segunda-feira, 22 de julho de 2024

Low Rider S: fim da novela do erro C1032


O ABS da Low Rider S voltou a funcionar: depois de um encontro dos Poeiras na beira da praia da Barra, a LRS ficou completamente "embaçada" pela maresia da noite de inverno e não teve como não levar para lavar a moto.

Optei por levar na Rio HD e pedi para que fosse visto o problema com o sensor do ABS. O recepcionista da oficina, Luis Fernando, foi cirúrgico em apontar a causa do problema que nem eu e nem o Adriano havíamos  encontrado e, confirmando as minhas observações, o defeito estava no chicote do sensor da roda dianteira.

Esse sensor estava "mordido" em um ponto, encontrado e apontado pelo Luis, e a solução foi a troca do sensor porque o chicote faz parte do sensor.

Troca do sensor feita, temos a necessidade a necessidade de sangrar o conjunto e o fluído de freio foi trocado. O fluído retirado do sistema estava em estado pastoso, mostrando muita degradação mesmo com apenas um ano da última revisão. O sistema de freio traseiro não foi verificado e vai ser minha próxima ação para verificar se o fluído de freio no sistema encontra-se no mesmo estado.

Moto lavada, ABS reparado e o custo do serviço ficou em exatos R$ 1.000,00 com desconto HOG da peça e cortesia da mão de obra oferecida pelo Roosevelt, gerente do pós-venda da Rio HD.

O serviço durou cerca de hora e meia para ser feito, sem a necessidade de nenhum agendamento anterior, mostrando boa eficiência do pós-venda do dealer.

Serviço feito na marca de 12.148km e, mesmo com o valor do reparo, o custo de uso baixou para R$ 1,16/km rodado. O último gasto foi uma troca de bateria feito durante a novela do erro C1032 (pode ver aqui).

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Seguro Harley-Davidson: vale a pena?

Quando se fala em seguro para Harley-Davidson existe um mito sobre a necessidade em fazer esse tipo de despesa.

No UOL foi publicado hoje um artigo divulgando o top ten de motos premium roubadas/furtadas em São Paulo (veja aqui) e não aparece nenhum modelo da Harley-Davidson: são nakeds japonesas e big trails BMW e Triumph.

Esses são dados interessantes para o cálculo da sinistralidade de furto/roubo, mostrando que os modelos da marca não são os mais visados para esse tipo de ocorrência e reforçam a suspeita sobre os BOs informando roubo/furto de Harley-Davidsons estejam relacionados a fraudes ou encomendas para desmonte ou para revenda após fraudar os documentos da moto roubada/furtada.

Mesmo com essa baixa sinistralidade, qualquer tombo com uma HD gera um prejuízo grande para consertar e temos várias ocorrências de furtos de peças em HDs paradas na rua (punhos inteiros, instrumentos, bancos entre outras peças) que mostram a validade de contratar o seguro.

E fica sempre o lembrete: na hora de comprar peças de reposição ou acessórios, assegure-se da procedência. A baixa sinistralidade de roubo/furto que existe para motocicletas Harley-Davidson é fruto do cuidado que a comunidade de proprietários tem ao comprar peças, se esse cuidado começar a ser irrelevante para os proprietários essa situação muda radicalmente.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Low Rider S: long live to the queen

Há três semanas postei sobre uma promoção que a Rio HD estava fazendo para a compra da Low Rider S 117 por conta de uma oferta que tinha recebido.

Recebi algumas mensagens via e-mail e via FB querendo saber o fim da negociação.

Não teve negociação porque não me interessei em trocar de moto e a Low Rider S provavelmente será minha última HD e última moto.

Tive a oportunidade de fazer um ride test na LRS 117 em abril do ano passado (veja aqui) e não vi muita vantagem na troca de motor e já li vários relatos sobre problemas com o velocímetro, sendo o mais comum embaçar e você não conseguir ler as informações em viagem. Esse é um problema recorrente nas HDs, acontece na minha também, mas no meu velocímetro eu só não leio o painel digital.

Junte a isso o filtro de ar cônico que equipa as 117 (tanto a LRS quanto a LRST) que atrapalha o uso do comando avançado, pegar mais um carnezinho e as viagens de moto cada vez mais raras só trazem a conclusão que a LRS vai continuar comigo até decidir parar de andar de moto.

