segunda-feira, 30 de março de 2009

Programação Abril Chapter RJ

Abril será um mês dedicado ao HOG Rally. Para começar teremos o II HOG Rio Rally no próximo sábado 4/4, com saída às 10h00 da nova loja HD RJ. Esse evento tem como objetivo apresentar o formato do Rally que vamos encontrar no evento de Campos de Jordão. Com planilha semelhante às preparadas pela VERDEROSSO, vamos treinar a regularidade e a leitura da planilha para nos preparar para o Rally Nacional.

O sábado seguinte será Páscoa e não haverá programação, o que não impede de ir até a loja HD RJ e ver onde a galera vai almoçar. Isso só não será possível se a loja estiver fechada.

No sábado 18/04, o trem do Chapter RJ parte para Campos do Jordão, com auxílio de batedores da PRF, às 7h00 do Parque dos Patins na Lagoa. Vamos fazer uma viagem calma e segura. Logo que souber os detalhes da viagem postarei para conhecimento de todos.

No sábado seguinte ao HOG Rally, teremos café e almoço livre e no dia 29/04, o Night Train dos aniversariantes do mês no Rota 66 - Leblon (para quem ainda não foi no Rota 66, fica na Conde Bernadote, 26).

Foi veiculado que haverá um Night Train extraordinário no dia 8/4, com show do Zé Roberto (gerente da loja HD RJ) e sua banda na Ilha do Sol (ilha da coroa 81 - largo da Barra - Barra da Tijuca). Ingressos a R$ 20,00 para quem enviar nome para a lista no e-mail joseroberto1340@gmail.com ou deixar mensagem no comentário do BlHOG(www.blhog.blogger.com.br) até o dia 4/4. Para quem não deixar o nome na lista, o ingresso custará R$ 30,00. Será destinada metade da renda para o colega Gerhard Lazarus, que se recupera de problema de saúde.

Participe!

Linha 2009 da Harley Davidson

Na pré-inauguração da loja HD Rio já se viu quase todos os modelos da linha 2009: Sportster 883R, Nightster, Dyna, Fat Boy, Heritage custom, Rocker, Road King, Electra Glide Classic e Electra Glide Ultra Classic.

As modificações na linha softail foram de pintura e grafismos (já vistos no Salão da Motocicleta em outubro passado) e a Fat Boy não vai sofrer de crise de personalidade, pois seu motor continua todo cromado.

A Sportster 883R permanece sem modificações e o modelo standard foi descontinuado.

As Dynas e Electras não mostram nenhuma alteração vísivel (embora a família touring tenha recebido alterações mecânicas profundas), mas a Road King já ostenta um pneu mais largo, não como a Rocker (pneu 230) ou a Fat Boy (pneu 200), mas o pneu 180 dá outra vida à Road King. Espero que no HOG Rally eu consiga fazer um test drive nela.

A Nightster continua sendo a rainha das atenções. Com visual dark e a motorização de 1200 cc, a curiosidade de todos em ver e sentar na moto é notada.

Eu também fiz o "ass drive" e achei que a moto veste bem e com muito poucas alerações pode atender perfeitamente o público mais baixo (A Silvana conseguiu sentar na moto tranquilamente, reclamando apenas do guidão). O banco tem pouca espuma e é bastante cavado, me deixando em uma posição muito confortável apesar das pedaleiras centrais. Muitos reclamaram do banco duro, mas isso não é um problema na minha opinião. O guidão necessita de um riser maior ou uma regulagem trazendo a empunhadura para uma posição mais perto do piloto. As suspensões são as tradicionais das Sportster, com mais duas posições para regular os amortecedores, mas acho que continuarão a ser o calo do modelo. Os aros raiados da criança despertam sentimentos do tipo ame ou deixe. Eu gostei, mas a Silvana detestou. Enfim é uma moto que desperta o interesse de todos.

A boa notícia são os preços, que continuam baixando. A Nightster pode ser negociada a partir de R$ 38K, a Road King a partir de R$ 58K e as Electras Glides a partir de R$ 65K (classic) e R$ 75K (ultra classic). As softail deram uma pequena subida em relação ao preço promocional da linha 2008 (as FLST estão variando entre R$ 50K e R$ 54K e as Dyna se mantiveram no patamar dos R$ 42K.

Inauguração extra-oficial da Nova HD RJ

Sábado foi dia de inauguração extra-oficial, ou pré-inauguração da nova HD RJ. Como era dia do tradicional café da manhã e as instalações no antigo endereço passaram a ser oficina, o café foi feito no novo endereço, ainda sem ar condicionado que está prometido para esta semana.

O Chapter RJ compareceu em peso, com presença de membros mais antigos e que já não são tão assíduos e membros mais recentes. Eu estimo que o café da manhã teve o comparecimento de mais de 100 membros do Chapter, que estacionando as motos em frente à loja, causaram bastante movimento e interesse das pessoas que trafegavam na Av. das Américas.

Depois do café, a diretoria verificou as adesões para subir a serra de Friburgo, e o Chapter RJ acabou saindo às 11h00 com direção à Mury, como havia sido programado inicialmente.

Alguns colegas foram ao encontro de Rio das Ostras e depois das 11h00 o movimento caiu bastante, mas ainda se contava pelo menos vinte motos paradas na frente da loja.

Fotos da inauguração para os membros do HOG RJ e do passeio à Mury podem ser vistas no Blog do Hamilton, o BlHOG (www.blhog.blogger.com.br).

Resta saber se Paulo Izzo (presidente do Grupo Izzo) se convenceu de que vale a pena investir no Rio de Janeiro.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Nova loja HD no Rio

O Grupo Izzo, dentro da reformulação iniciada com as mudanças em São Paulo e depois em Porto Alegre, mudou o endereço da loja HD: agora está localizada na Av. das Américas 1650, um pouco antes da loja da BMW.

A loja ainda não foi inaugurada oficialmente, mas o tradicional café da manhã de sábado já será realizado no novo endereço.

Por conta da curiosidade de todos, a diretoria do Chapter RJ ainda não confirmou o B&V à Mury porque mesmo sem festa, a nova loja deverá ser a atração do sábado.

Já visitei a loja (ontem à tarde) e todos os funcionários estavam empenhados na arrumação da loja. As instalações diferem radicalmente do "concept kiosk" que existia na Olegário Maciel.

A nova loja vai contar com ar condicionado (para quem estava acostumado à sauna de sábado acho melhor arrumar outro lugar para isso), é bastante ampla e o mezzanino foi dedicado ao Chapter RJ (agora o HOG tem um lugar especial, bem diverso da mesinha da secretária).

Do lado da loja HD, o Grupo Izzo montou uma loja com as demais marcas que representa, com especial destaque para a Buell e MV Agusta (marcas que compõem o Grupo HD no mundo).

Se isso tudo não animou a sair de casa e visitar a loja nova, mais um incentivo: a linha HD 2009 já tem alguns exemplares na nova loja com uma atenção especial para a nova Sportster 1200 Nightster. Além dela você pode ver e fazer o "ass drive" na Rocker, Dyna, Fat Boy e Heritage custom.

No vizinho você encontra a Buell 1125r (sim, ela saiu da recepção da oficina), a MV Agusta Brutalle, uma Ducati 999 "Xerox" e uma Triumph Rocket III.

Enfim, o espaço ficou muito bacana: amplo e bastante claro, vale a visita.

