terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fim de ano solidário: Rio Harley Night


Chega dezembro e começam as festas de fim de ano, como o Garage Sale no dia 3/12 e churrasco na Brazil Custom no dia 17/12.

A Silvana junto com Newton, Azeitona e Rodrigo Azevedo,vem organizando eventos com a finalidade de arrecadar fundos para duas instituições que cuidem de crianças e idosos, respectivamente.

Tivemos dois eventos até agora que podemos considerar domésticos: o primeiro foi um churrasco na casa do Azeitona e o segundo uma festa na casa do Rodrigo Azevedo.

Em ambas as ocasiões o número de convites vendidos foram limitados em face do espaço físico das festas que os anfitriões gentilmente cederam o espaço para a realização dos eventos (casas do Azeitona e Rodrigo).

Agora em dezembro o espaço físico aumentou: o dealer carioca, Rio Harley-Davidson, gentilmente cederá o espaço físico da loja do Recreio (av. das Américas, 14.800) para a realização do evento e o HOG RJ encampando a idéia está divulgando a festa em lugar da tradicional confraternização de fim de ano, evitando assim problemas de calendário conflitantes.

Vamos nos encontrar, comemorar mais um ano que termina e ajudar a arrecadar fundos para as instituições.

Com preço de R$ 75,00/pessoa para quem comprar antecipadamente e R$ 100,00/pessoa para quem comprar no dia do evento (não haverá promoção do peixe urbano), os convites darão direito ao show da Banda Beko, coquetel e DJ animando a festa.

Os convites podem ser comprados com a Silvana às quartas no Rota 66, Newton às quintas e sextas nos encontros dos PHDs Recreio e Freguesia e aos sábados nos cáfés da manhã que o dealer promove semanalmente.

Eles ainda vão tentar, junto ao dealer, que a loja Rio HD se transforme também em ponto de venda durante o horário de funcionamento da loja.

E para quem não puder comprar os ingressos pessoalmente, é possível comprar os ingressos diretamente na web através do endereço: https://sites.google.com/site/fimdeanohd/.

Já sabem... festa de fim de ano 17/12 a partir das 20hs na loja Rio Harley-Davidson. Festa de harelyros realizada dentro da casa Harley-Davidson no Rio de Janeiro.

Vamos participar!

sábado, 26 de novembro de 2011

Harley e o transito urbano

Eu uso a moto diariamente e por conta disso meu uso é majoritariamente urbano.

Depois de cinco anos eu vejo aumentarem muito os acidentes com motos e as HDs também estão aparecendo com mais frequencia, seja porque os proprietários começam a desistir do carro durante a semana ou seja porque o número de HDs vem aumentando.

Por conta disso (acidentes e tempo de uso) muita gente sempre pergunta como é que eu "aturo" sair com uma "moto tão grande" e andar no "meio daquele transito todo".

Primeiro, eu não aturo. Eu gosto de andar de moto, principalmente com a HD, e sempre prefiro andar de moto do que ficar preso dentro do carro por mais que o carro seja confortável (musica, bom assento, ar condicionado). O tempo inerte esperando o carro da frente andar é tempo dentro de uma prisão onde não se pode fazer nada, exceto esperar o tempo passar para chegar no final do trajeto.

Além disso, a HD pode ser uma moto grande, mas ainda é menor que um carro e sempre vai existir uma passagem que vai te permitir economizar alguns minutos (as vezes mais de meia hora) quando o transito vai se acomodando na sua passagem. Isso tudo sem mencionar que quanto mais você anda com a moto, menor e mais ágil ela fica. A prática traz a experiência e a experiência faz tudo ficar mais fácil.

A pior parte disso tudo é andar no meio do transito. A imperícia e imprudência, aliada à falta de educação do motorista de carro, ônibus, caminhão e do motociclista (ou motoqueiro, como queiram chamar), além do próprio pedestre aumentam bastante o estresse de conduzir no transito.

Sempre tem um veículo mudando de pista porque a fila ao lado andou "mais rápido" para voltar para a fila anterior porque viu que não era isso, sempre aparece um pedestre que atravessa no meio da via porque tem preguiça de ir até a faixa ou não tem paciência de esperar o sinal abrir para ele e sempre tem um alucinado em cima de duas rodas que quer passar por qualquer lugar, mesmo que seja por cima de você e da sua HD.

Recomendação para evitar estresse: paciência. Você já está de moto, vai chegar mais cedo do que se fosse de carro portanto pode perder cinco minutos para se livrar do alucinado que provavelmente vai bater na próxima esquina. Dê passagem e se livre do problema.

Outra recomendação: tenha certeza que foi visto. Não hesite em usar a buzina ou para quem tem escape esportivo, usar o acelerador. Aviste de longe o motorista "costureiro". Normalmente este motorista está mais para o centro da pista, podendo trocar de faixa repentinamente. Olhe o retrovisor do carro para ver se o motorista está atento à sua passagem, se tiver dúvida diminua até ter certeza. No corredor entre ônibus ou caminhão o cuidado deve ser dobrado porque a motocicleta entra muito rapidamente no ponto cego dos espelhos mais altos (vale também para os SUVs).

