No início do mês de abril começou a ser entregue o kit complementar da Road King Police, comercializada no fim de 2013/início de 2014.
As motos foram entregues com a pintura branca, sem sirene ou tourpack para a bateria adicional. No tanque não havia nenhuma identificação da HDMC visando a identificação da força policial compradora e nos alforges rígidos laterais vinha a inscrição Police.
Muitos proprietários completaram seus modelos com adesivos copiados das forças policiais americanas, chegando mesmo a colocar a sirene e bateria adicional e outros adaptaram as motos às suas necessidades, com a troca de banco e colocação de pedaleiras para a garupa.
De toda maneira, a HDMC informou aos proprietários que iria trazer um medalhão de Special Edition para colocar no tanque e entregaria manual junto.
Para quem ainda não procurou o kit, vale a pena procurar. O medalhão é todo em prata, traz a identificação da HDMC e Special Edition no centro. O kit é composto ainda por três manuais, dois específicos da linha Police, e um kit de ferramentas (p/n 94819-02 no catálogo HDMC de acessórios).
quinta-feira, 17 de abril de 2014
voltam a circular os avisos sobre Recall para as tourings 2014
Já postei sobre o assunto quando foi veiculado o Recall em outubro do ano passado (http://wolfmann-hd.blogspot.com.br/2013/10/recall-para-resolver-problema-na.html), mas com o aumento de Limiteds rodando voltaram a circular avisos aos interessados pelo Facebook sobre um Recall feito nos EUA para uma série de modelos 2014 fabricados ainda em 2013 que necessitam de reparos no sistema hidráulico da embreagem que impossibilitaria ou retardaria a troca de marchas.
Como já postei, continuo acreditando que não temos nenhuma unidade desse lote, uma vez que foram unidades para suprir o lançamento no mercado americano e as unidades para o nosso mercado só começaram a chegar com a virada de ano.
De toda a forma, como a fábrica já sabia sobre o problema com a válvula do sistema de refrigeração das Limited e não tomou providência a tempo, deixando para reparar as motos somente após a entrega aos proprietários, não custa relembrar o assunto.
O Recall foi veiculado no próprio site da HDMC USA (http://www.harley-davidson.com/en_US/Content/Pages/HD_News/Company/news.html?article=en_US/News/1948_press_release.hdnews) e os interessados devem procurar maiores informações nos dealers para que seja verificado o número do chassi,
Como já postei, continuo acreditando que não temos nenhuma unidade desse lote, uma vez que foram unidades para suprir o lançamento no mercado americano e as unidades para o nosso mercado só começaram a chegar com a virada de ano.
De toda a forma, como a fábrica já sabia sobre o problema com a válvula do sistema de refrigeração das Limited e não tomou providência a tempo, deixando para reparar as motos somente após a entrega aos proprietários, não custa relembrar o assunto.
O Recall foi veiculado no próprio site da HDMC USA (http://www.harley-davidson.com/en_US/Content/Pages/HD_News/Company/news.html?article=en_US/News/1948_press_release.hdnews) e os interessados devem procurar maiores informações nos dealers para que seja verificado o número do chassi,
Harley vazando
E antes que alguém diga para falar novidade, já vou avisando que a novidade é que as Harleys deixaram de vazar óleo (há algum tempo) para começar a vazar água.
O novo sistema híbrido de refrigeração das Limited e CVO tem um problema na válvula que controla a vazão do líquido refrigerante e estão vazando ÁGUA!
A novidade não vem da fábrica, mas sim do Wilson Roque, proprietário satisfeito de uma Limited 2014. Segundo a postagem, a fábrica já tem conhecimento do defeito e tem a solução, mas as novas válvulas ainda não haviam sido liberadas no Brasil para resolver o problema.
Outra novidade é o pós-venda da Floripa HD, que alertou para o problema e já comunicou que a nova válvula encontra-se no dealer para substituição.