Em tempo, a oficina permanece na Olegário Maciel por enquanto porque o Zé Roberto (gerente da loja HD) garante que estão procurando outro endereço para a oficina, mas de toda a forma a oficina já está com mais espaço (mas com o mesmo número de mecânicos... não se animem ainda).

quinta-feira, 26 de março de 2009

Fotos das motos de casa

Quando disse que considerava a minha pronta, alguns colegas ficaram curiosos com o resultado. Atendendo a pedidos, vamos ao resultado:

Nesta foto, ela ainda estava com os bancos originais e sem as Highway Footpegs, mas dá para ver como ficou o farol depois de colocada a capa do farol:



E nestas fotos, a moto já está com o banco novo (original de Night Train) que venho usando porque praticamente não carrego garupa e as Highway Footpegs:








Eu não uso windshield e tenho sissy bar destacável que venho usando basicamente para colocar as bolsas de viagem. Como uma das bolsas fica no lugar do garupa, acabo ficando com um belo sofá para me recostar durante a viagem e com as Highway Footpegs posso esticar as pernas sem problemas com o vento empurrando os pés.




A FX ainda não considero como pronta porque faltam detalhes como tampa da primária, inspection cover e outros detalhes menores, mas vai mudar bem pouco do que está hoje. A principal mudança que ainda não tenho foto foi a troca do aro traseiro raiado por um de liga leve para eliminar a câmara de ar e dar uma maior segurança à moto.







domingo, 22 de março de 2009

Quando a sua HD vai ficar pronta?

Estava conversando com alguns amigos na quinta feira (19/03) no Rota 66 e disse que a minha Fat estava pronta, ou seja, não iria mais investir em customização.

A turma ficou brincando comigo, dizendo que na verdade eu quero é vender a Fat e comprar outra moto para começar de novo, que perdi amor pela moto e que eu não sabia o que estava falando.

Mas é verdade. Eu considero a minha moto pronta. Desisti de trocar o comando de válvulas e se decidir fazer alguma alteração mecânica além das que já fiz será para mexer no motor por inteiro colocando um Kit 95 (troca de pistões, comando, válvulas, virabrequim fazendo o motor aumentar a capacidade de 88 polegadas cúbicas - 1450 cc - para 95 polegadas cúbicas - 1550 cc).

A FX ainda tem alguns detalhes antes de ser considerada pronta, mas também falta pouco (o aro traseiro, algumas tampas e talvez uma pintura personalizada).

Acho importante que se coloque um limite nas modificações porque senão você sempre estará insatisfeito com a sua moto. Lógico que alguma necessidade pode surgir e você pode necessitar fazer alguma alteração (iluminação por exemplo) ou algum ítem, que você não modificaria por ser desnecessário, quebrar e você substituir por outro que te agrade mais.

Hoje a minha Fat está no ponto e basta aproveitar bem a criança, mantendo a moto sempre em condições de uso e segurança. Para trocar a minha Fat, somente em caso de furto ou acidente porque esta é a moto que vai me acompanhar enquanto ela durar.

E a crise começa a subir nos selins das HDs

Com a colaboração da Silvana, que achou a matéria na uol (http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/03/22/ult574u9245.jhtm), começam a chegar as noticias de que a crise de crédito começa a afetar a matriz.

A Harley Davidson passa por aperto financeiro devido à dificuldade de financiar seus compradores. As motos começam a encalhar nas concessionárias (tal e qual no Brasil), cortes de empregos e fechamento de fábricas são sinais claros de que a crise de crédito fará bastante estrago nos EUA.

Análise do articulista afirma que a Harley não soube rejuvenescer e que o público alvo continua envelhecendo e consumindo cada vez menos, fato este que também se vê no Brasil.

Mais uma vez a solução para manter a águia voando virá do HOG. Tal e qual em 1985, o HOG é um ativo que faz a diferença na confiança dos investidores e deverá ser o diferencial para ultrapassar o ano de 2009.

Segue a íntegra do artigo do NYT, traduzido e publicado na uol:

22/03/2009 - 00h00
Harley, você não está ficando mais jovem.

Susanna Hamner
A concessionária Spuck Bennett, na saída de Ocean City, Maryland (EUA), está amontoada com 65 motocicletas Harley-Davidson tinindo, incluindo a cromada Sportster e a elegante V-Rod. No ano passado, Bennett, 79, vendeu 200 motos, 80 a menos do que no ano anterior. Este ano, as vendas estão engatinhando.

"Não vi nada igual em 33 anos que tenho a concessionária", diz. "Estamos apenas tentando sobreviver". Ele diminuiu as horas de trabalho e horas extras para cortar despesas, e demitiu sete de seus 49 empregados.

Depois de acelerar por duas décadas, a companhia que fabrica as motos robustas que os motoqueiros adeptos chamam afetuosamente de "hogs" [porcos] está indo mal. Os principais consumidores da Harley estão envelhecendo, e suas economias, em muitos casos, viraram fumaça com a crise do mercado. Poucos estão no clima de desembolsar até US$ 20 mil ou mais por algo que é basicamente um brinquedo grande, e a companhia, por sua vez, não tem seduzido o mercado mais jovem.

E apesar da tragédia da Harley ser pequena em comparação à situação das fabricantes de automóveis - o lucro da companhia caiu 2% no ano passado enquanto Detroit entrava em colapso - a superprodução e a prática de oferecer financiamentos folgados pesaram para as finanças da companhia.

Num padrão semelhante ao da bolha imobiliária, a Harley incentivou as vendas ao seduzir muitos compradores com financiamentos sem entrada. Uma subsidiária criada há cerca de 15 anos, a Harley-Davidson Serviços Financeiros, fez os financiamentos e os reuniu em títulos para vender a investidores. Conforme o mercado do crédito escorregou, o mesmo aconteceu com a subsidiária.

Cerca de um quarto dos US$ 2,8 bilhões em financiamentos outorgados pela Harley-Davidson Serviços Financeiros no ano passado eram subprime, com taxas de juros de até 18%. Quando a queda atingiu o mercado, alguns devedores passaram a não pagar seus financiamentos e os investidores deixaram que comprar os títulos, forçando a Harley a registrar um débito de US$ 80 milhões no ano passado, dizem os analistas. Apesar de recentemente ter tornado seus parâmetros de financiamento mais rígidos, a companhia ainda está caçando consumidores oferecendo crédito.

"É uma estratégia insustentável continuar financiando dessa forma", diz Robin Farley, analista da UBS. "Nos dois últimos meses, eles têm se deparado com um muro de liquidez".

Tom Bergman, chefe financeiro da Harley Davidson, defende as práticas de financiamento da companhia. "Não é fácil nesse ambiente", diz ele. "Temos que oferecer financiamentos para os consumidores, mas apenas para os que merecem, e estamos sendo prudentes e disciplinados ao oferecer crédito para nossos clientes".

Em grande parte por causa dos problemas de empréstimos, os lucros da Harley caíram 30% no ano passado, para US$ 654,7 milhões numa renda total de US$ 5,6 bilhões. A renda operacional da subsidiária financeira caiu 61%, para US$ 83 milhões.

Preocupações em relação ao futuro da Harley cresceram depois que a saída de seus dois principais executivos foi anunciada. Em dezembro, Jim Ziemer, 59, disse que planejava se aposentar do cargo de diretor-executivo este ano. No começo de janeiro, a companhia anunciou que Saiyid Naqvi, o chefe da unidade financeira, havia pedido demissão depois de menos de dois anos na Harley. Desde setembro, as ações da Harley caíram 70%, para menos de US$ 13, comparados a 36% de declínio do índice Standar & Poor's 500.