E o último alerta: cuide da sua segurança. O verão está chegando e cada vez mais é difícil ter animo para vestir jaqueta, luva e bota, sem falar na tentação da bermuda e camiseta para ir à praia. Evite a preguiça e a tentação: HD esquenta e quando cai, pesa bastante e se for em cima em cima da pele o estrago é grande (de jaqueta ou calça também, mas sempre melhor um pouco). Treine as manobras de emergência sempre que puder para que isso se transforme em reflexo e evite as distrações (música é legal, mas aliena o piloto da realidade).

Não sou inocente a ponto de acreditar que os meus leitores achem que faço isso sempre, mas tento fazer disso um hábito. Afinal aquele dia em que venci a preguiça de vestir a jaqueta pode ser o dia que vá precisar dela.

Motocicleta é quilometro rodado, quando mais você anda, melhor a sua pilotagem.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

nova legislação paulista para o uso da motocicleta em São Paulo

Não ia me manifestar sobre o assunto por achar que o assunto iria se resolver por si mesmo, mas a repercursão continua e vale um comentário.

Ninguém precisa conhecer Direito Constitucional, além daqueles que vivem dele e o utilizam normalmente e por isso é perfeitamente compreensível toda a preocupação demonstrada sobre o assunto.

A lei em questão tem validade apenas para o estado de São Paulo e só entrará em vigor após sancionada pelo governador Geraldo Alckimin. Em princípio a própria Assembléia Legislativa do estado de São Paulo, através da Comissão de Constituição e Justiça da casa, já devia ter vetado a lei pela flagrante inconstitucionalidade da mesma.

Para legislar sobre determinado assunto é preciso ter competência para tal. E competência nada tem a ver com habilidade neste caso. Competência está diretamente ligada a possibilidade constitucional para legislar sobre algo.

E no caso do trânsito somente a União, ou seja o Governo Federal e o Legislativo Federal (Camâra de Deputados e Senado Federal) tem essa competência.

Trocando em miúdos a CCJ estadual deveria ter devolvido o projeto de lei encaminhado pelo deputado espertalhão (já usou a mesma estratégia de apresentar o MESMO projeto antes das eleições anteriores para ganhar espaço na mída - razão pela qual me recuso a citar o nome do deputado) afirmando pela incompetência da casa para legislar sobre o assunto.

A CCJ dormiu no ponto, ou os acessores que auxiliam os nobres deputados que fazem parte da comissão não entendem nada de direito constitucional (porque os deputados dificilmente entendem sobre o assunto) e deixaram o projeto de lei seguir para plenário, onde os demais deputados e seus acessores passaram atestado de total desconhecimento sobre o direito constitucional (se a mesma não tiver sido aprovada através de acordo de lideranças - situação em que os deputados não apitam nada no assunto).

Uma vez aprovada a lei no Legislativo, vai ao Executivo (no caso o governador) para o segundo controle de constitucionalidade e interesse do Estado em promulgar a lei. Portanto, deve o sr. Governador Geraldo Alckimin, caso não queira passar atestado de ignorância sobre o direito constitucional em vigor no Brasil, vetar essa lei em virtude da mesma ser inconstitucional.

Se isso passar, e tudo pode acontecer na terra brasilis, caberá às organizações competentes para arguir a constitucionalidade da lei (partidos políticos, Procuradoria do Estado, OAB, entre outras) levar o caso ao STF onde haverá a confirmação ou a mudança da competência para legislar sobre trânsito.

Tudo correndo como manda a lei, essa bagunça acaba com o veto do governador, mas é sempre bom mostrar força e mobilização.

Dealers já aceitam reservas para a linha 2012

Já começou a pré-venda dos modelos 2012.

Sportster Custom 1200, Blackline, Street Glide e Fat Bob já mostram boa procura.

A Custom 1200 e a Fat Bob tem um público antigo e que se animou a trocar ou comprar a moto, do mesmo modo a Blackline vem ocupar espaço deixado pelas FXS (FXST, Night Train e Rocker), mas sucesso mesmo é a Street Glide mostrando que as baggers de fábrica tem um belo nicho a ser explorado.

Preço é coisa que ainda não se divulgou, mas espera-se que a Sportster Custom 1200 fique pouca coisa acima do preço da Sportster Iron, a Blackline deve ser a softail mais barata, a Fat Bob deve ser a Dyna logo abaixo do patamar de preço das softails (a Switchback deve ficar dentro do patamar das softails, entre a Blackline e a Heritage Classic) e a Stree Glide um pouco abaixo da Ultra Classic Limited e bem acima da Road King.

Dentro dessa previsão, já existem compradores mais bem dispostos que estão deixando sinal para receber as primeiras motos. Os melhores prazos para isso acontecer são Janeiro (motos 2011/2012) e Março (motos 2012/2012).

Com os últimos números divulgados pela ABRACICLO e a movimentação pelos modelos 2012, o próximo ano promete bons resultados para a HDMC.