Vale a leitura: http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/04/ultra-limited-2014-problemas-no-sistema.html
O novo sistema híbrido de refrigeração das Limited e CVO tem um problema na válvula que controla a vazão do líquido refrigerante e estão vazando ÁGUA!
A novidade não vem da fábrica, mas sim do Wilson Roque, proprietário satisfeito de uma Limited 2014. Segundo a postagem, a fábrica já tem conhecimento do defeito e tem a solução, mas as novas válvulas ainda não haviam sido liberadas no Brasil para resolver o problema.
Outra novidade é o pós-venda da Floripa HD, que alertou para o problema e já comunicou que a nova válvula encontra-se no dealer para substituição.
Vale a leitura: http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/04/ultra-limited-2014-problemas-no-sistema.html
quinta-feira, 10 de abril de 2014
a satisfação de rodar com uma moto bem conhecida
Apesar de todos os pepinos com a injeção no ano passado e as suspeitas dos amortecedores vencidos, há muito tempo que não tenho uma moto que responda tão bem aos comandos como essa Fat Boy.
Voltando da Barra da Tijuca à noite na semana passada e acompanhando o batismo da Ultra do Cláudio no sábado percebi como a moto responde bem aos comandos (atualmente com alguns solavancos por conta da suspensão).
O motor está sempre pronto para atender o comando, com torque presente em quase toda a minha faixa de utilização, freios respondendo conforme o esperado (verdade que ela teve de me ensinar qual a distância certa de frenagem para evitar sustos) e um estabilidade, que mesmo comprometida, continua sem provocar sustos.
Como já postou o Bayer no Old Dogs (http://olddogcycles.com/2014/04/harleys-sao-como-calcas-jeans-ficam-melhores-com-o-uso.html ), HDs melhoram muito com o uso.
Voltando da Barra da Tijuca à noite na semana passada e acompanhando o batismo da Ultra do Cláudio no sábado percebi como a moto responde bem aos comandos (atualmente com alguns solavancos por conta da suspensão).
O motor está sempre pronto para atender o comando, com torque presente em quase toda a minha faixa de utilização, freios respondendo conforme o esperado (verdade que ela teve de me ensinar qual a distância certa de frenagem para evitar sustos) e um estabilidade, que mesmo comprometida, continua sem provocar sustos.
Como já postou o Bayer no Old Dogs (http://olddogcycles.com/2014/04/harleys-sao-como-calcas-jeans-ficam-melhores-com-o-uso.html ), HDs melhoram muito com o uso.
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o selo do INMETRO promete ainda muita aporrinhação
O debate sobre o capacete importado, que não tem o selo do INMETRO, e o mesmo capacete comercializado na terra brasilis com o selo custando duas ou três vezes mais caro, é reincidente.
O fato novo é a resolução 453 (26/09/2013) do CONTRAN que exige a presença do selo da certificação do INMETRO, devendo o mesmo ser observado durante a fiscalização (artigos 1º e 2º)
Ou seja, mesmo com o ofício pedido pelo MP onde o INMETRO se diz impossibilitado de certificar todos os capacetes em uso no Brasil, o CONTRAN resolveu que todo o capacete deve ter o selo de certificação do INMETRO nessa nova resolução, que revoga as resoluções anteriores.
As exceções são os capacetes fabricados antes de agosto de 2007 (parágrafo único do artigo 2º) onde não são aplicados os dois primeiros artigos da resolução.
Essa resolução também permite a circulação com a viseira ligeiramente levantada (cobrindo os olhos), mas exige goggles que permitam o uso de óculos de grau, com elástico por fora do capacete aberto em caso de não existir viseira.
Mas você pensou que ia terminar por aí... Enganam-se!
O INMETRO vai certificar partes e componentes das motocicletas. Através da portaria 123 de 19/03/2014, o INMETRO vai certificar compulsoriamente partes e peças de reposição de motocicletas a fim de "garantir a segurança dos motociclistas".