Como muitas companhias com as finanças apertadas, a Harley, sediada em Milwaukee, está descobrindo que financiar é difícil - e caro. Em fevereiro, ela anunciou que a Berkshire Hathaway, a companhia de Warren E. Buffett, iria comprar US$ 300 milhões de seus débitos sem garantias. (A Harley declarou uma dívida total de US$ 3,9 bilhões no ano passado, mas do que o dobro que tinha em 2007.) Em troca de seu nome limpo e de seus milhões, Buffett exigiu 15% de juros da Harley em seu investimento (num negócio similar ao que ele ofereceu ao Goldman Sachs e à General Electric quando investiu nessas companhias no outono passado).

O maior investidor da Harley, Davis Selected Advisers, ofereceu o mesmo acordo que Buffett, injetando mais US$ 300 milhões na companhia, também com 15% de juros.

Mas mesmo esses US$ 600 milhões não são suficientes para permitir que o braço financeiro da companhia continue oferecendo financiamentos até o final do ano. Os executivos da companhia anunciaram que a unidade financeira precisava de um total de US$ 1 bilhão para os financiamentos. Apesar disso ser um terço a menos do que no ano passado, os executivos estão em meio a vendas em baixa e mercados de ações congelados.

O Congresso incluiu a indústria motociclística num programa do Departamento de Tesouro destinado a desbloquear os mercados financeiros, emprestando dinheiro para investidores comprarem títulos de hipotecas e outros tipos de financiamentos. Ainda não se sabe, entretanto, quanto a Harley receberá - e quando - tornando isso uma fonte não confiável de capital. E apesar de Bergmann dizer que encontrou com vários bancos desde que fez os acordos de Berkshire e Davis, ele ainda não anunciou nenhum novo financiamento.

Sem novas fontes: o caminho da Harley nunca pareceu ter tantos obstáculos.

Se a companhia não conseguir novas fontes de dinheiro para oferecer financiamentos aos consumidores, ela terá que emprestar de outro lugar. Mas com essa crise de crédito, qualificar-se para um empréstimo não é fácil. Uma falta de crédito poderá diminuir as vendas de motos ainda mais, o que por sua vez tornaria mais difícil para a Harley pagar de volta Berkshire e Davis.

"Se o mercado de títulos continuar assim, então a Harley enfrentará problemas muito sérios", disse James Hardiman, pesquisador analista sênior da FTN Midwest, uma firma de investimentos em Cleveland. "A Harley tem conseguido encontrar diferentes fontes de fundos, mas o mercado de títulos é a única forma de se livrar das dívidas em seus livros".

Ziemer, da Harley, diz: "Temos um negócio forte ancorado por uma marca icônica. Mas a medida que olhamos para 2009, percebemos que será um ano de desafios para a companhia".

A Harley já passou por períodos difíceis antes. A companhia tem 106 anos de idade, depois de sobreviver à Grande Depressão e a um grande golpe nos anos 70 quando as vendas de motos japonesas mais baratas como a Honda e a Kawasaki cresceram muito. A companhia até flertou com a falência em 1985 enquanto suas rivais estrangeiras prosperavam.

Mas a Harley perseverou ao capitalizar sua reverenciada marca, que ficou famosa em filmes como "Easy Rider", e mais recentemente ao apelar para o desejo da geração do baby boom de resgatar sua juventude.

O estilo Harley
Quando os consumidores compram uma Harley, eles se tornam instantaneamente membros de uma família zelosa de fãs - homens tatuados e cabelo indisciplinado assim como advogados e médicos. (A média de renda de um motoqueiro é de cerca de US$ 87 mil por ano).

A companhia tem um programa para os donos de Harley, fundado em 1983, e que tem mais de um milhão de membros que se encontram para confraternizações e passeios, trocando suas histórias favoritas e conversando sobre novas linhas de produtos.

"A Harley reúne todo tipo de estilos de vida", diz Mark-Hans Richer, chefe de marketing da Harley. "Você pode encontrar um neurocirurgião conversando e dirigindo com um zelador. É uma família."

Ao construir uma marca tão forte com esforços não convencionais, nos bastidores - pouca propaganda, muitos acessórios e mudanças visíveis mínimas nas motos durante décadas - a Harley se tornou um caso de estudo para acadêmicos, gurus do marketing e outras corporações. Mas a velha estratégia da Harley de vender para a geração do baby boom, que foi um sucesso estrondoso, está se voltando contra ela.

Seus consumidores estão grisalhos, e compram motos novas com menos frequência. A média de idade de um motoqueiro de Harley é de 49 anos para mais, há cinco anos atrás era de 42. Mas os executivos da companhia não parecem muito preocupados com o pouco crescimento entre a faixa etária de 35 anos ou menos, mesmo que leve algum tempo para transformá-los em donos de Harleys.

Eles se dizem confiantes de que a geração do baby boom ainda tem mais
15 anos de motociclismo. "Eles não estão prestes a parar de guiar motos porque estão ficando mais velhos", diz Richer. "Seria estupidez abandonar nossos principais consumidores, nossos consumidores mais lucrativos".

Novos consumidores
Enquanto a Harley se mantém principalmente focada em seus consumidores que envelhecem, rivais como a BMW, Honda e Yamaha estão atraindo os consumidores jovens que parecem menos interessados em dirigir o que seus pais dirigem. As vendas de motos esportivas nos EUA, direcionadas para uma multidão mais jovem, aumentaram mais de 50% nos últimos cinco anos, e os fabricantes japoneses tem suas próprias motos de cruzeiro populares. A Harley tem aproximadamente 30% do mercado de motocicletas dos EUA, mas responde por metade das motos pesadas vendidas no país.

Para atrair novos consumidores, a Harley criou o programa Rider's Edge em 2000, oferecendo treinamento para motociclistas inexperientes em mais de 160 concessionárias em 42 Estados. No ano passado, cerca de 35 mil pessoas fizeram o curso.

Num esforço para seduzir os motociclistas de 20 a 40 anos, a Harley investiu dinheiro para desenvolver a V-Rod, uma moto de cruzeiro potente vendida a partir de US$ 15 mil. A companhia diz que a V-Rod faz sucesso, mas mesmo assim, o mercado esportivo representa apenas 12% das vendas da Harley, dizem os analistas.

"A Harley entende o consumidor da geração baby boom muito bem, num sentido holístico", diz Gregory Carpenter, professor de marketing na Escola Kellogg de Administração em Northwestern. "Mas para crescer e prosperar, eles precisam criar uma conexão emocional profunda com os consumidores mais jovens".

Há uma década, os executivos da Harley tomaram uma decisão que, junto com o impulso nos financiamentos, parece agora ter sido um dos motivos que mais contribuiu com seus problemas atuais. Determinados a apaziguar os consumidores que estavam nas listas de espera de dois anos, a companhia aumentou a produção. No ano passado, a Harley construiu mais de 303 mil motos, em comparação com as 159 mil que montou em 2000.

Algumas concessionárias se valeram do aumento da demanda por Harleys para cobrar mais caro, atitude que pode ter causado um problema de longo prazo. "As concessionárias estavam cobrando mais do que o preço sugerido pela fábrica e isso fez com que a Harley parecesse gananciosa e prejudicou a marca que passamos muito tempo construindo", disse Ziemer.

Agora, com tantas "hogs" no mercado, a Harley tem um problema com sua marca.

"Tradicionalmente, a Harley-Davidson tinha um consumidor muito fiel", diz Anthony Gikas, pesquisador analista sênior da Piper Jaffray. "Mas esses motociclistas perderam interesse pela marca porque todo mundo tem uma Harley. Não é mais um clube seleto".

Para compensar as vendas fracas, a Harley está diminuindo a produção este ano, para cerca de 270 mil motos e fechando duas fábricas. Além disso, a companhia cortará 1.100 de seus 9.000 postos de trabalho durante os próximos dois anos.

Para evitar mais financiamentos inadimplentes, a Harley adotou padrões de crédito mais rígidos em novembro, exigindo que os compradores dessem 20% de entrada.