A Fat Boy ficou comigo 10 anos, a LRS completa 4 no fim do ano, a tendência das motos é ficarem cada vez mais tecnológicas e menos divertidas para os dinossauros como eu: deixa a LRS na garagem que já serve para matar a vontade de andar moto durante a semana rodando na cidade.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

reforçando o life style: The Bikeriders

Estreou na semana passada o filme The Bikeriders que remete à fundação de um MC em Chicago.

Aqui no Brasil o título foi traduzido como Clube de Vândalos por conta do nome do MC que foi fundado no filme: Vandals Chicago.

O roteiro foi inspirado no fotolivro The Bikeriders onde um fotógrafo acompanhou o Outlaws Chicago Motorcycle Club e é uma diversão interessante para quem gosta da Harley-Davidson e tem fidelidade no uso das referências ao universo biker.

Para quem não tem interesse pela cultura biker esse filme vai acabar esquecido assim que sair de cartaz, mas vai reforçar o life style dentro do universo custom.

Vale o ingresso.

terça-feira, 18 de junho de 2024

Rio Harley-Davidson tem promoção de taxa zero

Recebi contato para trocar a moto e logo em seguida recebi e-mail da Rio Harley-Davidson anunciando promoção para forma de pagamento.

Low Rider S, Fat Boy, Road King Special, Road Glide Limited, Street Glide Special e Sportster S, todas com ano de fabricação 2023, podem ser adquiridas com entrada variando entre 60 e 70% e saldo em 18 ou 24 vezes com taxa zero. Além disso estão sendo ofertados vouchers variando entre R$ 4.000,00 e R$ 9.000,00, dependendo do modelo da moto, para serem usados na boutique ou para valorizar uma semi-nova que seja usada na negociação.

Para efeito prático, eu posso trocar minha Low Rider S 114 por uma Low Rider S 117 dando a moto e fazendo um carnezinho de 18 prestação de R$ 2.000,00, restando um troco para comprar uma par de luvas porque para comprar um casaco novo ia faltar bastante....

Fica a dica para quem tem interesse em renovar sua Harley-Davidson por uma 2023.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Low Rider S: mais uma taxa para completar o licenciamento 2024

Desde o dia 15 de abril, o Detran passou a exigir o pagamento de uma GRT para emissão do CRLV. Essa GRT havia sido suspensa por lei editada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro que foi derrubada judicialmente.

A GRT para emissão do CRLV será cobrada retroativamente com referência 2023 (ano da promulgação da lei) e com referência 2024 e cada uma tem valor de R$76,77.

O Detran já disponibilizou no site do Bradesco para emissão das GRTS e precisa emitir as duas guias para fazer o pagamento e completar o licenciamento do veículo.

Apenas para deixar meu espanto, o Detran está cobrando por um serviço (emissão de CRLV) que ele não faz. A impressão do CRLV, para quem não usa o formato digital, é feito pelo contribuinte.

Com a cobrança das duas GRTs o valor final para o licenciamento 2024 vai a R$ 1.870,22 e ultrapassa o valor pago em 2023 (R$ 1.835,44) e 2022 (R$ 1.843,22).

Faço notar que o IPVA 2024 (R$ 1.524,78) foi menor que o IPVA 2023 ((R$ 1.680,22) e que o IPVA 2022 (R$ 1.601,06) e o valor total do licenciamento 2024 supera os dois valores de licenciamentos em 2022 e 2023 por taxas administrativas cobradas por um serviço que o Detran não entrega.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

motor Milwaukee 8: o clube dos 100hp

Um dos atrativos para quem gosta de preparar o motor HD é pertencer ao "clube dos 100hp" e isso dava trabalho nos Twin Cam.

Apenas para dar um exemplo, o TC88 que equipou as HDs até 2006 rendia 60hp e com Stage I remapeado chegava nos 70hp, que o TC96 entregava na regulagem standard.

O primeiro TC que chegou no "clube dos 100hp" com regulagem standard foi o TC110 que equipou os modelos CVO. O TC110 era um TC103 HO com stage IV (mudança de filtro/escape/comando de válvula e pistons).

