domingo, 31 de agosto de 2008
alternativas ao SERT
Deixando claro que essas alternativas não remapeiam a injeção, apenas se limitam a interferir nos parametros que podem ser personalizados fazendo com que a injeção passe a trabalhar "amarrada" a esses parametros como se fosse um carburador, deixando de atender parte da situações atendidas pela injeção.
A primeira alternativa é o Race Fueller. O Race Fueller pode ser utilizado em várias motocicletas e é um equipamento que fica preso à moto interferindo com a injeção no tocante ao fluxo da marcha lenta, podendo aumentar ou diminuir conforme a ocorrência dos parametros setados nele.
A segunda alternativa existente, e bastante conhecida, é o Power Comand. Também fica preso na moto, e elimina uma série de sensores existentes na moto simulando respostas previamente configuradas que não vão representar a realidade encontrada no uso da moto, mas sim as situações testadas pelo fabricante. Tem sido bastante usado quando se troca o escapamento completo.
A terceira alternativa existente que também é bem conhecida é o Fuelpak da Vance & Hines. Essa alternativa também tem muitos adeptos em função de ser desenvolvida para os escapamentos V&H, opção de mais da metade dos Harleyros quando trocam escapamento. Também serve em várias motos, ficando preso na moto para enganar a injeção de acordo com os parametros configurados previamente. Grande vantagem desse equipamento são as configurações (chamadas de mapas pela V&H) desenvolvidas pelo fabricante.
Ainda conheço mais duas alternativas: o Cobra F1 e o Nightrider. O Cobra funciona como os sistemas citados acima e o Nightrider funciona enganando os sensores da injeção forçando-os a enviar mensagens diferentes à injeção e com isso enriquecendo a mistura.
Vale a pena experimentar essas alternativas? É questão pessoal e de custo, mas ao se fazer a opção por essas alternativas deve ser sempre lembrado que a injeção estará operando fora do esperado pelo seu projeto.
injeção
O carburador responde: "bem, eu posso suprir o motor com gasolina no mesmo tempo que ele precisar, em uma quantidade bem próxima do que ele vai precisar, dentro da maior parte das circunstâncias possíveis."
Já a injeção responde: " eu posso suprir o motor com gasolina no momento preciso que ele precise, com a quantidade exata e em todas as circunstâncias possíveis."
Esse "dialogo" mostra bem as vantagens da injeção em relação ao carburador embora a motivação das montadoras em utilizar a tecnologia da injeção eletrônica seja motivada não por isso, mas sim para poder atender programas de contenção de emissão de gases sem sacrificar os motores. Afinal é mais fácil desenvolver uma alternativa de alimentação do que um motor inteiro.
Com a adoção da injeção deixa de ser um transtorno fazer qualquer regulagem no sistema de alimentação de um motor. A grosso modo bastará um computador e uma interface de comunicação para ajustar o sistema de alimentação.
Em condições normais, os mapas utilizados pela injeção eletrônica atendem perfeitamente o projeto do motor, devendo ser atualizados ou "ressetados" conforme modificações de projeto.
A esse procedimento, que qualquer um pode fazer com um mínimo de experiência, dá-se o nome de remapear a injeção.
As motos injetadas vem presas a um mapa pré-determinado pelo fabricante. No nosso caso, o mapa usado pela HD amarra a moto para atender normas do Proconve e fazer funcionar as motos com a nossa gasolina alcoolizada.
A única forma de modificar isso é remapeando a injeção eletrônica. Esse remapeamento é uma troca de parametros e quem explica muito bem isso é o colunista da Moto on Line - Paulo Couto (www.motonline.com.br/colunistas/paulo-couto). A forma de fazer isso é o X do problema.
A Harley Davidson possui um tuner, interface para reprogramar a injeção, que fica associado à moto pela gravação do VIN na primeira vez que é usado. Esse dado não pode ser modificado, o que na prática acarreta o casamento do tuner com a moto. Desconfie de kits Screaming Eagle que andam a venda pela internet. Se ele tiver sido usado não existe modo de fazer ele funcionar em moto diferente (pelo menos até agora, vai que alguém decide hackear essa interface...).
Não existe outra maneira de acessar a central de injeção, e todos os demais sistemas vendidos atuam somente na regularização do fluxo de combustível em situações previamente configuradas transformando sua injeção em um carburador para efeitos práticos.
No caso do kit proprietário da HD, já existe uma série de mapas com parametros determinados pela divisão Screaming Eagle que facilitam muito o remapeamento da injeção.
Eu escolhi o kit da Harley Davidson. O EFI Race Tuner kit (part number 32107-01G) foi comprado, instalado, que na realidade é mera associação do Kit com o VIN da moto, e feito o remapeamento na loja da HD do Rio de Janeiro. Com a queda do dolar, os valores baixaram muito: quando comprei minha Fat Boy esse kit custava algo perto de R$ 3.000,00 e agora em Março de 2008 o "prejuízo" ficou em R$ 1560,00 (praticamente a metade).
Fiz minha escolha por procurar sempre manter a moto o mais original possível (existem milhares de acessórios que cabem nas HD´s e não são fabricados pela HD) e pelo fato de ter colocado ponteira e filtro de ar Screaming Eagle e dessa forma completei o kit de performance recomendado para a moto.
Quando coloquei as ponteiras e o filtro de ar já tive uma diferença muito grande no desempenho da moto, que passou a rodar mais solta mesmo sem ter feito a primeira revisão (na época a moto estava com 200 km rodados e a primeira revisão só se daria com 800 km). Com o remapeamento senti que passei a ter uma motocicleta mais forte, com o torque aparecendo em rotações mais baixas, mas com um pequeno sacrifício da velocidade final. Ainda tive um bônus, a moto passou a esquentar menos e dissipar o calor mais rapidamente quando em movimento. Com o mapa correto para ponteira, filtro e gasolina, a câmara de combustão passou a esquentar menos e com isso todo o motor passou a trabalhar mais frio. No engarrafamento ainda se sente muito calor sendo dissipado, mas na passagem pelo corredor o calor não incomoda mais.
Acho que ainda posso melhorar mais a injeção, pois a moto está tendo pequenas falhas quando trafega em giro baixo e estou esperando fazer mais alguns quilometros para regular novamente a injeção. Aliás já me disseram que isso acontece muito, pois a qualidade da nossa gasolina varia muito e somente depois de alguns quilometros é que se pode fazer uma avaliação melhor pelo estado das velas, podendo também ser uma falha no sistema de alimentação que funciona sob pressão (por exemplo: furo em uma mangueira, que acabou sendo a causa da falha nos giros baixos).
Vamos aguardar.... de toda a forma a moto melhorou bastante e já passa uma impressão de mais força no uso estradeiro e na comparação com os motores 96 ficou igual ou melhor.
Como toda HD é um lego, minha próxima brincadeira vai ser o estágio dois que transforma o motor 88 em 95 que, de acordo com o Paulo Couto, consegue render melhor do que os motores 96 que equipam as softail desde 2007.
modificações nas Harley - parte II
Quando é a sua primeira HD, você até diz que não, a moto tem de ser original, para que trocar escapamento.... mas não tem jeito. Você acaba trocando. E com a Fat nova do Fernando é lógico que não foi diferente, ainda mais com vários colegas, que mantinham escapamento original nas motos, trocando os escapamentos.
A troca do escapamento implica em algums problemas: se você troca ponteira para fazer um ronco mais "Harley Davison", qual escolher? Vai ter problemas de garantia? Precisa modificar a injeção? E se vai modificar a injeção por que não trocar todo o escapamento e não apenas a ponteira?
A escolha da ponteira é pessoal. Cada um prefere um som ou uma marca. Minhas ponteiras e da Silvana são Screaming Eagle II, que não são mais fabricadas por conta da ditadura do politicamente correto. As ponteiras comercializadas pela HD são as Screaming Eagle Street Legal, homologadas na Califórnia, que tem ruído muito próximo do ruído das ponteiras originais e pouco acrescentam em termos de performanca.
Vale então trocar pelas ponteiras V&H, mais famosas, ou adotar ponteiras nacionais de fabricação artesanal ou as de fabricação em linha de produção da AZ? Você decide. Todas são equivalentes em termos de som no escapamento e poucas (exceção às ponteiras SE e V&H) acrescentam algo em termos de performance.
Problemas de garantia? Se não for original HD, você vai se aborrecer com a garantia, sem falar nos sensores do sistema da injeção que serão desabilitados para que você não tenha mensagens de erro no seu painel. Mas como já disse antes: não existe meia garantia e se você estiver disposto a brigar pela garantia, provavelmente vai conseguir fazer valer seus direitos.