Os consultores e analistas do mercado de motos argumentam que a Harley deveria tomar medidas mais drásticas, incluindo reforçar os esforços para seduzir consumidores mais jovens.

Fazer mudanças grandes não é fácil, principalmente para uma marca com uma imagem tão profundamente arraigada na cultura pop. Os executivos da Harley dizem que estão comprometidos em reconquistar seu ímpeto.

Estamos encorajando nossos designers a pensarem de um jeito diferente", disse Ziemer. "Temos que ser rápidos, responder melhor ao que nossos consumidores querem. E faremos isso".

Tradução: Eloise de Vylder

Última chamada para o XII HOG Rally

Estive na loja HD RJ no sábado para o café da manhã (não fui no passeio por conta de outros compromissos) e posso atualizar a situação para o XII HOG Rally.

Não existem mais vagas para o Chapter RJ, com 192 passaportes vendidos e 40 colegas em lista de espera aguardando um lote de "reforço", a participação carioca promete ser animada.

A Laura (HD RJ) completou a informação dizendo que já inscreveu seis colegas cariocas na loja de Porto Alegre e se não conseguir o lote de reforço, não vai poupar esforços para conseguir que todos tenham o seu passaporte, mesmo que seja através de outras lojas.

Recomendo aos colegas que já compraram o passaporte que levem toda a papelada que confirma o passaporte porque dificilmente teremos alguém do HOG RJ no staff em Campos do Jordão porque a Patrícia encontra-se muito perto do nascimento do seu bebê e a Laura, que a vem substituindo com muita competência, se for a Campos do Jordão, estará trabalhando no motorclothes.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Passaporte XII HOG Rally

O Grupo Izzo informa que já foram vendidos mais de 1000 passaportes para o evento em Campos do Jordão.

No Rio, a meta estava praticamente atingida e já se fala em pedir um reforço para atender a demanda.

Se pretende ir e ainda não comprou seu passaporte, não perca tempo porque no ano passado os passaportes extras foram insuficientes e alguns colegas só conseguiram adquirir o passaporte em outros Chapters.

O prazo para a compra se encerra no dia 09/04, se não se esgotarem antes.

Sábado tem café da manhã na Serra

O HOG RJ vai fazer um café da manhã diferente este sábado. Ao invés de tomar café na loja da Barra e sair para o passeio, o HOG RJ vai sair para passear e tomar café da manhã na loja Richards no Shopping Itaipava.

A saída será as 9h00 em ponto do Parque dos Patins na Lagoa. Segue a íntegra do e-mail do Rodolfo:


Pessoal,


Amanhã, 21/03, teremos um bate-e-volta diferente, na loja Richards do shopping Vagão em Itaipava. Eles estarão nos oferecendo um café da manhã. Então sairemos direto do Parque dos Patins na Lagoa pontualmente às 9:00h. Então cheguem antes e com motos abastecidas!!

Após o café da manhã, voltaremos passando por Nogueira, Correas e Petrópolis completando um belo passeio.



E não se esqueçam de visitar regularmente o Blhog ( http://www.blhog.blogger.com.br/ ) para saber das novidades e enviar seus comentários.



Um forte abraço e nos encontramos amanhã!!

Rodolfo Ferreira

Diretoria HOG Rio


quarta-feira, 18 de março de 2009

Pilotar a noite

Eu não gosto de pilotar a noite, embora tenha vários amigos que gostam da modalidade.

Eventualmente a noite me pega na estrada, mas normalmente estou em um centro urbano com relativa iluminação logo após o entardecer.

Meu maior receio na pilotagem noturna são os animais cruzando a pista, buracos na pista e objetos largados pelo meio da estrada (lonas de pneu de caminhão são muito comuns).

No último fim de semana fiz cerca de 60 kms na escuridão total e outros 60 kms com o entardecer. As duas situações exigem atenção redobrada por motivos diferentes: o entardecer por conta da posição do sol nos olhos te atrapalhando e a noite escura por conta da falta de iluminação na pista. O entardecer pode ser equiparado ao amanhecer, mas conta um fator de stress a mais: a certeza de encontrar a noite e não o dia no decorrer da viagem.

Além da atenção a mais, a pilotagem nessas situações recomenda uma maior distância para o veículo da frente, pois o tempo de resposta é mais lento devido ao intervalo entre ver o obstáculo e realmente definir que é um obstáculo a ser vencido, e uma velocidade menor do que a usada durante o dia.

Se encontrar chuva no caminho, nem é preciso dizer que os cuidados aumentam devido a reflexão do farol em poças de água.

Uma dica para pilotar durante a noite é guiar-se pelas faixas pintadas na estrada e total atenção aos indicadores de curvas, pois existem várias estórias de pilotos que saíram da estrada (muitas vezes levando vários colegas que o seguiam) simplesmente porque não enxergaram a curva.

Outra dica importante é evitar olhar diretamente para os faróis dos veículos que vem em direção contrária, bastando para isso manter os olhos nas faixas da estrada.

É verdade que a maior parte das estradas principais do Sul e Sudeste do Brasil tem boa sinalização e as estradas em mão dupla vem diminuindo, mas uma boa programação da distância a ser percorrida evita que você seja surpreendido pelo cair da noite.

Xenon: vale a pena usar?

Neste fim de semana que passou fiz uma viagem com a Silvana até São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos fluminense. Parte da viagem foi feita durante a noite e quem conhece a Via Lagos sabe que a estrada corta morros e campos, ficando relativamente afastada dos aglomerados urbanos das cidades que se localizam na Região.

Como a noite estava nublada e devido ao pouco movimento na estrada tivemos vários quilometros de escuridão onde pude avaliar bem os faróis das motos.

A Fat usa capa de farol que vem de série na Road King, a popular "cabeça de touro" e fiz a opção de continuar usando o farol padrão americano sealed beam. Para quem não sabe o que é um farol sealed beam, esse farol é do tipo que a lâmpada do farol é o próprio globo ótico como alguns carros mais antigos (Opalas, Chevettes, Brasílias), diferente dos faróis mais atuais onde se troca a lâmpada (padrão H4) e mantém-se o globo ótico no lugar.

A FX usa o farol original da Fat, que troquei quando instalei a "cabeça de touro", e uma lâmpada super branca Crystal Vision da Phillips. Essa lâmpada tem uma luz mais branca, diferente da coloração amarelada das lâmpadas originais das Harleys e muitos a confundem com o farol com lâmpada Xenon.

Sempre achei que o farol sealed beam seria uma limitação no uso noturno em estrada, mas isso não aconteceu. Esse farol teve potência suficiente para iluminar uma faixa de quatro metros a frente e o acabamento da "cabeça de touro" direcionava o facho de forma a concentrar a luz exatamente a frente, sem tanta iluminação lateral ou para cima.

Já o farol da FX foi uma confirmação do que já esperava: boa potência aliado ao globo ótico maior demonstrou grande capacidade de iluminação (estimo em algo perto de dobro do farol sealed beam) com foco tanto para frente quanto para os lados e para cima.

Como o farol de Xenon encontra-se proibido (não se sabe até quando), inclusive tive um pequeno problema em vistoria de licenciamento na Fat de um amigo (foi preciso argumentar que não era Xenon e sim uma incandescente super branca para que a moto fosse aprovada), fica a dúvida entre adotar faróis auxiliares em lugar do farol de Xenon.

Alguns amigos dos biduzidos dizem que a melhora, mesmo em relação aos faróis auxiliares, é tremenda, mas ainda não pude comprovar.

