moto. Seus únicos pontos fracos é o desconforto e o tanque pequeno. O tanque, ao menos pra mim, nunca foi problema. Não me incomodo de parar para abastecer. E o conforto...bem...aos poucos vamos trocando oleos, bancos, suspensões, hehehehe. 
Eu não iria de Super Glide, pegaria a FatBob. Mas vamos fazer um rápido comparativo entre Dyna X 48
Vou arredondar:
40.000 a Forty-Eight VS 45.000 a Dyna
Se quiser deixar a 48 confortável/garupada, voce vai gastar esses 5k de diferença. A Dyna já vem com suspensão boa, banco da carona, pedal da carona, banco confortável etc. Claro que, se for só no preço, acho que compensa a Dyna. 
Não vou falar do tanque pequeno da 48, pois nunca o vi como problema. Pelo contrário, acho lindo demais. A 48 é uma das motos mais lindas que já vi. Como todo mundo aqui ja falou varias vezes, vai depender do seu uso, do pra quê voce quer a moto….
Sou apaixonado pela minha 48. Ela supre minhas necessidades, apesar de acha-la muito desconfortável e querer melhorar isso com o tempo (trocar suspensão etc). 
Assumo que as vezes, quando penso na grana que já gastei na 48 e vejo que poderia ter pego uma Fatbob/boy/hilux/camaro, bate um pouco de "dúvida/arrependimento". Penso "poxa, com essa grana eu poderia ter pego uma moto com motor 1600, confortável, já com garupa etc…". 
Mas uma coisa é certa:
Fui p vários encontros de moto. Road King, milhares de Fat Boys e V-Rods, Heritages, 883Rs, Irons…mais Fat Boys, mais v-rods….e a minha sempre era a única 48. E era a única que a galera fazia fila pra ver e a mulherada fazia fila pra sentar e tirar foto. 
A 48 é muito estilosa, agressiva, bonita, com um estilo único! Todo mundo paga pau pra ela.

Outro relato é do forista Pinball:
 Após 1.600km, essa é a minha opinião.
jpquinta, você disse:
 "A grande maioria do uso seria em pequenas viagens de no máximo 200 km e na cidade."
Sou de SP capital,  comprei a minha 48 para andar sozinho só na cidade e só nos finais de semana e feriados.
Como em SP tem muita Harley(você pode escolher dezenas de grupos pra andar),acabei aceitando o convite de grupos para fazer passeios fora da cidade, a maioria entre 100 e 200 km de distância. Também viajei "acompanhando" uma BMW F800GS  entre outras motos. A 48 pra mim não serve pra fazer isso direto, ou seja, no meu caso acabava perdendo os finais de semana e feriados em estradas ao invés de curti-la no habitat natural dela, que é urbano, pois é assim que ela é vendida se o vendedor for sincero. Também gostei dela em estradas menores e com curvas, mas como tinha que acompanhar motos que são feitas para estrada, como BMW F800GS, Fat Boy, Street Glide etc, o prazer não é o mesmo. Isso só piora na medida que as estradas vão ficando melhores, pois acompanhar essas motos em retas intermináveis e curvas de alta numa rodovia Bandeirantes ou numa Castelo Branco acaba sendo chato, você fica sofrendo e rola uma sensação de perda de tempo. Como os carros e até caminhões e ônibus nas melhores rodovias andam sempre acima de 120km/h, isso enche muito o saco também, pois quando essa moto anda acima dessa velocidade ela te dá uma sensação de estar sendo exigida, além de não ter a 6ª marcha que serviria pra aliviar essa sensação. 
Agora pra cidade meu amigo, não tem outra, essa é a moto, eu posso ficar de pé no farol sem pôr as mãos nela, é fácil equilibra-la com as pernas sem fazer força, eu tenho 1,82m e sentado minhas pernas ficam espalhadas, mas quem for mais baixo também não tem erro. Ela é ágil o suficiente. Pra mim é uma terapia passar duas horas cada dia desses passeando com ela por lugares variados da cidade. O motor de 1.200 dá uma bela força. Nunca imaginei que andar no frio seria mais confortável que no calor, só com Harley mesmo, eu só me agasalho da cintura pra cima e menos do se fosse andar na rua, pois você não sente frio nas pernas, isso pode ser um incômodo em dias quentes, mas aí eu opto por andar em locais aonde a velocidade é mais alta, e ando em lugares com velocidade baixa em dias frios. Pra mim é como ter um jetski, morar na praia, não precisar pôr e tirar o jet da água e não ter que pagar marina. Resolveu o meu problema de lazer. 
A opinião varia dependendo de onde a pessoa mora, pois se você mora numa cidadezinha com paralelepípedos e muitas lombadas, você vai preferir andar em entradas menores do que na cidade.Como nos EUA as coisas são bem espalhadas e tem freeway pra todo lado, então da pra fazer a festa com uma moto assim, em SP é assim num dia sem trânsito, é o meu tipo de uso.
Pro meu uso, o tamanho do tanque é irrelevante e até gosto de parar no posto, tem gente que tira até foto, e eu mesmo não me enjoo de olha-la.
Pra trabalhar tendo que andar todo dia no corredor e trânsito pesado eu não acho que seja a moto ideal, a não ser que o trabalho seja perto.
Se o meu negócio fosse andar em estrada e levar garupa, eu compraria uma Fat Boy. Se eu usasse pra ir trabalhar todos os dias e meu trabalho fosse longe, eu compraria uma Iron, isso se fizesse questão de ter uma Harley.
Isso é o que eu acho até agora.