Os fabricantes e importadores tem até 15/09/2015 para se adequarem à portaria e será proibida a comercialização de peças e partes de reposição sem a certificação a partir de 19/03/2017 (três anos após a publicação da portaria).
O que isso traz para os "importabandistas" de plantão? Problemas para comercializar e talvez dificuldades na importação de peças e partes, já que a certificação é feita por lotes, e uma peça fora do lote certificado não receberá o famigerado selo.
Problemas para daqui há três anos, mas com certeza será desculpa para os aumentos de peças de reposição que deverá passar pelo processo de certificação.
Mas a segurança do motociclista/motoqueiro continua no foco: o "colete inflável" não passou, o limitador de velocidade continua em tramitação e o Roque postou mais uma: projeto de lei obrigando ao uso de botas, coletes, joelheiras e cotoveleiras (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/04/motociclistas-serao-obrigados-usar.html ).
Em resumo, o equipamento será obrigatório e para evitar o custo para o proprietário, as montadoras deverão fornecer esse equipamento na compra de uma motocicleta nova.
Lógico que não haverá custo... vai estar dentro do preço da moto, ou alguém duvida. Sem falar que se isso passa teremos mais um selo do INMETRO para atestar a qualidade.
O legislador brasileiro vai conseguir que eu venda a minha moto....
O fato novo é a resolução 453 (26/09/2013) do CONTRAN que exige a presença do selo da certificação do INMETRO, devendo o mesmo ser observado durante a fiscalização (artigos 1º e 2º)
Ou seja, mesmo com o ofício pedido pelo MP onde o INMETRO se diz impossibilitado de certificar todos os capacetes em uso no Brasil, o CONTRAN resolveu que todo o capacete deve ter o selo de certificação do INMETRO nessa nova resolução, que revoga as resoluções anteriores.
As exceções são os capacetes fabricados antes de agosto de 2007 (parágrafo único do artigo 2º) onde não são aplicados os dois primeiros artigos da resolução.
Essa resolução também permite a circulação com a viseira ligeiramente levantada (cobrindo os olhos), mas exige goggles que permitam o uso de óculos de grau, com elástico por fora do capacete aberto em caso de não existir viseira.
Mas você pensou que ia terminar por aí... Enganam-se!
O INMETRO vai certificar partes e componentes das motocicletas. Através da portaria 123 de 19/03/2014, o INMETRO vai certificar compulsoriamente partes e peças de reposição de motocicletas a fim de "garantir a segurança dos motociclistas".
Os fabricantes e importadores tem até 15/09/2015 para se adequarem à portaria e será proibida a comercialização de peças e partes de reposição sem a certificação a partir de 19/03/2017 (três anos após a publicação da portaria).
O que isso traz para os "importabandistas" de plantão? Problemas para comercializar e talvez dificuldades na importação de peças e partes, já que a certificação é feita por lotes, e uma peça fora do lote certificado não receberá o famigerado selo.
Problemas para daqui há três anos, mas com certeza será desculpa para os aumentos de peças de reposição que deverá passar pelo processo de certificação.
Mas a segurança do motociclista/motoqueiro continua no foco: o "colete inflável" não passou, o limitador de velocidade continua em tramitação e o Roque postou mais uma: projeto de lei obrigando ao uso de botas, coletes, joelheiras e cotoveleiras (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/04/motociclistas-serao-obrigados-usar.html ).
Em resumo, o equipamento será obrigatório e para evitar o custo para o proprietário, as montadoras deverão fornecer esse equipamento na compra de uma motocicleta nova.
Lógico que não haverá custo... vai estar dentro do preço da moto, ou alguém duvida. Sem falar que se isso passa teremos mais um selo do INMETRO para atestar a qualidade.
O legislador brasileiro vai conseguir que eu venda a minha moto....
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HOG Rally Gramado 2014: inscrições encerradas e briefing carioca para a viagem
Quem entra no Hot site dedicado ao evento encontra publicado na aba inscreva-se que as inscrições estão encerradas e faz a chamada para o Harley Days em setembro (sem local definido e nada indica que teremos uma terceira edição no Rio de Janeiro).