Hoje o Revolution Max já entrega 150hp na Pan America e 119hp na Sportster S (a Nighster tem um motor menor e entrega 89hp), mas isso é um motor com refrigeração a agua que vem do projeto Nova da década de 80 e foi sendo aprimorado ao longo do tempo.

O Milwaukee 8 é a última evolução do motor HD tradicional refrigerado à agua e nasceu com 107ci e entregando 82hp, mas esse motor já foi aposentado.

Na linha de montagem temos as versão 114ci, 117ci e 121ci.

O M8 114 ci nasceu entregando 87hp e ainda equipa a Road Glide Limited e a Ultra Limited, mas já tem novas versões que entregam de 94 ou 95hp, dependendo do mapa de injeção. A HD declara que a Heritage Classic e a Fat Boy tem potência de 94hp, a Fat Bob, a Breakout, a Road King Special, a Road Glide Special e Street Glide Special tem potência de 95hp.

Para entrar no clube dos 100hp, as motos equipadas com o M8114 que tem versão mais nova precisam de mera troca de filtro de ar e escape, além de remapear para as novas condições. Ficou bem mais barato entrar nesse clube.

O M8 117 já é "membro honorário" do clube dos 100hp: entrega 97hp na versão mais antiga que equipa as Low Riders S e ST e já está dentro do clube com a versão mais nova que motoriza a nova Road Glide, entregando 107hp com regulagem standard.

Não li nada, mas pela experiência que tenho na preparação doméstica das HDs, acredito que a mera troca de escape por um escape mais livre já solta os cavalinhos necessários para dar diversão e se manter no clube dos 100hps.

Os modelos CVOs costumam já trazer uma regulagem esportiva, mas em termos de potência a estrela do catálogo decepciona: a CVO Road Glide Limited usa o motor M8 117ci que entrega menos que a nova Road Glide. São 106hp, ou seja, dá para melhorar essa brincadeira.

Agora temos a versão mais desenvolvida do M8: o 121VVT. Usando novos pistões e novo comando de válvulas com tempo variável de abertura, permitindo uma queima mais eficiente da mistura, esse motor sai de fábrica entregando 118 hp na versão Road Glide e 126hp na versão Road Glide ST.

A versão que motoriza a CVO Road Glide ST é base para os competidores da King of Baggers e pode crescer até 131hp e chegar acima dos 150hp (números estimados pela imprensa especializada).

Estamos vendo nascer um novo patamar para os preparadores profissionais de motores HDs.

Harley-Davidson: line up e tabela 2024

Em janeiro já se começa a especular o que pode vir para o Brasil a partir do line up americano, mas só em abril é feito o lançamento do line up brasileiro.

Em 27 de abril a Rio Harley-Davidson fez um evento durante o café da manhã para apresentar as novas Street Glide e Road Glide e apareceu o catálogo no site Harley-Davidson e Rio Harley-Davidson.

As CVOs são as estrelas do catálogo, sempre muito desejadas e temos três modelos este ano: a CVO Road Glide e CVO Road Glide ST com o novo motor M8 121 VVT e a CVO Road Glide Limited com o motor M8 117.

O catálogo traz pela primeira vez a Road Glide com o motor m8 117 e mantém no catálogo os modelos que já estavam no line up 2023: Pan America, Sportster S, Nightster, Low Rider S, Low Rider ST, Fat Boy, Fat Bob, Heritage Classic, Breakout, Road King Special, Street Glide Special, Road Glide Special, Ultra Limited e Road Glide Limited.

A Sport Glide que já não estava no line up 2023, mas foi vendida no primeiro semestre de 2023 por conta do encalhe de 2022, desapareceu de vez e aposentou o motor m8 107ci.

Hoje o menor motor m8 em fabricação é o 114ci. O motor m8 117ci, que foi introduzido no Brasil pela Low Rider S, está equipando a nova Road Glide,  Low Rider S, Low Rider ST, a Breakout e a CVO Road Glide Limited.

O novo motor de válvulas de tempo variável, que serve de base para as motos que competem no King of Baggers, chega ao Brasil nas CVOs Road Glide e Road Glide ST.