E o terceiro relato é do forista vitorfonseca:
Bom vou dar meu depoimento.
Eu piloto motos desde os 14 anos, já tive alguns modelos diferentes, RD, CB 400, SAHARA, SHADOW 750, HD HERITAGE, DRAG STAR 650 e agora HD 48.
Com todas, todas, eu viajei mais de 1.000 KM por trecho. Inclusive com a SAHARA eu pilotei por toda a costa Brasileira, ela desmonto um pouco no fim, mas era o preço :). Eu tenho 1.90 de altura e 100 kg. Existem motos que são mais confortáveis na estrada e existem aquelas que não, dependendo de como você pilota elas, mas todas são feitas para estrada. Isso depende mais do piloto do que da moto em si. Mas claro que uma moto como as Electra Glide são perfeitas, pois foram projetadas especialmente para isso.
A minha 48 tem agora alguns 1000 km rodados, ela está ainda nova e não me apresentou nenhum problema sério, tirando o normal que é a falta de óleo nas bengalas, amortecedor traseiro que não é feito nem para ruas americanas, chinesas, japonesas quem dirá brasileiras.
Pontos fortes:
Muito ágil, eu pego corredor como qualquer moto, não ando tão rápido quanto os moto-entregadores claro, mas não é o meu objetivo eu não piloto minha moto para viver e pagar as contas. Eu faço isso para chegar de um ponto ao outro com emoção, tesão e satisfação.
Motor forte com ótimo torque, caras, sério essa moto em ambiente urbano com quase 10 kg de torque e 1200 cc faz tudo parecer fácil. E ela tem um angulo bom de curva melhor que o da IRON.
Eu piloto ela no dia-a-dia, eu sou motociclista por vocação, odeio CARRO. Odeio estar dentro de um carro dirigindo na rua. Eu só faço isso em ultima opção, para vocês terem uma idéia meu trabalho me oferece um carro para executar visitas a clientes e etc. Se não fosse esse carro eu nem teria um, quem sabe compraria um pequeno e barato só para levar meu filho e esposa e as vezes fazer as compras do mês. E olhe lá. E a 48 atende perfeitamente a isso, eu piloto ela mais de 120 km todos os dias pelo trânsito caótico de São Paulo, da ZONA LOSSSSSTTTT até a ZONA SUL, corredor cheio de gente furiosa pela poluição, dor de cabeça, acordar cedo, trabalho ruim, muito trânsito, massssss a minha moto é bem mais FURIOSA hahahahahahahah! O barulho dela pela manhã me acorda melhor do que café :D
Pontos fracos:
Ela não foi feita para levar garupa, se a sua garupa como a minha tem mais de 1.70 e o peso da minha mulher eu nunca perguntei senão eu posso ser morto. Ela fica muito instável e atrapalha toda a agilidade para qual ela é proposta. Mas eu odeio garupa mesmo, acho um saco ter que me preocupar com outro ser humano que não seja eu em cima da moto, é o meu momento mais egocêntrico quando piloto.