Inspeção visual

Um dos argumentos dos colegas que insistem em lavar a moto com regularidade praticamente semanal é manter a conservação da pintura e evitar oxidação por conta da maresia.


Mas esses colegas não lavam as suas motos, normalmente pagam pela lavagem.


Sei que lavar a moto é chato, cansativo e na maioria das vezes uma perda de tempo porque logo em seguida chove. Por isso eu não lavo a minha.


Mas existem um motivo válido para você lavar a moto e não mandar lavar a moto. Inspecionar a moto de forma mais atenta. Existem alguns detalhes que chamam a atenção no momento em que você seca ou está limpando a moto.


Como eu não faço isso e nem mando lavar a moto, perco tempo pelo menos uma vez no mês antes de sair com a moto verificando pequenos detalhes como estado dos pneus (gastos ou não, gastos de forma desigual ou com rachaduras na lateral), se as lâmpadas estão funcionando normalmente (nada pior que usar o freio e o veículo atrás de você não saber disso e acarretar uma colisão), estado dos cabos (se estão desgastados, se as capas apresentam desgaste nas pontas, se estão desfiando), estado do engraxamento de manetes e pedais (se estão secos, frouxos ou mesmo praticamente soltos) e tensão da correia (não vai verificar com régua, mas se você se acostuma a verificar a folga vai saber se essa folga aumenta ou diminui).


Ganhando esse hábito você vai começar a perceber aquele parafuso que caiu ou a mancha de óleo que apareceu.


Pode ter certeza: se você cuidar do problema enquanto ele ainda é pequeno, fica bem mais barato manter a moto.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

luto

No sábado passado um amigo e colega de HOG RJ teve um acidente fatal.

Ronaldo Rocha bateu com sua Fat Boy Special em um poste na av. Armando Lombardi, Barra da Tijuca e faleceu.

Não se sabe ao certo as razões do acidente, mas estive no local e foi um acidente muito violento.

Funeral aconteceu no domingo e por motivos de compromissos de família não pude comparecer.

As homenagens a ele continuam no Facebook de todos que o conheceram.

A morte faz parte da vida, acredito que o Ronaldo teve um bom período andando com o HOG, estava satisfeito com a vida e isso é o que se pode desejar a qualquer pessoa: estar satisfeito com a vida que leva.

De tudo isso, aliado ao acidente do Kazé dos Lobos ocorrido há cerca de dois meses, o acidente da Silvana ocorrido há mais de dois anos, ficam traumas a serem vencidos.

A minha receita para superar esses traumas de acidentes é pegar a moto o mais breve possível e rodar para espantar os fantasmas e homenagear o amigo abatido. Sempre fiz isso e dessa vez não foi diferente.

A primeira marcha engatada, a primeira curva feita são sempre quadradas e mal feitas e somente após alguns quilometros e alguns minutos rodados é que se consegue retomar a normalidade.

Dos acidentes devem sobrar apenas as lições, pois a sabedoria é aprender o máximo com os erros dos amigos para não ter de encará-los ao acontecer consigo mesmo.

O Ronaldo, pelo que vi no acidente, não estava em velocidade excessiva, não cometeu imprudência, estava equipado com luva, casaco e capacete integral e mesmo assim não conseguiu escapar da morte. Bateu sozinho e nem mesmo podemos dizer que foi vítima de um motorista imprudente. Falha mecânica é algo que não se pode afirmar e de tudo isso só se pode aprender a aproveitar a vida como ele vinha aproveitando porque as vezes tudo está dentro das regras do manual e ainda assim o impensável acontece.

Espero que o Ronaldo esteja bem aonde estiver e que possa ser mais um a espantar o impensável do caminho dos amigos harleyros.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

idéias roubadas: o autor se manifesta

Publiquei um post tratando de matéria publicada na revista Playboy que tratava de um projeto de customização de uma HD tendo como tema a própria revista (http://wolfmann-hd.blogspot.com/2011/11/ideias-roubadas.html).

O autor do projeto, o verdadeiro e não a quem a revista se interessou em creditar (sabe-se lá por quais razões), Leo Dalla se pronunciou em seu blog (http://circumano.blogspot.com) sobre o assunto dando conta das tratativas que fez junto à editora para a correção da informação e consequente retratação da editora, mas até agora a editora se mostrou com animo de postergar o incidente a fim de caia no esquecimento.

Não é aceitável essa atitude da empresa, que dá crédito a terceiro e se nega a corrigir o erro, mesmo tendo o terceiro afirmado que a informação é errada.

Em nome da coerência e da conduta correta espera-se que a editora tome uma providência, que agora não bastará apenas uma retratação ou publicação de errata na edição seguinte, que possa amenizar tanto o erro inicial como a conduta reprovável que vem assumindo desde que foi alertada para o erro grosseiro cometido.

Como já disse antes, o artista vive da sua obra e do reconhecimento da mesma e atitude da revista Playboy fere mortalmente esse fundamento da arte.

Para quem tiver interesse em ler a postagem do Leo Dalla, acesse:http://circumano.blogspot.com/2011/11/moto-playboy-alguem-errou-ou.html.