quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Harley-Davidson anuncia dois novos modelos mid season

Já aparece no site da matriz (USA) dois novos modelos no catálogo americano da HDMC: uma nova Beakout CVO (já esteve no catálogo americano e chegou a vir para o Brasil em 2014) e uma adição à série S (exclusiva para o mercado americano), a Low Rider.

Ambas trazem o motor TC110, a Low Rider com a versão sem os balanceiros e CVO Breakout com o motor com os balanceiros. Essa versão do motor Twin Cam é o grande diferencial de ambas para as suas irmãs stock que usam o TC103.

A tecnologia embarcada difere pouco entre as irmãs especiais e stock, sendo a principal diferença a presença do acelerador eletrônico e cruise control na CVO Breakout e na Low Rider S.

Wilson Roque (leia aqui) e Dan Morel (leia aqui) já postaram sobre os lançamentos.

Quem quiser saber mais acesse o site da matriz, para a CVO Breakout (aqui) e Low Rider S (aqui).

domingo, 17 de janeiro de 2016

e 2016 já começa com promoção

Tenho recebido alguns e-mails de vários dealers no Brasil ainda oferecendo unidades 2015 pela tabela antiga. Essas ofertas estão ficando cada vez mais raras e os modelos oferecidos tem sido aqueles com as pinturas menos procuradas.

E, as vezes no mesmo e-mail, também tenho recebido oferta de modelos 2016 com juros a 0,99% ao mês e entrada de 50%. Não é uma pechincha, mas são juros do mercado automotivo, bem menor que o mercado de duas rodas.

E ainda não acabou janeiro.... Realmente, 2016 promete.

HOG Rally 2016 - Petropólis

Divulgada a data e o local para o evento HOG desse ano e já existe dificuldades em fazer reservas para o período.

Acredito que os hotéis conveniados estejam bloqueados, mas os hotéis e pousadas em Petropólis e Itaipava apresentaram uma alta procura quando se tenta fazer reserva via web.

Para quem vai e quer se programar é bom tentar a reserva logo.

balanço final da ABRACICLO em 2015

Divulgados os números finais da produção e venda das montadoras e a HDMC perdeu o posto de maior montadora no segmento premium para a BMW, mantendo o primeiro lugar entre as Customs.

A HDMC produziu 6397 unidades e vendeu 6342 unidades enquanto a BMW assume o primeiro lugar no setor com 8528 unidades produzidas e 8561 unidades vendidas.

A Indian diminuiu o ritmo de produção na planta da Dafra e termina com 156 motocicletas produzidas e 153 unidades vendidas.

Apenas para completar o quadro das marcas premium, a Triumph segue mantendo o ritmo de cerca de 4000 unidades produzidas e vendidas, a Ducati vem mantendo o ritmo na planta da Dafra de 600 motos produzidas e vendidas. A Dafra monta as superesportivas da MV Agusta, mas os números são muito baixos e influenciam muito pouco o segmento premium.

Para 2016 tanto BMW quando HDMC já começaram a praticar a nova tabela: enquanto a Harley-Davidson reajustou sua tabela deixando os seus modelos com preços bem próximos dos praticados nos EUA (praticando a conversão de moedas), a BMW fez um reajuste intermediário uma vez que todos os modelos vendidos ainda são 2015/2016 (exceção à Nine T que ainda é 2014/2015).

Quem tiver interesse nas tabelas, Wilson Roque publicou as tabelas no seu blog: HDMC (aqui) e BMW (aqui).

Eu recebo muitas críticas por comparar a BMW com a HDMC, a mais comum é dizer que estou comparando alhos com bugalhos, mas a realidade é que as duas montadoras batalham em um mercado status e vale a pena comparar as estratégias das duas.

Para quem acompanha o segmento fica nítida a estratégia da montadora alemã de ampliar o leque de opções de forma gradativa, aumentando a escala de produção para poder manter o preço de venda em um patamar mais competitivo enquanto a montadora americana aposta no marketing do life style para manter suas vendas, apostando pouco na ampliação do catálogo brasileiro ou na atualização dos modelos vendidos no mercado brasileiro com os vendidos no mercado internacional pela matriz.

Essa diferença de estratégias parece mostrar também uma diferença na mentalidade do consumidor, que está bancando o risco da compra de um modelo com maior sinistralidade e maior índice de furto e roubo em nome de um produto mais moderno e de aquisição mais fácil.