Os motores Revolution Max seguem equipando a Pan América, a Sportster S e a Nightster.

A Harley-Davidson mais barata é a Nightster e o modelo tradicional mais barato continua sendo a Low Rider S.

Vamos a tabela de preços (fonte site da Rio Harley-Davidson). Quem quiser comparar com a tabela 2023 dá uma olhada neste link.

Nightster Special                        R$ 111.900,00

Sportster S                                  R$ 125.900,00


Pan America Special                   R$ 149.900,00


Low Rider S                               R$ 116.400,00

Low Rider ST                             R$ 137.900,00

Fat Bob                                       R$ 123.900,00

Breakout                                     R$ 126.900,00

Heritage Classic                          R$ 127.500,00

Fat Boy                                       R$ 125.500,00


Road King Special                       R$ 140.900,00

Street Glide Special                      R$ 159.600,00

Road Glide Special                       R$ 159.500,00

Road Glide                                    R$ 175.500,00

Road Glide Limited                       R$ 166.900,00

Ultra Limited                                 R$ 169.100,00


CVO Road Glide ST                       R$ 247.450.00

CVO Road Glide                             R$ 276.650,00

CVO Road Glide Limited                R$ 299.000,00


quarta-feira, 22 de maio de 2024

FENABRAVE: fechamento 2023 e primeiro quadrimestre 2024

Tenho usado os números de emplacamentos da FENABRAVE por conta da Royal Enfield, que não faz parte da ABRACICLO.

Em 2023 a RE chegou muito perto da BMW e no primeiro quadrimestre de 2024 já ultrapassou a marca alemã.

Vamos aos números: em 2023 a BMW emplacou 13.995 unidades (praticamente atingiu a meta de 14.000 unidades), a RE emplacou 12.436 unidades (acima da meta de 11.500 unidades), a Triumph emplacou 6.480 unidades (praticamente atingiu a meta de 6.500 unidades), a Harley-Davidson emplacou 1.982 unidades (pouco acima da meta de 1.800 unidades) e a Ducati emplacou 1.210 unidades (atingiu a meta de 1.200 unidades).

Vale notar que a única montadora que teve uma performance realmente acima das metas foi a Royal Enfield, e no primeiro quadrimestre de 2024 a montadora segue performando bem.

Vamos aos números: A RE emplacou 4.690 unidades (projeta uma meta de 14.000 unidades), a BMW emplacou 4.478 unidades (mantém a meta de 14.000 unidades), a Triumph emplacou 2.396 unidades (projeta uma meta de 7.200 unidades), a Harley-Davidson emplacou 537 unidades (projeta uma meta de 1.600 unidades) e a Ducati emplacou 282 unidades (projeta uma meta de 850 unidades).

Comparando as metas para 2024 com os números de emplacamentos podemos ver um início tímido da HD e Ducati, manutenção de política de vendas por parte da BMW e Triumph e uma performance de líder da RE. 

Vamos ver até onde vai o fôlego da RE.

ABRACICLO: fechamento 2023 e primeiro quadrimestre 2024

Quando fui buscar os números da ABRACICLO para o primeiro quadrimestre de 2024 percebi que ficou faltando fechar 2023.

Como esquecimento acaba virando dívida, vou pagar a dívida agora: em 2023 não houve surpresa e a BMW fecha o ano em primeiro lugar entre as montadoras do segmento premium, seguida pela Triumph, Harley-Davidson e Ducati.

Vamos aos números: BMW produziu 13.905 unidades e não atingiu a meta de 14.000 unidades que o terceiro trimestre de 2023 apontava.

A Triumph produziu 6.781 unidades e ficou bem abaixo da meta de 7.500 unidades que o terceiro trimestre de 2023 indicava.

A Harley-Davidson produziu 1.632 unidades e performou pior que a duas primeiras ficando quase 20% abaixo do números que o terceiro trimestre de 2023 apresentava.

A Ducato produziu 1.232 unidades e também ficou abaixo da meta indicada pelo terceiro trimestre de 2023.

Conclusão? O ano 2023 refletiu bem a economia em compasso de espera.