Aí vamos para a dúvida que ainda não conheci quem consiga resolver: precisa alterar a injeção para trocar ponteira? Falo por experiência. não precisa. A FX tem ponteira SEII, e só as ponteiras. Continua o filtro original, e como é um modelo mais antigo, usando motor 88, não tem sensores que controlem o fluxo de saída de gases. A moto anda muito bem usando o mapa original, inclusive é bastante econômica. A única alteração que fiz foi retirar a capa do filtro de ar.
Nas motos mais novas, os sensores de controle do fluxo de saída de gases precisam ser contornados, mas não por conta da injeção, mas sim por conta das mensagens de erro, portanto mexer na injeção é bobagem.
O mesmo não se aplica se você troca o cano inteiro, vai precisar sim mexer na injeção pois altera de forma significativa o funcionamento do motor e provavelmente o cano vai ter um mapa específico para o seu funcionamento.
modificações nas Harley
Um deles, comum a todos os novos proprietários de Fat Boy, é a ergonomia da moto. Com os novos aros e pneus, acrescidos ao banco mais alto que o do modelo anterior, a moto fica muito difícil para os não gigantes americanos, condição normal dos brasileiros.
Qualquer pessoa que olha para uma Harley Davidson percebe logo que a moto é pesada. Todos os comentários são do tipo: "essa moto deve ser confortável, mas não é muito pesada?". As pessoas se esquecem que a moto quando está andando não pesa nada, mas um dos problemas é na hora de parar a moto.
Mas esse problema não é exclusividade de uma moto pesada. Um amigo baixinho (mede 1,60m) vivia caindo com uma Honda XR 200, que é pouco melhor que uma bicicleta... leve, ágil, com uma arrancada possante, mas com uma altura do banco superior aos 85 cm. Ele desistiu da magrela, comprou uma Twister, e ainda reclamava que a moto era alta (altura do banco perto dos 80 cm). Esteve comigo em um café da manhã na loja da HD no Rio e sentou numa softail Deluxe (altura do banco de 62 cm) e se sentiu nas nuvens.
Como se explica que uma pessoa se sinta bem com uma moto de 300 kg e não se acomode em uma moto de 120 Kg? Problema de ergonomia, ou melhor, achar o tamanho certo para você. Se você consegue colocar os dois pés plantados no chão, com certeza o peso da moto não vai te incomodar. Tamanho do guidão e manetes também influencia bastante, assim como as pedaleiras.
No caso das Harley, é possível fazer quase tudo com elas para deixá-las com a sua cara, inclusive usar a ergonomia para deixá-las mais seguras. Vou exemplificar: Minha esposa tem 1,56 e pesa 50 Kg, andava de scooter, passou para uma 125 e dela para uma Virago 535 (todas motocicletas com rótulo de moto de mulher) e queria andar de HD. Na loja experimentava todo tipo de modelo (Fat Boy, Deluxe, Heritage, 883, 883 low) e já estava decidida a comprar uma 883 e modificar. Eu já disse antes que não gosto da 883 por motivos estéticos e acabei convencendo a ela que uma softail seria a melhor opção. Resultado: comprei uma softail FX usada e modifiquei ela para que ficasse com uma cara de chopper: rebaixei a moto na frente e atrás e a altura do banco (banco feito sob medida) ficou em menos de 60 cm. A moto tem uma ciclistica fantástica, anda muito bem e com o guidão V-bar que coloquei, a minha esposa consegue andar na moto com toda a segurança. Coloca os dois pés no chão, e esterça o guidão com facilidade por conta da alavanca maior que o guidão novo dá para ela. Onde a moto para todos ficam tentando entender o que aconteceu com a moto.
Na minha Fat Boy, eu não me achava em cima dela, no caso andando com ela. Coloquei um Raiser no guidão e a moto hoje é a coisa mais confortável que eu tenho depois da minha cama.
Estou inclusive estudando a troca do banco original por um banco Badlander (original Night Train) para melhorar ainda mais a dirigibilidade dela.
Outro exemplo é um colega de HOG, com mais de 60 anos, franzino e baixinho, que comprou uma Heritage classic (a Heritage mais completa, com wind shield, side bags e sissy bar) e sofre muito para manobrar e parar a moto. Depois que viu a minha FX modificada já se animou a modificar a Heritage dele. Ele quer andar de HD, mas apanha muito do modelo que ele escolheu... talvez a Deluxe tivesse sido uma escolha mais acertada, mas como dizem: gosto não se discute.
Resultado: baixou a traseira da moto e hoje está feliz com a moto.
No caso da Fat Boy, o problema não está apenas em parar a moto. Pilotar a moto é algo complicado. Do mesmo jeito que a Rocker, a Fat precisa ser modificada para uma pilotagem mais agradável, pelo menos para mim. As soluções que apontaram para o Fernando foram a troca do banco ou do guidão.
O banco original da Fat compõe um estilo, exatamente um estilo que atrai o comprador da Fat Boy e dificilmente um proprietário de Fat Boy vai trocar o banco, pelo menos logo no início de uso. Caso óbvio do Fernando, mas como já disse antes eu vou trocar meu banco para uso diário (levei dois anos para decidir isso) e o Roberto também já trocou.
Restou ao Fernando trocar o guidão, que lógico também compõe o estilo da moto, e do mesmo modo ninguém quer trocar. Colocar um Raiser para levantar o guidão é impossível pela adoção de um Raser diferente para os modelos a partir de 2007 (base retangular ao invés da base circular tradicional) para aguentar o novo diâmetro do guidão. Resta apenas adotar o guidão semi-ape que já está sendo desenvolvido para a Fat Boy (adotando o mesmo diâmetro do tubo) ou trocar todo o guidão e mesa.
Escolha difícil, mas parece que vai adotar o guidão semi-ape.
Portanto, se a sua HD não está te deixando ficar parado em cima dela ou não te deixa confortável para uma pilotagem mais segura, não desista do seu sonho de harleyro... incorpore o espírito de harleyro e modifique-a!
andar na chuva
"A velocidade deve ser compatível com a pista e uma forma de se orientar é usar os espelhos e verificar se os seus pneus estão deixando trilhas na pista molhada, no momento em que deixa de ver a sua trilha aumenta exponencialmente a possibilidade de aquaplanagem.
A mudança de pista molhada/seca costuma ser traiçoeira assim como a passagem em diferentes tipos de pista molhada, como exemplo o asfalto rugoso/liso presente em vários trechos da Dutra ou a passagem sobre as faixas pintadas e tampas metálicas. No pedágio deve ser aumentado o cuidado com a faixa entre os pneus dos automóveis porque além dos resíduos naturais que alguns carros antigos deixam (óleo e gasolina), a mistura deles com a água da chuva costuma ser um susto certo. Não custa nada você parar e colocar a moto no descanso para procurar o dinheiro para efetuar o pagamento, melhor demorar um pouco do que pagar mico de deixar a moto tombar na cabine do pedágio.
Água acumulada e poças de água são grandes esconderijos de buracos submersos e bocas de drenagem das vias, não custa evitar passar nelas. Além de manter as botas mais secas, é lógico.
Curvas e lombadas também costumam trazer alguns sustos porque não se sabe o que vai aparecer, portanto não custa entrar tracionando a moto e evitar freadas bruscas.
No trem, lembre de fazer a sinalização com antecedência. Não adianta sinalizar para diminuir a marcha quando se está freando a moto.
Se tiver que parar no acostamento lembre-se que a parte com grama, barro ou terra pode estar fofa e na hora de apoiar a moto ela pode afundar e tombar, portanto desça a moto no solo segurando-a até ter certeza que está em solo firme.
No mais é cautela usual, atenção redobrada e lembrar que quando se viaja de Harley é importante é curtir o passeio para curtir melhor o destino final."
Viagens
"como estragar uma viagem.
Eu sei que já tratei disso antes da viagem à Tiradentes, mas eu li este post no Blog do PHD Wilson Roque e achei que valia a pena postar novamente lembretes sobre os cuidados antes de viajar.
As melhores maneiras de estragar uma viagem são:
1. Leve muita bagagem.Você já viu isto, não é mesmo? Motos lotadas de coisas, até o “teto”. Parte dos motivos que nos levam para a estrada numa Harley é o sentido da liberdade, mas algumas pessoas querem levar toda a sua vida formal, junto. Procure levar sómente o necessário. Escolha roupas que sirvam para todas as ocasiões (dia ou noite). Lembre-se, você sempre pode comprar o que esquecer e que era, realmente, necessário.
2. Leve pouca bagagem. . . . mas não muito pouca. Esqueceu a capa de chuva? Ou aquela camisa quentinha para o passeio pela montanha? Sente-se e faça uma boa lista de viagem. No regresso, adicione aquilo que você deveria ter levado e esqueceu. Elimine aquilo que levou e não usou (isto não se aplica a ferramentas ou itens de emergência). Guarde a lista para futuras viagens. Depois de alguns passeios/viagens você terá a lista ideal (ou próximo disso . . .). Você pode até dividir a lista em “pacotes”, tipo: bate-e-volta, fim-de-semana, uma semana, etc.