Achei os faróis originais, ainda mais se forem incrementados com as lâmpadas super brancas, muito bons e acho que os faróis auxiliares compõem bem o estilo clássico das HDs, ao contrário da iluminação quase fluorescente das lâmpadas Xenon.

Se começar o hábito de viajar durante a noite estou inclinado a adotar os auxiliares com lâmpadas super brancas e evitar o aborrecimento com a fiscalização do Xenon.

Para finalizar, parabéns a Silvana que passou por mais um batismo: viajar a noite. A cada quilomêtro rodado ela enfrenta novas experiências e faz valer a máxima que para andar bem de moto é preciso fazer quilomêtros com ela.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Almoço no Grumari

Como postado antes, a programação de sábado mudou e o Rodolfo, através de e-mail, convida a todos para o almoço no Point Grumari. Segue íntegra do e-mail recebido.


Pessoal,


Teremos amanhã, 14/03, o bate-e-volta pelo litoral da Barra e Recreio até o Grumarí com almoço no restaurante Point de Grumarí, http://www.pointdegrumari.com.br/.

A vista no local é linda e o ambiente muito agradável, com música ao vivo e visita de miquinhos que vêm comer bananas na varanda.

Vamos nos encontrar na loja para o café da manhã e sairemos às 11:30h.

Venham com suas motos abastecidas.



Avisem nossos amigos HD!!!



Um forte abraço!!

Rodolfo Ferreira

Diretoria HOG Rio



http://www.pointdegrumari.com.br

A combinação é perfeita. Depois de um lindo dia de praia, nada como entregar-se aos prazeres de uma boa mesa.

Um lugar com bom ambiente, linda vista e cardápio convidativo.

Para quem procura vista de cartão-postal. No alto da serrinha, a 100 metros de altura, fica o restaurante Point de Grumari.

Saboreie a vista, delicie o paladar !!! As refeições do Point de Grumari são deliciosas sim, mas não é só este o atrativo do local. O restaurante tem uma vista maravilhosa que deixa qualquer um de boca aberta, pois pode-se ver toda a extensão da Restinga de Marambaia.

O ambiente é aconchegante. Os melhores lugares são ao ar livre, sob a copa das árvores, onde você pode saborear os pratos deliciando-se com a vista privilegiada e com aquela brisa gostosa do mar.

quinta-feira, 12 de março de 2009

mudança na programação do HOG RJ

Em e-mail enviado pelo Rodolfo, diretor do HOG RJ, foram comunicadas modificações na programação de março de 2009.

No próximo sábado (14/03), ao invés de subir a serra, o HOG RJ vai ficar no Rio e almoçar em Grumari (Point Grumari), com saída da loja.

No sábado 21/03, o HOG RJ sobe a serra de Petropólis para o café na Richard´s em Itaipava, com saída marcada para 9h00 do parque dos patins na Lagoa.

Está mantido o aniversariantes do mês para 25/03 no Rota 66 e o HOG RJ sobe novamente a serra, desta vez de Friburgo, no sábado 28/03 para almoço em Mury, com saída da loja às 10h30.

Prestigie e compareça, afinal o HOG Rally está chegando e você não vai querer ficar sem "ritmo" de estrada justo na principal viagem do primeiro semestre.

preços incríveis... combate à crise?

O Grupo Izzo baixou mais ainda o preço da Fat Boy. De acordo com e-mail encaminhado pelo Alexandre Marinho, diretor do HOG RJ, a Fat Boy entrou em promoção e pode ser comprada por R$ 47.900,00.

Além da Fat Boy, a Electra Glide Classic pode ser comprada por R$ 53.900,00 conforme veiculado no fórum dos Biduzidos (www.biduzidos.com.br) hoje a tarde.

A baixa do preço da Electra Glide (se confirmado esse preço, o modelo está sendo vendido por apenas R$ 1.400,00 a mais do que paguei na minha Fat Boy em 2006) pode ser entendida como uma estratégia para encerrar os estoques 2008 e viabilizar as vendas da linha 2009 (que segundo um informativo reservado da BOVESPA, só serão iniciadas após o término do estoque 2008), mas a baixa da Fat Boy demonstra que a crise vem afetando fortemente as vendas das HDs novas.

Segundo conversas ouvidas nas revendas paulistas as demissões no Grupo Izzo já começaram e já temos ex-chefes de manutenção da Izzo fazendo manutenção em domícilio (blog do Harley-Davidson Group - http://harley-davidsongroup.blogspot.com).

Como consumidor, espero que o esforço do Grupo Izzo tenha resultado e que continuemos a ter uma representação da Harley Davidson forte no Brasil.

dicionário de termos técnicos

Com a colaboração do Paulo Junqueira, o DRPJ dos Biduzidos, que postou no fórum dos biduzidos (www.biduzidos.com.br), segue abaixo um pequeno dicionário para tentar melhorar o entendimento dos textos em inglês que lemos para cuidar melhor das nossas HDs:


air cleaner = filtro de ar
air cleaner intake = entrada/elemento do filtro de ar
alloy = liga (de metal)
anti-knock gasoline = gasolina de alta octanagem
axle, tree = eixo

backpad = almofada do encosto
backrest = encosto (v. sissy-bar)
bearing = rolamento
belt = correia (dentada)
billet = usinado
bolt = parafuso
brake = freio
brake lines = "flexível" do freio
bulb = lâmpada
brake fluid = fluido de freio
brake hose = mangueira do freio
brake shaft = haste do freio
brake shoe = sapata do freio

caliper = pinça de freio
cam gear = engrenagem de comando das válvulas
camshaft = eixo de comando de válvula
carburetor float = bóia do carburador
carburetor = carburador
chrome = cromo, cromado
chrome inserts = apliques decorativos (geralmente auto-colantes)
choke control lever = alavanca do afogador
clutch = embreagem
clutch release bearing = rolamento da embreagem
coil = filamento = parte da vela que fica em funcionamento, devido à passagem de corrente elétrica ou por explosões do combustível
connecting rod = biela = peça que une o pistão ao virabrequim e conjuga o movimento de ambos
cooling fin = aleta de refrigeração (do cilindro)
crankcase = bloco do motor, cárter = parte do motor em que se encontra o virabrequim e que recolhe e resfria o óleo aquecido do motor
crankshaft = virabrequim, girabrequim, eixo de manivelas, árvore de manivelas = peça dos motores a explosão que transforma o movimento retilíneo e alternado do conjunto êmbolo-biela em movimento circular
crankshaft bearing = mancal do virabrequim
crankshaft gear = engrenagem do virabrequim
crankshaft position sensor = sensor de posição do virabrequim
cylinder = cilindro = parte do motor que abriga o pistão
cylinder head = cabeça do cilindro, cabeçote = parte superior do cilindro, que contém as câmaras de compressão e combustão e abriga a vela

dash extension = extensão do painel = parte de borracha sobre o tanque de algumas motos
dash panel = console, painel
dipstick = vareta de óleo
drive = transmissão
driving belt = correia de transmissão