O top ten da HD de 2023 ficou assim: Fat Boy (240 unidades), Nightster (186 unidades), Sportster (185 unidades), Road Glide Limited e Breakout (138 unidades), Road Glide Special, Road King Special, Street Glide Special e Heritage Classic (108 unidades) e a Limited (84 unidades) fecha a lista.

A Pan America ficou com o troféu mico do ano em 2023 (43 unidades) e a Low Rider S (42 unidades) perdeu espaço com a entrada no catálogo da irmã "estradeira" Low Rider ST (66 unidades) mostrando que o fator novidade sempre tem peso.

A política de motos diferenciadas se mantém viva com a venda total do lote de CVO Road Glide Limited (30 unidades).

No primeiro quadrimestre de 2024 mostra metas ligeiramente superiores aos números finais de 2023: BMW produziu 4.925 unidades (meta de 14.700 contra 13.905 produzidas em 2023), Triumph produziu 3.002 unidades (meta de 9.000 unidades contra 6.781 produzidas em 2023), Harley-Davidson produziu 708 unidades (meta de 2.100 unidades contra 1.632 produzidas em 2023) e Ducati produziu 371 unidades (meta de 1.100 unidades contra 1.232 produzidas em 2023).

A Ducati é a montadora mais pessimista neste início de ano e a Triumph a mais otimista: vamos ver se confirmam.

O top ten, na realidade um top eleven por conta dos empates, da HD em 2024 começa assim: Pan America (120 unidades), Street Glide e Road Glide (72 unidades), Fat Bob e Heritage (66 unidades), Sportster S e Breakout (54 unidades), Road Glide Limited (48 unidades), Ultra Limited (42 unidades), Fat Boy e Low Rider ST (36 unidades).

A Low Rider S e a Road King Special iniciam mal o ano com apenas 6 unidades produzidas e no núcleo das diferenciadas CVO a CVO Road Glide Limited ainda não aparece na tabela e as Road Glide com o motor 121 VVT (CVO Road Glide e CVO Road Glide ST) já estão perto da metade do lote a ser fabricado.

Acredito em uma recuperação da Road King Special, mas acho que a Low Rider S está em seu último ano: o modelo já foi superado pela irmã ST e esse ano o modelo ST já aparece no top ten enquanto a LRS teve suas primeiras seis unidades produzidas em abril, passando todo o primeiro trimestre sem entrar na linha de produção.

E vale ressaltar a grande produção da Pan America se deve a uma dedicação exclusiva da Harley-Davidson em janeiro: foi o único modelo que aparece no quadro de produção da ABRACICLO, demonstrando uma ação bem fora do padrão Harley-Davidson na fábrica de Manaus. Vamos ver o que vai aparecer para a Pan America depois de um 2023 sofrível.

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Low Rider S: novela do erro C1032 - ABS desligado

Não tive problemas até agora com o circuito aberto do ABS (causa para o erro C1032), mas decidi desligar o ABS e voltar aos tempos da Fat Boy: desde que passei a usar motos com ABS (a primeira foi a CVO), com exceção dos eventos que forcei o funcionamento do ABS para teste, ainda não tive evento que exigisse o funcionamento do ABS.

Quando iniciei a usar Harley-Davidson, com a Fat Boy 06, passei por uma aprendizagem sobre a frenagem da Fat Boy: ela freia, mas parava onde queria.

Com isso na mente sempre iniciei a freagem mais cedo, com uso de freio motor auxiliando e acabou sendo um hábito.

Com o ABS desligado a luz de aviso de falha no ABS vai continuar acesa, mas fico com a certeza que o ABS não vai funcionar de surpresa.

Se até a próxima revisão não tiver testado o chicote, vou fazer a substituição do chicote e sensor e religar o ABS.


quinta-feira, 28 de março de 2024

Low Rider S: segue a novela do erro C1032

Como a limpeza do sensor não resolveu o erro decidi encomendar o WSS, mas o Adriano me convenceu a fazer nova tentativa: desta vez o chicote que liga o sensor ao BCM.

Adriano argumentou que é muito difícil o WSS dar defeito, afinal é um sensor metálico cujo contato é feito magneticamente com o rolamento da roda, e como o ABS está funcionando sem nenhum problema quando a roda trava (pelo menos no cavalete está funcionando) decidi acatar os argumentos do Adriano.

