quinta-feira, 30 de julho de 2020

encosto pochete Erê

Dentro dos ajustes da ergonomia, tentei o encosto lombar ajustável original da HD em maio de 2018 (leia aqui). A ideia era achar uma posição melhor para usar o guidão orginal e não deu certo.

Acabei trocando os manetes originais por manetes reguláveis Oberon (leia aqui) e o guidão por outro guidão original, no caso um Fat Reach Bar (leia aqui).

As mudanças funcionaram bem, mas ainda sentia falta de maior apoio para a lombar e a opção seria a troca do banco por um Reach Seat (p/n 52000334 para o banco com garupa ou p/n 52000253 para a versão solo) a um custo de cerca de U$ 350,00 mais frete e taxas de importação ou buscar uma opção via dealer.

A opção que me agrada mais é a versão solo, que ainda não abandonei, mas antes de fazer esse investimento na ergonomia da moto tentei uma solução mais viável em termos de custos para fazer a experiência.

Na Fat Boy eu usei dois bancos: o Badlander e o original com um encosto pochete Erê que era feito para a Heritage e coube sem muitos problemas no banco da Fat Boy



Quando comprei a CVO tentei usar esse mesmo encosto nela, mas o banco original bi-partido não me deu uma amarração eficiente (o encosto fica preso por uma fita de velcro embaixo do banco) e quando vendi a moto, deixei o encosto para o comprador.

Usando a experiência da Fat Boy com o banco original decidi buscar um encosto pochete Erê para Heritage, mas o Erê deixou de fazer o encosto específico para a HD e faz apenas o encosto pochete para ser usado nos bancos que ele reforma ou produz.

Olhando as fotos do encosto pochete vendido via Mercado Livre, decidi que a tentativa valia a pena.

O encosto custou R$ 295,00 (produto novo) e foi entregue em 4 dias na minha casa.

A fita de velcro é mais curta e o banco original encaixa no paralama traseiro dificultando usar a fita de velcro abraçando o banco do garupa para prender o encosto como é feito nos bancos produzidos pelo Erê para os quais o encosto funciona de forma "plug'n'play".

A solução foi fazer a fita de velcro passar pelo acabamento do banco original por onde passa o braço do encosto original e amarrar o encosto, usando a fita de velcro, no acabamento inferior do banco original que é feito em couro.

O aspecto final foi esse:




A ergonomia da moto ficou ainda melhor com o encosto lombar, que me empurra para frente e me deixa em uma posição mais sentado no banco.

Essa posição deve ser algo perto de uma polegada (2,5 cm) mais a frente, tal e qual o Reach Seat da HD, e deixa braços e pernas mais relaxados permitindo um maior controle da moto quando preciso esterçar completamente o guidão ou fazer força com o pé na plataforma para a moto inclinar.

A altura do encosto é mais baixa que a altura do encosto original e acomoda melhor a lombar: a menor altura faz com que a lombar fique apoiada e não o centro das costas como aconteceu no encosto original.

O Reach Solo Seat ficou na wish list para a primeira oportunidade que aparecer porque muda bastante o visual da moto com o banco solo.





uso da RKS durante o período do isolamento social

Como postei não tenho usado a moto na estrada mesmo com meu grupo saindo rotineiramente durante o período do isolamento social. Tenho evitado criar chances que obriguem a usar a rede hospitalar.

O uso tem sido apenas urbano, para deslocamentos a fim de cumprir compromissos de trabalho, e a moto vem saindo pelo menos uma vez na semana desde fim de abril.

O maior período que esteve parada foi de fim de março até fim de abril (35 dias), sem usar o battery tender (não tenho) e nem sequer ligando na garagem.

Quando liguei a moto em abril, a partida foi ligeiramente "arrastada", mas ligou sem dificuldades e vem se mantendo sem problemas para a partida a frio ou quente sempre que preciso.

A diminuição do tráfego de carros no período permitiu um uso menos travado e a RKS se mostrou uma moto muito mais fácil de usar que a CVO e a Fat. Confirmou as qualidades que já conhecia tanto de pilotagem (a moto é uma "bailarina") tanto em alta quanto em baixa velocidade.

O motor enche rápido e é preciso estar atento ao velocímetro para evitar multas nos pardais, principalmente usando o capacete integral.

Experimentei o circuito de habilitação do Detran que fica marcado no chão (já está apagado porque as provas de habilitação para motocicletas deixaram de ser feitas na Lagoa) do estacionamento da Lagoa e fiz as manobras bem mais facilmente do que fazia no tempo da Fat Boy.

Na comparação com o motor TC110SE, o M8 107 mostra não deixar a desejar e com o trânsito livre a dissipação de calor não causa nenhum incômodo, mesmo com a moto usando o mapa de injeção stock.

Imagino que o M8 114 seja ainda mais divertido na estrada, mas no meu uso essencialmente urbano o M8 107 atende perfeitamente: tem uma aceleração linear, sem buracos entre as marchas e o consumo é muito parecido com o consumo da minha Fat Boy remapeada (13 km/l no circuito urbano e 18,5 km/l no circuito rodoviário).

O único problema que tive na moto até agora foi o regulador de voltagem defeituoso e não tive nenhum dos problemas recorrentes que são relatados (bomba de óleo e passagem de lubrificantes entre os reservatórios da primária e da caixa de marchas).

