Fazendo uma tradução do jargão militar, significa que um colega foi abatido. Isso aconteceu hoje.
Infelizmente, a caminho do café da manhã na loja HD RJ, o nosso colega de HOG Rubens, proprietário de uma Heritage vermelha, teve um acidente grave ao colidir com uma Kombi. Fui avisado do acidente pelo Roberto e me dirigi para o local, mas já encontrei-o a caminho do Hospital, a moto sendo liberada pelo Aluísio do Black HOG e outros colegas do HOG como o Emílson e o Roberto. Detalhes do acidente ainda são vagos, mas os resultados são graves: ele está com uma fratura de fêmur e bacia, necessitava de cirurgia até a tarde deste sábado e encontrava-se internado no Hospital Miguel Couto, no Leblon, aguardando a cirurgia ou remoção para hospital conveniado.
A esposa dele vinha na garupa e sofreu um corte na testa por conta do capacete de tamanho errado (provavelmente) que usava.
Fica a lembrança de que o equipamento de segurança é investimento a ser feito na própria saúde. Um capacete de tamanho errado ou de péssima fabricação geralmente traz mais prejuízos do que os valores gastos em um bom capacete.
Junto com esse acidente, outros acidentes de pessoas à minha volta foram relatados nesta semana: a Marcela, esposa do Celestino - ambos membros dos Biduzidos em SP - teve um acidente com a sua Sportster 883C a caminho de Curitiba quando uma carreta cruzou na sua frente desviando de uma colisão de quatro carros no trecho inicial da Régis Bittencourt. Nada de grave aconteceu com ela (escoriações e dez pontos no joelho) e a moto foi levada para a oficina.
Também dos Biduzidos em SP, o Léo, filho mais velho do Genaro, foi espremido por um carro forte ao tentar a ultrapassagem pela direita. O carro forte vinha sendo empurrado por um onibus e provavelmente não percebeu o Léo fazendo a ultrapassagem pela direita. O onibus ao ver a cena de trás aliviou a pressão e o carro forte, notando a motocicleta, também aliviou. Resultado: pedaleira amassada e um susto para o Léo e o Genaro que vinha logo atrás.
Já aqui no Rio um funcionário de um dos postos da rede em que trabalho faleceu após colisão com um onibus. No ato do acidente teve o pé direito amputado pelo mata cachorro da moto, foi removido para o hospital, mas não aguentou e faleceu após dois dias.
Por que relato esses acidentes? Porque desde o acidente da Silvana venho observando que na maior parte dos acidentes entre motos e carros sempre sobra para o motociclista. É preciso manter a conscientização de que não somos invulneráveis, que acidentes acontecem e a melhor forma de prevenção é evitar que eles aconteçam através de maior prudência na nossa pilotagem.
Irrita muito a falta de educação de motoristas de veículos mais pesados, que não dão a devida importância às motocicletas, mas não adianta transportar essa irritação para o acelerador. Não vale a pena.
Ao colega Rubens, empenho a minha solidariedade e torço para que a sua situação se resolva da melhor maneira possível. Para a Marcela e o Celestino, meus queridos amigos, desejo que esses acidentes bobos não mais os alcancem.
Mas para o Léo, iniciante na carreira de duas rodas fica uma recomendação: ao motociclista cabe a dura tarefa de pensar por ele e pelo motorista que vai na rodovia dentro do seu raio de ação. Sábio é aquele que aprende com os erros alheios.
Um comentário:
Por isso que digo a todos que me procuram pedindo conselho sobre que moto comprar.... a primeira coisa que digo é que moto rala, quebra e mata... e depois indico uma boa HD para começar... hehehe
Quanto ao companheiro Rubens.... É forte, e certamente sairá dessa bem..... Torçamos por ele....
Só não pode querer abandonar o motociclismo depois...
Postar um comentário