Peguei os injetores no sábado e .só consegui trocar hoje (segunda) e o defeito segue.
Comparando os injetores novos com os injetores antigos não vi nada além do desgaste pelo tempo de uso, mesmo assim foram trocados.
A suspeita de defeito nos injetores antigos surgiu com o travamento do controle da entrada e saída de combustível que foi constatado na nova limpeza feita após a ocorrência do erro p1353.
Com a troca dos injetores sem solução do defeito, as soluções vão começar a ficar mais onerosas pois saem da minha garagem para alguém com melhor ferramental e experiência na parte elétrica para buscar um curto em algum lugar, troca de bomba de gasolina (essa ainda consigo fazer na minha garagem) ou um teste mais detalhado da ECU para verificar falhas no funcionamento.
Por enquanto, segue parada na garagem.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
seta e corredor: relação complicada
"Seta não é c.., dê sem medo" é uma frase que leio muito na web, principalmente no Facebook.
Mas de que adianta dar seta para fazer conversão ou mudar de faixa se o infeliz que vai em cima da moto decide acelerar para passar antes do carro fazer o que está indicando?
Corredor não é faixa de rolamento, é alternativa para as motocicletas não ficarem presas no trânsito e deve ser usada como tal: não adianta ficar aborrecido porque o carro está indicando que vai mudar de faixa e você vai ter de diminuir para deixar o carro fazer a conversão: isso é trânsito.
Nesta semana foram três acidentes perfeitamente evitáveis se o infeliz que vai em cima da moto tivesse o usado o bom senso e desacelerado ao invés de acelerar.
Vale a campanha: "seja paciente, dê a vez." Quem sabe o DPVAT baixa....
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Swap Meet Biker Friends
O Biker Friends vai se materializar no mundo real: inaugura loja no Shopping Barra Mall (Av. das Américas 7700) com evento de swap meet que, ao contrário do garage sale, vai servir para quem quiser trocar peças.
A loja do Biker Friends vai servir como mais um ponto de encontro no Rio e pretende trazer para o mundo real as negociações feitas no site e na página do Facebook. Lá serão encontradas HDs usadas, peças, acessórios e vestuário deixados em consignação.
A festa acontece no domingo 3/11 com café da manhã, Bandas e DJ.
Marquem na agenda.
A loja do Biker Friends vai servir como mais um ponto de encontro no Rio e pretende trazer para o mundo real as negociações feitas no site e na página do Facebook. Lá serão encontradas HDs usadas, peças, acessórios e vestuário deixados em consignação.
A festa acontece no domingo 3/11 com café da manhã, Bandas e DJ.
Marquem na agenda.
Garage Sale beneficiente adiado
Com o final da temporada de encontros, o Garage Sale Beneficente que aconteceria na Appelt no próximo sábado foi adiado para evitar conflito com o evento Moto Imperial que acontece em Petrópolis na mesma data.
Nova data é 26/10 e até lá será possível deixar itens na Appelt para o evento.
Lembrando sempre que a renda será usada para ajudar uma entidade a ser escolhida como foi durante o último ano com as festas beneficentes do HOG RJ.
Nova data é 26/10 e até lá será possível deixar itens na Appelt para o evento.
Lembrando sempre que a renda será usada para ajudar uma entidade a ser escolhida como foi durante o último ano com as festas beneficentes do HOG RJ.
dependendo da entrega
Bicos comprados, mas não entregues. Segundo a Floripa HD, a greve da ECT está inviabilizando a entrega.
Depois de um contato sobre esse problema, ficou resolvido que será enviado via transportadora, mas até agora ainda não recebi confirmação do envio.
Enquanto isso, a moto continua parada aguardando a solução sobre a entrega.
Parece que a Floripa HD vai necessitar de um plano de contingência para viabilizar a entrega das peças. Por mais que tenha preço e estoque, é preciso rapidez na entrega porque na maioria das vezes serão casos de motos paradas por defeito.
Depois de um contato sobre esse problema, ficou resolvido que será enviado via transportadora, mas até agora ainda não recebi confirmação do envio.
Enquanto isso, a moto continua parada aguardando a solução sobre a entrega.
Parece que a Floripa HD vai necessitar de um plano de contingência para viabilizar a entrega das peças. Por mais que tenha preço e estoque, é preciso rapidez na entrega porque na maioria das vezes serão casos de motos paradas por defeito.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
mais um capítulo da novela Fat Boy
A pedido, levei os bicos de volta ao mecânico que fez a limpeza. Visualmente não pareciam sujos (estado bem diferente do estado inicial), mas ainda assim foi feita nova limpeza.
Inicialmente um dos bicos (o bico do cilindro frontal) parecia entupido enquanto o outro bico espargia normalmente. O mecânico deu batidas leves na lateral do bico e aumentou a pressão da bomba de limpeza (dobrou a pressão de 3 para 6 bar) e o bico começou a dar sinal de vida até voltar a espargir normalmente.
Segundo o mecânico, pode ter travado o diafragma que controla a abertura do bico e com esse aumento de pressão ter vindo a normalizar.
Só tinha um jeito de verificar: instalado novamente, a moto funcionou bem por uns três minutos e voltou a trabalhar mal, falhando e não mantendo a marcha: somente com a ajuda do acelerador. Não houve erro no log, o que leva a crer que o erro anterior foi acarretado pelo travamento total do injetor, deixando de haver combustão no cilindro frontal e que no momento o injetor ainda deixa passar algum fluxo de combustível, mas de maneira completamente fora do padrão.
Resumo da brincadeira: parece que preciso de novos injetores. A bem da verdade só precisaria de um injetor, mas acredito que o defeito, se for mesmo nos injetores (ainda existe a possibilidade de ser a bomba de combustível, mas ela foi testada na mesma oficina que limpou os bicos e manteve a pressão de serviço em 3,5 bar), seja derivado da má qualidade da nossa gasolina ou desgaste por tempo de uso.
Recomendação normal: troca do par. Problema também normal: achar um par de injetores. Na limpeza, o mecânico havia descartado problema nos bicos, parecendo que tudo estaria funcionando normalmente, tanto na parte elétrica quanto na parte mecânica, e por isso não trouxe bicos injetores dos EUA.
O dealer carioca tem apenas um injetor ao preço de R$519,00, com o desconto HOG sai por R$ 496,00. Na última cotação que fiz na Brazil Custom (julho deste ano) me foi dado preço de R$445,00 também preço unitário, mas seria necessário importar e o prazo era superior a um mês.
Cotando no dealer que costumo importar tenho um preço de U$ 93 por bico, acrescido de frete de pelo menos U$ 60 vai chegar a uma conta de quase U$ 250 (R$ 600) que ainda pode ser taxado na chegada ao Brasil.
Para compra no E-Bay, esses injetores estão com preços unitários variando entre U$ 40 e U$ 80 (cotação de hoje à tarde) e também vamos ter um frete (menor que o frete do dealer, mas não vai ser menos de U$ 40).
Tudo isso toma tempo e ando querendo resolver o problema e fiz novamente cotação na Floripa Harley-Davidson: preço unitário de R$345 e frete via SEDEX, devo estar com os injetores no máximo na próxima segunda-feira. Não cotei nos dealers paulistas e nem no dealer mineiro (meu caminho normal) por já ter sido muito bem atendido na Floripa Harley-Davidson quando precisei do filtro de gasolina e não encontrei nos dealers do Rio, SP e BH.
Mais uma vez, o dealer catarinense mostra que tem bom estoque de peças de reposição (vai fornecer o par de bicos) e preço justo (apenas R$ 90 a maior que a cotação do dealer americano). Estou ficando cliente assíduo da Floripa Harley-Davidson, indicação do meu amigo Wilson Roque.
Inicialmente um dos bicos (o bico do cilindro frontal) parecia entupido enquanto o outro bico espargia normalmente. O mecânico deu batidas leves na lateral do bico e aumentou a pressão da bomba de limpeza (dobrou a pressão de 3 para 6 bar) e o bico começou a dar sinal de vida até voltar a espargir normalmente.
Segundo o mecânico, pode ter travado o diafragma que controla a abertura do bico e com esse aumento de pressão ter vindo a normalizar.
Só tinha um jeito de verificar: instalado novamente, a moto funcionou bem por uns três minutos e voltou a trabalhar mal, falhando e não mantendo a marcha: somente com a ajuda do acelerador. Não houve erro no log, o que leva a crer que o erro anterior foi acarretado pelo travamento total do injetor, deixando de haver combustão no cilindro frontal e que no momento o injetor ainda deixa passar algum fluxo de combustível, mas de maneira completamente fora do padrão.
Resumo da brincadeira: parece que preciso de novos injetores. A bem da verdade só precisaria de um injetor, mas acredito que o defeito, se for mesmo nos injetores (ainda existe a possibilidade de ser a bomba de combustível, mas ela foi testada na mesma oficina que limpou os bicos e manteve a pressão de serviço em 3,5 bar), seja derivado da má qualidade da nossa gasolina ou desgaste por tempo de uso.
Recomendação normal: troca do par. Problema também normal: achar um par de injetores. Na limpeza, o mecânico havia descartado problema nos bicos, parecendo que tudo estaria funcionando normalmente, tanto na parte elétrica quanto na parte mecânica, e por isso não trouxe bicos injetores dos EUA.
O dealer carioca tem apenas um injetor ao preço de R$519,00, com o desconto HOG sai por R$ 496,00. Na última cotação que fiz na Brazil Custom (julho deste ano) me foi dado preço de R$445,00 também preço unitário, mas seria necessário importar e o prazo era superior a um mês.
Cotando no dealer que costumo importar tenho um preço de U$ 93 por bico, acrescido de frete de pelo menos U$ 60 vai chegar a uma conta de quase U$ 250 (R$ 600) que ainda pode ser taxado na chegada ao Brasil.
Para compra no E-Bay, esses injetores estão com preços unitários variando entre U$ 40 e U$ 80 (cotação de hoje à tarde) e também vamos ter um frete (menor que o frete do dealer, mas não vai ser menos de U$ 40).
Tudo isso toma tempo e ando querendo resolver o problema e fiz novamente cotação na Floripa Harley-Davidson: preço unitário de R$345 e frete via SEDEX, devo estar com os injetores no máximo na próxima segunda-feira. Não cotei nos dealers paulistas e nem no dealer mineiro (meu caminho normal) por já ter sido muito bem atendido na Floripa Harley-Davidson quando precisei do filtro de gasolina e não encontrei nos dealers do Rio, SP e BH.
Mais uma vez, o dealer catarinense mostra que tem bom estoque de peças de reposição (vai fornecer o par de bicos) e preço justo (apenas R$ 90 a maior que a cotação do dealer americano). Estou ficando cliente assíduo da Floripa Harley-Davidson, indicação do meu amigo Wilson Roque.
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
Harley Days Punta del Este 2013
O evento tradicional de Punta del Este foi batizado de Harley Days desde a edição passada.
Acontece nos dias 29 e 30/11 e as inscrições devem ser feitas via e-mail: contacto@harley-uruguay.com
O evento já tem página no facebook (https://www.facebook.com/events/456579117774664/?fref=ts) e quem pretende ir já está na hora de se programar.
Uma boa idéia é ir com tempo e aproveitar o Balneário Camboriu Moto Turismo que acontece no final de semana anterior (23 e 24/11).
Acontece nos dias 29 e 30/11 e as inscrições devem ser feitas via e-mail: contacto@harley-uruguay.com
O evento já tem página no facebook (https://www.facebook.com/events/456579117774664/?fref=ts) e quem pretende ir já está na hora de se programar.
Uma boa idéia é ir com tempo e aproveitar o Balneário Camboriu Moto Turismo que acontece no final de semana anterior (23 e 24/11).
Salão Duas Rodas edição 2013
Está chegando o evento bienal mais importante para o mercado de motocicletas no Brasil: Salão Duas Rodas.
A HDMC promete mostrar o catálogo brasileiro para 2014 e vamos confirmar as promessas do evento HD 110th anniversary.
Acontece de 8 a 13/10 no Anhembi em São Paulo. Ingressos já estão à venda no tickets for fun.
Mais informações: http://www.salaoduasrodas.com.br/
Eu já estou me programando para o fim de semana de 12-13/10.
A HDMC promete mostrar o catálogo brasileiro para 2014 e vamos confirmar as promessas do evento HD 110th anniversary.