Nesse período de uso a minha única providência em termos de manutenção preventiva, além da inspeção visual rotineira antes de sair de casa, foi verificar o nível de óleo da caixa de marchas buscando alterações no nível do lubrificante para constatar ou não a passagem de lubrificante de um reservatório para o outro como vem sendo relatado. Até agora nada aconteceu de anormal.

Sem lavagens, além de uma chuva forte em julho, e nem sequer calibrei os pneus por não sentir a moto desequilibrada como sentia quando usava a CVO.

Parece que vai ser um casamento duradouro como foi com a Fat Boy.

terça-feira, 28 de julho de 2020

usando o Bell Star MIPS



No "inverno carioca" eu costumo trocar o capacete aberto pelo capacete integral e estou com o Star MIPS na cabeça desde junho.

Como houve uma postagem negativa sobre esse capacete achei que valia a pena passar as impressões sobre o uso do capacete.

Sem desmerecer a experiência negativa do consumidor que teve problemas com a viseira soltando e mau pós venda do importador da Bell, mas estou bastante satisfeito com o capacete.

Comprei em novembro de 2018 para substituir o Nolan N-44 e de lá para cá não tive nenhum tipo de problema com o capacete ou viseira.

Tem boa ventilação e vedação do vento, tanto que preciso estar constantemente vigiando os pardais de velocidade pois é muito fácil chegar sem perceber a velocidades acima de 100 km/h e com o isolamento social e tráfego mais livre fica muito fácil ser premiado com uma foto do pardal.

A viseira Panovision é uma viseira fotocromática, escurecendo e clareando conforme a intensidade da luz e foi uma das críticas que o modelo recebeu pois o consumidor esperava que essa mudança fotocromática fosse "mais rápida". 

Não sei o que o pode ser considerado como uma mudança fotocromática "mais rápida", mas é claro que a viseira clareia e escurece em um processo que exige tempo mínimo e no momento em que estiver totalmente escura nunca terá a mesma eficiência que uma lente escura que é usada em óculos de sol.

Como medida, saio com o capacete em dia de sol da minha garagem e quando chego na esquina (cerca de 200 metros) a viseira já está escura. 

Aqui no Rio é comum transitar em túneis e meu trajeto normal inclui pelo menos dois deles. A viseira clareia rapidamente (cerca de 50 metros já tenho uma visão bem clara dependendo da iluminação pública) sem causar qualquer tipo de problema de visão. Na saída do túnel o efeito de ofuscamento com a claridade cessa rapidamente, com os olhos se acostumando facilmente à mudança de luminosidade.

E, como já postei acima, no sol de meio dia a luminosidade fica atenuada, mas não chega a escurecer totalmente como estivesse usando óculos de sol.

Para meu uso, a viseira Panovision é melhor que usar óculos escuros, que só se mostram mais eficientes no horário de pico da luminosidade do sol.

Em dias nublados e a noite a viseira dá conforto.

Sobre o uso do casco fiquei bastante satisfeito. O capacete tem tamanho bom, não laceou e não cansa com uso prolongado.

Sobre a proteção MIPS não posso dizer muita coisa pois não testei (e espero não testar), mas é uma proteção "invisível", sem incomodar ou alterar o uso.

Detalhe para quem usa óculos ou gosta de usar fones intra-auriculares: o capacete é justo e não permite o uso de fones com conforto e os óculos precisam ser colocados usando os dedos para afastar as orelhas e ajustar as hastes dos óculos.

Até o momento o Star MIPS foi uma escolha acertada.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

RKS: seguro renovado em maio

Infelizmente as contas não param por conta da COVID-19 e em maio o seguro da RKS foi renovado.

Com propostas muito semelhantes da Allianz, Porto Seguro e SulAmérica (que foi comprada pela Allianz logo após a renovação) e decidi manter o seguro na Porto Seguro.

Os valores segurados seguiram os mesmos, com 100% da FIPE, reboque ilimitado e franquia reduzida, a RKS está segurada até maio do ano que vem por R$ 1.949,28.

Como não postei sobre o seguro da RKS no ano passado (falha minha), apenas como comparação o valor do prêmio pago em 2019 foi de R$ 1.992,08, feito na Porto Seguro com as mesmas condições.

Minha classe de bônus é a classe máxima uma vez que venho renovando desde que comprei a Fat Boy em 2006, sem nunca ter tido a necessidade de usar o seguro.

O pagamento vai ser feito em 4 vezes e tem uma redução mínima (R$ 42,80 equivalente a 2,15%), sendo praticamente o valor do ano passado.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

preguiça na pandemia

Sem postar e sem responder a comentários desde o início da quarentena da COVID, recebi vários contatos perguntando se aconteceu alguma coisa e só posso dizer que foi preguiça.

Aqui em casa tivemos algumas intercorrências com a COVID, mas nada além da ansiedade pela espera de resultados e fim de tratamento da doença.

A sorte, ou o cuidado de todos, possibilitou que os números das vítimas fatais não se transformassem em rostos conhecidos, mas deixo a minha solidariedade a aqueles que não tiveram essa sorte.

Eu me mantenho afastado das estradas para evitar que um acidente bobo me leve a um hospital sem necessidade, mas não deixei de fazer o necessário na rua saindo sempre que é necessário e usando a moto preferencialmente.

Tudo que aconteceu de relevante foi comentado em blogs que leio regularmente, e acredito que a maioria dos leitores também acessam esses blogs, e nos fóruns de proprietários, mas vou fazer algumas postagens sobre os assuntos e atualizar o que anda acontecendo com a RKS.

Vou responder aos comentários feitos e vamos atualizando o blog.

Fiquem bem.