Acredito que tenham sido encerradas por terem sido vendidos todos os passaportes, embora não existam maiores informações sobre o motivo para o encerramento das inscrições.
E há pouco mais de vinte dias do evento ainda não vejo grande movimentação entre os amigos mais chegados para ir a Gramado, me passando a impressão que teremos uma grande renovação de público para o evento HOG este ano.
Acompanho vários Chapters pelo Brasil através dos amigos que fiz nesse tempo de viagem com a Fat e vejo que a organização vem propondo várias soluções para os integrantes participarem do evento: desde a possibilidade de envio da moto por transportadora, translado via ônibus de Porto Alegre à Gramado para quem chega de avião e comodidades incluindo ônibus servindo como apoio a quem vai no trem de motos.
O Chapter RJ já tem seu trem organizado, faz briefing para os dois trens que estão sendo organizados, o primeiro saindo do Rio e o segundo saindo de Porto Alegre, no dia 24/04 às 19h30 no dealer carioca.
Para aqueles que estão inscritos, é contar os dias para a viagem.
Acredito que tenham sido encerradas por terem sido vendidos todos os passaportes, embora não existam maiores informações sobre o motivo para o encerramento das inscrições.
E há pouco mais de vinte dias do evento ainda não vejo grande movimentação entre os amigos mais chegados para ir a Gramado, me passando a impressão que teremos uma grande renovação de público para o evento HOG este ano.
Acompanho vários Chapters pelo Brasil através dos amigos que fiz nesse tempo de viagem com a Fat e vejo que a organização vem propondo várias soluções para os integrantes participarem do evento: desde a possibilidade de envio da moto por transportadora, translado via ônibus de Porto Alegre à Gramado para quem chega de avião e comodidades incluindo ônibus servindo como apoio a quem vai no trem de motos.
O Chapter RJ já tem seu trem organizado, faz briefing para os dois trens que estão sendo organizados, o primeiro saindo do Rio e o segundo saindo de Porto Alegre, no dia 24/04 às 19h30 no dealer carioca.
Para aqueles que estão inscritos, é contar os dias para a viagem.
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quarta-feira, 2 de abril de 2014
gasolina e os motores HD
Desde o ano passado a HDMC vem recomendando o uso da gasolina pódium nos seus manuais.
A recomendação é fruto de uma parceria firmada em 2012 no RHD, que premiou com combustível grátis para chegar à Florianopólis, no evento do HOG Rally que aconteceu também em 2012.
Com essa recomendação começaram as perguntas e sempre mantive o meu entendimento que não há necessidade de usar a gasolina de alta octanagem em virtude da baixa compressão dos motores Twin Cam e Evolution. Para os motores Revolution, o panorama é outro: esse motor rende melhor com a gasolina de alta octanagem.
Render melhor não significa ser mais econômico ou ter maior performance. Significa que a queima será mais eficiente e se perderá menos combustível para realizar o trabalho de movimentar pistões e fazer o motor trabalhar melhor. A consequência pode ser tanto uma performance melhor ou maior economia, dependendo de como a moto esteja regulada.
A grande qualidade da gasolina pódium era ser uma gasolina mais limpa, com formulação mais adequada para manter a limpeza do sistema de admissão e queima mais limpa deixando menos resíduos.
Não foi muito divulgado, mas a Petrobrás já comercializa desde 01/01/14 uma gasolina comum mais limpa, com menos enxofre em sua fórmula e como a Petrobrás detém o monopólio da fabricação de combustível no Brasil, toda a gasolina comercializada pelas distribuidoras a partir de 01/01/14 passou a ser uma gasolina mais limpa.
Com esse novo panorama: uma gasolina comum proporcionando uma queima mais limpa, a gasolina pódium perdeu seu atrativo para o uso em motores de baixa compressão como os Twin Cam e Evolution? Essa foi uma pergunta que fiz a alguns colegas engenheiros que trabalham na indústria do petróleo e eles ainda não tem consenso.