3. Faça pernadas longas demais. Se você não fez esta viagem antes, dê uma boa estudada no mapa e veja as alternativas. A extensão de uma pernada vai depender de sua motocicleta, se a pista é uma rodovia duplicada ou não, quem está viajando com você, o tempo, seu preparo físico, etc. À medida que você vai ficando mais experiente vai constatar que:· Até uns 300 km em um dia, é “sopa”.· 600 km em um dia você estará pilotando mais do que desfrutando o passeio. Provavelmente vai estar cansado, no fim do dia.· 800 km por dia e deixa de ser prazer; virá obrigação !!!!· 1.000 km ou mais é coisa para uns poucos. Não é para mim!
4. Não discuta o Plano de Viagem com o grupo. Velho ditado: “Viaja mais rápido quem viaja sózinho.” Novo ditado: “Quem viaja em grupo estará limitado ao mais lento.”Se você deseja cobrir longos percusos em cada dia, isso será difícil se o grupo todo não estiver com a mesma disposição. Assim, é importante determinar os pontos de parada e o objetivo de cada pernada.
5. Não discuta o Plano de Viagem com sua/seu garupa. Isto é básico. Antes de cada viagem/passeio, discuta os detalhes com a/o garupa. Pessoas em motocicletas diferentes podem mudar de idéia e seguir caminhos diferentes. Mas ainda não inventaram a forma de fazer a mesma Harley seguir rotas distintas. . .
6. Não se preocupe em revisar sua Harley. Começar uma viagem com pneus desgastados, com o carburador engasgando, é receita para desastre: revise sua moto dias ou semanas antes de sair. Troque o óleo, verifique pneus/freios, substitua qualquer peça ou componente que esteja no final de sua vida útil. Ter que procurar um mecânico numa cidade estranha não é o melhor que pode acontecer na sua viagem.
7. Não se prepare para emergências. Leve sempre alguns items para emergências, como um kit de primeiros-socorros, kit de conserto de pneus, lanterna, um kit multi-ferramenta ou o cartão do seguro para rebocar a criança para a oficina mais perto.
8. Não se preocupe com os documentos. Tenha sempre seus documentos e os da sua motocicleta, com você. Coloque tudo dentro de um envelope plástico tipo zip-lock para proteger de uma eventual chuva. Tenha também telefones de emergência à mão, além do cartão do seu Seguro Saúde.
9. Siga o Chefe.Muitos vão nos passeios/viagens para socializar, mas é muito difícil conversar e socializar na estrada. Assim, não é necessário seguir juntos, na mesma velocidade, se você não está confortável com a “batida” do líder. Seguir Harleyros com muita experiência ou que preferem mais velocidade, pode tornar uma viagem prazeirosa em um estress desnecessário. Antes de sair, combine onde vão parar. Se você não quiser manter a mesma velocidade, reduza e marcha e chegue um pouco depois, mas com segurança.
10. Beba e dirija.É a coisa mais estúpida a fazer com uma motocicleta.Todo mundo sabe disso. Simplesmente não beba. Ponto! Você tem todo o tempo do mundo, depois que chegar ao destino, para curtir sua bebida favorita. Não corra riscos desnecessários.
11. Não se preocupe com sua bagagemImagine a cena: você sai de manhã, a temperatura está em torno de 16 graus e você vai de jaqueta, calça de couro, luvas, camisa de manga longa. Agora, quase meio dia, sol a pino, 40 graus centígrados. Onde você vai guardar a jaqueta? Deixe um espaço reservado no seu alforge para guardar o que você não precisa.
12. Não se preocupe com a Previsão do Tempo.Se você vai viajar por alguns dias, claro que o tempo pode virar. Você está com a roupa certa e trouxe roupa alternativa (veja as sugestões acima), então não deve ter problema, certo? Certifique-se de ter roupas adequadas, especialmente se a geografia muda muito no decorrer da viagem (praia x montanha, por exemplo)."
sábado, 23 de agosto de 2008
Salão da Motocicleta
Evento a ser realizado em São Paulo, no Expo-Center Norte de 21 a 26/10, promovido pelos mesmos realizadores do Megacicle, o salão deve trazer as novidades para 2009, valendo a pena dar uma olhada, sem falar que visitar São Paulo é sempre um grande passeio.
O HOG RJ promete organizar bate&fica para visitar o evento.
Vamos aguardar
concorrência em casa
"Inglesa Triumph entra na briga das 'custom' com Thunderbird 1.600 cc. Da Infomoto.
A Triumph, emblemática fábrica inglesa de motocicletas, lançou um novo modelo, a custom Thunderbird, que deve começar a ser vendida em meados do próximo ano, como integrante da linha 2010. Completamente nova, a Thunderbird chega para brigar no segmento mais concorrido das motos custom: o de 1.600 cc -- não por acaso a capacidade cúbica dos motores Harley-Davidson, líder dessa fatia de mercado em diversos países.
Fugindo um pouco dos tradicionais motores de três cilindros, marca registrada da Triumph, a nova Thunderbird traz um propulsor de dois cilindros paralelos de 1.600 cm³, com duplo comando no cabeçote e refrigeração líquida. Além do câmbio de seis marchas, outra novidade é a transmissão final feita por correia dentada -- novamente uma receita da americana Harley.
A Thunderbird incrementa a linha de motos custom da marca inglesa, posicionando-se entre os modelos America e a Speedmaster, ambas com 865 cc, e a enorme Rocket III, com motor de 2.300 cc, o maior em capacidade cúbica a equipar uma motocicleta de linha.
SEM DETALHES.Apesar do anúncio oficial e das fotos estáticas divulgadas à imprensa mundial, a Triumph não anunciou as especificações técnicas da Thunderbird. Porém, nota-se a opção por soluções bastante tradicionais. Na ciclística, suspensões telescópicas na dianteira e sistema bichoque na traseira, assim como o quadro berço duplo.Na parte visual, o painel sobre o tanque também demonstra que a Triumph quis fazer uma Harley à inglesa. Se o motor fosse de dois cilindros em "V", então... O destaque do design fica para a saída dupla de escape -- uma de cada lado da nova Thunderbird.Sem preço e com previsão de chegada ao mercado só em meados de 2009, como modelo 2010, a Thunderbird vai ser oferecida também em uma versão com freios ABS.(por Arthur Caldeira)"
café na Harley
Aliás, o Chapter RJ conta com uma grande delegação para participar das festividades dos 105 anos da HD. Divididos, os membros do HOG RJ estão partindo para Milwaukee desde segunda feira 18/08 e vão totalizar cerca de 20 pessoas, sendo a maior delegação a levar a bandeira do Chapter RJ para os EUA.
Se o evento de hoje foi cancelado, por outro lado foi confirmado o Riders Program modulo II, com inscrição de R$ 180,00, a ser realizada na Ilha do Sol na Barrinha, para 13/09. Inscrições na loja com a Patrícia. Atenção que o número de vagas é limitado à 20 motociclistas.
Do mesmo modo, já se encontram à venda os ingressos para o II HOG FEST em novembro. Convite individual à R$120,00, podendo ser parcelados em duas vezes. Ingressos também com a Patrícia, na loja.
E a melhor notícia foi a confirmação do evento oficial Harley Davidson para o segundo semestre: O I HOG Regional Rallye RJ/BH será realizado em Búzios em data a ser definida para o fim de semana 10 a 12/10 ou 17 a 19/10. Preço ainda não divulgado. Guardem espaço na agenda.
Softail Rocker
A moto é bem macia, como toda softail, mas tem o banco colocado em uma posição deslocada para trás trazendo problemas para os baixinhos como eu. As pedaleiras são bem posicionadas e o guidão tem boa empunhadura, mas como o banco fica mais para trás eu acabei ficando com braços e pernas muito esticadas dificultando as manobras.
A moto entra bem em curva e o pneuzão 240 não atrapalha a condução como dizem das choppers de pneu largo.
Infelizmente, ou felizmente porque a moto está com um preço bem salgado, ela precisa de ajustes nas pedaleiras e no guidão, porque não se pode mexer no banco por ser uma marca do modelo, para que eu possa usá-la normalmente.
É uma moto para fazer companhia à Night Rod Special e só vai servir para ser admirada por mim.
luz no fim do tunel?
O Grupo Izzo anunciou que investirá na formação de seus mecânicos criando um centro de treinamento para melhor capacitar os mecânicos.
Atitude mais do que benvinda, embora tardia, e que, se der certo, pois treinamento de funcionários nem sempre é certeza de solução dos problemas da oficina, poderá dar mais satisfação de aparecer na autorizada Harley Davidson.