Acontece de 8 a 13/10 no Anhembi em São Paulo. Ingressos já estão à venda no tickets for fun.
Mais informações: http://www.salaoduasrodas.com.br/
Eu já estou me programando para o fim de semana de 12-13/10.
sábado, 14 de setembro de 2013
a novela da Fat continua: erro p1353
E ainda não foi dessa vez que consegui fazer a moto rodar.
Com a troca dos sensores do acelerador (throttle) e temperatura do coletor (intake temperature) a moto passou a responder à aceleração com mais precisão, em compensação o defeito original ficou mais fácil de perceber.
Saindo com a moto para rodar, o defeito foi se agravando até que a moto deu a impressão de que estava com apenas um cilindro funcionando. Chequei cabo de vela e vela e estava tudo normal.
Na volta para casa, ainda com a sensação de apenas um cilindro funcionando, já acendeu a luz da injeção e verificando o log de erro apareceu a mensagem p1353 - front cylinder no combustion (falta de combustão no cilindro frontal).
Falta de combustão significa problema na centelha ou falta de combustível. Como o bico foi limpo e testado, os cabos de vela e as velas foram trocados, o vilão ficou sendo a bobina.
Tirei a bobina e testei na moto de um amigo e não apresentou defeito.
De volta ao início, inspeção visual de velas (normal), e verificação dos contatos do cabo de vela (normal). Sobrou para o bico.
A ideia inicial era trocar os bicos de lugar, mas o mecânico que fez a limpeza pediu para verificar se houve algum problema novo e mandei para ele verificar.
Até agora, a pesquisa pelo defeito me fez substituir várias peças que já apresentavam desgaste pelo uso (filtro e regulador de pressão, mangueiras, sensores no coletor, velas e cabos) e uma peça cuja a troca parece ter sido desnecessária (linha de combustível), além do tempo para fazer tudo isso em casa (já são três meses), sem descobrir a causa do defeito original.
Em termos de custos, ainda não chegou a números exagerados (R$95 para o regulador, R$ 225 para o filtro, R$ 60 para a limpeza dos bicos, U$85 para os sensores), mas o desgaste das tentativas faz com que eu perca a confiança na moto, a grande qualidade dela.
Vamos ver se ela recupera isso novamente.
Com a troca dos sensores do acelerador (throttle) e temperatura do coletor (intake temperature) a moto passou a responder à aceleração com mais precisão, em compensação o defeito original ficou mais fácil de perceber.
Saindo com a moto para rodar, o defeito foi se agravando até que a moto deu a impressão de que estava com apenas um cilindro funcionando. Chequei cabo de vela e vela e estava tudo normal.
Na volta para casa, ainda com a sensação de apenas um cilindro funcionando, já acendeu a luz da injeção e verificando o log de erro apareceu a mensagem p1353 - front cylinder no combustion (falta de combustão no cilindro frontal).
Falta de combustão significa problema na centelha ou falta de combustível. Como o bico foi limpo e testado, os cabos de vela e as velas foram trocados, o vilão ficou sendo a bobina.
Tirei a bobina e testei na moto de um amigo e não apresentou defeito.
De volta ao início, inspeção visual de velas (normal), e verificação dos contatos do cabo de vela (normal). Sobrou para o bico.
A ideia inicial era trocar os bicos de lugar, mas o mecânico que fez a limpeza pediu para verificar se houve algum problema novo e mandei para ele verificar.
Até agora, a pesquisa pelo defeito me fez substituir várias peças que já apresentavam desgaste pelo uso (filtro e regulador de pressão, mangueiras, sensores no coletor, velas e cabos) e uma peça cuja a troca parece ter sido desnecessária (linha de combustível), além do tempo para fazer tudo isso em casa (já são três meses), sem descobrir a causa do defeito original.
Em termos de custos, ainda não chegou a números exagerados (R$95 para o regulador, R$ 225 para o filtro, R$ 60 para a limpeza dos bicos, U$85 para os sensores), mas o desgaste das tentativas faz com que eu perca a confiança na moto, a grande qualidade dela.
Vamos ver se ela recupera isso novamente.
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
pós-venda americano: vou sentir falta
Já comentei o respeito às regras que é norma nos EUA e o direito de consumidor não fica de fora disso.
Custei a achar os sensores que precisava para a Fat, mas em mais de uma ocasião o funcionário do dealer me perguntou se não queria encomendar, ao que respondia que estava de passagem.
Um deles, no dealer Timpanogos, me propôs enviar pelo correio para uma das minhas paradas, mas declinei da oferta. Além de mostrar um compromisso que ainda não vi no Brasil, mostra também uma política de distribuição e atendimento bem planejada. Em média me pediram cinco dias para o recebimento de uma peça, mas houve dealer que atenderia o pedido no dia seguinte como foi o House of Harley em Milwaukee.
Aliás, o House of Harley mostrou mais do que disposição para atender o cliente, resolvendo uma troca de um casaco que foi comprado em um tamanho justo e que seria mais confortável em um tamanho maior que não estava disponível no dealer local. Como o casaco era um objeto de desejo, foi comprado mesmo justo e encontramos o mesmo casaco no House of Harley com mais variedade de tamanhos, e com preço ligeiramente menor que o preço pago.
A responsável pelo setor de atendimento ao cliente do House of Harley não só fez a troca do casaco como reembolsou a diferença paga a maior no dealer que fez a venda originalmente. Detalhe que o dealer estava lotado por conta do evento (Milwaukee durante o evento HD 110th Experience) e não houve recusa ou má vontade.
O Alexandre Marinho foi o protagonista desse episódio e vai deixar algum comentário quando tiver lido a postagem.
Também já comentei sobre o compromisso da Eagle Rider em resolver os problemas das motos no menor tempo possível para a continuação da viagem.
O atendimento é padrão em todos os estabelecimentos que entrei: sempre cumprimentando e perguntando se poderiam ajudar e quando você recusa a ajuda, o vendedor te deixa a vontade para olhar sem pressa, respondendo sempre que você pergunta por alguma coisa. Aqui no Brasil isso é ligeiramente modificado já que é tradicional entrar em dealer HD brasileiro e, dependendo do humor do vendedor, entrar e sair sem sequer receber um bom dia.
E não quero dizer que não existem problemas no varejo americano: em muitos dealers não achei os sensores que precisava, a HD fabricada de acordo com o controle americano também sofre com a engenharia da HDMC (o defeito dos reguladores de voltagem que não atendem às novas demandas da eletrônica embarcada também foi sentido na viagem, obrigando a um reparo dentro da garantia) e notei alguns detalhes mostrando que o staff da oficina também faz lambança ao deixar sair uma moto com pneus em final de vida útil de uma revisão (se é que a revisão foi feita conforme a recomendação do manual).
Mas existe um compromisso de atender o cliente e tentar resolver os problemas que o cliente traz, coisa que nem sempre se vê na terra brasilis. Quem sabe a HDMC se inspira no modelo da matriz e começa a entender que o cliente insatisfeito não volta a gastar.
Custei a achar os sensores que precisava para a Fat, mas em mais de uma ocasião o funcionário do dealer me perguntou se não queria encomendar, ao que respondia que estava de passagem.
Um deles, no dealer Timpanogos, me propôs enviar pelo correio para uma das minhas paradas, mas declinei da oferta. Além de mostrar um compromisso que ainda não vi no Brasil, mostra também uma política de distribuição e atendimento bem planejada. Em média me pediram cinco dias para o recebimento de uma peça, mas houve dealer que atenderia o pedido no dia seguinte como foi o House of Harley em Milwaukee.
Aliás, o House of Harley mostrou mais do que disposição para atender o cliente, resolvendo uma troca de um casaco que foi comprado em um tamanho justo e que seria mais confortável em um tamanho maior que não estava disponível no dealer local. Como o casaco era um objeto de desejo, foi comprado mesmo justo e encontramos o mesmo casaco no House of Harley com mais variedade de tamanhos, e com preço ligeiramente menor que o preço pago.
A responsável pelo setor de atendimento ao cliente do House of Harley não só fez a troca do casaco como reembolsou a diferença paga a maior no dealer que fez a venda originalmente. Detalhe que o dealer estava lotado por conta do evento (Milwaukee durante o evento HD 110th Experience) e não houve recusa ou má vontade.
O Alexandre Marinho foi o protagonista desse episódio e vai deixar algum comentário quando tiver lido a postagem.
Também já comentei sobre o compromisso da Eagle Rider em resolver os problemas das motos no menor tempo possível para a continuação da viagem.
O atendimento é padrão em todos os estabelecimentos que entrei: sempre cumprimentando e perguntando se poderiam ajudar e quando você recusa a ajuda, o vendedor te deixa a vontade para olhar sem pressa, respondendo sempre que você pergunta por alguma coisa. Aqui no Brasil isso é ligeiramente modificado já que é tradicional entrar em dealer HD brasileiro e, dependendo do humor do vendedor, entrar e sair sem sequer receber um bom dia.
E não quero dizer que não existem problemas no varejo americano: em muitos dealers não achei os sensores que precisava, a HD fabricada de acordo com o controle americano também sofre com a engenharia da HDMC (o defeito dos reguladores de voltagem que não atendem às novas demandas da eletrônica embarcada também foi sentido na viagem, obrigando a um reparo dentro da garantia) e notei alguns detalhes mostrando que o staff da oficina também faz lambança ao deixar sair uma moto com pneus em final de vida útil de uma revisão (se é que a revisão foi feita conforme a recomendação do manual).
Mas existe um compromisso de atender o cliente e tentar resolver os problemas que o cliente traz, coisa que nem sempre se vê na terra brasilis. Quem sabe a HDMC se inspira no modelo da matriz e começa a entender que o cliente insatisfeito não volta a gastar.
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
primeira viagem aos EUA: comentários
Para quem nunca havia ido aos EUA, posso dizer que foi mais simples que pensei.
Mesmo sem o serviço da BBT, não seria complicado. O americano se guia literalmente pelas regras e se você não inventar ou tentar um jeitinho, não encontra problemas.
Chegar e passar pela imigração não é tarefa complicada, demora, mas não é complicada.
Translado do aeroporto, recomendo que você já tenha alugado um carro: sai direto do aeroporto e começa a viagem. Se pretende alugar uma moto, pegue um taxi para o hotel.
Feito o check in no hotel, trate de ir buscar a moto. Não adianta sair do aeroporto para pegar a moto: bagagem para ser arrumada na moto é sempre um transtorno.
Nas rodovias, siga o comportamento geral. Se o fluxo na rodovia estiver acima do limite, acompanhe. A polícia tem mais interesse que o fluxo não seja atrapalhado do que multar por excesso de velocidade.
Se estiver sozinho, siga os limites (até 5 mph acima costuma ser relevado, mas não conte com isso). A polícia costuma "brotar" do chão na hora em que você está acima do limite. Normalmente um excesso vai te custar um tempo parado escutando o oficial, que pode estar de bom humor e aliviar com um "warning" ou multar. Velocidade acima de 100 mph é prisão e julgamento. Você não sai do condado enquanto não for julgado.
E se você pensa em um transgressão leve, do tipo ultrapassar em faixa contínua, porque não está vendo nenhum viatura é melhor repensar. A cultura americana tem muito pouca paciência com transgressores e não será difícil que o motorista do carro, que você ultrapassou na faixa contínua, acione o 911 e você acabe sendo parado mais à frente.
Cruzamentos tem uma rotina diversa da terra brasilis: é preciso prestar atenção em quem está chegando ao cruzamento antes de você. Somente após esse carro fazer a conversão, você poderá fazer a sua. Conversões à direita nos cruzamentos são liberadas após a passagem do pedestre, mesmo com o sinal vermelho.
E não tente entrar na cabeça de uma fila para fazer uma conversão: americanos não toleram e vão te fazer esperar até que o seu lugar na fila chegue, isso se não aparecer um policial para te dar um sermão por você querer entrar na frente de todos. Tente sempre prever suas conversões para não passar por esse problema.
GPS na terra do Tio Sam funcionam com precisão milmétrica. Confie neles. Mesmo quando a gente entende mal onde devia ter entrado, o aparelho corrige a rota rapidamente e te dá o melhor caminho.Verdade que não entrei em nenhum "local complicado".
Os EUA são a terra da gorjeta. Todo serviço espera ser gratificado. Alguns estabelecimentos incluem a gorjeta na conta, mas são poucos. Normalmente você vai deixar entre 15 e 20% da conta para o garçon, barman ou atendente. Lanchonetes como McDonald's costumam ter uma caixa para recolher as tips.