Concluindo: a moto agrada e como toda Sportster precisa de ajustes para se adequar ao perfil de cada proprietário. Confirmada a vocação urbana e a limitação do tanque (problema para alguns) em termos de autonomia, mas não nega fogo na estrada sempre lembrando que a sua vocação principal é rodar na cidade.

novidades do segundo semestre

Nos EUA já aparecem as primeiras novidades que serão atração no dealers convention: a volta da Road Glide, agora já incorporando o Rushmore Project e um Triciclo que parece ter com base uma softail e não as Ultras.

Quem tiver curiosidade pode acessar os links postados pelo Dan Morel no Facebook: a Road Glide  (http://www.motorcycle-usa.com/620/18791/Motorcycle-Article/2015-Harley-Davidson-Road-Glide-Spy-Shots.aspx) e o trike (http://www.motorcycle-usa.com/620/18794/Motorcycle-Article/Spied--2015-Harley-Davidson-Freewheeler-Trike.aspx).

A volta da Road Glide incorporando o Rushmore Project já era esperada desde a saída do modelo do catálogo em 2014. O modelo deve incorporar todo o pacote tecnológico do Rushmore Project, o novo motor High Output e a carenagem fixa deve receber a nova entrada de ar. Pelas fotos nota-se que a Road Glide não receberá o motor com refrigeração líquida, ficando com a motorização usada na Street Glide e Road King, mas nada impede que uma versão Ultra seja incorporada à família Road Glide e que o pacote Limited seja adotado nessa versão.

Já o triciclo parece uma diversificação para atender o consumidor que não vai rodar garupado: sem tourpack e com motor High Output refrigerado a ar, esse novo modelo dá impressão de ser uma opção mais em conta para quem gosta da idéia de pilotar um triciclo ao invés de uma motocicleta. A frente lembra muito os modelos FL e o escapamento colocado de um lado só ao invés do tradicional dual que equipa as tourings dá a pista para a base mecânica do triciclo: a família softail.

De toda a forma, são novidades para o mercado americano e para o nosso mercado só resta torcer para que a fábrica decida investir nas novidades.

Para a terra brasilis a novidade parece ser a chegada da Breakout CVO. A imprensa especializada já traz as primeiras reportagens comentando sobre o modelo (http://motos.icarros.com.br/noticias/motos/harley-davidson-cvo-breakout:-mais-que-exclusiva/16461.html?fb_action_ids=744395492291209&fb_action_types=og.comments&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582).

O detalhe a ser notado é a chegada desse modelo antes da Limited CVO mostrando que a demanda pelas Limited Rushmore Project ainda é grande e não há pressa por parte da HDMC em aquecer mais ainda o mercado das tourings com a exclusiva CVO.

Eu vi as duas versões da Breakout, tanto a standard quanto a CVO, e acho que a estratégia em trazer apenas o modelo mais exclusivo é uma aposta no marketing do Life Style HD, uma vez que a versão standard tem espaço no catálogo HD com a saída da Blackline e os fãs da família FX não contam com opção no catálogo 2014.

No "ass test" não vi diferença significativa entre os dois modelos, exceto o nível de acabamento da CVO.

Abusando das perfumarias, a Breakout CVO traz como principal atrativo o TC110B refrigerado a ar, que os analistas falam em 80cv de potência, embreagem hidraúlica, rodas, manetes, pedaleiras e painel diferenciado, já que o pneu 240 está presente na versão standard.

Lembrando que um TC96B modificado pelo Stage I já entrega essa potência, teremos um produto que não será diferenciado pelo conjunto mecânico, mas sim pelas perfumarias e pela exclusividade de ter apenas 30 unidades a serem comercializadas.... é muito para uma moto de quase R$100k, quando a standard com seu motor TC103B (já maior que os motores que estão em linha nas softails) custa praticamente a metade e entrega pacote bastante similar ao da CVO.

Como as novidades costumam ser sempre muito bem aceitas, penso que a HDMC deveria considerar em trazer os modelos mais recentes, como a própria Softail Breakout, a Softail Slim ou a Dyna Wide Glide, para esquentar o mercado ao invés de apostar unicamente na exclusividade dos modelos CVO para alimentar o marketing do life style.

AGV Blade perto do final da vida útil

Como não tenho feito viagens longas, o AGV GP Tech tem alternado pouco com o AGV Blade. Com isso o Blade tem tido um uso bastante frequente e já começa a abri o bico, balançando na cabeça.