Se funcionar, vai faltar pouca coisa para a vida melhorar: melhorar o atendimento precário na recepção da oficina e a crônica falta de peças.
Da fonte UOL Carros:
"Brasil ganha centro de R$ 1mi para formar técnicos especializados em Harley-Davidson. Da Infomoto. Arthur Caldeira/Infomoto.
Com método da Harley University, centro coloca mecânicos na escolaCom investimentos de cerca deR$ 1 milhão, o Grupo Izzo acaba de inaugurar um centro de treinamento na loja Harley-Davidson do Pacaembu, em São Paulo (SP), com o objetivo de capacitar os funcionários da empresa para trabalhar com as motos da marca norte-americana e, futuramente, com as outras marcas revendidas pelo grupo, como Ducati, MV Agusta, entre outras.
Neste primeiro momento, em função da alta demanda, o foco principal vão ser os modelos custom da Harley. Em uma área de 400 m², os alunos têm aulas teóricas na sala de aula e práticas em um espaço com seis boxes, que reproduzem uma oficina padrão da marca, e contam ainda com motores e motos das diversas famílias da Harley. "Com a abertura de novos concessionários e o aumento das vendas, começamos a ter dificuldades em encontrar pessoal qualificado.
O objetivo é oferecer atendimento de qualidade e no prazo estabelecido", esclarece o gerente de serviços do Grupo Izzo, Marcelo Peixoto, 35 anos, responsável pelo centro de treinamento.Os cursos, que vão do estágio básico ao avançado, seguem padrões e material didático da Harley University, de Milwaukee, nos Estados Unidos.
O centro de treinamento no Brasil vem se juntar aos já existentes no México, Europa e Ásia.O módulo mais básico dura cinco dias -- divididos em três dias teóricos e dois com a mão na graxa -- e já formou duas turmas de seis técnicos. Mas o curso completo com aulas avançadas pode levar dois meses e meio, desde que o técnico seja aprovado. "Ao final de cada módulo há uma avaliação. Caso não atinja o índice exigido tem de fazer o treinamento novamente", alerta Peixoto. Se aprovado, ao final do curso o técnico receberá o mesmo certificado emitido pela Harley University. "Poderá trabalhar em qualquer loja Harley do mundo inteiro", explica o gerente, que conhece bem os métodos da matriz norte-americana. Há 13 anos no grupo, ele já fez diversos cursos e treinamentos na Universidade HD e, chegou a ser premiado como melhor técnico Harley-Davidson em todo o mundo em 2003. "Nosso grande desafio é transformar mecânicos em técnicos especializados", finaliza. (por Arthur Caldeira) "
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Volta na Ilha - Vitória - ES
Vitória fica a cerca de 550 km do Rio de Janeiro e o acesso se dá pela BR-101 (estrada em sua maior parte de mão e contramão), sendo o pior trecho a passagem pela cidade de Campos no norte Fluminense.
O evento promete ser bem divertido, com uma organização de iniciantes, mas com muita vontade. O ingresso tem valor de R$ 60,00 e dá direito a almoço, camiseta, bandana e show de Rock com banda local.
Maiores detalhes no site do Harley Vitória: www.harleyvitoria.com.
"1ª Volta da Ilha Harley Vitória
A Primeira Volta da Ilha será realizada no dia 30 de agosto e contará com a presença de Harlistas do Espírito Santo e de todo o Brasil. O evento acontecerá na Praça do Papa, na Enseada do Suá, e começará com uma exposição das motocicletas ao grande público, das 10h às 12h, e será seguido pelo trajeto de 25km ao redor da Ilha de Vitória. O passeio terá duração de uma hora, aproximadamente, terminando na própria Praça do Papa com um delicioso almoço de confraternização no Restaurante Papaguth, ao som da Banda Maquiavel, das 14h às 18h.
Garanta já a sua participação em um dos maiores eventos motociclísticos do estado:
10h: Exposição de Motocicletas.
12h: Passeio/Trajeto de 25 km.
14h: Almoço de confraternização, com apresentação da Banda Maquiavel.
Hora de comprar moto nova
Para dar água na boca da galera vou transcrever duas reportagens do UOL carros: são duas apresentações da Fat Boy e Deluxe, modelos no topo da tabela da famíla softail.
"Fat Boy 2008 mostra por que é o maior sucesso da Harley-Davidson no Brasil. Da Infomoto
Difícil não se sentir Arnold Schwaznegger como o "Exterminador do Futuro" na cena de perseguição do segundo filme da série (1991), quando se acelera a Harley-Davidson Fat Boy. Mesmo modernizada, a Fat Boy 2008 mantém a identidade visual que a transformou em um dos maiores sucessos de vendas da Harley desde que foi lançada, em 1990. Em 2007, foi o modelo da marca preferido entre os brasileiros: 676 unidades, segundo dados da Abraciclo, associação dos fabricantes do setor.
No início da década de 90, a Fat Boy foi lançada como uma resposta da marca à invasão de motos custom japonesas no mercado norte-americano. Em pouco tempo, a Fat Boy fez com que a Harley retomasse a liderança no segmento de motos acima de 750 cc. Essa "vitória" sobre as japonesas e o logo imitando o brasão da Força Aérea Americana contribuíram para o mito que a denominação do modelo vinha da união entre "Fat Man" e "Little Boy", nome das bombas atômicas lançadas sobre o Japão em 1945. Tal origem foi negada pela Harley.
INCONFUNDÍVEL.Mesmo para quem não conhece as diferenças entre os modelos Harley-Davidson, a Fat Boy tem visual inconfundível. Um enorme farol, montado sobre moldura metálica, guidão largo, grosso garfo telescópico e as rodas inteiriças de alumínio sempre foram marcas registradas do modelo, mesmo com as recentes modernizações. A última versão (testada) ganhou ainda nova rabeta, mais curta, e as rodas agora tem "bullet holes" (buracos de bala) vazados. O nome "garoto gordo" fica ainda mais justificado pelo enorme pneu traseiro de 200 mm, outra novidade. Integrante da família Softail, vem equipada atualmente com o motor Twim Cam 96B, de dois cilindros em "V" e 1584 cm³ de capacidade, refrigerado a ar, e alimentado por injeção eletrônica. Em conjunto com o câmbio de seis marchas -- com a sexta over-drive, indicada pelo numeral "6" aceso no simples painel sobre o tanque -- oferece torque à vontade, atingindo mais de 12 kgfm a apenas 3.300 rpm. Uma delícia para se rodar na estrada sem trocar de marcha.Além disso, o motociclista ainda se aproveita do confortável banco em forma de sela e da posição de pilotagem bastante relaxada com os braços esticados e as pernas apoiadas sobre duas grandes plataformas. Nesse momento é que se percebe porque as HD, e mais especificamente a Fat Boy, são praticamente um mito entre os estradeiros. Sobra conforto, o motor esbanja "força", e tem-se a sensação de poder rodar por muitos e muitos quilômetros."Se a estrada for um pouco sinuosa, mas de asfalto bom, a Fat Boy também não enfrenta problemas. Mesmo pesando 324 kg (em ordem de marcha), o modelo parece bailar nas curvas de alta, graças ao bem acertado conjunto ciclístico -- balança oscilante com dois amortecedores (escondidos) atrás e garfo telescópico na frente. O único incômodo fica por conta das pedaleiras plataformas, que insistem em raspar no asfalto. Claro que a Fat Boy não tem a agilidade para os saltos e curvas protagonizados no filme, mas tem mais agilidade que muitas outras motos Harley.(por Arthur Caldeira)
FICHA TÉCNICA
Motor: Bicilíndrico em "V", Twin Cam B 96, refrigerado a ar
Cilindrada: 1584 cc
Transmissão: Correia dentada, câmbio de seis velocidades
Alimentação: Injeção eletrônica de combustível
Ignição: Eletrônica (CDI)
Partida: Elétrica
Suspensões:
Dianteira: Garfo telescópico com 41,3 mm de diâmetro x 130 mm de curso
Traseira: Bichoque, com regulagem na pré-carga e 109 mm de curso
Freios:Dianteiro e traseiro com disco com 292 mm e quatro pistões
Rodas e pneus:
Dianteiro Liga-leve - D407F 140/75R17 67V
Traseiro Liga-leve - D407 200/55R17 78V
Potência: não declarada
Torque: 12,24 kgfm a 3.300 rpm
Preço: R$ 58.900"
"Harley-Davidson Deluxe chama atenção com seu estilo retrô a R$ 57.900. Da Infomoto
HD Deluxe é feita para curtir cada momento da paisagem, sem pressa.