Arrumadeiras, mensageiros, valets e encarregados por limpeza de banheiros também esperam tips. Se você pretende ficar mais de uma noite no mesmo hotel, recomendo deixar uma nota de 5 em cima do travesseiro. Eu normalmente deixava um dólar nos hotéis que ficamos apenas uma noite.
Abastecer a moto ou o carro também tem diferença. Nos EUA não existe serviço de atendimento nas bombas, sendo tudo self-service. Para liberar a bomba, você deve fazer pré-pagamento ou entrar com seu cartão de crédito como garantia. O cartão internacional nem sempre consegue liberar a bomba porque é requerido o zip code (CEP) e o nosso CEP não serve. Eu ia até o encarregado na caixa da loja de conveniência e deixava uma nota de 100 doláres, buscando o troco na sequencia (meus abastecimentos eram na ordem de 40 dólares - para as motos uma nota de 50 era suficiente como garantia). Em alguns postos era só pedir para liberar a bomba e em um posto de Montana encontrei a bomba liberada.
Se você não sabe como encontrar alguma coisa, pergunte. Eles sempre procuram te responder. O respeito ao consumidor é algo muito importante para eles. E se tiver alguma dúvida sobre fazer ou não fazer algo, pergunte também: como a regra vale para todos, não conhecê-la não serve como desculpa.
Esqueça o "jeitinho" que o Tio Sam te recebe bem.
Mesmo sem o serviço da BBT, não seria complicado. O americano se guia literalmente pelas regras e se você não inventar ou tentar um jeitinho, não encontra problemas.
Chegar e passar pela imigração não é tarefa complicada, demora, mas não é complicada.
Translado do aeroporto, recomendo que você já tenha alugado um carro: sai direto do aeroporto e começa a viagem. Se pretende alugar uma moto, pegue um taxi para o hotel.
Feito o check in no hotel, trate de ir buscar a moto. Não adianta sair do aeroporto para pegar a moto: bagagem para ser arrumada na moto é sempre um transtorno.
Nas rodovias, siga o comportamento geral. Se o fluxo na rodovia estiver acima do limite, acompanhe. A polícia tem mais interesse que o fluxo não seja atrapalhado do que multar por excesso de velocidade.
Se estiver sozinho, siga os limites (até 5 mph acima costuma ser relevado, mas não conte com isso). A polícia costuma "brotar" do chão na hora em que você está acima do limite. Normalmente um excesso vai te custar um tempo parado escutando o oficial, que pode estar de bom humor e aliviar com um "warning" ou multar. Velocidade acima de 100 mph é prisão e julgamento. Você não sai do condado enquanto não for julgado.
E se você pensa em um transgressão leve, do tipo ultrapassar em faixa contínua, porque não está vendo nenhum viatura é melhor repensar. A cultura americana tem muito pouca paciência com transgressores e não será difícil que o motorista do carro, que você ultrapassou na faixa contínua, acione o 911 e você acabe sendo parado mais à frente.
Cruzamentos tem uma rotina diversa da terra brasilis: é preciso prestar atenção em quem está chegando ao cruzamento antes de você. Somente após esse carro fazer a conversão, você poderá fazer a sua. Conversões à direita nos cruzamentos são liberadas após a passagem do pedestre, mesmo com o sinal vermelho.
E não tente entrar na cabeça de uma fila para fazer uma conversão: americanos não toleram e vão te fazer esperar até que o seu lugar na fila chegue, isso se não aparecer um policial para te dar um sermão por você querer entrar na frente de todos. Tente sempre prever suas conversões para não passar por esse problema.
GPS na terra do Tio Sam funcionam com precisão milmétrica. Confie neles. Mesmo quando a gente entende mal onde devia ter entrado, o aparelho corrige a rota rapidamente e te dá o melhor caminho.Verdade que não entrei em nenhum "local complicado".
Os EUA são a terra da gorjeta. Todo serviço espera ser gratificado. Alguns estabelecimentos incluem a gorjeta na conta, mas são poucos. Normalmente você vai deixar entre 15 e 20% da conta para o garçon, barman ou atendente. Lanchonetes como McDonald's costumam ter uma caixa para recolher as tips.
Arrumadeiras, mensageiros, valets e encarregados por limpeza de banheiros também esperam tips. Se você pretende ficar mais de uma noite no mesmo hotel, recomendo deixar uma nota de 5 em cima do travesseiro. Eu normalmente deixava um dólar nos hotéis que ficamos apenas uma noite.
Abastecer a moto ou o carro também tem diferença. Nos EUA não existe serviço de atendimento nas bombas, sendo tudo self-service. Para liberar a bomba, você deve fazer pré-pagamento ou entrar com seu cartão de crédito como garantia. O cartão internacional nem sempre consegue liberar a bomba porque é requerido o zip code (CEP) e o nosso CEP não serve. Eu ia até o encarregado na caixa da loja de conveniência e deixava uma nota de 100 doláres, buscando o troco na sequencia (meus abastecimentos eram na ordem de 40 dólares - para as motos uma nota de 50 era suficiente como garantia). Em alguns postos era só pedir para liberar a bomba e em um posto de Montana encontrei a bomba liberada.
Se você não sabe como encontrar alguma coisa, pergunte. Eles sempre procuram te responder. O respeito ao consumidor é algo muito importante para eles. E se tiver alguma dúvida sobre fazer ou não fazer algo, pergunte também: como a regra vale para todos, não conhecê-la não serve como desculpa.
Esqueça o "jeitinho" que o Tio Sam te recebe bem.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
HD 110th Experience: volta para casa
Com as últimas 90 milhas até Chicago para completar a passagem pelo nono estado americano (Illinois) o odômetro da viagem completou 2940 milhas (4704 kms). Highway durante todo o trajeto, pista dupla, sentido único.
Pedágio apenas no Illinois. O primeiro foi tranquilo: havia cobrança manual, mas o segundo foi complicado: unattended, ou seja cobrança automática com moedas em valor certo (não dá troco) e se você não tiver moedas, não consegue pagar.
Foi meu caso. Para as contigências desse tipo, você precisa anotar a licença do carro, estado da licença, hora da passagem, local da passagem e entrar na web para fazer o pagamento via cartão de crédito. Tem sete dias para isso, ao final do prazo é multado. Detalhe é que o site não aceita endereço fora dos EUA, eu usei como endereço o Aeroporto de Chicago e indiquei que o carro era alugado. Recebi e-mail confirmando o pagamento, sinal que o "jeitinho" funcionou.
Chegamos cedo no Aeroporto, mas preferimos não arriscar a entrar na cidade e ficar presos no trânsito. O check in no aeroporto é feito por você mesmo. Dei sorte, como haviam poucos passageiros naquele momento, pedi e recebi ajuda de um funcionário da US Airways que fez o check in.
Dentro do aeroporto ainda andamos bastante fazendo hora. Existe comércio variado e achei uma loja HD para comprar a última camiseta.
Embarque no horário, malas despachadas diretamente para o Rio (não faria novo check in) e estava preocupado apenas com a conexão: tempo muito curto entre as conexões e achei que teria que correr, mas não aconteceu. O processo de saída dos EUA foi simplificado e não precisei sair do terminal de passageiros e entrar novamente, a leitura do cartão de embarque vale como carimbo de saída do país e foi só sair de um avião e entrar em outro.
As aeronaves eram iguais às da ida (um B-767 e um A-321) e a viagem transcorreu sem incidentes.
Rodei a grande maioria das estradas com uma mini van da Chrysler: a Town&Country. Carro bem espaçoso, quase sempre com seis passageiros e algumas malas de consumo razoável para um motor de seis cilindros e 3 litros de capacidade do motor (23 mpg ou 9,5 km/l). Comprei um GPS da Garmin (Nuvi 42) que atendeu perfeitamente e nem precisei ligar meu Ipod no carro: ele tinha um rádio via satélite com programação 24h de rock de todos os tipos e épocas.
Pude experimentar e comprovar que não nasci para andar de Electra e suas primas Ultra e Street Glide. Serei candidato a uma Sportster 48 para fazer companhia à minha Fat e quando a Slim aparecer por aqui, pode ser que ela ocupe o lugar da Fat.
Vi muita coisa que só vi em filmes, joguei muita conversa fora e fiz uma viagem sem preocupação graças ao Giba e a Brazil Bike Tour que organizou um passeio agradável, sem problemas (e os que apareceram foram solucionados rapidamente pelo Giba) e sem estresse de longos deslocamentos.
Não fiz um check in ou check out: chegava no destino, pegava a mala e recebia a chave do quarto. Na saída sequer entregava a chave, levantava da mesa do café e pegava a estrada.
Para quem quer fazer turismo, curtir um passeio de moto e não se estressar, vale a pena pensar em viajar com a BBT. Fiquei satisfeito.
Pedágio apenas no Illinois. O primeiro foi tranquilo: havia cobrança manual, mas o segundo foi complicado: unattended, ou seja cobrança automática com moedas em valor certo (não dá troco) e se você não tiver moedas, não consegue pagar.
Foi meu caso. Para as contigências desse tipo, você precisa anotar a licença do carro, estado da licença, hora da passagem, local da passagem e entrar na web para fazer o pagamento via cartão de crédito. Tem sete dias para isso, ao final do prazo é multado. Detalhe é que o site não aceita endereço fora dos EUA, eu usei como endereço o Aeroporto de Chicago e indiquei que o carro era alugado. Recebi e-mail confirmando o pagamento, sinal que o "jeitinho" funcionou.
Chegamos cedo no Aeroporto, mas preferimos não arriscar a entrar na cidade e ficar presos no trânsito. O check in no aeroporto é feito por você mesmo. Dei sorte, como haviam poucos passageiros naquele momento, pedi e recebi ajuda de um funcionário da US Airways que fez o check in.
Dentro do aeroporto ainda andamos bastante fazendo hora. Existe comércio variado e achei uma loja HD para comprar a última camiseta.
Embarque no horário, malas despachadas diretamente para o Rio (não faria novo check in) e estava preocupado apenas com a conexão: tempo muito curto entre as conexões e achei que teria que correr, mas não aconteceu. O processo de saída dos EUA foi simplificado e não precisei sair do terminal de passageiros e entrar novamente, a leitura do cartão de embarque vale como carimbo de saída do país e foi só sair de um avião e entrar em outro.
As aeronaves eram iguais às da ida (um B-767 e um A-321) e a viagem transcorreu sem incidentes.
Rodei a grande maioria das estradas com uma mini van da Chrysler: a Town&Country. Carro bem espaçoso, quase sempre com seis passageiros e algumas malas de consumo razoável para um motor de seis cilindros e 3 litros de capacidade do motor (23 mpg ou 9,5 km/l). Comprei um GPS da Garmin (Nuvi 42) que atendeu perfeitamente e nem precisei ligar meu Ipod no carro: ele tinha um rádio via satélite com programação 24h de rock de todos os tipos e épocas.
Pude experimentar e comprovar que não nasci para andar de Electra e suas primas Ultra e Street Glide. Serei candidato a uma Sportster 48 para fazer companhia à minha Fat e quando a Slim aparecer por aqui, pode ser que ela ocupe o lugar da Fat.
Vi muita coisa que só vi em filmes, joguei muita conversa fora e fiz uma viagem sem preocupação graças ao Giba e a Brazil Bike Tour que organizou um passeio agradável, sem problemas (e os que apareceram foram solucionados rapidamente pelo Giba) e sem estresse de longos deslocamentos.
Não fiz um check in ou check out: chegava no destino, pegava a mala e recebia a chave do quarto. Na saída sequer entregava a chave, levantava da mesa do café e pegava a estrada.
Para quem quer fazer turismo, curtir um passeio de moto e não se estressar, vale a pena pensar em viajar com a BBT. Fiquei satisfeito.
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HD 110th Experience: o evento
Chegamos a tempo de aproveitar o evento completo, ao contrário de outros grupos que chegaram no segundo dia e até mesmo no último dia.
O modelo já é conhecido dos eventos HDMC no Brasil: palcos, loja de souvenirs, comida e bebida cara, exposição de motos, jump start, mural para assinar e espaço HOG.
A organização do evento foi muito boa, a começar pela retirada das credenciais. O Ambassador, hotel que estivemos hospedados, disponibilizou transfer que nos deixou no local para a retirada das credenciais.