O uso mais intenso com a temperatura mais baixa (não chega nem perto das temperaturas do Sul do Brasil ou mesmo de São Paulo e Minas Gerais) mostrou também que a viseira não tem a efetiva vedação deixando frestas para entrada de vento.

Na comparação com o Nolan N-43, o AGV Blade mostrou uma vida útil menor em cerca de seis meses: o N-43 aguentou em perfeitas condições de uso cerca de dois anos (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2012/10/n-43-fim-da-vida-util.html) enquanto o Blade chegou a ano e meio desde que comprei e coloquei em uso (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2012/11/agv-blade-e-seus-concorrentes.html).

A última viagem do N-43 foi Milwaukee no ano passado, quando abandonei-o no hotel para não trazer na mala novamente e atualmente meu capacete reserva é um AGV Bali que foi da minha irmã (capacete aberto também, mas muito mais chegado a um "cocão" que o Blade) que tem a vantagem de ser devidamente selado.

No momento estou usando a mesma técnica que usei quando usava o N-43: uma bandana para evitar que o casco fique balançando com o vento (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/06/a-volta-do-n-43.html), mas já vou começar a buscar alternativas para Blade, inclusive importados sem o selo já que o Bali é selado e cobre qualquer exigência legal.

As opções que vejo atualmente para os capacetes abertos seriam um novo AGV Blade (que gostei bastante mesmo com a vida útil), um novo Nolan N-43 (bastante versátil, inclusive para a estrada com o uso da queixeira), um LS2 OFF559 (Silvana tem um e gosta dele) ou a evolução do N-43: o Nolan N-44.

O mais barato é o LS2, mas parece estar saindo de linha: poucas ofertas na web e ainda não fui procurar nas lojas de equipamentos aqui no Rio.

O mais caro é o Nolan N-44: 250 Euros na FC-Moto, mais o imposto de importação e frete o que deve deixar o custo bem próximo de R$1000,00.

Confesso que fiquei um pouco decepcionado com a vida útil do Blade e não estou inclinado a comprar outro igual, o Nolan N-43 já tem custo ligeiramente mais baixo que o N-44: 200 Euros, mas é um capacete que foi substituído e a diferença não é significativa para justificar a escolha por um capacete que ficou ultrapassado.

Como vou viajar novamente este ano, vou procurar o N-44 para avaliar ao vivo e decidir a troca do Blade no final do ano. Até lá, bandana na cabeça.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

ecos de Tiradentes

Final de evento, todos de volta e alguns relatos de problemas.

Dessa vez não ouvi nenhum relato de acidente (muito bom), mas ouvi e li relatos de furtos.

Furtos pequenos (retrovisores de motocicletas estacionadas na praça) e um furto grave (uma Fat Boy com placa de Vitória-ES, dentro do estacionamento da pousada).

Essas ocorrências só mostram o motivo do índice de sinistros relacionados às HDs estar aumentando. Entendo que os furtos dos retrovisores sejam pequenos inconvenientes relacionados com o crescimento do evento que permite maiores oportunidades aos furtos de ocasião, mas a Fat Boy furtada dentro do estacionamento mostra que a cidade precisa melhorar a estrutura para receber esse evento.

Mesmo com muitos comentários que eventos de motos sempre tem essas ocorrências, não se pode deixar passar em branco, principalmente em um setor que dificilmente relatava esses incidentes (Custons, principalmente Harley-Davidson).

Do mesmo modo que no ano passado, grupos grandes só conseguiam sentar em algum lugar se tivessem reservas e as filas para comer nos restaurantes à peso foram grandes. Juntando isso ao furto de uma moto dentro de uma pousada, temos um cenário onde o setor de hotelaria/restaurantes efetivamente não está preparado para a demanda.

A cidade tem outros eventos "mais calmos" com festival de cinema e festival de gastronomia, com um público distinto, onde não se lê essas críticas.

O crescimento do evento, que passou a reunir as várias "tribos de duas rodas", e bom astral da cidade devem manter a demanda em alta (não ouvi ninguém dizendo que não voltaria em 2015), mas serão necessárias precauções mais cuidadosas para evitar esses aborrecimentos de "eventos motociclísticos" para o ano que vem.