O consenso atual é que a poluição tende a diminuir com a menor proporção de enxofre na gasolina atual: baixou de 800 ppm para 50 ppm (ainda bem acima da gasolina européia que tem apenas 10 ppm de Enxofre na fórmula).
No meu uso (mantive a a proporção de três tanques de gasolina comum para cada tanque de pódium e nas vezes - poucas nesse ano - que precisei abastecer na estrada mantive o uso da comum), posso dizer que o consumo melhorou um pouco, conseguindo de 0,5 a 1 km a mais por litro consumido (a média atual da Fat é entre 13,5 e 14 km/l no circuito urbano).
Usando as gasolinas das três grandes distribuidoras (Petrobrás, Ipiranga e Shell) continuo achando a gasolina comum da Ipiranga como sendo a melhor gasolina comum no mercado e a pódium não traz grandes diferenças (noto mais a diferença quando abasteço de pódium após um tanque de gasolina comum da Petrobrás).
Por preconceito não uso gasolina aditivada, seja de que distribuidora for, por achar que a fórmula das aditivadas carrega muito nos detergentes deixando borrachas mais vulneráveis à corrosão, mas li vários elogios à gasolina V-Power da Shell , uma gasolina aditivada (87 octanas) que não tem a octanagem da pódium (95 octanas) ou premium (91 octanas) cuja distribuidora afirma ter sido especialmente formulada para o uso no Brasil.
A gasolina original da Ipiranga tem a mesma octanagem da V-Power, mas fórmula diferente (baseada na fórmula antiga da Texaco) e se adapta muito bem ao motor HD.
Lembrando também que a gasolina comum da Petrobrás tem a mesma octanagem da original da Ipiranga e da V-Power da Shell, mas não tem aditivação alguma, portanto sendo um combustível que não traz melhoria na limpeza do sistema de admissão e todas terão uma queima mais limpa com a adoção da menor proporção de enxofre na gasolina.
Portanto, se eu comprar uma moto mais nova não me prenderei a recomendação que nasceu de uma parceria. Não vi até hoje melhora significativa no calor emitido pelo motor ou economia que se traduza em autonomia com aumento considerável e muito menos melhor performance do motor com o uso de gasolina pódium. Os ganhos são a longo prazo na manutenção do sistema de admissão de combustível e queima de mistura, onde a limpeza se prolonga em relação ao uso apenas de combustível comum.
É escolha pessoal.
A recomendação é fruto de uma parceria firmada em 2012 no RHD, que premiou com combustível grátis para chegar à Florianopólis, no evento do HOG Rally que aconteceu também em 2012.
Com essa recomendação começaram as perguntas e sempre mantive o meu entendimento que não há necessidade de usar a gasolina de alta octanagem em virtude da baixa compressão dos motores Twin Cam e Evolution. Para os motores Revolution, o panorama é outro: esse motor rende melhor com a gasolina de alta octanagem.
Render melhor não significa ser mais econômico ou ter maior performance. Significa que a queima será mais eficiente e se perderá menos combustível para realizar o trabalho de movimentar pistões e fazer o motor trabalhar melhor. A consequência pode ser tanto uma performance melhor ou maior economia, dependendo de como a moto esteja regulada.
A grande qualidade da gasolina pódium era ser uma gasolina mais limpa, com formulação mais adequada para manter a limpeza do sistema de admissão e queima mais limpa deixando menos resíduos.
Não foi muito divulgado, mas a Petrobrás já comercializa desde 01/01/14 uma gasolina comum mais limpa, com menos enxofre em sua fórmula e como a Petrobrás detém o monopólio da fabricação de combustível no Brasil, toda a gasolina comercializada pelas distribuidoras a partir de 01/01/14 passou a ser uma gasolina mais limpa.