Sábado, 2 de agosto. Mais de 200 harleyros rodaram 160 quilômetros de São Paulo até Aparecida, que fica no Vale do Paraíba, para acompanhar a missa comemorativa dos 80 anos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para esta missão sacra foi convocada a HD Softail Deluxe, a moto mais retrô da linha norte-americana, à venda no Brasil, que custa cerca de R$ 57.900,00. Com pista livre o tempo inteiro, já que o grupo foi escoltado pelos batedores da PRF, a Deluxe desfilou tranquilamente pela rodovia Presidente Dutra. No melhor estilo anos 50, essa Harley chama a atenção pelo seu visual: pintura em duas cores, pneus faixa branca, faróis auxiliares, pedaleiras plataforma para o piloto, pára-lamas encorpados, lanterna traseira estilo "capelinha", banco tipo sela e muitos cromados.
Na parte ciclística, receita tradicional: garfo telescópico na dianteira e amortecedores hidráulicos montados horizontalmente e escondidos sob o motor. Na estrada, o conjunto atua em perfeita harmonia, respondendo bem às irregularidades do piso. Como esta moto não foi feita para correr, mas sim para curtir cada momento, cada paisagem, a HD Deluxe conta com disco simples em ambas as rodas. O sistema está de acordo com sua proposta estradeira e mais "easy-rider".
MOTORIZAÇÃO.A moto está equipada com o tradicional motor "V2" da Harley-Davidson. O propulsor, todo cromado, esbanja força: são 12,23 kgfm de torque máximo já nas 3300 rpm. Ou seja, a moto tem muito torque em baixas rotações, nas arrancadas, como também nas retomadas. Neste passeio até Aparecida, a moto rodou na velocidade de cruzeiro de 100 km/h. Para ajudar nesta missão, o Twin Cam 96, de 1584 cm³, conta com injeção eletrônica de combustível e câmbio de seis velocidades. É o mesmo propulsor que equipa a linha Touring (Road King, Electra Glide e Ultra Classic), apoiado em coxins e sem balanceiro o que faz a vibração em marcha lenta ser minimizada com a moto em movimento. Detalhe: a sexta é overdrive, ou seja, na última marcha parece que acalma o motorzão V-Twin, que trabalha com giro mais baixo, oferecendo conforto e economia. Falando nisso, o consumo médio foi de 20 km/l.
CONFORTO.Para quem está pilotando, a moto é bastante confortável. O motociclista vai sentado em um belo banco tipo sela, de espuma densa, e pode ficar horas sobre essa máquina. Já a garupa, coitado de quem vai. A carona fica se equilibrando sobre uma "marmita", com espuma dura e estreita. Ainda bem que a HD têm uma infinidade de acessórios para deixar a Deluxe mais "família". Se você viaja sempre acompanhado, a dica é substituir o banco original por outro mais largo, como o da Fat Boy. Além disso, a instalação do encosto (sissy-bar) pode deixar a viagem mais prazerosa. Como item de série, a Deluxe traz um prático bagageiro. Já no painel de instrumentos, colocado sobre o tanque de combustível, o motociclista terá várias informações: velocímetro eletrônico com hodômetro total e dois parciais, relógio, farol alto, luzes indicadoras do ponto morto, de baixa pressão do óleo e reserva; piscas, luz de diagnóstico do motor, sistema de segurança e sexta marcha (overdrive). Quando acionada, o número "6" aparece no canto inferior direito do painel. A moto tem garantia de dois anos sem limite de quilometragem. A primeira revisão é feita com 1.600 km; as seguintes, a cada 8.000 km.(por Aldo Tizzani)
FICHA TÉCNICA
Harley-Davidson Softail Deluxe
Motor: Dois cilindros em V, Twin Cam 96, 1584 cm³, refrigerado a ar.
Torque máximo: 12,23 Kgfm a 3300 rpm.
Diâmetro e curso: 95,3 mm x 111,1 mm.
Injeção: Eletrônica de Combustível Seqüencial (ESPFI).
Compressão: 9.2:1.
Partida: Elétrica.
Câmbio: Seis velocidades.
Transmissão: correia dentada.
Tanque: 18,9 litros.
Chassi: Aço tubular de secção quadrada na trave principal.
Suspensão:
Dianteira: Telescópica, com 130 mm de curso.
Traseira: Amortecedores hidráulicos com regulagem de pré-carga, com 109 mm de curso.
Freios:Dianteiro: Disco simples de 292 mm, com quatro pistões.
Traseiro: Disco simples de 292 mm, com dois pistões.
Rodas e pneus:
Dianteiro: D402F MT90-16 72H, Dunlop, com faixa branca.
Traseiro: D402 MU85B16 77H, Dunlop, com faixa branca.
Dimensões: 2400 mm (comprimento), 980 mm (largura), 1115 mm (altura), 1635 mm (entre-eixos); 622 mm (altura do assento) e 122 mm (altura do solo).
Peso: 313 Kg.
Cores: Vivid Black; Black Pearl; Dark Blue Pearl; Crimson Red Sunglo; Candy Red Sunglo; Suede Blue Pearl & Vivid Black; White Gold Pearl & Pewter Pearl; White Gold Pearl & Black Pearl.
Preço: R$ 57.900."
Estão aí duas sugestões de motos novas.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Encontro em Penedo
O acesso se dá através da Dutra, com asfalto bom e viagem tranquila para ser realizada em duas horas ou menos, dependendo da disposição da moto e do motociclista.
A organização do evento mudou. deixando de estar a cargo da Ana Pimenta, que realizava este evento em Maio e devidos a problemas burocráticos e políticos decidiu não mais realizá-lo. A prefeitura da cidade decidiu contratar nova empresa para não deixar passar em branco em 2008. As datas para o evento são de 29 a 31 de agosto.
A Harley Davidson estará presente, dando apoio oficial através do revendor autorizado, o Grupo Izzo.
Segue integra da reportagem veiculada no site do Diário do Vale, jornal da região.
"Penedo tem encontro de motociclistas. Evento acontece nos dias 29, 30 e 31 de agosto e será o 13º do município. Por Rui Camejo - Itatiaia.
A prefeitura de Itatiaia contratou uma empresa de eventos para realizar o encontro de motociclistas e motos-clube que acontece em Penedo há mais de uma década, e que será realizado agora nos dias 29, 30 e 31 de agosto. A Megacycle, uma empresa de São Paulo, cobrou R$ 30 mil pela organização do evento, chamado desta vez de “Penedo 2008”, e promete oferecer ao público, shows, gincanas, praça de alimentação e stands diversos, e ainda test-drive das motos Harley-Davidson. Será o 13º evento para os amantes do motociclismo realizado no município.A diretora de turismo da prefeitura, Roxane Alexandre - ainda não existe titular na secretaria - garantiu que o acordo com a Megacycle trará vários benefícios ao município e ao governo, até nos custos, que ficaram bem abaixo do que se gastou nos eventos anteriores, quando o município teve despesas de R$ 45 mil, em média. A diretora disse ainda que a empresa tem experiência na realização de festas como a de Penedo e há vários anos organiza o encontro de motociclistas em São Lourenço, que é, segundo ela, um sucesso de público e de parcerias. Roxane contou que este ano a grande novidade será o retorno do test-drive das Harley, que trará uma carreta para o evento.O acordo com a Megacycle, segundo Roxane, surgiu depois de uma “paquera antiga”, que “começou há uns dois anos mais ou menos”, desde que surgiram problemas, segundo ela, com a antiga organizadora. Mas a diretora afirmou que “há males que vem para o bem”, e o Penedo-2008 “está num padrão super elevado”, vindo para aquecer a economia no bairro, gerando novos empregos, mesmo que temporários, em restaurantes, hotéis, pousadas e lojas de souvenir.