Como já fizemos limpeza nos sensores, foi feita uma verificação nas tomadas, e para o circuito elétrico continuar em curto só pode ser um fio queimado ou fusível. Vamos verificar as duas alternativas assim que aparecer um chicote semelhante na mão do Adriano.

Outra alternativa seria tirar o chicote e verificar a continuidade elétrica de cada um dos condutores: um trabalho de paciência e muito mão de obra para retirar e recolocar em caso de não haver problema. Vamos pelo mais fácil antes de perder a paciência até encontrar um chicote igual.

Até lá a moto segue com a luz acesa no painel.

quarta-feira, 27 de março de 2024

Low Rider S: licenciamento 2024

Assim como o seguro, o licenciamento 2024 teve seu valor diminuído por conta da queda de valor na tabela FIPE dos veículos usados.

Em 2023 a LRS pagou R$ 1.835,44 incluindo a taxa de licenciamento e 2024 pagou R$ 1.716,66 representando uma baixa de 6,47% em relação ao ano anterior.

Apenas como ilustração, o IPVA subiu de 2021 para 2022 (R$ 1.557,47 para R$ 1.843,32), ficou praticamente estável de 2022 para 2023 (R$ 1.843,32 para R$18.35,44) e só agora teve uma redução mais relevante. Os valores estão sempre acrescidos da taxa de licenciamento.

Em relação à taxa de licenciamento, que é cobrada para que o contribuinte faça todo o processo de licenciamento restando apenas ao DETRAN-RJ atualizar o cadastro, o cenário muda: todos os anos essa taxa vem sendo reajustada pela inflação medida pelo IGP-M. 

Voltando a ilustrar o cenário, não fosse o aumento da taxa de licenciamento a redução do valor pago pelo licenciamento em 2023 teria tido uma redução maior.

Sobre o processo de licenciamento, em 2024 o DETRAN-RJ criou mais uma barreira burocrática para a emissão do CRLV digital, ou seja, o valor aumentou e o serviço ficou mais burocrático.

Com publicidade precária sobre a mudança do procedimento de licenciamento, o DETRAN-RJ criou o posto digital para a emissão de CRLV e ATPV (autorização para venda de veículo) que antes era feita automaticamente no app da carteira digital do governo federal, além da consulta de pontos e infrações que também era feita através do app carteira digital. 

Esse novo serviço digital criado pelo DETRAN-RJ criou uma redundância no serviço antes simplificado pelo app federal e uma barreira para os proprietários inadimplentes com o IPVA, taxa de licenciamento e infrações de trânsito não pagas pois se houver débito pendente o CRLV não é emitido.

Para acessar o posto digital do DETRAN-RJ é preciso acessar o link  https://servicos.detran.rj.gov.br/logincidadao/acesso/login e ter cadastro GOV.br.

Uma vez que tenha acesso ao serviço vai poder solicitar a emissão do CRLV e em caso de pendência receberá uma mensagem de erro referente ao problema para emitir o CRLV.

Não adianta tentar acessar o serviço com débitos pendentes pois o posto digital não vai emitir o CRLV atualizado.

Uma vez que o CRLV seja atualizado pelo novo serviço digital, o CRLV vai aparecer no app carteira digital como sempre aconteceu antes da criação dessa nova barreira.

Resumo da ópera: o governo do estado aumenta o valor da taxa do serviço que o contribuinte faz sem que haja maior contribuição do estado além de exigir o pagamento de débitos pendentes.

retomando o blog

E a vida continua acontecendo enquanto se fazem planos.

Janeiro foi um mês de pouca movimentação, apenas ir e vir para o trabalho, fevereiro foi um mês de doença na família, que depois da devida recuperação terminou com uma viagem longa para visitar parentes em Portugal e março está sendo um mês para colocar trabalho em dia.

Nisso o blog ficou de lado, assim como os passeios com a Low Rider S junto com os amigos Poeiras.

Aos leitores que deixaram mensagens, está tudo de volta a normalidade e vou responder a algumas dúvidas técnicas que ficaram presas pela moderação dos comentários, mesmo sabendo que os problemas já podem ter sido respondidos.