Apresentando o recibo ou o cartão de crédito com o qual havia comprado os tickets, você retirava as credenciais rapidamente e sem maiores filas.
Entrando no Summerfest era possível ver diversos palcos onde bandas tocavam o dia inteiro, vários locais para comer e beber e o HOG Lounge (local exclusivo do HOG).
Além disso, toda a linha 2014 estava exposta ao longo do lago e era possível sentar em todos os modelos. Não havia possibilidade de test drive. Alguns modelos estavam customizados com acessórios originais HD e gostei bastante de uma customização da Sportster 48 com mini ape e espelhos invertidos: meu número!
Assisti ao show do Lynyrd Skynyrd, ao show do Aerosmith e ao show do ZZ Top. Faltou assistir ao show do Dobbie Brothers, mas o consenso foi de sair do local do evento para comer algo diferente de sanduíche, pizza ou frango assado.
Também visitamos o HD Museum, com tickets ofertados pelo Giba e visita agendada para o grupo da BBT. O museu vale a pena ser visto, contando com todos os motores que fizeram a estória do HD, inúmeros modelos que marcaram época, tanques e etc.
Na área do museu, uma série de barraquinhas e toda a linha 2014 em exposição. Durante a noite havia show de bandas e o local era bastante visitado durante todo o dia.
Outra visita, esta menos interessante, foi a fábrica. Ficamos apenas na recepção, sem possibilidade de visitar a linha de montagem. Pena.
Na manhã do último dia ocorreu a parada. Reunindo 3000 motos (a mídia reportou o dobro, mas eu fiz uma contagem de motos em um minuto e o tempo de parada até que os veículos da polícia encerravam a parada), com um grupo grande de brasileiros que viajaram com a HT, credenciada brasileira da HDMC, a parada passou na porta do nosso hotel. Assisti e tirei fotos da passagem das motos tanto da portaria quanto da janela do quarto. Definitivamente ficamos muito bem localizados.
Com pelo menos 100.000 participantes do evento, escolher 3000 participantes do evento é tarefa para o marketing da HDMC. Vi poucas motos mais antigas, as que apareceram mais tinham pintura centenária (2002/2003) e nenhuma moto suja da estrada. Tourings eram a maioria esmagadora. Muitas bandeiras e muita gente empolgada participando do desfile.
Vi poucos coletes diferente além dos coletes dos diversos chapters do HOG e tudo se referenciava à HDMC, à familia Davidson e ao life style HD. Se você não convive bem com isso, é melhor não ir.
Meu balanço é positivo, apesar da overdose de life style vi bons shows, me diverti com as diferentes tribos e estava em excelente companhia dos amigos que decidiram fazer a viagem. Valeu, Silvana quer voltar para os 115, eu prefiro avaliar quando chegar a hora.
O modelo já é conhecido dos eventos HDMC no Brasil: palcos, loja de souvenirs, comida e bebida cara, exposição de motos, jump start, mural para assinar e espaço HOG.
A organização do evento foi muito boa, a começar pela retirada das credenciais. O Ambassador, hotel que estivemos hospedados, disponibilizou transfer que nos deixou no local para a retirada das credenciais.
Apresentando o recibo ou o cartão de crédito com o qual havia comprado os tickets, você retirava as credenciais rapidamente e sem maiores filas.
Entrando no Summerfest era possível ver diversos palcos onde bandas tocavam o dia inteiro, vários locais para comer e beber e o HOG Lounge (local exclusivo do HOG).
Além disso, toda a linha 2014 estava exposta ao longo do lago e era possível sentar em todos os modelos. Não havia possibilidade de test drive. Alguns modelos estavam customizados com acessórios originais HD e gostei bastante de uma customização da Sportster 48 com mini ape e espelhos invertidos: meu número!
Assisti ao show do Lynyrd Skynyrd, ao show do Aerosmith e ao show do ZZ Top. Faltou assistir ao show do Dobbie Brothers, mas o consenso foi de sair do local do evento para comer algo diferente de sanduíche, pizza ou frango assado.
Também visitamos o HD Museum, com tickets ofertados pelo Giba e visita agendada para o grupo da BBT. O museu vale a pena ser visto, contando com todos os motores que fizeram a estória do HD, inúmeros modelos que marcaram época, tanques e etc.
Na área do museu, uma série de barraquinhas e toda a linha 2014 em exposição. Durante a noite havia show de bandas e o local era bastante visitado durante todo o dia.
Outra visita, esta menos interessante, foi a fábrica. Ficamos apenas na recepção, sem possibilidade de visitar a linha de montagem. Pena.
Na manhã do último dia ocorreu a parada. Reunindo 3000 motos (a mídia reportou o dobro, mas eu fiz uma contagem de motos em um minuto e o tempo de parada até que os veículos da polícia encerravam a parada), com um grupo grande de brasileiros que viajaram com a HT, credenciada brasileira da HDMC, a parada passou na porta do nosso hotel. Assisti e tirei fotos da passagem das motos tanto da portaria quanto da janela do quarto. Definitivamente ficamos muito bem localizados.
Com pelo menos 100.000 participantes do evento, escolher 3000 participantes do evento é tarefa para o marketing da HDMC. Vi poucas motos mais antigas, as que apareceram mais tinham pintura centenária (2002/2003) e nenhuma moto suja da estrada. Tourings eram a maioria esmagadora. Muitas bandeiras e muita gente empolgada participando do desfile.
Vi poucos coletes diferente além dos coletes dos diversos chapters do HOG e tudo se referenciava à HDMC, à familia Davidson e ao life style HD. Se você não convive bem com isso, é melhor não ir.
Meu balanço é positivo, apesar da overdose de life style vi bons shows, me diverti com as diferentes tribos e estava em excelente companhia dos amigos que decidiram fazer a viagem. Valeu, Silvana quer voltar para os 115, eu prefiro avaliar quando chegar a hora.
a caminho do 110th experience: Milwaukee
Ligação final e o planejamento marcou mais dois dias de estrada: cerca de 800 milhas, com pernoite em Sioux Falls em South Dakota e La Crosse no Wisconsin, ambos em hotéis BW até chegarmos em Milwaukee, Wisconsin.
Completamos 350 milhas até Sioux Falls, sem paradas, sempre pela I-90: uma estrada de grandes retas, pouco transito e algumas obras. Paramos três vezes para aliviar o forte calor e, diferente do calor do deserto de Nevada, umidade alta. A alta temperatura (perto de 40º), maior umidade e estrada monótona aumentou bem o cansaço.
Em Sioux Falls visitamos a J&L, dealer HD. Loja grande, com vários modelos 2014, mas ainda não vi o novo motor. Fiz ass test na Softail Breakout, prometida para o catálogo brasileiro em 2014, e gostei. A moto ao vivo mostra uma personalidade que as fotos da web não traduzem: roda traseira larga, suspensão dianteira lançada e mesa fina deixam a moto bem longa. A altura do banco é boa, o comando avançado e o drag bar deixam a moto bem confortavel para mim. A garupa é ruim, moto pensada apenas para o piloto e uma carona rápida. Vai ocupar muito bem o espaço deixado pela Blackline.
Também fiz ass test no Dyna Wide Glide e gostei. "Veste" melhor que a Fat Bob (que ficou muito feia com a reestilização) para mim. Meus braços não ficam tão esticados e o banco me deixa mais perto dos comandos. Coloco no mesmo patamar da Softail Slim, embora goste mais da Slim por ser mais baixa. Entra na lista dos modelos que fazem falta no catálogo brasileiro.
Além do dealer HD, fomos visitar o dealer Indian em Sioux Falls. Esse é um dealer multimarca, vendendo Honda, Yamaha, Polaris, Victory, Triumph e Indian. Por incrível que pareça não tinha nenhum modelo Indian lançado no início do mês.
Perguntei sobre as motos e eles me informaram que a Indian não trabalha com motos em consignação como as demais marcas que representam e por isso só vendem conforme recebem pedido. Se for desse jeito, acho difícil que o cacique vá incomodar o vôo da águia.
Mais 300 milhas e estavamos no último pernoite antes de Milwaukee: La Crosse no Wisconsin. A maior parte das 300 milhas foi feita em estradas de Minesota.
A paisagem foi mudando de grandes cultivos para cultivos menores, mais casas e árvores comforme atravessávamos o Minesota.
Como não paramos junto com as motos, acabamos fazendo menos uma parada e visitamos o dealer de Albert Lea Area: loja grande, atulhada de roupa e itens de life style em promoção. Acabei comprando uma bolsa de viagem para a roupa suja de 35 polegadas e rodízios pela metade do preço de tabela: melhor preço que achei para esse tipo de mala.
Achei um sensor que haviam me pedido, pastilhas de freio também pedidas e comemos cachorro quente com limonada por conta do dealer.
A estrada continuou bastante monótona, mas a temperatura amenizou graças à ausência do sol, com tempo nublado durante boa parte do tempo, a viagem rendeu melhor chegamos a La Crosse antes das 15h, cruzando o rio Mississipi.
Check in feito e lá fomos nós atrás do dealer HD de La Crosse: também uma loja completa, mas bem menos atulhada que a loja de Albert Lea.
La Crosse é uma cidade pequena a beira do Mississipi e chegar cedo nos permitiu apreciar o por do sol no rio Mississipi no bar do Hotel ouvindo um trio tocando rock e country, tivemos até Born to be Wild no repertório.
Saída bem cedo para Milwaukee no dia seguinte. Apesar do percurso pequeno, apenas 190 milhas, era necessário chegar cedo para pegar as credenciais e assistir o show de aniversário de 30 anos do HOG com Lynyrd Skynyrd.
Hospedados em um hotel no centro de Milwaukee, a milha e meia do Summerfest Park, com transfer do Hotel. A cidade é grande, bem diferente do que esperava. Muitos viadutos circulando o centro da cidade e o rio Milwaukee cortando o centro da cidade.
Arquitetura interessante, principalmente no centro da cidade. O Summerfest é um parque dedicado a comemorações e além da HDMC, outras indústrias estão na cidade como a Miller.
Milwaukee estava vivendo em função do evento HD 110th Anniversary, incluindo uma extensa programação do canal FOX local durante todos os três dias. Além do Summerfest, se viam outros locais onde ocorriam feirinhas com artigos para motos. Estivemos em um dos dealers locais, o House of Harley-Davidson, e a rua estava fechada para uma dessas feirinhas.
Havia festa acontecendo no HD Museum e até mesmo na fábrica com locais para visitar e fotografar.
Sobre esse dealer não deu para para ter uma impressão de como funciona normalmente. Com o evento, haviam muitos temporários, eles colocaram uma tenda para venda de produtos e a loja estava lotada. Ainda assim a venda de peça funciona como nenhuma outra que vi: não tendo a peça procurada, você pagava e recebia um invoice para a retirada na loja no dia seguinte. Dia seguinte, e não 24 horas depois. O Alexandre encomendou a peça que faltava para instalação de um mini ape na sua Ultra aqui no Brasil na hora do almoço e às 10h do dia seguinte a peça já se encontrava no dealer.
Além disso, ele havia comprado uma jaqueta em Siox Falls que havia ficado justa e conseguiu trocar por outra na House of HD. Detalhe: foi reembolsado da diferença de preço entre o valor pago a maior em Sioux Falls e o valor que a jaqueta era vendida na House of HD. Esse é um pós-venda que funciona.
Um belo fecho para uma bela viagem.
Completamos 350 milhas até Sioux Falls, sem paradas, sempre pela I-90: uma estrada de grandes retas, pouco transito e algumas obras. Paramos três vezes para aliviar o forte calor e, diferente do calor do deserto de Nevada, umidade alta. A alta temperatura (perto de 40º), maior umidade e estrada monótona aumentou bem o cansaço.
Em Sioux Falls visitamos a J&L, dealer HD. Loja grande, com vários modelos 2014, mas ainda não vi o novo motor. Fiz ass test na Softail Breakout, prometida para o catálogo brasileiro em 2014, e gostei. A moto ao vivo mostra uma personalidade que as fotos da web não traduzem: roda traseira larga, suspensão dianteira lançada e mesa fina deixam a moto bem longa. A altura do banco é boa, o comando avançado e o drag bar deixam a moto bem confortavel para mim. A garupa é ruim, moto pensada apenas para o piloto e uma carona rápida. Vai ocupar muito bem o espaço deixado pela Blackline.