Contrato com empresa. Roxane contou que a Megacycle cobrou da prefeitura, mas ficará responsável por toda a divulgação e pelos contatos com os motos-clube. A empresa ainda vai arcar com o custo do aluguel e a limpeza do campo de futebol do Clube Finlandês, onde acontecerá o evento, que já reuniu mais de 35 mil participantes em anos anteriores. Em contrapartida, a Megacycle também poderá cobrar livremente pelas barracas e stands que forem instalados no local da festa, sem nenhuma contribuição para a prefeitura. A empresa, que tem sede no Pacaembu, em São Paulo, e existe desde 1993, também programou para o Penedo-2008 a realização de gincanas, shows de blues e rock’n’roll e stands de empresas fabricantes de motos, pneus e óleos lubrificantes, companhia de seguro, peças e acessórios, vestuários e customização. De acordo com o site que está divulgando o evento (www.penedo2008.com.br), 52 motos-clube já confirmaram presença, entre eles quatro de Resende e um de Volta Redonda, além dos das capitais do Rio e de São Paulo e de vários municípios do interior paulista e de Minas Gerais. No mesmo site estão sendo divulgadas as informações de 16 hotéis e 11 restaurantes de Penedo.Evento chegou a ser cancelado
Festa. Nos anos anteriores, o encontro que reúne motociclistas em Itatiaia foi organizado também por uma empresa de São Paulo, sob o comando de Ana Pimenta. Com o cancelamento do Penedo Only Bikers, que deveria ter acontecido em maio deste ano, Ana divulgou nota reclamando da falta de apoio da prefeitura, que, segundo ela, teria se recusado a pagar o aluguel do campo de futebol do Clube Finlandês, de R$ 5 mil, o mesmo valor cobrado de IPTU do imóvel. A diretora de turismo, Roxane Alexandre, disse na época que a prefeitura só teria condições de pagar o aluguel se fosse no mesmo valor do ano anterior, de R$ 3 mil. Ana Pimenta, então, explicou que propôs assumir esse custo (como fez a Megacycle agora), mas que pediu para ficar com as taxas cobradas das barracas de alimentos e stands, para poder ter o dinheiro de volta (como também foi feito agora com a Megacycle). Ana explicou que então houve um entrave burocrático na liberação do alvará de funcionamento pela prefeitura, com a exigência de “uma montanha de documentos” e aí ela desistiu de organizar o evento.– Esforços não foram poupados, a vontade de trabalhar e fazer acontecer foi imensa e incessante, porém dependemos de pessoas comprometidas com o trabalho, e sem esse comprometimento pessoal e profissional não temos condições de oferecer para o público um resultado final que atenda a expectativa mínima de cada um – disse a organizadora, em maio."
Esta é uma opção de bate&volta para quem não tiver muita coisa para fazer antes de ir ao SPMF
São Paulo Moto Festival
A partida está marcada para sexta feira, dia 05/09, com concentração no estacionamento do Parque dos Patins na Lagoa e a volta está marcada para domingo, dia 07/09.
O hotel sugerido é o Intercity (www.intercity.com.br) que fica em Moema e a idéia é visitar as lojas HD e a "boca" antes de sair para o evento.
O evento tem ingressos variando de R$90,00 (meia entrada para Arena) até R$ 500,00 (entrada inteira para área Vip que dá direito a estacionamento). Existem valores para passaportes que dão direito aos três dias do evento. O SPMF tem site informativo na internet (www.spmf.com.br) e os ingressos tem venda por telefone e internet.
O motonline (www.motonline.com.br) veiculou a seguinte matéria sobre os modelos que serão expostos no evento :
"Modelos splitback entram em fase final para apresentação durante São Paulo Moto Festival A OCC (Orange County Choppers), a oficina de motos mais famosa do mundo, está em ritmo de acabamento para motos estilo SplitBack que vão ser apresentadas no Brasil dias 5 e 6 de setembro durante o São Paulo Moto Festival. Paul Sênior, Paul Jr e Mikey Teutul, a família que forma a equipe central do programa de TV American Chopper, iniciaram a fase de montagem final das motos para a viagem. Uma delas recebe pintura exclusiva para o festival.As choppers splitback são modelos top de linha na produção na oficina da família Teutul e tornaram-se praticamente uma categoria diferenciada de motos. Enquanto a maioria das motos apresenta tanques de combustível padrões, apoiados na ponta do quadro, os modelos da OCC têm outro desenho, que acompanha a curvatura e fica em torno do quadro.A Splitback tem ainda lâminas do garfo customizadas, rodas cromadas e um desenho com 40º de curvatura que dão à moto um aspecto sólido e arrojado. Pneu 240 na roda traseira e suspensão controlada oferecem conforto e fazem da moto um modelo fácil de pilotar e admirar. Além dessas duas motos, a OCC apresenta no Brasil a The Comanche (inspirada no helicóptero Bell RAH 66, usado pelo exército dos Estados Unidos, e a futurista "I, Robot", inspirada em filme com o mesmo nome e produzida a pedido do ator Will Smith. As choppers The Original, moto preta e prata, com detalhes em azul e motor S&S (Smith and Smith) de 1638 cilindradas, e Brasília, criada em comemoração aos cem anos do arquiteto Oscar Niemeyer, fecham lista de modelos da OCC no evento. O público poderá ver todas as motos e acompanhar a apresentação das máquinas no palco. Clientes da área VIP participam de sessão de autógrafos e cumprimentos com a família Teutul. O São Paulo Moto Festival é uma iniciativa em parceria da Atual Marketing Promocional e da Rafael Reisman Produções, equipes responsáveis por projetos ousados, como a turnê do cantor Lenny Kravitz em quatro cidades brasileiras, fechada com o megashow gratuito para 600 mil pessoas na praia de Copacabana em 2005, um evento que abriu espaço para a vinda dos Rolling Stones em apresentação semelhante. Os produtores estão no cenário do rock internacional desde 2003. No ano passado, foram eles que realizaram na semana da independência o Brasília Music Festival, três dias de muita música que fizeram vibrar a capital da República, com a turnê de despedida da banda Steppenwolf e a presença dos integrantes do American Choppers. Simply Red, Alanis Morisette, The Pretenders, Dionne Warwick, New Order e Fran k Sinatra Jr. são alguns dos nomes que vieram ao país em ações da RR Produções.São Paulo Moto FestivalData: 5 e 6 de setembro das 11h às 2h7 de setembro, das 10h às 20hLocal: Autódromo de Interlagos, São Paulo"
domingo, 17 de agosto de 2008
Garantia de fábrica
Em Junho falei sobre oficinas, como escolher e porque escolher. Com a presente onda consumista outra coisa muito comentada, além da dúvida sobre fazer ou não seguro (que também foi tema de outra postagem em Julho), é garantia e pós-venda Harley Davidson.
Problemas com as oficina autorizadas sempre houveram, e do mesmo modo que critico também elogio: na semana passada minha moto voltou à oficina motivada por problemas de performance que vieram com o remapeamento da injeção.
Antes disso a moto havia voltado pelo mesmo motivo e havia ficado quase uma semana na oficina e continuava com os mesmos defeitos e piorado bastante a performance, quando o mecânico disse que poderia ser defeito na mangueira da injeção que já havia sido trocada em garantia seis meses antes.
Pois bem, a moto entrou de manhã, recebida pela Miriam já que os dois responsáveis pela oficina estavam em curso. Por incrível que pareça a moto estava pronta a tarde, com a mangueira trocada e regulada com novo mapa mais adequado. È verdade que isso aconteceu somente uma vez em dois anos, mas eu acredito que isso possa se repetir.
A oficina vem passando por reformulação para atender a nova demanda aquecida, inclusive com novos funcionários, mas ainda acho que sofreremos bastante com problemas na oficina autorizada. Isso tudo nos trás aos problemas que poderão ocorrer com as motos que ainda estarão em período de garantia.
De cara temos de nos conscientizar que não existe meia garantia ou restrições aos itens cobertos pela garantia simplesmente porque estes não são originais HD, como por exemplo escapamentos V&H.
É preciso que todos se conscientizem que poderemos ter de nos aborrecer porque a autorizada não quer cumprir sua parte na garantia, mas também é preciso conversar para realmente entender que o item com defeito deixou de ser coberto pela garantia por mau uso. E isso tudo é motivo para escolher a oficina na hora de uma customização ou a manutenção normal recomendada pela fábrica.
Alguns desistem da garantia assim que compram, outros procuram meios de burlar os problemas que aconteceram porque escolheram mal onde fazer a customização.
Eu de minha parte vou continuar insistindo com a oficina autorizada, por escolha e por achar que não existem mecânicos habilitados para fazer mecânica em itens de alta performance como a injeção eletrônica, e fazendo minhas modificações de embelezamento onde encontrar melhor preço para tal.
Vou transcrever posts enviados em um Fórum de proprietários de Harley Davidson (www.biduzidos.com.br) em um tópico chamado “serviços e oficinas não recomendados” para ilustrar melhor o que estou comentando.
"Celestino, a garantia tem um problema conceitual. Acompanha o raciocínio: comprei uma moto nova, que tem dois anos de garantia, e para mantê-la preciso fazer as manutenções programadas em concessionário autorizado. Se não cumprir a sua parte no contrato, é impossível exigir o cumprimento da outra parte.Fazer as revisões no Izzo pode ser problemático, mas maior problema vai ser um defeito escondido (o vício redibitório) que só aparece com o tempo e te faz perder a moto. Se vocÊ perdeu a garantia vai pagar duas vezes, uma quando comprou a moto e outra para consertar o defeito.Nosso problema é fazer valer o direito da garantia. O atendimento não é ruim, o problema é o descaso em resolver problemas que dependem de peça e de pessoal especializado. Reclamar na matriz pode ser uma solução, embora o pessoal do PHD tenha se mobilizado para tal e não conseguiu muita coisa (mas eles não tem loja HD em SC). Não pode é achar que porque vai demorar a resolver não vai reclamar. Eu sou pela mobilização dos donos de HD para melhorar a forma que somos tratados. Todos são membros do HOG, e como tal temos de reclamar com a chefia do HOG para eles reclamarem com o Willie G.Fazer ou não serviço em oficina independente é opção de cada um. A FX que eu comprei ainda tinha alguns meses de garantia, que não teve necessidade de ser acionada. Fiz revisões na loja porque não tem pessoal com capacidade técnica para fazer mecânica nas injetadas, mas as alterações (customizações) foram feitas em oficinas independentes. A suspensão foi rebaixada pelo Silvestre, o aro e pneu na Brazil Custom assim como punhos, pedaleiras e detalhes decorativos. O banco foi feito em SP. A Fat também teve as mudanças decorativas feitas na Brazil Custom, mas a mecânica é toda feita na loja HD (estágio I do Kit 95, remapeamento da injenção)". Postado por wolfmann.
