O Wilson Roque acaba de publicar um post muito interessante descrevendo uma situação indescrítivel: a incrível situação de uma fábrica que retoma seu mercado, aquece com promessas e semeia insatisfação entre todos (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2012/05/onde-ha-demanda.html).
Hoje em dia fica cada vez mais fácil comprar sua HD, nova ou usada. O mercado zero está aquecido, os dealers seguem se multiplicando e a fábrica diminui a defasagem entre os lançamentos do mercado interno e o mercado brasileiro e com isso aquece o mercado de usadas.
Por outro lado complica e dificulta um velho hábito enraizado em qualquer proprietário de HD: manter sua moto rodando dependendo o mínimo possível da fábrica. Hoje em dia, com a política de fortalecer o investimento do dealer no mercado local impedindo as vendas worldwide, sugerindo tabela de preços e formando um cartel de preços (e não consegue atender à demanda por conta do Centro de Distribuição funcionando mal), aliado às políticas aduaneiras protecionistas do Mercosul, o proprietário precisa recorrer aos importabandistas (que estão cobrando preços cada vez mais próximos da tabela sugerida), conta com a boa vontade de amigos que viagem para trazer as peças que precisam e tentar a sorte na alfândega ou passa a procurar alternativas aftermarket ou produtos similares vendidos para outros veículos.
Com mercado aquecido, peças em falta até mesmo nos dealers e furtos semanais em eventos motociclísticos a gente se depara com algo nunca pensado: como é que vou manter minha moto rodando?
O bom e velho movimento FTF (fuck the factory) recomeça...
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