Também fiz ass test no Dyna Wide Glide e gostei. "Veste" melhor que a Fat Bob (que ficou muito feia com a reestilização) para mim. Meus braços não ficam tão esticados e o banco me deixa mais perto dos comandos. Coloco no mesmo patamar da Softail Slim, embora goste mais da Slim por ser mais baixa. Entra na lista dos modelos que fazem falta no catálogo brasileiro.
Além do dealer HD, fomos visitar o dealer Indian em Sioux Falls. Esse é um dealer multimarca, vendendo Honda, Yamaha, Polaris, Victory, Triumph e Indian. Por incrível que pareça não tinha nenhum modelo Indian lançado no início do mês.
Perguntei sobre as motos e eles me informaram que a Indian não trabalha com motos em consignação como as demais marcas que representam e por isso só vendem conforme recebem pedido. Se for desse jeito, acho difícil que o cacique vá incomodar o vôo da águia.
Mais 300 milhas e estavamos no último pernoite antes de Milwaukee: La Crosse no Wisconsin. A maior parte das 300 milhas foi feita em estradas de Minesota.
A paisagem foi mudando de grandes cultivos para cultivos menores, mais casas e árvores comforme atravessávamos o Minesota.
Como não paramos junto com as motos, acabamos fazendo menos uma parada e visitamos o dealer de Albert Lea Area: loja grande, atulhada de roupa e itens de life style em promoção. Acabei comprando uma bolsa de viagem para a roupa suja de 35 polegadas e rodízios pela metade do preço de tabela: melhor preço que achei para esse tipo de mala.
Achei um sensor que haviam me pedido, pastilhas de freio também pedidas e comemos cachorro quente com limonada por conta do dealer.
A estrada continuou bastante monótona, mas a temperatura amenizou graças à ausência do sol, com tempo nublado durante boa parte do tempo, a viagem rendeu melhor chegamos a La Crosse antes das 15h, cruzando o rio Mississipi.
Check in feito e lá fomos nós atrás do dealer HD de La Crosse: também uma loja completa, mas bem menos atulhada que a loja de Albert Lea.
La Crosse é uma cidade pequena a beira do Mississipi e chegar cedo nos permitiu apreciar o por do sol no rio Mississipi no bar do Hotel ouvindo um trio tocando rock e country, tivemos até Born to be Wild no repertório.
Saída bem cedo para Milwaukee no dia seguinte. Apesar do percurso pequeno, apenas 190 milhas, era necessário chegar cedo para pegar as credenciais e assistir o show de aniversário de 30 anos do HOG com Lynyrd Skynyrd.
Hospedados em um hotel no centro de Milwaukee, a milha e meia do Summerfest Park, com transfer do Hotel. A cidade é grande, bem diferente do que esperava. Muitos viadutos circulando o centro da cidade e o rio Milwaukee cortando o centro da cidade.
Arquitetura interessante, principalmente no centro da cidade. O Summerfest é um parque dedicado a comemorações e além da HDMC, outras indústrias estão na cidade como a Miller.
Milwaukee estava vivendo em função do evento HD 110th Anniversary, incluindo uma extensa programação do canal FOX local durante todos os três dias. Além do Summerfest, se viam outros locais onde ocorriam feirinhas com artigos para motos. Estivemos em um dos dealers locais, o House of Harley-Davidson, e a rua estava fechada para uma dessas feirinhas.
Havia festa acontecendo no HD Museum e até mesmo na fábrica com locais para visitar e fotografar.
Sobre esse dealer não deu para para ter uma impressão de como funciona normalmente. Com o evento, haviam muitos temporários, eles colocaram uma tenda para venda de produtos e a loja estava lotada. Ainda assim a venda de peça funciona como nenhuma outra que vi: não tendo a peça procurada, você pagava e recebia um invoice para a retirada na loja no dia seguinte. Dia seguinte, e não 24 horas depois. O Alexandre encomendou a peça que faltava para instalação de um mini ape na sua Ultra aqui no Brasil na hora do almoço e às 10h do dia seguinte a peça já se encontrava no dealer.
Além disso, ele havia comprado uma jaqueta em Siox Falls que havia ficado justa e conseguiu trocar por outra na House of HD. Detalhe: foi reembolsado da diferença de preço entre o valor pago a maior em Sioux Falls e o valor que a jaqueta era vendida na House of HD. Esse é um pós-venda que funciona.
Um belo fecho para uma bela viagem.
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a caminho do 110th Experience: Black Hills
Outra ligação entre os parques de Yellowstone e Black Hills que o planejamento da viagem marcava nova divisão em dois dias: o primeiro com 390 milhas até Sheridan (Wyoming) com pernoite em um BW e o segundo com um pouco menos (270 milhas) até Rapid City (South Dakota) para passar duas noites, também em BW.
A rodagem do primeiro dia foi praticamente em auto estrada contornando Yellowstone: primeira parte em uma highway de pista simples com mão e contra-mão e a segunda parte em highway de pista dupla e sentido único. Piso bom, curvas apenas no início do dia, velocidade de cruzeiro alta (limites entre 65 e 75 mph) e muito frio pela manhã (termômetros das motos chegaram a marcar 40 F, perto de 5 C).
Paramos no dealer HD Beartooth em Billings (Montana), onde vi os primeiros modelos 2014 ao vivo. Não gostei da Fat Bob, a Wide Glide é uma moto que faria sucesso no Brasil (principalmente com a saída da Blackline), o Rushmore Project - novidade das Tourings - deixou a Ultra e a Street Glide com uma cara mais moderna, acerto da HDMC. Os novos morcegões foram melhorados aerodinamicamente e ganharam uma abertura para ventilação que parece direcionar o ar para a cabeça do piloto. O tourpack também foi modificado, me dando a impressão de estar maior. Alforges seguem iguais.
Não vi os novos motores, exclusivos das Ultras Limited. Pena.
Em compensação achei o sensor que faltava para a Fat.
A loja é grande e tem representação da Eagle Rider que permitiu a troca do pneu dianteiro na moto do Alexandre Marinho, já bem desgastado. Aliás a Eagle Rider também foi acionada para um defeito na moto do Carmelo: o regulador apresentou defeito na estrada e ele conseguiu que o dealer de Yellowstone rebocasse e fizesse o serviço, com o endosso da empresa. "So far, so good" para a BBT e a Eagle Rider.
No caminho passamos por Little Bighorn (Montana), local onde o 7º Regimento de Cavalaria EUA foi dizimado graças à arrogância do general Custer, que decidiu encarar uma desvantagem numérica de 10 para 1 e enfrentar Crazy Horse e 3000 índios. Até hoje o 7º de Cavalaria é estigmatizado dentro do US Army por essa batalha perdida.
Sheridan (Wyoming) é uma cidade pequena, basicamente servindo como ponto de alojamento para visitantes (vários hotéis na Main Street) e que acrescentou pouco à viagem, exceto uma boa cama. Acontecia um Rodeio na cidade, mas ninguém se animou a ir ver a festa.
No dia seguinte aturamos uma estrada mónotona até Rapid City (South Dakota), sempre em auto estrada de limites de velocidade altos, muitas retas e poucas curvas: muito bom para usar o cruise control. Chegamos e nos alojamos no BW, jantar em um Shopping perto do hotel que tinha várias opções de restaurantes: Red Lobster, Olive Garden e Outback.
Manhã seguinte começou com algum atraso: algumas motos tiveram problemas e foram levadas ao dealer HD em Rapid City para reparos, deixando alguns a pé. Solução foi alugar um outro carro para fazer os passeios. Eu estava com GPS e saímos antes que todos estivessem de volta para aproveitar o dia, conosco seguiram o PJ, Vonzodas e Willie, todos agregados por mim já que os conheço de São Paulo.
Visitamos o memorial Rushmore, onde estão esculpidos os quatro grandes presidentes dos primeiros 150 anos da república americana: Washington, Jefferson, Lincoln e Roosevelt.
Em seguida descemos para Deadwood, Sturgis, Hill City e memorial Crazy Horse onde está sendo esculpida no morro um estátua de Crazy Horse em seu cavalo. Em relação às esculturas dos presidentes, Crazy Horse será cerca de dez vezes maior. Em construção desde 1948, ainda está longe do final.
Sturgis ainda tinha vestígios do Rally acontecido no início do mês, onde a Indian apresentou seus três modelos. É uma cidade pequena, com uma avenida principal, muitos bares e hotéis menores. O dealer HD é grande e com muita coisa. Silvana fez a festa.
Já Deadwood tem mais vida turística, principalmente a Main Street com seus bares tradicionais, preservados como ainda estivesse no século XIX. Foi lá que aconteceu o assassinato de Wild Bill Hickok (correção feita pelo Tulio Dantas, leitor e colega forista do Fórum Harley. Valeu, Túlio!) e existe um marco lembrando isso. Cidade de velho oeste, com vários museus lembrando isso. Existe um dealer HD que é apenas uma boutique.
Hill City é a menor das três, com apenas uma rua e a atração principal é o dealer HD, também apenas boutique.
Durante o Rally de Sturgis (primeira semana de agosto), essas três cidades ficam recheadas de HDs, rodando entre elas.
Wyoming e South Dakota parecem se incomodar menos com o ruído dos escapes esportivos e já ouço o ruído que estamos acostumados no Rio.
Ligação entre Rapid City e Black Hills foi feita em auto estrada, mas a maior parte do passeio foi feita em estrada por dentro das cidades e parques, com velocidade menor e várias curvas completando um trajeto de quase 150 milhas.
Nesse passeio experimentei a Ultra Electra Glide que estava com o Alexandre Marinho: por melhor que seja a moto, não é meu número. Senti falta do vento na cara: por conta do morcegão e das perneiras, o vento apenas turbilhona em volta sem bater no piloto. Não é isso que eu penso como pilotar uma motocicleta.
Some a isso a falta da visão próxima (só tinha visão cerca de dois metros a frente) e a sensação de estar fechado em compartimento fica completa.
Sei que muito se acostumam, mas encarar uma Electra só acontece se a Silvana quiser voltar a andar de moto.
Em termos de pilotagem, a Electra é uma moto muito dócil rodando. Saindo da imobilidade requer atenção e força para colocar os quase 400 quilos em pé. Muito confortável, tanto para o piloto quanto para o garupa e se comportou muito bem nas curvas de Black Hills. A gente precisa acostumar com o maior número de informações que o painel fornece e a comodidade da eletrônica e conjunto de som.
A Ultra é mais alta que a Electra (andei nas duas nesta viagem), mas a ergonomia não precisa de grandes ajustes (wind shield mais baixo, talvez o da Street Glide, e um banco mais cavado devem deixar a moto "no jeito"). A Electra "vestiu" melhor, bastando um windshield mais baixo.
Também experimentei a Street Glide: o vento dança menos em minha volta e com o windshield mais baixo a cabeça balança mais já que o vento se concentra no capacete ao invés de bater no corpo todo por conta do morcegão. Esse balanço da cabeça incomoda. Das três é a que menos esquenta, mas continuo perdendo a visão próxima.
O motor TC 103 responde bem, mas esquenta mais que o da Fat. Mesmo rodando sentia o calor sendo dissipado no tanque de óleo. Parado em cruzamento ou sinal, sentia a batata da perna esquentar quando encostava na tampa da primária, fato que não acontece na Fat. De toda forma atende bem os objetivos de rodar muitos quilômetros.
Boas motos, mas como disse antes, não é meu número, principalmente a Ultra. Realmente estou na turma do "menos é mais".
Até este momento, já ultrapassamos a marca de 2.000 milhas rodadas, e ainda falta chão até Milwaukee.
A rodagem do primeiro dia foi praticamente em auto estrada contornando Yellowstone: primeira parte em uma highway de pista simples com mão e contra-mão e a segunda parte em highway de pista dupla e sentido único. Piso bom, curvas apenas no início do dia, velocidade de cruzeiro alta (limites entre 65 e 75 mph) e muito frio pela manhã (termômetros das motos chegaram a marcar 40 F, perto de 5 C).
Paramos no dealer HD Beartooth em Billings (Montana), onde vi os primeiros modelos 2014 ao vivo. Não gostei da Fat Bob, a Wide Glide é uma moto que faria sucesso no Brasil (principalmente com a saída da Blackline), o Rushmore Project - novidade das Tourings - deixou a Ultra e a Street Glide com uma cara mais moderna, acerto da HDMC. Os novos morcegões foram melhorados aerodinamicamente e ganharam uma abertura para ventilação que parece direcionar o ar para a cabeça do piloto. O tourpack também foi modificado, me dando a impressão de estar maior. Alforges seguem iguais.