Resta saber se a HDMC vai começar a se preocupar com a liderança ou apenas se preocupar em continuar figurando com a maior montadora Custom do Brasil. Com o cenário econômico pouco favorável a ampliação do mercado consumidor dos produtos premium, a disputa pela fatia que sobra tende a ser mais complicada. Vamos ver como as montadoras vão se comportar na busca pelo consumidor em um mercado menor e com mais uma montadora buscando espaço, a Indian.

O top ten do segmento premium: GS 800 (1742 unidades), GS 1200 (1583 unidades), GS1200 A (1334 unidades), GS 650 (1197 unidades), F800 (917 unidades), Iron 883 (895 unidades), XL 1200 Custom (704 unidades), Tiger XRX (692 unidades), Tiger Explores (627 unidades) e Breakout (621 unidades).

E para terminar o top ten da HDMC: Iron 883 (895 unidades), XL 1200 Custom (704 unidades), Breakout (621 unidades), Sportster 48 (532 unidades), Limited (514 unidades), Fat Boy Special (466 unidades), Heritage (351 unidades), Fat Boy (340 unidades), Night Rod Special (305 unidades) e Deluxe (265 unidades). O mico do ano ficou mesmo com a Low Rider com 113 unidades.


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

pala no Jack

Pala comprada e recebida em um dia por conta se frete expresso, aproveitei para colocar os googles que eu uso, e o resultado foi esse:



Os googles usados como exemplo nas figuras da resolução do Denatran são bem maiores (do tipo usado em capacetes para motocross), mas como a própria resolução afirma que o óculos de proteção deve ser específico para uso com capacete aberto, misto ou com queixeira e pala, e cobrir totalmente os óculos de grau, optei por esses que cumprem a resolução e se adaptam melhor ao tamanho do capacete.

Apenas para exemplificar, meus óculos de grau são estes:


E os googles que uso:


E, apesar da proibição de uso apenas de óculos de grau, muitas vezes uso óculos escuros com lentes para meu grau da Oakley, são wind jacket (tem uma proteção para vedar entrada de ciscos e pedriscos) e elástico para ajuste:



Comparando os três:


Eu prefiro a solução do wind jacket da Oakley por ser apenas um óculos na face a ser ajustado e dá a mesma proteção aos olhos e visão corrigida cumprindo perfeitamente o objetivo da resolução ao exigir googles que permitam o uso de lentes corretivas.

Coisas da terra brasilis e seus legisladores de mente limitada.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

capacete old school


Há seis meses eu ganhei de presente de dia dos pais um Bell 500 Custom.

Usei e continuo usando sempre que estou rodando nos meus trajetos urbanos, principalmente com o calor que vem fazendo.

A experiência tem sido boa, me lembrou dos tempos que andava com um capacete open face "peru sadia" na década de 80, e olha que usei muitas vezes o capacete no cotovelo.... 

Por conta disso decidi fazer a experiência com um capacete personalizado old school.

Algumas pesquisas, alguns contatos com amigos que já usavam esse modelo e acabei fechando um capacete com o Cleber Guida da CD8 Custom que trabalha em parceria com a Steel Dreams em São Paulo.

Pesou a favor dele o fato de não haver problemas com entregas (existem vários relatos de customizadores de capacete que atrasam bastante a entrega) e o pessoal do Rio com que falei me pedir para comprar o capacete (o modelo mais recomendado é o Taurus Wind ou o Pro Tork) e levar para fazer o trabalho.

Eu não achei nenhum Taurus Wind para venda (descartei o Pro Tork assim que peguei ele na mão em uma loja na Zona Norte do Rio), acabei fechando com o Cleber que fornece o capacete pronto.

Um capacete desse tipo custa entre R$150,00 e R$230,00 (preços que foi dado pelas lojas em que estive, mas foi apenas uma estimativa uma vez que eles não tinham em estoque e nem como encomendar) e o capacete pronto custou R$700,00. Aqui no Rio cheguei a cotar apenas a customização por esse preço.

Não vou entrar no mérito dos custos para fazer a personalização do capacete porque acredito que cada customizador tenha sua planilha de custos, que dificilmente será igual a do concorrente e muito menos ficar citando os artistas que fazem esse trabalho já que a maioria tem página no Facebook ou site na web.

O trabalho feito no Taurus Wind consiste em uma nova pintura, colocação de moldura cromada, remoção do forro original e substituição por um forro mais baixo e em tecido mais nobre. Como o capacete é homologado pelo INMETRO (com o forro original), o capacete personalizado chegou com selo e etiqueta na cinta que prende o capacete.

Dentro da norma legal, esse capacete está homologado (não há nenhum dispositivo que proíba a modificação de um capacete homologado), mas com certeza é bem menos seguro que o capacete na forma original. 