"Esse negócio da garantia é que nem seguro. Depois que passou e não deu nada, a pessoa fala "ah devia não ter feito!"Quanto eu vou gastar com 2 revisões na Izzo durante os 2 primeiros anos? R$1300? E poderia gastar quanto? Uns R$300?E se dá um problema mais grave de válvula, pistão, bomba de gasolina, etc....? Quanto eu terei que pagar pra arrumar, se eu tiver desencanado da garantia?Prefiro pagar milão a mais e poder chegar lá na loja chutando o balde se der problema, etc... melhor que ter que chegar pianinho tentando negociar alguma coisa ou convencê-los que um eventual problema não foi causado pela falta das revisões oficiais.Quanto aos mecânicos de H-D não-oficiais, quem abriu oficina agora tem a idéia certa mas o timing totalmente errado!! Então agora tem que esperar passar os 2 anos, porque a partir daí, certamente terão muito trabalho a fazer! (ou será que muitos continuarão levando as motos na Izzo após o fim da garantia? eu não!)abrs!" Postado por Gustavo Bocuzzi
"Celestino, eu abro mão da garantia, se me derem um desconto no preço da moto nova. A garantia está embutida no preço da moto e sou obrigado a pagar por ela e por isso quero poder usar se necessário.Como disse o Bocuzzi, é que nem seguro. Se eu tiver uma oficina que me atenda melhor do que o Izzo aqui no Rio eu troco de mecânico, mas infelizmente não tem.Está abrindo agora uma oficina por um ex-integrante do Izzo, nos moldes do Pimenta, mas o passado dele não o recomenda (está fazendo a segunda tentativa). Depois que saiu da HD teve diversos problemas com peças de origem duvidosa, sem falar na troca de peças entre motos que estavam na oficina. Não dá para confiar em um cara assim.Eu não acredito que o Izzo perca a concessão. Tá vendendo muito! Eles só precisam melhorar a questão de distribuição de peças.O grande problema deles é a não consignação na compra de peças nos EUA. Eles compram do mesmo modo que o Pimenta e outros... fazem uma pesquisa de mercado e só repõe estoque quando acaba tudo.E vamos torcer para Deus não ser globalizado e continuar gostando de andar de HD e não de japas como disse o Celestino". Postado por wolfmann
"Nao acho que seja tudo culpa da nossa querida receita federal empacando as importaçoes. A J.Toledo tem a grande maioria das peças importadas a pronta entrega e olha que GSX, Bandit tem aos montes por ai.Acredito mesmo que o IZZO tem uma meta de vendas de moto muito agressiva e foca todas as suas forças nisso para justamente nao perder a representaçao unica da marca no Brasil. Com certeza isso serve de vitrine para as outras parcerias que ele tem com a Triumph, MV Augusta, Ducatti, etc.Esta falta de peças nao acontece so com Harley no Grupo IZZO, a esposa de um amigo meu tem uma Daytona 675 e deixou cair. Quebrou o espelho e o IZZO deu o prazo de 4 meses para chegar a peça. Isso para um espelho que deve ser uma das peças mais vendidas para estas motos... caiu, quebrou.Abcs." Postado por DaltonB
"Hoje ao meio-dia em ponto vi algo espantoso. Peguei a Sumaré pela maravilhosa pista exclusiva de motos no sentido Pompéia (que, diga-se, é o mesmo sentido da HD-Pacaembu). O limite de velocidade ali é de 60km e sempre tem radar móvel na descida após o viaduto do metrô Sumaré. Pois ao meu lado passou uma HD-Fat esmirilhando. Motorista e garupa com uniforme de mecânicos da Harley Davidson! O garupa ia com as duas mãos para trás tampando a placa da moto!!! Eu tenho medo de deixar minha moto num lugar desses para fazer a revisão. Mas, como diz sabiamente o Bocuzzi, não quero arriscar perder a garantia. Mas que é f..., izzo é." Postado por Aranha
"Ontem liguei à HD Bandeirantes para saber se tinham e quanto custava a lâmpada traseira da 883. Tinha (milagre) e custava R$4 (opa, outro milagre, achei que custaria bem mais por ser da HD!)Hoje fui comprar.- Vai levar ou quer que instale.- Ah, já estou aqui mesmo, pode instalarFulano digitou, digitou, pediu todos meus dados pra cadastro, etc, imprimiu e já ia me entregando pra eu assinar a OS.- São R$20,XX- O quê??- R$5,86 a lâmpada e R$15,XX da mão de obra- Esquece, pode me dar a lâmpada que eu coloco em casa.É brincadeira?? R$16 para tirar 2 parafusos com chave philips, trocar a lâmpada e colocar os parafusos de volta?!?!? É a hora técnica mais cara do mundo!!! Sem falar que pra instalar acessórios não cobram nada, mas pra trocar uma lâmpada cobram tudo isso..."Postado por Gustavo Bocuzzi
"acho que o wolf está com razão qto as oficinas, Izzo e outros que "gentilmente" conseguem peças e acessórios HD se aproveitam da "condição" financeira que supostamente um consumidor de HD possui e a paixão pela moto, no entanto a falta de outras autorizadas competindo em serviços e peças contribuem em muito para esta situação... Se houvessem mais concessionárias HD não Izzo vc veria que e história seria diferente, nunca tive a curiosidade de averiguar se proprietários de BMW tem o mesmo problema que os de HD, mas só pela presença de mais representante no Brasil já deve no mínimo favorecer uma conpetição em atendimento, serviços e negociação bastante favorável ao consumidor.gustavo é o wagner... bugno... estamos em canela.., e a marcia estava usando o meu micro e esqueci de trocar o usuário... "Postado por W Bugno
domingo, 10 de agosto de 2008
Chapter Castelli
Não se trata de uma dissidência , mas sim de uma congruência de pensamentos de membros do Chapter Rj do HOG. Não estamos discutindo os caminhos do Chapter, que vem tendo uma ótima condução por parte da atual diretoria, mas sim de um congraçamento de idéias de como deve ser o espírito do HOG: democrático, atual e livre de idéias pré-concebidas como vem sendo a direção atual do Chapter RJ.
Como a diretoria será renovada algum dia, que este autor espera estar longe, e apesar de ainda não saber qual será a próxima diretoria, assim como seus pensamentos. E apesar das esperanças deste autor pela continuidade de idéias e atitudes, nasceu o Chapter Castelli, composto em sua maioria de "coxinhas" que simplesmente gostam de andar de HD e recebem da melhor maneira possível os novatos, e que querem que este símbolo de amizade e liberdade de expressão permaneça aceso dentro do HOG.
Se você gosta de andar de HD, passear e simplesmente sentir prazer nas inúmeras paradas para agrupar, conversar, abastecer, conversar ou estar em grupo simplesmente, sem se importar com o destino ou quando vai chegar em seu destino, o seu lugar é no Chapter Castelli do HOG. ¹
¹com a colaboração de todos os membros.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
afinal, qual é o limite de ruído?
Aqui no Brasil existe um limite de 99 dB, embora a CETESB SP estabeleça um limite de 80 dB, mas nunca tinha visto como seria o procedimento para esta medição.
A RESOLUÇÃO 252 de 01 de fevereiro de 1999 do CONAMA determina que o ruído máximo em motocicleta seja de 99 dB. No entanto, o parágrafo 4º, do artigo 1º, determina: "§ 4º Para fins de inspeção obrigatória e fiscalização de veículos em uso, os ensaios para medição dos níveis de ruído deverão ser feitos de acordo com a norma brasileira NBR 9714 - Ruído Emitido por Veículos Automotores na Condição Parados - Método de Ensaio, no que se refere à medição de ruído nas proximidades do escapamento, utilizando-se equipamento previamente calibrado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial-INMETRO ou laboratórios pertencentes à Rede Brasileira de Calibração-RBC, observada a seguinte alteração no tocante à velocidade angular do motor, que deverá ser estabilizada nos seguintes valores, onde N é a máxima velocidade angular de potência máxima do motor, sendo admitida uma variação máxima de ± 100 rpm. Para motocicletas e assemelhados:
a) ½ N se N <> 5000 rotações por minuto.