Não vi os novos motores, exclusivos das Ultras Limited. Pena.
Em compensação achei o sensor que faltava para a Fat.
A loja é grande e tem representação da Eagle Rider que permitiu a troca do pneu dianteiro na moto do Alexandre Marinho, já bem desgastado. Aliás a Eagle Rider também foi acionada para um defeito na moto do Carmelo: o regulador apresentou defeito na estrada e ele conseguiu que o dealer de Yellowstone rebocasse e fizesse o serviço, com o endosso da empresa. "So far, so good" para a BBT e a Eagle Rider.
No caminho passamos por Little Bighorn (Montana), local onde o 7º Regimento de Cavalaria EUA foi dizimado graças à arrogância do general Custer, que decidiu encarar uma desvantagem numérica de 10 para 1 e enfrentar Crazy Horse e 3000 índios. Até hoje o 7º de Cavalaria é estigmatizado dentro do US Army por essa batalha perdida.
Sheridan (Wyoming) é uma cidade pequena, basicamente servindo como ponto de alojamento para visitantes (vários hotéis na Main Street) e que acrescentou pouco à viagem, exceto uma boa cama. Acontecia um Rodeio na cidade, mas ninguém se animou a ir ver a festa.
No dia seguinte aturamos uma estrada mónotona até Rapid City (South Dakota), sempre em auto estrada de limites de velocidade altos, muitas retas e poucas curvas: muito bom para usar o cruise control. Chegamos e nos alojamos no BW, jantar em um Shopping perto do hotel que tinha várias opções de restaurantes: Red Lobster, Olive Garden e Outback.
Manhã seguinte começou com algum atraso: algumas motos tiveram problemas e foram levadas ao dealer HD em Rapid City para reparos, deixando alguns a pé. Solução foi alugar um outro carro para fazer os passeios. Eu estava com GPS e saímos antes que todos estivessem de volta para aproveitar o dia, conosco seguiram o PJ, Vonzodas e Willie, todos agregados por mim já que os conheço de São Paulo.
Visitamos o memorial Rushmore, onde estão esculpidos os quatro grandes presidentes dos primeiros 150 anos da república americana: Washington, Jefferson, Lincoln e Roosevelt.
Em seguida descemos para Deadwood, Sturgis, Hill City e memorial Crazy Horse onde está sendo esculpida no morro um estátua de Crazy Horse em seu cavalo. Em relação às esculturas dos presidentes, Crazy Horse será cerca de dez vezes maior. Em construção desde 1948, ainda está longe do final.
Sturgis ainda tinha vestígios do Rally acontecido no início do mês, onde a Indian apresentou seus três modelos. É uma cidade pequena, com uma avenida principal, muitos bares e hotéis menores. O dealer HD é grande e com muita coisa. Silvana fez a festa.
Já Deadwood tem mais vida turística, principalmente a Main Street com seus bares tradicionais, preservados como ainda estivesse no século XIX. Foi lá que aconteceu o assassinato de Wild Bill Hickok (correção feita pelo Tulio Dantas, leitor e colega forista do Fórum Harley. Valeu, Túlio!) e existe um marco lembrando isso. Cidade de velho oeste, com vários museus lembrando isso. Existe um dealer HD que é apenas uma boutique.
Hill City é a menor das três, com apenas uma rua e a atração principal é o dealer HD, também apenas boutique.
Durante o Rally de Sturgis (primeira semana de agosto), essas três cidades ficam recheadas de HDs, rodando entre elas.
Wyoming e South Dakota parecem se incomodar menos com o ruído dos escapes esportivos e já ouço o ruído que estamos acostumados no Rio.
Ligação entre Rapid City e Black Hills foi feita em auto estrada, mas a maior parte do passeio foi feita em estrada por dentro das cidades e parques, com velocidade menor e várias curvas completando um trajeto de quase 150 milhas.
Nesse passeio experimentei a Ultra Electra Glide que estava com o Alexandre Marinho: por melhor que seja a moto, não é meu número. Senti falta do vento na cara: por conta do morcegão e das perneiras, o vento apenas turbilhona em volta sem bater no piloto. Não é isso que eu penso como pilotar uma motocicleta.
Some a isso a falta da visão próxima (só tinha visão cerca de dois metros a frente) e a sensação de estar fechado em compartimento fica completa.
Sei que muito se acostumam, mas encarar uma Electra só acontece se a Silvana quiser voltar a andar de moto.
Em termos de pilotagem, a Electra é uma moto muito dócil rodando. Saindo da imobilidade requer atenção e força para colocar os quase 400 quilos em pé. Muito confortável, tanto para o piloto quanto para o garupa e se comportou muito bem nas curvas de Black Hills. A gente precisa acostumar com o maior número de informações que o painel fornece e a comodidade da eletrônica e conjunto de som.
A Ultra é mais alta que a Electra (andei nas duas nesta viagem), mas a ergonomia não precisa de grandes ajustes (wind shield mais baixo, talvez o da Street Glide, e um banco mais cavado devem deixar a moto "no jeito"). A Electra "vestiu" melhor, bastando um windshield mais baixo.
Também experimentei a Street Glide: o vento dança menos em minha volta e com o windshield mais baixo a cabeça balança mais já que o vento se concentra no capacete ao invés de bater no corpo todo por conta do morcegão. Esse balanço da cabeça incomoda. Das três é a que menos esquenta, mas continuo perdendo a visão próxima.
O motor TC 103 responde bem, mas esquenta mais que o da Fat. Mesmo rodando sentia o calor sendo dissipado no tanque de óleo. Parado em cruzamento ou sinal, sentia a batata da perna esquentar quando encostava na tampa da primária, fato que não acontece na Fat. De toda forma atende bem os objetivos de rodar muitos quilômetros.
Boas motos, mas como disse antes, não é meu número, principalmente a Ultra. Realmente estou na turma do "menos é mais".
Até este momento, já ultrapassamos a marca de 2.000 milhas rodadas, e ainda falta chão até Milwaukee.
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a caminho do HD 110th Experience: Yellowstone National Park
Tivemos um trecho longo de ligação entre os parques de Zion/Bryce e o próximo parque: Yellowstone, mais de 500 milhas para percorrer.
O planejamento da BBT dividiu essa ligação com dois pernoites: em Ogden (Utah) e Jackson (Wyoming) até a entrada de Yellowstone.
O primeiro dia foi de auto-estrada: 240 milhas até Ogden, uma cidade que serviu de esconderijo para os gangsters no final da repressão da Lei Seca.
No caminho visitamos o dealer HD em Lindon (Utah): aTimpanogos. Outra loja onde o Giba conseguiu um desconto para o grupo nas compras de motorclothes e acessórios. Ainda não foi dessa vez que encontrei o sensor para a Fat.
Nessa loja fiz o ass test em três modelos exclusivos do catálogo EUA 2013 que acho muito interessantes: as Sportsters 48, 72 e a Softail Slim. Dessas três apenas a Sportster 48 foi prometida para o catálogo brasileiro em 2014, um pena.
Sobre as Sportsters dá para dizer que a 72 tem menos detalhes a serem resolvidos: a pintura candy não me agrada. Comando avançado e guidão mini ape resolvem bem a ergonomia para o meu uso, mesmo não sendo a minha preferência pelo mini ape. O banco solo não dá muito apoio à lombar e talvez precise de alguma modificação.
A 48 é mais interessante, tanto pela pintura sólida, quanto pelos espelhos invertidos. O banco é o mesmo da 72 e vale pensar em alguma coisa para apoiar a lombar, embora o guidão esteja em uma posição que me deixa com os braços esticados e precise de um riser maior ou talvez um mini-ape. Comando avançado, rodas mais largas e o tanque pequeno me atraem muito, sendo o modelo das Sportsters que mais me atrai.
Comparando as duas com a Sportster XL1200 Custom, a 48 tem a mesma base e talvez o riser da custom seja a solução para a ergonomia dela. Já a 72 é uma solução bem mais conhecida, deixando o diferencial para o aro 21 e os pneus de perfil baixo. São motos "pequenas" na comparação com as "gordas", mas vale o conceito, principalmente para a 48, onde menos é mais.
A Softail Slim é uma moto que me faria encarar os problemas do pós-venda HDMC novamente. Moto baixa, guidão confortável e banco na posição certa deixam a ergonomia muito próxima da minha Fat. Vale a troca do riser e a colocação das Highway Pegs. O motor TC 103 e o ABS são atrativos extras para uma moto cujo estilo é o meu preferido. É uma substituta para minha Fat, não seria uma parceira porque são muito parecidas.
Sobre a loja em si, gostei. Montada na estrutura de uma fábrica antiga, com salão amplo e muito espaço para motos novas e usadas. Estava presente toda a linha 2013 e já esperavam os lançamentos 2014 para o final de semana.
A seção de motorclothes era grande, com muita variedade e muitos itens do HD lifestyle (até churrasqueira tinha).
Em Ogden, terminamos o dia em uma cervejaria a 25th Street bem interessante: a Rooster's Brewster. Não bebi, mas os amigos que estavam comigo gostaram de algumas das cervejas fabricadas lá e uma entrada de camarão em molho de queijo é excelente. O molho não precisa nem do camarão.
Pernoite em hotel BW Plus para saída em direção a Jackson.
A ligação seguinte (250 milhas) foi feita por estradas menores, mas com cenários mudando rapidamente: deixamos o Utah, passamos por um pedaço do Idaho para chegar ao Wyoming.
O Idaho é um estado essencialmente agrícola, e passagem por este estado incluiu longas retas até voltarmos a passar pela National Forest, voltando a passar entre morros e vales.
A chegada em Jackson trouxe uma paisagem cinematográfica, de montanha com um rio no fundo do vale.
Jackson é uma cidade movimentada: muita gente fazendo turismo para conhecer a região, que no inverno funciona como uma estação de esqui. Tem uma boutique HD, nada de peças ou oficina.
Hospedagem no The Lodge, hotel muito confortável inspirado em um alojamento de caça, com muita madeira e muitos animais empalhados, coisa que vi muito em outros locais na cidade também, incluindo na steak house que jantamos.
Saindo de Jackson, passamos por dentro do Grand Teton National Park rodando 40 milhas dentro do parque e entramos no Yellowstone National Park pela entrada sul para fazer o South Loop.
Grand Teton e Yellowstone são parques florestais, bem diferentes de Zion e Bryce onde o canyon era a vista principal, e aqui a atração é a vida selvagem.
Vimos gamos, um alce e um bisão no passeio dentro do parque. Parada para fotos do lago e geisers (o Old Faithfull ficou para o dia seguinte) e a paisagem mudou do vermelho dos canyons para o verde das árvores.
Para poder visitar melhor Yellowstone, ficamos em um BW por duas noites em West Yellowstone (Montana), cidade pequena que parece viver da venda de souvenirs de Yellowstone. Perto de Jackson, West Yellowstone parece uma cidade fantasma, sem atrativos além de uma galeria de tiro onde vários colegas experimentaram pistolas, revólveres e fuzis. Eu preferi seguir a recomendação do Hélio Rodrigues Silva e firmei o caráter junto com o Carmelo bebendo uma garrafa de Jack Daniels Old nº 7 e outra de Single Barrel. Lógicamente tivemos a ajuda dos demais companheiros conforme a sessão de tiro se encerrava. Foi uma noite de conversa fiada e muita risada.
O dia seguinte foi usado visitando o Old Faithfull, um geiser que entra em erupção a cada hora e meia jorrando sua água quente diariamente e fazendo o North Loop para ver mais da fauna em Yellowstone marcando mais 300 milhas no odômetro da viagem.
Comparando os dois lados de Yellowstone: o lado sul tem a predominância de geisers, com o enxofre impregnado no ar, e o lado norte mostra uma floresta mais densa onde é possível ver mais da fauna presente no parque. Infelizmente não tivemos a oportunidade de ver um urso pardo ou lobos, mas conseguimos encontrar com uma manada de bisões e ver como os cervos convivem com os moradores em Tower Roosevelt, onde uma fêmea e dois filhotes pastavam no jardim de algumas casas sem serem incomodados.
O planejamento da BBT dividiu essa ligação com dois pernoites: em Ogden (Utah) e Jackson (Wyoming) até a entrada de Yellowstone.
