terça-feira, 30 de dezembro de 2014

promoção fim de estoque: aproveitar ou não?

A HDMC lançou uma promoção em 18/12 que envolvia inicialmente as Limited, onde o saldo era financiado com juros de 0,39% ao mês.

Atualmente essa promoção foi estendida às Street Glide e à família VRSC, sempre para modelos 2014.

Um amigo me perguntou se valia pena aproveitar essa promoção e ficar com uma moto "defasada" um ano, uma vez que estamos na boca de 2015.

Tanto a Limited quanto a família VRSC não mudaram nada, exceto pintura, de 2014 para 2015. As Street Glide mudaram: passaram a vir as Specials, com algum conforto extra incluindo o infotainment que já equipa as Limited e os amortecedores Showa (que parecem estar equipando os modelos que vieram para o Brasil desde o segundo semestre do ano passado).

Portanto motos que não trazem novidade, mas que vão ganhar aumento por conta da virada do ano.

Não me aprofundei nos termos da promoção da HDMC, mas para quem quer uma touring ou uma VRSC não vejo porque pagar o aumento pela mesma moto apenas pela mudança de dígito no ano de fabricação.

Acrescente a isso a taxa de juros extremamente convidativa nos dias de hoje (pode optar por um ano de seguro grátis se pagar a moto à vista) e temos um boa oportunidade para quem está namorando os modelos da promoção.

Mas é bom correr: a promoção acaba amanhã e vale até o final dos estoques, que em 30/11 mostravam um saldo de 300 unidades para a Limited e 90 unidades da família VRSC no pátio das fábricas. As Street Glides 2014 já não apareciam no pátio da fábrica, restando apenas as existentes nos dealers.

domingo, 28 de dezembro de 2014

2014 termina com a Fat sem problemas

Os problemas de desgaste pelo uso que apareceram no meio de 2014 chegam ao final do ano resolvidos.

A solução das "molas progressive improvisadas" que o Adriano sugeriu e a regulagem da suspensão traseira na posição mais dura rejuvenesceram a moto.

A volta do banco original com o encosto pochete também foi aprovada, tanto por mim quanto pela Silvana e já penso em me desfazer do Badlander.

Os Michelin Commander II, trocados no segundo semestre de 2012, atigiram 17000 kms rodados (2000 kms além dos Metzlers) em bom estado garantindo que a vistoria de 2015 vai ser feita ainda com eles.

Para 2015 já começarei a ficar de olho no belt, pois a moto está atingindo a marca de 75000 kms rodados, a maior parte na cidade onde o desgaste causado pela constante troca de marchas pode apressar a necessidade de troca.

Uma nova troca de tensores da corrente de comando ainda está longe, mas já será verificado na próxima revisão, provavelmente no segundo semestre de 2015 se for mantida a atual média de uso mensal. Dentro da normalidade ainda serão mais 21000 kms para rodar com esse kit (trocados em 2011 com 5 anos de uso).

E para atualizar o custo, a moto baixou R$0,01/km com o avanço da quilometragem, ficando em R$0,42/km ao atingir 75000 kms (computado o valor gasto para ajustar a suspensão dianteira).

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal

Hoje é dia do "bom velhinho" passar... Cuidado para não deixar nada no caminho...


 


Ótimo Natal a todos, com muito Jack e kms em 2015.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

HDMC segue mantendo o ritmo de vendas no Brasil

Publicados os números no site da ABRACICLO e a HDMC mostra que não alcançará os números do ano passado, mas ultrapassa os números de 2012, mantendo o ritmo mostrado pelas parciais de 2014.

Com 6951 unidades produzidas e 6963 unidades vendidas, espera-se que a HDMC fique perto das 7500 unidades produzidas/vendidas.

Em novembro, a fábrica manteve seu foco nos lançamentos, com um desempenho fraco apenas da Dyna Street Bob, parou com a fabricação da Tourings (a Ultra Limited vem com uma promoção durante o mês de dezembro de financiamento a juros de 0,39% para baixar o estoque na fábrica) e seguiu mantendo a produção dos best sellers Sportster 48, Sportster XL1200 e as conhecidas Fat Boy (em suas duas versões) e Sportster Iron.

Diretoria HOG RJ para 2015

Foram anunciados os componentes da Diretoria do Chapter RJ na festa de fim de ano que aconteceu no sábado passado.

Artur Albuquerque continua como Director, assim como Nassar Junior que continuará como Head Road Captain.

Para o lugar do Assistant Director foi convidado Jeronymo Maia, que já auxiliava tanto na organização de eventos quanto na condução de passeios como Road Captain. Ele substitui Fábio Calil.

Os Road Captains que compuseram o staff de estrada do Chapter RJ não foram anunciados, mas com a formação e certificação de diversos colegas na condição de ad hoc não haverá dificuldades em compor o time para 2015.

E para quem esperava rodar pouco em 2015, a decisão do Artur em ficar mais um ano não vai deixar acontecer.

Sorte à nova diretoria. 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

tentando uma solução para a suspensão dianteira

Postei em junho, quando fiz a revisão de 72.000 kms (veja aqui) que sentia as suspensões chegando ao final da vida útil.

A suspensão traseira foi resolvida nessa revisão, ao deixar os amortecedores na regulagem mais dura, mas a suspensão dianteira continuava me aborrecendo com as constantes pancadas na mesa por conta das molas cansadas.