Em nosso caso a medição deverá ser feita em torno das 1700 rpm, com o microfone do decibelímetro colocado em um tripé a cerca de 10 cm da saída do escapamento.
Teremos duas dificuldades: estabelecer as 1700 rpm, já que as HD não tem conta-giros de série (para quem tem já está resolvido) e achar um decibelímetro devidamente aferido pelo INMETRO.
Portanto, se quiser fazer uso de escapamento esportivo, não basta colocá-lo na moto e fazer o acerto mecânico. É necessário levar sua motocicleta num laboratório credenciado, para emissão do certificado que deverá ficar junto ao documento CRLV da motocicleta. Só assim, policial algum poderá apreender sua motocicleta.
Se você não tiver esse certificado, o policial poderá tranquilamente reter a moto até que o escapamento seja trocado por outro dentro das especificações da lei.
Pessoalmente acho que os Screamin'Eagle II estariam dentro desses limites, mas tenho de arrumar o conta-giros e alugar o decibelímetro para afirmar isso, porque a rotação abaixo de 2000 rpm exigida pela NBR 9714 é atingida com muito pouca aceleração, não chegando nem perto daquela tradicional acelerada funda que a gente dá para chamar a atenção do motorista desavisado. Outros escapamentos como o Freedom e V&H tem maiores possibilidades de estarem fora desses limites.
O Screamin'Eagle Street Legal que vem sendo vendido pelas concessionárias HD está abaixo desses limites, uma vez que está homologado na Califórnia e lá o limite é de 70 dB.
Portanto, vamos usa o bom senso e cortar a aceleração sempre que a gente passar pelas "otoridades", porque a gente nunca vai saber quando o policial vai estar de mau humor e querendo descontar em alguém.
Também não custa evitar sair rasgando na frente de hospitais e locais onde o silêncio se faz necessário.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Festa dos 105 anos
Evento principal deste ano, várias agências de turismo especializadas em grupos de harleyros já programam saídas para diversas cidades dos EUA e alugam motos para viajar até Milwaukee, local da festa. Além de participar das comemorações, o grande atrativo tem sido exatamente a viagem a ser feita nas motos alugadas.
Os grupos estão organizados com no máximo 25 motos e vão contar com carro de apoio. As opções das motos tem sido as softail e as touring, com grande procura pelas Electra, Fat Boy e Heritage.
Várias reuniões foram feitas com os participantes desses grupos e parece que será realmente um evento para ser lembrado pelos próximos cinco anos, quando teremos a festa dos 110 anos.
Para os colegas que já estão confirmados na festa e vão pilotar suas motos alugadas, vale o lembrete: a moto alugada pode não ser nova e será bastante diferente da sua. Perca um tempo se acostumando com a moto, com o peso da moto e com a forma de dirigir, que pode ser bem diferente da sua moto.
Não se descuide e curta a viagem.
domingo, 3 de agosto de 2008
luvas, botas e meias
Muitos acham as luvas um equipamento inútil. Alegam que alteram o tato, além de ser uma "frescura" para evitar calos nas mãos. Eu uso luvas o tempo inteiro, sejam luvas integrais ou luvas sem dedos.
O grande alvo da proteção da luva não são os dedos, mas sim a palma da mão. Em caso de queda, e não precisa nem ser de motocicleta, a primeira coisa que você faz é esticar os braços e colocar as mãos em posição de apoio, colocando a palma da mão no chão. Não sei se todos sabem, mas a palma da mão e a planta do pé não pode levar pontos para fechar um corte profundo.
A questão do tato é resolvida com uso de luva sem dedo, com proteção apenas para a palma da mão, resolvendo assim um dos ditos "problemas fatais" das luvas.
A luva funciona bem na estrada, protegendo sua mão e seus dedos de pedras e objetos que são lançados pelos carros e caminhões, além de manter a sua mão seca no caso de chuva (lógico que a luva precisa ser impermeável).
Ao fazer a opção pela luva, lembre-se que as luvas de couro precisam ser amaciadas para dar conforto máximo e, na hora de comprar as luvas, não se esqueça de experimentá-las, pois luvas grandes atrapalham mais do que ajudam.
Uma última dica para quem está pensando em comprar luvas é a luva de cano. As luvas, em sua maioria de modelos acabam no pulso, mas existem modelos que você pode colocar a manga do casaco dentro da luva, evitando assim que o vento entre dentro do casaco.
Outra polêmica são as botas. Para que comprar botas se dá para andar de tenis, aliás vários colegas dizem que preferem usar tenis por conta do conforto.
Problemas do tenis: escorrega, tem material fraco para proteger o pé, e principalmente o tornozelo, de pancadas, além de deixar entrar água.
A bota deve ser usada, principalmente em viagens, exatamente para evitar esses problemas. Se você está andando com uma motocicleta de cilindrada média ou baixa, essa moto é leve e pequena na maior parte das vezes. A Harley é grande e pesada (mesmo as Sportsters tem peso diferenciado em relação às demais motos de mesma cilindrada). Até mesmo parando a moto no pedágio ou em um posto de gasolina você pode torcer o tornozelo porque seu pé escorregou.
As botas para uso de motociclistas tem proteção nos tornozelos, biqueiras e piso antiderrapante, coisas que o tenis não tem.
Não esqueça que a bota não pode ser grande ou seu pé não estará adequadamente protegido porque estará fora do projeto da mesma.
A Harley ainda tem uma classificação que ainda não encontrei no mercado: riding e after riding. As botas que são classificadas como riding são muito mais seguras, e desenvolvidas para máximo conforto e proteção em viagem, enquanto as classificadas como after riding, apesar de apresentar boa proteção, tem maior conforto devido ao menor peso dos materiais além de serem mais flexíveis no uso, sendo excelentes para o uso diário.
E por último, um lembrete: meias. As meias são complemento natural do calçado. Não adianta usar uma bota excelente para a sua proteção e acabar com os pés cheios de bolhas porque estava usando uma meia social (daquelas finas) ou estava sem meias. Procure uma meia confortável, que cubra o tornozelo e tenha alguma proteção nos calcanhares para evitar as bolhas.
A Harley tem uma linha completa de luvas e botas e, pasmem, meias. Não vamos ser fanáticos e comprar meias da Harley, mas vale a pena experimentar os modelos. Não compre pela internet se não tiver experimentado ao vivo antes. Evite o aborrecimento de pensar que o produto parecia excelente, mas quando usou era ruim, quando na realidade era do tamanho errado.
calças
Aliado a isso temos a necessidade da segurança. As pernas cobertas privilegiam a segurança, protegendo as canelas de pancadas e arranhões que acontecem pela exposição das pernas no uso da motocicleta.
Apesar da nítida preferência da Harley Davidson pela estrada, muitos usam-na diariamente e muitas vezes saem de terno para o trabalho. A calça social não nasceu para a Harley. É uma calça fina, muitas vezes com um tecido sintético de pouca resistência ao calor e que acaba não servindo nem para proteger as pernas nem para amenizar o calor. No caso do calor, o tecido sintético é uma armadilha para queimaduras, tanto do tecido quanto da pele do motociclista.
O motociclista deve ter em mente que a calça é elemento de segurança e conforto, tanto nas viagens quanto no uso diário. Procure usar uma calça que seja confortável, principalmente quando estiver em viagem, e que seja feita de um tecido mais resistente.
O mercado já vem fabricando calças em cordura, algumas com forros térmicos e impermeáveis visando a estrada. Bons exemplos não faltam: Sidi, Dainese, Spidi. A Harley Davidson tem a sua calça de viagem feita em cordura ou couro, na linha FXRG. É uma calça de preço salgado, mas para quem gosta da estrada é investimento bom.
O inconveniente destas calças é chegar no local e trocá-las se não for uma viagem bate e volta, pois elas não foram feitas para serem usadas com outras calças por baixo (não são calças que possam ser "overpaints").
As chamadas overpaints são uma grande solução para os motociclistas que necessitam usar roupas sociais para trabalhar. Calças em Gore Tex ajudam na segurança e evitam estragos nas calças .
Eu não uso calças especiais para viajar, continuo fiel ao bom e velho jeans, mas a Silvana já usa uma calça Spidi, com proteções em joelhos e coxas e forro impermeável que ela acha muito confortável. E já se veem muitos colegas de HOG usando este tipos de calças nos passeios que são organizado no HOG RJ.
Portanto, não se acanhe em fazer um investimento em calças para viajar, pois além de prover maior segurança, muitas vezes acabam sendo uma economia em desgaste de roupas, além de evitar a roupa de chuva impermeável.