O primeiro dia foi de auto-estrada: 240 milhas até Ogden, uma cidade que serviu de esconderijo para os gangsters no final da repressão da Lei Seca.
No caminho visitamos o dealer HD em Lindon (Utah): aTimpanogos. Outra loja onde o Giba conseguiu um desconto para o grupo nas compras de motorclothes e acessórios. Ainda não foi dessa vez que encontrei o sensor para a Fat.
Nessa loja fiz o ass test em três modelos exclusivos do catálogo EUA 2013 que acho muito interessantes: as Sportsters 48, 72 e a Softail Slim. Dessas três apenas a Sportster 48 foi prometida para o catálogo brasileiro em 2014, um pena.
Sobre as Sportsters dá para dizer que a 72 tem menos detalhes a serem resolvidos: a pintura candy não me agrada. Comando avançado e guidão mini ape resolvem bem a ergonomia para o meu uso, mesmo não sendo a minha preferência pelo mini ape. O banco solo não dá muito apoio à lombar e talvez precise de alguma modificação.
A 48 é mais interessante, tanto pela pintura sólida, quanto pelos espelhos invertidos. O banco é o mesmo da 72 e vale pensar em alguma coisa para apoiar a lombar, embora o guidão esteja em uma posição que me deixa com os braços esticados e precise de um riser maior ou talvez um mini-ape. Comando avançado, rodas mais largas e o tanque pequeno me atraem muito, sendo o modelo das Sportsters que mais me atrai.
Comparando as duas com a Sportster XL1200 Custom, a 48 tem a mesma base e talvez o riser da custom seja a solução para a ergonomia dela. Já a 72 é uma solução bem mais conhecida, deixando o diferencial para o aro 21 e os pneus de perfil baixo. São motos "pequenas" na comparação com as "gordas", mas vale o conceito, principalmente para a 48, onde menos é mais.
A Softail Slim é uma moto que me faria encarar os problemas do pós-venda HDMC novamente. Moto baixa, guidão confortável e banco na posição certa deixam a ergonomia muito próxima da minha Fat. Vale a troca do riser e a colocação das Highway Pegs. O motor TC 103 e o ABS são atrativos extras para uma moto cujo estilo é o meu preferido. É uma substituta para minha Fat, não seria uma parceira porque são muito parecidas.
Sobre a loja em si, gostei. Montada na estrutura de uma fábrica antiga, com salão amplo e muito espaço para motos novas e usadas. Estava presente toda a linha 2013 e já esperavam os lançamentos 2014 para o final de semana.
A seção de motorclothes era grande, com muita variedade e muitos itens do HD lifestyle (até churrasqueira tinha).
Em Ogden, terminamos o dia em uma cervejaria a 25th Street bem interessante: a Rooster's Brewster. Não bebi, mas os amigos que estavam comigo gostaram de algumas das cervejas fabricadas lá e uma entrada de camarão em molho de queijo é excelente. O molho não precisa nem do camarão.
Pernoite em hotel BW Plus para saída em direção a Jackson.
A ligação seguinte (250 milhas) foi feita por estradas menores, mas com cenários mudando rapidamente: deixamos o Utah, passamos por um pedaço do Idaho para chegar ao Wyoming.
O Idaho é um estado essencialmente agrícola, e passagem por este estado incluiu longas retas até voltarmos a passar pela National Forest, voltando a passar entre morros e vales.
A chegada em Jackson trouxe uma paisagem cinematográfica, de montanha com um rio no fundo do vale.
Jackson é uma cidade movimentada: muita gente fazendo turismo para conhecer a região, que no inverno funciona como uma estação de esqui. Tem uma boutique HD, nada de peças ou oficina.
Hospedagem no The Lodge, hotel muito confortável inspirado em um alojamento de caça, com muita madeira e muitos animais empalhados, coisa que vi muito em outros locais na cidade também, incluindo na steak house que jantamos.
Saindo de Jackson, passamos por dentro do Grand Teton National Park rodando 40 milhas dentro do parque e entramos no Yellowstone National Park pela entrada sul para fazer o South Loop.
Grand Teton e Yellowstone são parques florestais, bem diferentes de Zion e Bryce onde o canyon era a vista principal, e aqui a atração é a vida selvagem.
Vimos gamos, um alce e um bisão no passeio dentro do parque. Parada para fotos do lago e geisers (o Old Faithfull ficou para o dia seguinte) e a paisagem mudou do vermelho dos canyons para o verde das árvores.
Para poder visitar melhor Yellowstone, ficamos em um BW por duas noites em West Yellowstone (Montana), cidade pequena que parece viver da venda de souvenirs de Yellowstone. Perto de Jackson, West Yellowstone parece uma cidade fantasma, sem atrativos além de uma galeria de tiro onde vários colegas experimentaram pistolas, revólveres e fuzis. Eu preferi seguir a recomendação do Hélio Rodrigues Silva e firmei o caráter junto com o Carmelo bebendo uma garrafa de Jack Daniels Old nº 7 e outra de Single Barrel. Lógicamente tivemos a ajuda dos demais companheiros conforme a sessão de tiro se encerrava. Foi uma noite de conversa fiada e muita risada.
O dia seguinte foi usado visitando o Old Faithfull, um geiser que entra em erupção a cada hora e meia jorrando sua água quente diariamente e fazendo o North Loop para ver mais da fauna em Yellowstone marcando mais 300 milhas no odômetro da viagem.
Comparando os dois lados de Yellowstone: o lado sul tem a predominância de geisers, com o enxofre impregnado no ar, e o lado norte mostra uma floresta mais densa onde é possível ver mais da fauna presente no parque. Infelizmente não tivemos a oportunidade de ver um urso pardo ou lobos, mas conseguimos encontrar com uma manada de bisões e ver como os cervos convivem com os moradores em Tower Roosevelt, onde uma fêmea e dois filhotes pastavam no jardim de algumas casas sem serem incomodados.
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a caminho do HD 110th Experience: Bryce National Park
Saindo do Zion National Park, seguimos por estradas secundárias até Bryce National Park.
Estradas de mão e contra-mão, grandes retas onde a paisagem rural é predominante. O Bryce é um parque natural como Zion, mas ao invés de estar na garganta do canyon, está na borda permitindo uma visão do alto, e que visão!
Depois de alguns atrasos pelo tempo (chegamos a pegar chuva de granizo), conseguimos acessar dois mirantes muito interessantes: Sheeps Creek e Bryce Point.
Sheeps Creek está mais na lateral e permite uma visão limitada, já Bryce Point tem uma vista privilegiada de todo o Canyon. Vale a visita.
Saindo de Bryce pernoitamos em Richfield (Utah) completando 230 milhas nesse dia.
Hospedagem em outro BW. Detalhe foi a chegada: chuva e vento lateral fazendo as Electras balançarem na estrada. Anote-se que apesar disso, todos seguem satisfeitos com as motos, elogiando bastante os TC 103.
Visitando Richfield para jantar descobrimos uma Steak House, a Steve's Steakhouse, excelente, que nos recebeu para jantar mesmo a trinta minutos do final do expediente: um excelente jantar para coroar as 230 milhas do dia.
Pelo que sempre comentam sobre os restaurantes, ser atendido no final do expediente e sem problemas desfez um preconceito sobre o mau atendimento nos EUA. Até agora não tivemos problemas e fomos sempre bem atendidos.
Estradas de mão e contra-mão, grandes retas onde a paisagem rural é predominante. O Bryce é um parque natural como Zion, mas ao invés de estar na garganta do canyon, está na borda permitindo uma visão do alto, e que visão!
Depois de alguns atrasos pelo tempo (chegamos a pegar chuva de granizo), conseguimos acessar dois mirantes muito interessantes: Sheeps Creek e Bryce Point.
Sheeps Creek está mais na lateral e permite uma visão limitada, já Bryce Point tem uma vista privilegiada de todo o Canyon. Vale a visita.
Saindo de Bryce pernoitamos em Richfield (Utah) completando 230 milhas nesse dia.
Hospedagem em outro BW. Detalhe foi a chegada: chuva e vento lateral fazendo as Electras balançarem na estrada. Anote-se que apesar disso, todos seguem satisfeitos com as motos, elogiando bastante os TC 103.
Visitando Richfield para jantar descobrimos uma Steak House, a Steve's Steakhouse, excelente, que nos recebeu para jantar mesmo a trinta minutos do final do expediente: um excelente jantar para coroar as 230 milhas do dia.
Pelo que sempre comentam sobre os restaurantes, ser atendido no final do expediente e sem problemas desfez um preconceito sobre o mau atendimento nos EUA. Até agora não tivemos problemas e fomos sempre bem atendidos.
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a caminho do HD 110th experience: Zion National Park
Saimos de Las Vegas pela I-15, a paisagem foi modificando conforme a gente sai do deserto em direção aos canyons em Utah. A amplitude do deserto vai dando lugar a passagens pelo meio das montanhas avermelhadas e a vegetação começa a aparecer.
O visual de velho oeste passa a ser nosso visual, inclusive com um restaurante dentro de um forte com murada em madeira, lembrando bem o "Forte Apache" dos filmes de Rin Tin Tin.
Rodamos um pouco menos de 200 milhas, com uma parada para reabastecer e descanso. Pernoitamos em um BW em Springdale (Utah), hotel confortável com wi fi gratuito.
O calor diminuiu em relação à Vegas, mas segue muito quente causando um desgaste forte para pilotos e garupas. Como a etapa foi curta, sobrou tempo para descanso. Nós aproveitamos e fomos conhecer o canyon dentro do Zion National Park.
O canyon tem entrada restrita a carros e motos, podendo subir a pé ou de bicicleta. A administração do parque mantém um serviço de shuttle para transporte entre pontos determinados com ônibus. Esse serviço é gratuito, mas a entrada no parque é paga.
O local tem paisagens ótimas e vale a visita.
O dia seguinte foi dedicado a atravessar o parque em direção ao Bryce National Park.
Atravessamos o Zion por uma estrada de mão e contra-mão, subindo e descendo a montanha, atravessando um túnel escavado na montanha e com "janelas" de ventilação. Muito interessante e com direito a vários locais para fotos.
O visual de velho oeste passa a ser nosso visual, inclusive com um restaurante dentro de um forte com murada em madeira, lembrando bem o "Forte Apache" dos filmes de Rin Tin Tin.
Rodamos um pouco menos de 200 milhas, com uma parada para reabastecer e descanso. Pernoitamos em um BW em Springdale (Utah), hotel confortável com wi fi gratuito.
O calor diminuiu em relação à Vegas, mas segue muito quente causando um desgaste forte para pilotos e garupas. Como a etapa foi curta, sobrou tempo para descanso. Nós aproveitamos e fomos conhecer o canyon dentro do Zion National Park.
O canyon tem entrada restrita a carros e motos, podendo subir a pé ou de bicicleta. A administração do parque mantém um serviço de shuttle para transporte entre pontos determinados com ônibus. Esse serviço é gratuito, mas a entrada no parque é paga.
O local tem paisagens ótimas e vale a visita.
O dia seguinte foi dedicado a atravessar o parque em direção ao Bryce National Park.
Atravessamos o Zion por uma estrada de mão e contra-mão, subindo e descendo a montanha, atravessando um túnel escavado na montanha e com "janelas" de ventilação. Muito interessante e com direito a vários locais para fotos.
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a caminho do HD 110th experience: Las Vegas
Primeira viagem a terra do tio Sam e correu tudo bem.
Fui pela US Airways, melhor preço na época que comprei e apesar das críticas a essa cia, gostei da viagem. Como todas as aéreas americanas, poucos destinos são sem escala já que contam com hubs de distribuição para a grande malha aérea doméstica.
A viagem Rio/Charlotte (Carolina do Norte) foi feita em uma aeronave antiga, mas com uma configuração de assentos confortável (B-767). Bom serviço de bordo e tripulação eficiente: não esperem um serviço amável.
O controle de imigração é feito no primeiro local de desembarque, no caso Charlotte, e chegamos antes do expediente(6:50, imigração 7:00). Primeiro vôo, imigração com pouca fila. Preferência para os nacionais e residentes, estávamos despachando as malas para Las Vegas antes das 8:00.
Dessa primeira experiência posso dizer que detalhes são importantes: dois passageiros precisaram de auxílio para preencher novamente os formulários e um dos membros do nosso grupo acabou precisando dar maiores explicações por alguma implicância do oficial com as várias tatuagens visíveis dele.