EFI (electronic fuel injection) = injeção eletrônica de combustível
engine block = bloco do motor
exhaust = exaustão, descarga, escape, escapamento
exhaust pipe = cano de escape

fender, mudguard = pára-lama
filament = filamento (ver coil)
foglight = farol de neblina, farol de milha
fuel pump = bomba de combustível
floorboard peg = v. footboard
flywheel = virabrequim
footboard, floorboard peg = pedaleira do tipo plataforma
footpeg = pedaleira
frame = quadro
front = dianteiro
fuel cap = tampa do bocal do tanque


gas gauge = indicador do nível de gasolina
gasket = gaxeta = junta usada para vedação de parte do motor que contenha algum líquido
gear box = caixa de câmbio
gear lever, gear shift = alavanca do câmbio
gear shift linkage = haste/varão do câmbio
gear shift peg = pedal de câmbio
grip = manopla

headlight = farol dianteiro
handlebar = guidão
hardware = conjunto de porcas e parafusos
horn = buzina

intake manifold = coletor de admissão

jack = macaco

lever = manete
license plate = placa (da matrícula do veículo)
lower leg = "canela" dianteira
luggage rack = bagageiro

muffler = silenciador = componente ligado ao escapamento, para reduzir o ruído

needle valve = agulha do carburador
nut = porca

oil gun = injetor de óleo
oil dipstick = vareta/medidor do óleo

piston = pistão
piston rings = anéis do pistão, anéis de compressão = anéis que mantêm a compressão no interior do cilindro
peg = v. footpeg
petcock = torneira da gasolina
primary drive chain = corrente da relação primária
primary drive chain tensioner = tensionador da corrente da relação primária
pulley = polia da roda traseira
pushrod = vareta do comando de válvula
pushrod cover = capa da vareta

radiator grille = grade do radiador
rev counter, revolution counter = conta-giros
ring = anel
road spring = mola da suspensão
rear = traseiro
rocker cover, rockerbox cover = tampa do cilindro
rockerbox cover = v. rocker cover
rod = biela

skirt = saia (do pistão) = peça que fica abaixo das ranhuras dos anéis do pistão
spoke = raio (da roda)
spark plug = vela
speedometer = velocímetro
spring = mola
suspension wishbone = braço da suspensão
saddle = sela, selim
saddlebag = alforje
screw = parafuso
seat = banco
shock = amortecedor
sissy-bar = encosto (v. backrest)
sissybar upright = arco do encosto
spoke = raio (de roda)
stainless steel = aço inoxidável
swing arm = balança traseira
switch housing = manicoto = parte onde se encontram os botões de partida, buzina, farol alto, setas

taillight = farol traseiro
throttle lever, throttle shift = alavanca do acelerador
throttle valve = válvula do afogador, válvula borboleta
thread = trama (do pneu)
throttle = acelerador
throttle lever, throttle shift = alavanca do acelerador
tire = pneu
triple tree = mesa
tube = câmara de ar (do pneu)
turn signal = sinaleira
turn signal lights = piscas/setas de direção
tyre = v. tire
valve = válvula
washer = arruela, ruela

underbody = chassi
valve hole = orifício do carburador = orifício por onde passa o combustível que vem do tanque
ventilation intake = entrada de ar

wheel rim = aro da roda
wrist pin = pino = peça que prende o pistão à biela

domingo, 8 de março de 2009

Quem é o seu anjo da guarda no trem de motos?

Comentei sobre andar em grupo e no comentário afirmei que você é responsável pelo colega que vai a sua frente.

Com a colaboração do Axel Chaves, o PHD Bob Pai, estou corrigindo essa afirmação. O Axel deixou um comentário no post "E o HOG-RJ subiu a serra." me alertando para a regra difundida de que você é responsável pelo colega que vai atrás de você e não o da frente.

Como nem todos que leem os posts costumam ler os comentários e a correção (sempre bem vinda) de todos que leem o blog (o que seria do Blog sem os colaboradores que fazem a revisão dos posts) muitas vezes é de grande importância, decidi colocar esta "errata" na forma de post.

A regra faz sentido porque se houver um problema com o cerra-fila (ou ferrolho) este não teria um companheiro que o auxiliasse e, como o Axel colocou em seu comentário, se o Capitão de estrada (captain-road) parar, todo o trem para.

Portanto, fica a correção (inclusive para minha condução no trem) de que o seu anjo da guarda vai a sua frente e não nas suas costas.

883 off road




Para o pessoal que veio do off road para as HDs e quer uma idéia de conciliar os dois mundos, um italiano modificou uma 883 para andar na terra.

A matéria foi pulicada na Motociclismo Magazine no provedor Terra em 5/3 (http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=458#). Abaixo a íntegra da matéria:


5/3/2009 12:58:00

Harley tem possível moto off-road.
Criada por Oberdan Bezzi, a Personal Best rivalizaria com a Triumph Scrambler.

A vontade de aventurar-se com motocicletas de rua em terrenos fora-de-estrada está presente na cabeça de muitos motociclistas. Porém, uma empreitada como essa pode não ter o resultado esperado, já que a maioria das motos não estão preparadas para tal situação. Com essa ideia em mente e um lápis na mão, o designer Oberdan Bezzi “deu vida” a Harley-Davidson 883 Personal Best.

Utilizando como base a conhecida Sportster 883, o italiano fez as mudanças necessárias para que a moto encare desafios na terra, como uma autêntica scrambler. Essa denominação surgiu no final dos anos 1960, em um segmento que contava com motos de rua com possibilidades off-road.

Assim, as suspensões do conceito Harley têm maior curso em ambos os eixos. Além disso, na frente a moto está equipada com um garfo invertido, enquanto na traseira mantém o duplo amortecedor. Outra modificação importante ocorreu na balança, que passa a ser de alumínio.

Pensando na segurança dos usuários, Oberdan deu à moto um duplo disco dianteiro de freios com pinças Brembo. O dispositivo costuma aparecer apenas nas máquinas mais esportivas da marca norte-americana. Continuando, os escapes foram colocados acima da balança, evitando que algum elemento indesejado os invada.

As rodas são de 19” (dianteira) e 18” (traseira), mostrando as aptidões off-road da motocicleta. Entretanto, os pneus apresentam protuberantes cravos, algo não muito apropriado para uma scrambler de uso misto. A Personal mantém a correia dentada típica da Harley. A motocicleta trata-se apenas de um conceito, mas se realmente chegasse ao mercado bateria de frente com a Triumph Scrambler.

Na década de 1970, tivemos no Brasil uma moto que lembra a 883 Personal Best. A Harley 125 Motovi era uma opção para aqueles que queriam usar uma moto no dia-a-dia e depois enfrentar situações fora-de-estrada.


Rafael Miotto

Imagens Oberdan Bezzi

Descobriram o que a gente já sabia.

Foi publicada na sexta feira 6/3 no Motociclismo Magazine (site relacionado a motocicletas do provedor Terra - http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=459 ) uma pesquisa feita no Japão dizendo que andar de moto faz bem à saúde.

Isso todo mundo já sabia, mas agora está documentado em pesquisa. Abaixo segue a íntegra do artigo:


6/3/2009 10:59:00

Andar de moto pode manter juventude.
Pesquisador afirma que as motocicletas podem trazer benefício a seus usuários.

Imagine se ao mesmo tempo que você está dirigindo sua motocicleta, também treina seu cérebro. Parece bom demais para ser verdade. Mas é isso mesmo o que diz o cientista Ryuta Kawashima, em sua mais recente pesquisa. De acordo com o japonês, a condução de motocicletas exige maior atenção do usuário, fazendo com que o cérebro envelheça com mais saúde.

Kawashima realizou, em parceria com a Yamaha Motor Company, experimentos na Universidade de Tohoku, no Japão. Utilizando 22 homens de meia-idade, habilitados para motocicletas, mas que não andavam com os veículos nos últimos 10 anos. Dividindo-os em dois grupos, um deles passou a utilizar motos e o outro carros e bicicletas.

Depois de dois meses, todos passaram por testes cognitivos e o resultado foi favorável ao grupo das motocicletas. “Mostramos que pode melhorar suas condições mentais apenas andando de motocicleta”, disse Kawashima.


Rafael Miotto

sexta-feira, 6 de março de 2009

Visita Biduzida ao Rio de Janeiro

Registro a visita do amigo e irmão Biduzido Chacon.