Com esse novo panorama: uma gasolina comum proporcionando uma queima mais limpa, a gasolina pódium perdeu seu atrativo para o uso em motores de baixa compressão como os Twin Cam e Evolution? Essa foi uma pergunta que fiz a alguns colegas engenheiros que trabalham na indústria do petróleo e eles ainda não tem consenso.
O consenso atual é que a poluição tende a diminuir com a menor proporção de enxofre na gasolina atual: baixou de 800 ppm para 50 ppm (ainda bem acima da gasolina européia que tem apenas 10 ppm de Enxofre na fórmula).
No meu uso (mantive a a proporção de três tanques de gasolina comum para cada tanque de pódium e nas vezes - poucas nesse ano - que precisei abastecer na estrada mantive o uso da comum), posso dizer que o consumo melhorou um pouco, conseguindo de 0,5 a 1 km a mais por litro consumido (a média atual da Fat é entre 13,5 e 14 km/l no circuito urbano).
Usando as gasolinas das três grandes distribuidoras (Petrobrás, Ipiranga e Shell) continuo achando a gasolina comum da Ipiranga como sendo a melhor gasolina comum no mercado e a pódium não traz grandes diferenças (noto mais a diferença quando abasteço de pódium após um tanque de gasolina comum da Petrobrás).
Por preconceito não uso gasolina aditivada, seja de que distribuidora for, por achar que a fórmula das aditivadas carrega muito nos detergentes deixando borrachas mais vulneráveis à corrosão, mas li vários elogios à gasolina V-Power da Shell , uma gasolina aditivada (87 octanas) que não tem a octanagem da pódium (95 octanas) ou premium (91 octanas) cuja distribuidora afirma ter sido especialmente formulada para o uso no Brasil.
A gasolina original da Ipiranga tem a mesma octanagem da V-Power, mas fórmula diferente (baseada na fórmula antiga da Texaco) e se adapta muito bem ao motor HD.
Lembrando também que a gasolina comum da Petrobrás tem a mesma octanagem da original da Ipiranga e da V-Power da Shell, mas não tem aditivação alguma, portanto sendo um combustível que não traz melhoria na limpeza do sistema de admissão e todas terão uma queima mais limpa com a adoção da menor proporção de enxofre na gasolina.
Portanto, se eu comprar uma moto mais nova não me prenderei a recomendação que nasceu de uma parceria. Não vi até hoje melhora significativa no calor emitido pelo motor ou economia que se traduza em autonomia com aumento considerável e muito menos melhor performance do motor com o uso de gasolina pódium. Os ganhos são a longo prazo na manutenção do sistema de admissão de combustível e queima de mistura, onde a limpeza se prolonga em relação ao uso apenas de combustível comum.
É escolha pessoal.
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terça-feira, 1 de abril de 2014
Fat está sentindo o peso da idade
A Fat completa oito anos em julho e a idade começa a ser sentida no conforto da moto com os amortecedores copiando as irregularidades do piso.
Quem percebeu isso foi a Silvana, andando na garupa. Ela pinçou um musculo na lombar e qualquer solavanco acaba sendo mais percebido, mesmo já estando recuperada.
O detalhe é que a gente acaba acostumando, pois foi apenas após ela me chamar a atenção para a "rua esburacada", que na realidade é apenas um piso bem maltratado, sem buracos. E como você passa todo dias pelo mesmos pisos, acaba não percebendo que a moto está menos confortável.
Ela nunca foi um Landau, mas agora está bem sensível às irregularidades. Ainda não perde a aderência por conta disso, mas mostra que rodar na cidade é bem pior que rodar na estrada.
Estou chegando ao marco de 72.000 kms (45.000 milhas) e vou fazer revisão. Nessa revisão vou dedicar um tempo à suspensão traseira, já que está programada a troca dos fluídos da suspensão dianteira e fluídos de freio (8 anos).