Lembrando sempre que mesmo o capacete na forma original não é um modelo dos mais seguros (com certeza melhor que o Pro Tork, mas bem menos seguro que qualquer capacete modular ou fechado).

A escolha do Taurus Wind é motivada pelo casco pequeno e com o forro rebaixado, encaixa na cabeça até bem embaixo deixando o capacete bem rente à cabeça (visual homem bala), coisa que o Custom 500 não consegue por conta do forro usado (forro bem mais alto no topo da cabeça, cinta em torno da cabeça e laterais bem baixas, não chega a ser um capacete grande mas te deixa com um visual formiga atômica). Esse formato mais alto do Custom 500 dá maior segurança no amortecimento do choque em caso de uma queda.

Tanto o Custom 500 quando o personalizado são confortáveis (o Custom 500 precisou ser ajustado na cinta em torno da cabeça), mas o Custom 500 tem melhor isolamento acústico.

Os cascos são em Policarbonato, tanto do personalizado quanto do Custom 500, e acredito que o personalizado tenha um casco mais fino e provavelmente vai rachar mais fácil, mas isso é o processo construtivo adotado pela Taurus visando diminuição de custos.

Em relação ao processo de compra, fabricação e entrega do Cleber Guida, nada a reclamar. Pelo contrário: sempre atendeu e respondeu os e-mails que procurei tirar as dúvidas, e uma vez dado o sinal (50%) pediu 30 dias para personalizar e fez em 20 dias. A entrega foi via Correios e acho que dei sorte: entre a data do envio e o recebimento não chegou a uma semana.

Resumo: é um capacete de estilo, para ir "na padaria", mas com uma personalização muito bem feita. Recomendo.

Para quem tiver interesse em visitar o site na web, segue o link, no instagram: cleber_steelcd8 e ainda pode ser encontrado no Facebook bastando colocar no busca CD8-Custom.

E Para quem está curioso com o meu capacete, a pintura escolhida foi uma pintura que está no site e homenageia o meu "patrocinador" das quartas feiras no Rota 66, seguem as fotos abaixo



Vista da parte traseira



Vista da parte dianteira



Vista da lateral



Vista do forro.

Próximo passo é a compra de uma pala, como no Custom 500, mas está em falta no Rio: encontrei em Jundiaí, na Zelão Racing uma pala feita originalmente para o Zeus 380 F.

domingo, 3 de janeiro de 2016

divulgada data e local para o próximo HOG Rally

Vários Chapters em suas páginas do Facebook já mostram a página oficial do evento HOG para este ano (veja aqui ).

Para este ano a HDMC decidiu trazer o evento para o Sudeste do Brasil: Petropólis no Rio de Janeiro.

A data será a mesma do ano passado: de 21 a 23 de abril (feriadão de quinta a domingo) e permite um evento no formato de quatro dias (welcome, dois dias de atividades e um dia de dispersão).

Para o Chapter Rio de Janeiro essa escolha vai obrigar a achar alguns destinos mais distantes para chegar na marca de 32000 kms rodados como no ano passado, uma vez que Petropólis é quintal do HOG RJ.

Para quem vem de fora do estado, vai encontrar uma cidade interessante de ser visitada e algumas atrações interessantes.

A lista de hotéis conveniados já pode ser vista na página do evento.

Não foram divulgados valores, nem para as estadas e nem para o passaporte do evento, seguindo o marketing "save the date" bastante usado pela HDMC.

Esse será um evento "doméstico", e muito provável que dê uma passada para acompanhar mesmo que não participe dele.

apareceu o primeiro "ladrão" do óleo


Moto revisada e limpa, menos de 300 kms rodados, e (re)aparece uma mancha no tanque de óleo.

Como na revisão ficou constatado uma falta de lubrificante significativa, dei maior atenção ao que poderia estar causando e, pela mancha, acredito que um dos fatores pode ser a tampa do reservatório.

Acredito que exista uma falha na vedação e quando o lubrificante atinge temperaturas mais altas, aliado a maior pressão por conta do trabalho dentro do motor, esteja forçando a tampa e vazando por ali.

Como a moto ficou rodando durante muitos meses em condições de alta temperatura por conta do uso urbano, e sem lavagem durante todo o tempo, a mancha acabou sendo negligenciada por mim, mas dá mostra que pode ter perdido boa parte do lubrificante ao longo do período entre as revisões.

Vou providenciar uma nova tampa, verificar o nível (a perda após a revisão ainda não é suficiente para mostrar uma baixa no nível até o momento) e completar ser for o caso.