Esteve a trabalho vindo de São Paulo, mas conseguiu tempo para tomar um chopp e vários Jack Daniels comigo, Roberto, Melodia, Silvana, Luciana e Claudia Fujarra.

Conversa animada, fim de tarde bonito e finalmente mais um Biduzido conheceu o Rota 66 (o primeiro Biduzido a conhecer o Rota foi o Rômulo).

Com promessa de uma visita mais demorada e dessa vez a bordo de sua EG, Chacon partiu para SP hoje a noite.

Breve regresso, irmão. É sempre um prazer receber as visitas dos Biduzidos.

Bate & Volta - HOG RJ

Problemas pessoais impediram que divulgasse antes, mas o HOG RJ vai a Niterói neste sábado 7/3. Aos que estiverem interessados, a saída do trem será da loja HD na Barra às 10h30 e o destino será o Parque da Cidade, local de onde saltam os adeptos de vôo livre em Niterói.

Almoço marcado para o restaurante Paludo em São Francisco.

Passeio curto, mas muito bonito. Segue a integra do e-mail enviado pelo Rodolfo:


Pessoal,

Neste sábado, 07/03, teremos um passeio belissimo para o Parque da Cidade em São Francisco, Niterói com almoço no prestigiado restaurante Paludo.

Sairemos da loja às 10:30h (motos abastecidas!!!) passando por toda a orla da zona sul, tornando o passeio um show de visual.

Incluí abaixo informações sobre os locais.

Um forte abraço e nos encontramos amanhã!!!
Rodolfo Ferreira

Site do parque da cidade: http://www.neltur.com.br/port/aondeir_parq_cidade.htm

PARQUE DA CIDADE


O Parque da Cidade é uma Área de preservação ambiental (APA) do município, localizado no alto do morro da Viração, numa altitude de 270 m, ocupando uma área de 149.388,90 m², foi inaugurado em 21 de Setembro de 1976. No local existe uma fonte natural. Possui um mirante e dele pode-se ter uma visão panorâmica das Lagoas de Piratininga e Itaipu; das Praias de Piratininga, Itaipu e Camboinhas, dos bairros de São Francisco, Jurujuba, Charitas e Icaraí entre outros, da Baía de Guanabara, em toda a sua extensão e do mar aberto, até onde a vista consegue alcançar.

Avista-se também a cidade do Rio de Janeiro com alguns de seus bairros e a Ponte Rio - Niterói. O Parque é muito freqüentado pelos praticantes de vôo livre que encontram duas rampas para a prática deste esporte. Estação Ecológica do Parque da Cidade (Lei Municipal 459 de 11/03/83 - Lei Orgânica (04/04/90), art. 323, Inciso VIII e art. 18 do Ato das Disposições Transitórias - 149.388,90 m²)

ESTRADA DA VIRAÇÃO - SÃO FRANCISCO
Tel: 2610.3157 - 0800.2827755



Site do Restaurante Paludo: http://www.paludogourmet.com.br/

Av. Quintino Bocaiuva 251, São Francisco, Niteroi



Motivos para visitar Niterói não faltam. É a cidade com melhor qualidade de vida do Rio de Janeiro e recentemente foi reconhecida pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) como a 2º cidade em condições turísticas do estado, ficando atrás apenas da capital. A boa colocação de Niterói em relação aos outros municípios está relacionada com a beleza natural e arquitetônica da cidade, como as curvas ousadas do Caminho Niemeyer e do MAC, além dos Fortes e do Parque da Cidade. Sem falar da hospitalidade dos niteroienses e dos que aqui chegaram para ficar.

Vindos de Rondinha, interior do Rio Grande do Sul, os irmãos Roberto e Rudinei Paludo já foram adotados como cidadãos de Niterói, desde o primeiro restaurante do grupo, a Família Paludo. Por isso, a nova casa em São Francisco, na orla de Niterói, o Paludo Gourmet já nasce com clientela exigente e fiel. O sucesso é mérito da dupla gaúcha, que fez da expressão "atendimento personalizado", uma arte em receber bem.

O Paludo Gourmet apresenta em seu projeto de arquitetura uma visão inovadora dos simples utilitários usados na cozinha - funis cromados viram luminárias, coadores enfeitam paredes e formas de bolo se transformam em painéis - para criar uma atmosfera singular. O ousado projeto é assinado por Alexandra Oliveira e Verônica Valle, da D. Design, que se utiliza do calor do vermelho, e revestimentos de madeira para trazer um clima aconchegante aos três ambientes do restaurante.

Entre as novidades, um letreiro interno ganha vida do estampar as fotos da família em momentos descontraídos, como um painel de registros felizes que nos permite entrar mais um pouco mais história dos antepassados, dos pioneiros, até cliques atuais.

Destaque também o serviço à la carte com receitas elaboradas pelo chef Emerson Batista - aprendiz do mestre da cozinha francesa Paul Bocuse, com passagem pelo instituto de gastronomia, em Lyon, na França - que traz risotos elaborados e carpaccios variados. O cardápio ainda oferece opções de massas e pratos inspirados na gastronomia internacional.

No térreo, o diferenciado buffet a peso ganha reforço de um self sushi - com um sushimam que prepara na hora as delicadas peças de arroz e os cortes clássicos de peixe - onde o cliente monta o próprio combinado. Da brasa do forno a lenha, saem artesanais versões de variados sabores pizzas feitas pelo pizzaiolo da casa.

No segundo andar, um espaço para o bar reserva um clube do whisky, um charmoso lounge para uma conversa mais descontraída e o salão com telão para transmissão de jogos. O subterrâneo revela mais uma surpresa: uma adega especial com uma vasta carta de vinhos e uma mesa com 25 lugares, criada degustações e reuniões de negócios - o Office Paludo é um local privê para empresários receberem clientes com a infra-estrutura de um escritório (ponto para Internet, fax, impressora e serviço de bar).

quinta-feira, 5 de março de 2009

Tabela para Março

Para quem não tem HD ou quer trocar de HD para o HOG Rallye vale ler o texto abaixo que foi transcrito de um e-mail recebido da HD JK:


Prezado Cliente ,

CONFIRA AS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO HARLEY-DAVIDSON PARA O MÊS DE MARÇO DE 2009

Ultimas unidades de modelos 2008 com descontos especiais para pagamento á vista

• Financiamento em 24x sem juros para toda a linha 2008 e 2009 exclusivo com o banco Finasa (mediante 50% de entrada + frete);


H-D SPORTSTER 883 R - 2008/2008
• Entrada de R$ 16.550,00 ..........24x R$ 665,00 Sem juros.
• à vista R$ 30.000,00 – ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.
• BÔNUS DE R$ 2.000,00 JÁ INCLUSO SOMENTE PARA PAGAMENTO A VISTA
• BÔNUS EXTRA DE R$ 500,00 EXCLUSIVAMENTE PARA ROUPAS E/OU ACESSORIOS.


H-D SPORTSTER XL 1200N NIGHTSTER – 2008/2009
• Entrada de R$ 20.750,00 ..........24X R$ 832,42 Sem juros.
• a vista R$ 40.200,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.


H-D FXD DYNA SUPER GLIDE – 2008/2009
• entrada de R$ 21.250,00 ..........24x R$ 854,00 Sem juros.
• a vista R$ 41.200,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.


H-D FXDC DYNA SUPER GLIDE CUSTOM – 2008/2009
• Entrada de R$ 22.250,00 ..........24x R$ 895,00 Sem juros.
• a vista R$ 43.200,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.