Tempo de conexão longo (4 horas), embarque para Las Vegas e mais uma viagem aérea, dessa vez de 4 horas em um A-321: serviço de bordo pago (parece ser usual nos vôos domésticos) que me fez comer salgadinhos como almoço.
O tempo de viagem acabou com meu joelho, muito tempo na mesma posição propiciou que a artrite inflamasse o joelho. Resultado: repouso e anti-inflamatório no quarto na tarde/noite. E só reforça a decisão de abrir mão da moto nessa viagem.
Minha melhor impressão até agora foi a panorâmica do deserto e Grand Canyon na chegada à Las Vegas (Nevada). A da Silvana foi mesmo a cidade.
No dia seguinte ia ou não comprovar a impressão dela.
E não confirmei a impressão dela: Las Vegas é uma cidade para turismo de adultos, sequer encontrei uma loja de brinquedos. O comércio não tem os atrativos de Orlando, mas não visitei os Outlets Premium por falta de tempo e pela distância. Muito quente, verdadeira filial do Inferno, e muita gente na Strip. A noite é uma cidade de muita luz e o movimento prossegue sem parar, com muito transito de gente e carros.
A variedade de temáticas dos hotéis é uma atração, assim como as diversas franquias de restaurantes e a "fauna de grande diversidade". Sem falar nos cassinos abertos 24h, a possibilidade de beber na rua (proibido em grande parte dos EUA) e a oferta de sexo por panfletagem na rua. Para quem procura essas diversões, a cidade é destino ideal.
Estive no dealer HD de Las Vegas, a Red Rock, onde encontrei um dos sensores para a Fat que não havia encontrado no Brasil e continuo a busca pelo outro sensor. A bomba de gasolina é um kit que inclui ítens para montagem que não preciso, mas também estava em falta. Serviu apenas para ter certeza da composição do kit.
A BBT negociou junto ao dealer um desconto de 10% em motorclothes. As peças são vendidas por valores de tabela. A loja é a grande, com toda a linha de produtos, venda de usadas e oficina. Distante do centro, o dealer providenciou transfer como cortesia ao grupo, inclusive abrindo mais cedo para atender ao grupo da BBT. O manager recepcionou o grupo, apresentou a encarregada pelo motorclothe, conversou um pouco e deixou por conta dos vendedores. O assunto "Indian 111" foi desconversado pelo manager e a loja tem vários modelos tradicionais de marcas não HD.
O dia seguinte marcou o início da estrada: a caminho do Zion National Park com pelo menos 4 horas rodando pelo deserto.
Fui pela US Airways, melhor preço na época que comprei e apesar das críticas a essa cia, gostei da viagem. Como todas as aéreas americanas, poucos destinos são sem escala já que contam com hubs de distribuição para a grande malha aérea doméstica.
A viagem Rio/Charlotte (Carolina do Norte) foi feita em uma aeronave antiga, mas com uma configuração de assentos confortável (B-767). Bom serviço de bordo e tripulação eficiente: não esperem um serviço amável.
O controle de imigração é feito no primeiro local de desembarque, no caso Charlotte, e chegamos antes do expediente(6:50, imigração 7:00). Primeiro vôo, imigração com pouca fila. Preferência para os nacionais e residentes, estávamos despachando as malas para Las Vegas antes das 8:00.
Dessa primeira experiência posso dizer que detalhes são importantes: dois passageiros precisaram de auxílio para preencher novamente os formulários e um dos membros do nosso grupo acabou precisando dar maiores explicações por alguma implicância do oficial com as várias tatuagens visíveis dele.
Tempo de conexão longo (4 horas), embarque para Las Vegas e mais uma viagem aérea, dessa vez de 4 horas em um A-321: serviço de bordo pago (parece ser usual nos vôos domésticos) que me fez comer salgadinhos como almoço.
O tempo de viagem acabou com meu joelho, muito tempo na mesma posição propiciou que a artrite inflamasse o joelho. Resultado: repouso e anti-inflamatório no quarto na tarde/noite. E só reforça a decisão de abrir mão da moto nessa viagem.
Minha melhor impressão até agora foi a panorâmica do deserto e Grand Canyon na chegada à Las Vegas (Nevada). A da Silvana foi mesmo a cidade.
No dia seguinte ia ou não comprovar a impressão dela.
E não confirmei a impressão dela: Las Vegas é uma cidade para turismo de adultos, sequer encontrei uma loja de brinquedos. O comércio não tem os atrativos de Orlando, mas não visitei os Outlets Premium por falta de tempo e pela distância. Muito quente, verdadeira filial do Inferno, e muita gente na Strip. A noite é uma cidade de muita luz e o movimento prossegue sem parar, com muito transito de gente e carros.
A variedade de temáticas dos hotéis é uma atração, assim como as diversas franquias de restaurantes e a "fauna de grande diversidade". Sem falar nos cassinos abertos 24h, a possibilidade de beber na rua (proibido em grande parte dos EUA) e a oferta de sexo por panfletagem na rua. Para quem procura essas diversões, a cidade é destino ideal.
Estive no dealer HD de Las Vegas, a Red Rock, onde encontrei um dos sensores para a Fat que não havia encontrado no Brasil e continuo a busca pelo outro sensor. A bomba de gasolina é um kit que inclui ítens para montagem que não preciso, mas também estava em falta. Serviu apenas para ter certeza da composição do kit.
A BBT negociou junto ao dealer um desconto de 10% em motorclothes. As peças são vendidas por valores de tabela. A loja é a grande, com toda a linha de produtos, venda de usadas e oficina. Distante do centro, o dealer providenciou transfer como cortesia ao grupo, inclusive abrindo mais cedo para atender ao grupo da BBT. O manager recepcionou o grupo, apresentou a encarregada pelo motorclothe, conversou um pouco e deixou por conta dos vendedores. O assunto "Indian 111" foi desconversado pelo manager e a loja tem vários modelos tradicionais de marcas não HD.
O dia seguinte marcou o início da estrada: a caminho do Zion National Park com pelo menos 4 horas rodando pelo deserto.
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013
a linha HD 2014
Já se falou um bocado sobre o catálogo apresentado no Dealer Convention do fim de semana de 16 a 18/8. Wilson Roque e Dan Morel já trouxeram fotos e até as primeiras impressões sobre o novo motor e o projeto Rushmore que traz novo sistema de som e luz para as tourings.
Eu estava em viagem, compartilhei informações no Facebook, mas não deixei nada no blog e valem algumas observações:
O novo motor com refrigeração dupla (líquida no cabeçote e ar nos cilindros) já tinha sido assunto no blog, estava patenteada desde o ano passado e para mim representa a continuação dos Twin Cam por mais algum tempo.
Minha análise é que a HDMC voltou ao centro das atenções, lugar perdido com o relançamento das Indians e o motor 111, já que esta solução já poderia ter sido adotada no ano passado e ficou engavetada aguardando o sinal verde dos gestores da empresa.
Além de não ter sido pioneira, a BMW adotou essa solução há coisa de dois meses, a solução traz pouca eficiência ao uso da moto, já que o ganho principal é melhorar a durabilidade do motor que sofrerá menos desgaste pela dissipação de calor sem tanto ganho para o conforto do piloto.
O projeto Rushmore é um atrativo para aqueles que gostam dos botões e das luzes. O ganho em eficiência na iluminação com os novos faróis de leds é grande, mas um sistema touch screem traz apenas uma aparência de modernidade.
Gostei mesmo foi de saber que o sistema de ABS foi aprimorado com a frenagem sendo equalizada usando apenas um dos comandos de freios, tal e qual a BMW já faz há algum tempo. Mostra que a HDMC está aprimorando o produto e prestando atenção à concorrência.
Para o Brasil, o Infomoto publicou uma matéria dando conta que a HDMC pretende trazer como novidades a Sportster 48, a Softail Breakout e sua versão CVO e o TriGlide.
Será interessante o aumento do catálogo brasileiro, mas existem modelos interessantes que poderiam vir para o Brasil e seguem de fora dando impressão que o mercado brasileiro é importante, mas nem tanto.
Fazem falta no Brasil a Softail Slim, a Sportster 72 e a Dyna Wide Glide. São modelos que tem um mercado no Brasil e mostrariam o interesse da HDMC em manter o catálogo brasileiro alinhado com o catálogo americano.
Como o TriGlide foi anunciado, acredito que a Ultra Limited (a touring que receberá o novo motor com refrigeração líquida no cabeçote) continue no catálogo e não descarto a volta da Ultra Classic com o motor antigo por uma questão de alinhamento de preço, pois acredito que a nova Limited, completa com o projeto Rushmore, vai subir de patamar de preço ficando mais perto do preço da Ultra CVO e do preço para o TriGlide, sobrando espaço na tabela de preços para uma Ultra com preços da atual Ultra Limited.
Minha dúvida é se a Ultra CVO vai continuar vindo já que a Breakout CVO é uma das novidades.
Agora vai ser esperar pelo Salão Duas Rodas em Outubro para ver o catálogo que será apresentado pela HDMC Brasil.
Eu estava em viagem, compartilhei informações no Facebook, mas não deixei nada no blog e valem algumas observações:
O novo motor com refrigeração dupla (líquida no cabeçote e ar nos cilindros) já tinha sido assunto no blog, estava patenteada desde o ano passado e para mim representa a continuação dos Twin Cam por mais algum tempo.
Minha análise é que a HDMC voltou ao centro das atenções, lugar perdido com o relançamento das Indians e o motor 111, já que esta solução já poderia ter sido adotada no ano passado e ficou engavetada aguardando o sinal verde dos gestores da empresa.
Além de não ter sido pioneira, a BMW adotou essa solução há coisa de dois meses, a solução traz pouca eficiência ao uso da moto, já que o ganho principal é melhorar a durabilidade do motor que sofrerá menos desgaste pela dissipação de calor sem tanto ganho para o conforto do piloto.
O projeto Rushmore é um atrativo para aqueles que gostam dos botões e das luzes. O ganho em eficiência na iluminação com os novos faróis de leds é grande, mas um sistema touch screem traz apenas uma aparência de modernidade.
Gostei mesmo foi de saber que o sistema de ABS foi aprimorado com a frenagem sendo equalizada usando apenas um dos comandos de freios, tal e qual a BMW já faz há algum tempo. Mostra que a HDMC está aprimorando o produto e prestando atenção à concorrência.
Para o Brasil, o Infomoto publicou uma matéria dando conta que a HDMC pretende trazer como novidades a Sportster 48, a Softail Breakout e sua versão CVO e o TriGlide.
Será interessante o aumento do catálogo brasileiro, mas existem modelos interessantes que poderiam vir para o Brasil e seguem de fora dando impressão que o mercado brasileiro é importante, mas nem tanto.
Fazem falta no Brasil a Softail Slim, a Sportster 72 e a Dyna Wide Glide. São modelos que tem um mercado no Brasil e mostrariam o interesse da HDMC em manter o catálogo brasileiro alinhado com o catálogo americano.
Como o TriGlide foi anunciado, acredito que a Ultra Limited (a touring que receberá o novo motor com refrigeração líquida no cabeçote) continue no catálogo e não descarto a volta da Ultra Classic com o motor antigo por uma questão de alinhamento de preço, pois acredito que a nova Limited, completa com o projeto Rushmore, vai subir de patamar de preço ficando mais perto do preço da Ultra CVO e do preço para o TriGlide, sobrando espaço na tabela de preços para uma Ultra com preços da atual Ultra Limited.
Minha dúvida é se a Ultra CVO vai continuar vindo já que a Breakout CVO é uma das novidades.
Agora vai ser esperar pelo Salão Duas Rodas em Outubro para ver o catálogo que será apresentado pela HDMC Brasil.
back to Brazil...
Para quem está preocupado, voltei. Fui para os EUA sem computador, apenas com o celular, confiando que conseguiria acessar do Ipad da Silvana.
Em função da segurança do Google, o acesso em dispositivo diferente deveria ser autorizado por código enviado por SMS para o celular. Problema era conseguir esse código já que estava usando um número americano.
Resultado: fiquei "de férias" durante a viagem.
Vamos ao trabalho.
Em função da segurança do Google, o acesso em dispositivo diferente deveria ser autorizado por código enviado por SMS para o celular. Problema era conseguir esse código já que estava usando um número americano.
Resultado: fiquei "de férias" durante a viagem.
Vamos ao trabalho.
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