Não espero encontrar nada estourado ou solto, acredito realmente no desgaste do uso urbano (mais de 75% do uso dela foi urbano) e já estive verificando as possibilidades para uma possível substituição ou recuperação.
Não estou muito inclinado por recuperar os amortecedores originais: uma inspeção visual não mostra marcas ou vazamentos.
As opções são novos amortecedores HD (na faixa de U$400) ou optar pelos PS-422 da Progressive Suspension (variando entre U$500 e U$750 com ajuste remoto).
Ainda não consegui reunir informações suficientes sobre o PS-422 para avaliar e por enquanto vou verificar antes de escolher a solução, mesmo porque vários amigos já me disseram que é cedo para pensar em trocar amortecedores por cansaço.
Meu paradigma preferido é a Electra Glide centenária do Celestino Gomez, amigo querido de São Paulo, e ele já me disse que troco os amortecedores da Electra aos 100.000 kms e porque surgiu uma oportunidade.
Recomendou a troca, dizendo a estabilidade e o conforto da Electra ficaram ótimos, mas diz que ainda é cedo.
Vamos esperar a revisão.
Quem percebeu isso foi a Silvana, andando na garupa. Ela pinçou um musculo na lombar e qualquer solavanco acaba sendo mais percebido, mesmo já estando recuperada.
O detalhe é que a gente acaba acostumando, pois foi apenas após ela me chamar a atenção para a "rua esburacada", que na realidade é apenas um piso bem maltratado, sem buracos. E como você passa todo dias pelo mesmos pisos, acaba não percebendo que a moto está menos confortável.
Ela nunca foi um Landau, mas agora está bem sensível às irregularidades. Ainda não perde a aderência por conta disso, mas mostra que rodar na cidade é bem pior que rodar na estrada.
Estou chegando ao marco de 72.000 kms (45.000 milhas) e vou fazer revisão. Nessa revisão vou dedicar um tempo à suspensão traseira, já que está programada a troca dos fluídos da suspensão dianteira e fluídos de freio (8 anos).
Não espero encontrar nada estourado ou solto, acredito realmente no desgaste do uso urbano (mais de 75% do uso dela foi urbano) e já estive verificando as possibilidades para uma possível substituição ou recuperação.
Não estou muito inclinado por recuperar os amortecedores originais: uma inspeção visual não mostra marcas ou vazamentos.
As opções são novos amortecedores HD (na faixa de U$400) ou optar pelos PS-422 da Progressive Suspension (variando entre U$500 e U$750 com ajuste remoto).
Ainda não consegui reunir informações suficientes sobre o PS-422 para avaliar e por enquanto vou verificar antes de escolher a solução, mesmo porque vários amigos já me disseram que é cedo para pensar em trocar amortecedores por cansaço.
Meu paradigma preferido é a Electra Glide centenária do Celestino Gomez, amigo querido de São Paulo, e ele já me disse que troco os amortecedores da Electra aos 100.000 kms e porque surgiu uma oportunidade.
Recomendou a troca, dizendo a estabilidade e o conforto da Electra ficaram ótimos, mas diz que ainda é cedo.
Vamos esperar a revisão.
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desconfie do preço: não compre peça/equipamento roubado
Aconteceu na última terça (25/3) um assalto à Warrior, tradicional loja de acessórios e equipamentos de Campinas.
Foram rendidos o dono e funcionários que estavam carregando um ônibus para participar do Ostras Cycle que aconteceu no final de semana passado.
Túlio Siqueira postou no Facebook, o Lord replicou no blog (http://www.lordofmotors.com/2014/04/assalto-warriors.html) e vou dando a minha colaboração.
Qualquer informação, repassem diretamente à Warrior (info@warrior.com.br)
Foram rendidos o dono e funcionários que estavam carregando um ônibus para participar do Ostras Cycle que aconteceu no final de semana passado.
Túlio Siqueira postou no Facebook, o Lord replicou no blog (http://www.lordofmotors.com/2014/04/assalto-warriors.html) e vou dando a minha colaboração.
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