Conversei com o Adriano após a minha chegada de Orlando sobre isso, melhorei um pouco a situação mantendo os pneus calibrados com mais frequencia (veja aqui) e em setembro a situação começou a deixar a condução da moto bem complicada (veja aqui).

Conversando e seguindo as recomendações que já haviam deixado no comentário e mails que tinha recebido estava pensando em fazer a troca das molas originais pelas molas da Progressive Suspension que tem várias soluções: desde um kit com molas e reservatório de gás até as molas mais usadas nas customizações que permitem rebaixar a frente.

O que todos me recomendaram é o fork lowering kit (link) composto pelas molas de apoio, molas de suspensão e um calço para deixar a suspensão desde a posição mais baixa (sem o calço) até a posição mais alta (com o calço integral), sendo a regulagem da altura definida pelo tamanho desse calço (cortado no tamanho para deixar a moto com uma altura entre a máxima e a mínima).

Esse calço, visualmente falando, não passa de um tubo a ser serrado (ou não) e conversando novamente com o Adriano sobre a dificuldade em pilotar a moto e a dificuldade em trazer o kit nessa época de fim de ano, ele recomendou a troca de óleo da suspensão (usando o 15w) por um mais grosso (20w) e fazer um calço com tubo de pvc comum. Ele já havia feito isso para um cliente há algum tempo atrás e o cliente havia gostado do serviço.

Usar óleo mais grosso visa compensar o enfraquecimento da mola original e o calço visa levantar a suspensão tal e qual o sistema da Progressive Suspension.

Assim foi feito e o resultado está sendo muito bom até o momento. Rodei pelo Rio, nas vias esburacadas de sempre, onde a mesa recebia as pancadas da suspensão e isso não acontece mais.

Do mesmo modo, a moto não "abana" mais nas curvas, permitindo fazê-las com mais velocidade dentro e de forma mais segura. Vou rodar, mas acho que o problema está resolvido até que o óleo 20w não consiga mais compensar o cansaço do material das molas originais, quando acredito que os amortecedores traseiros também já terão completado sua vida útil.

Nesse momento vai ser mesmo necessário a troca, que pretendo fazer usando as suspensões da Progressive: o fork lowering kit na frente e os PS422.

O efeito colateral da solução do problema foi a necessidade de lavar a moto. Além da sujeira habitual, voltou com a sujeira habitual de oficina e não teve mais jeito.

Dessa vez lavei no 1220 na Barrinha. Conseguiram o milagre de fazer a moto voltar a brilhar


São Pedro não pareceu muito satisfeito com a idéia de ver a Fat limpa depois de tanto tempo, pois foi só confirmar que poderia lavar a moto, apesar do horário que cheguei (quase 17h) que o tempo fechou.... hehehehehe


Mas chegou em casa limpa. Vou tentar mantê-la menos suja lavando pelo menos duas vezes no ano...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

virei um dinossauro...

Um rapaz, com sua Iron encostou no calibrador do posto no mesmo momento em que estava chegando no posto. Para quem já viu a moto no posto, sabe que estaciono do lado do calibrador.

Desci, tirei capacete, luva e ia me dirigindo para o escritório como faço sempre e o rapaz decidiu puxar conversa. Pergunta da moto, do casaco que estava vestindo (um casaco que me acompanha há quase tanto tempo que a Fat) e dos patches do HOG preso nas mangas.

Explica daqui, conversa dali e o colega se mostrou impressionado com o fato de estar com a minha HD há mais de 8 anos. Para ele isso era coisa impensável pois já comprou a Iron pensando em trocá-la em no máximo dois anos.

Foi exatamente isso que mudou com a operação sob comando da fábrica: o perfil do proprietário de HD.

A operação pela fábrica trouxe modelos novos (Street Glide, Sportster 48, Dyna Low Rider, Softail Breakout), novas tecnologias (Rushmore Project, ABS em todo o catálogo, nova comunicação eletrônica) e corrigiu algumas políticas ruins do Grupo Izzo que mostrou o potencial de alguns modelos com preços de venda acima da realidade como foi o caso da VRSC (Night Rod e Muscle).

Junte a isso a rápida expansão da rede de dealers e o marketing do life style com os diversos eventos (Harley Days, HOG Rally, comemoração de aniversário da marca) e temos o novo consumidor HD.

Esse novo consumidor é bastante diferente do consumidor do tempo que comprei a minha HD. Não tem vivência com a manutenção da moto, deixando a cargo da oficina do dealer ou de oficinas especializadas de renome, compra muita coisa da marca e procura estar "up to date com o life style" enquanto o consumidor antigo tinha mais ligação com a moto evitando maiores ligações com a marca.

A marca ganhou ainda mais visibilidade e status no Brasil com esse novo consumidor, mostrando que a HDMC Brasil faz um excelente trabalho do ponto de vista gerencial.

E não adianta espernear contra essa mudança de perfil. O perfil anterior de proprietário está em extinção e cada vez mais será natural a presença do life style entre os proprietários de HD no Brasil.

Isso não me atrapalha, acho que não atrapalha a maioria dos colegas e amigos com o mesmo perfil que o meu, mas limita o espaço para os "dinossauros" poderem conviver pelo simples fato que os "dinossauros" não se sentem a vontade no meio de tantos Harley fãs boys.

Será preciso tolerar coletes de grupos que aparecem em um piscar de olhos, cosplay do SOA e escutar comentários onde motores Twin Cam são confundidos com Evos das Sporsters ou confusão entre Fat Boy com cabeça de touro e uma RK, para tomar uma cerveja em paz sem se aborrecer.