H-D SOFTAIL FAT BOY - 2008/2008
• Entrada de R$ 28.150,00,00 .......... 24 X R$ 1.126,00 Sem juros.
• à vista R$ 49.600,00 – ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.
• BÔNUS DE R$ 5.000,00 JÁ INCLUSO ( SOMENTE PARA PAGAMENTO A VISTA )
• BÔNUS EXTRA DE R$ 500,00 EXCLUSIVAMENTE PARA ROUPAS E/OU ACESSORIOS.


H-D SOFTAIL DELUXE - 2008/2008
• Entrada de R$ 28.150,00 .......... 24 X R$ 1.126,00 Sem juros.
• à vista R$ 50.600,00 – ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.
• BÔNUS DE R$ 4.000,00 JÁ INCLUSO ( SOMENTE PARA PAGAMENTO A VISTA )


H-D SOFTAIL HERITAGE CLASSIC - 2008/2008
• Entrada de R$ 29.650,00 .......... 24 X R$ 1.188,00 Sem juros.
• à vista R$ 57.600,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.


H-D SOFTAIL ROCKER – 2008/2009
• Entrada de R$ 31.650,00 ..........24x R$ 1.272,00 Sem juros.
• à vista R$ 61.600,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.


H-D TOURING ROAD KING – 2008/2009
• Entrada de R$ 31.650,00 .......... 24 x R$ 1.251,00 Sem juros.
• á vista R$ 61.100,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.


H-D TOURING ELECTRA GLIDE CLASSIC ABS - 2008/2008
• Entrada de R$ 30.650,00........... 24 x R$ 1.209,00 Sem juros.
• à vista R$ 56.100,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.
• BÔNUS DE R$ 3.000,00 JÁ INCLUSO ( SOMENTE PARA PAGAMENTO A VISTA )


H-D TOURING ULTRA CLASSIC ABS - 2008/2008
• Entrada de R$ 35.650,00........... 24 x R$ 1.419,00 Sem juros.
• Á vista R$ 66.100,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.

• BÔNUS DE R$ 3.000,00 JÁ INCLUSO ( SOMENTE PARA PAGAMENTO A VISTA )


H-D V-ROD ABS – 2008/2008
• Entrada de R$ 41.050,00 ........... 24 x R$ 1.627,00 Sem juros.
• Á vista R$ 74.500,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.
• BÔNUS DE R$ 5.000,00 JÁ INCLUSO ( SOMENTE PARA PAGAMENTO A VISTA )


H-D NIGHT ROD SPECIAL – 2008/2008
• Entrada de R$ 45.050,00 ........... 24 x R$ 1.795,00 Sem juros.
• Á vista R$ 82.500,00 ou financiado com taxa de juros em até 60X podendo ser até sem entrada com as melhores taxas do mercado.
• BÔNUS DE R$ 5.000,00 JÁ INCLUSO ( SOMENTE PARA PAGAMENTO A VISTA )


Informações importantes sobre os planos:
• os valores podem ser alterados sem prévio aviso;
• condições sujeitas à disponibilidade em estoque;
• opções de financiamento com IOF e taxa de crédito bancário de R$ 450,00 já inclusos.
Especificações técnicas e/ou fotos de determinado modelo favor informar ou acesse WWW.HARLEY-DAVIDSON.COM.BR

suspensão dianteira e guidão

O defeito na moto do Rogério trouxe várias dúvidas em relação à suspensão dianteira e o guidão das Fat Boys. Mais de um colega veio perguntar se era normal a mesa descer ou o retentor estourar e associavam ao guidão frouxo ou a moto não conseguir andar em linha reta.

Como diria Jack the Riper, vamos por partes. Inicialmente todas as FLST (Heritage, Fat Boy e Deluxe) tem o mesmo sistema de caixa de direção e suspensão e portanto o que acontecer com um modelo pode acontecer com os demais modelos.

É normal que guidão fique frouxo, principalmente se você procura uma posição mais adequada para a sua pilotagem. O guidão é preso na mesa por buchas, que com o passar do tempo acabam ficando frouxas e dando a imprensão de que o guidão está balançando. Muita gente associa isso a folga na caixa de direção, o que não é verdade. É uma vibração que pode acarretar em folga nas buchas, mas não é causa e efeito.

Outra coisa é a moto puxando para algum lado, que nas Fat Boys pode ser também por conta dos pneus maiores. Normalmente a caixa de direção apresenta folga e pode ser regulada quando você sentir a moto puxando e tiver certeza que seus pneus estão devidamente calibrados ou não estão furados (caso recente foi o furo no pneu traseiro da Fat Boy do Rodrigo, que inclusive estava achando que havia desaprendido a pilotar a moto quando na verdade vinha rodando com o pneu furado há pelo menos um mês - só calibrando o pneu sem se dar conta que podia estar furado).

E finalmente existe um terceiro sintoma (barulho ao passar em irregularidades) que aponta para a suspensão (defeito da moto do Rogério).

Dos três sintomas, com certeza o mais grave é o sintoma do barulho ao passar em irregularidades. Bem verdade que nossos escapamentos atrapalham na detecção desse sintoma, mas o barulho vem acompanhado por uma suspensão muito irregular e que quase não absorve as irregularidades do piso.

Portanto, se você sente seu guidão frouxo ou desalinhado sem perceber qualquer tipo de alteração no alinhamento da moto, provavelmente suas buchas estão necessitando de aperto ou troca.

No caso de sentir que a moto não consegue trafegar alinhada, provavelmente seu problema está na caixa de direção, que pode ser regulada no parafuso por baixo da mesa que fica em posição central na frente da moto. Lógico que você pode ter uma consequencia desse defeito que redunda em aperto das buchas do guidão.

E se você vem sentindo a frente da moto muito boba, recomendo verificar e trocar o óleo da suspensão, que ao desmontar a suspensão para essa verificação você pode se deparar com um dos parafusos que prendem a mesa quebrados (aconteceu comigo na revisão de 24000 km sem que chegasse ao extremo pelo que passou o Rogério na subida para Teresopólis). A substituição é rápida e você vai sentir uma diferença brutal no comportamento da moto.

Geralmente o aperto da caixa de direção e buchas do guidão é feito nas revisões periódicas, mas parece que você precisa reclamar isso no momento da abertura da OS porque senão essa verificação não é feita.

A troca do fluído hidraúlico da suspensão dianteira é feita a cada 16000 km (eu me precavi e mandei fazer isso fora de época e achei o parafuso quebrado), mas também recomendo que seja pedido essa troca no momento da abertura da OS como forma de precaução.

A moto do Rogério teve esse problema reclamado na revisão de 1600 km, parece que ele não foi atendido e o parafuso estourou aos 4000 km (cerca de dois meses depois). Certo que tudo foi feito em garantia (é por isso que se recomenda que as revisões dentro do período de garantia sejam feitas na autorizada), mas sempre fica a sensação de mal estar pelo acontecido, ainda mais quando se havia reclamado o defeito na revisão e mesmo assim nada foi feito até o momento em que a quebra ocorreu.

É chato ficar reclamando, mas se você tem algum problema e sua moto ainda está em período de garantia, não deixe passar em branco e faça valer o seu direito a garantia de fábrica.

Manutenção periódica é uma garantia de que a sua moto terá menos chances de parar em uma viagem.

domingo, 1 de março de 2009

Andar em grupo

Já escrevi sobre esse assunto, mas a experiência de sábado na subida da serra de Teresopólis e a aproximação da viagem para Campos do Jordão fazem com que valha a pena voltar ao assunto.

Andar em grupo significa maior segurança para os motociclistas pois impedem que outro veículo faça uma manobra perigosa contra a motocicleta e faz com que o motociclista seja visto mais facilmente.

Mas andar em grupo implica em atenção aos sinais e responsabilidade com o companheiro que vai a frente e principalmente ter disciplina. O trem de motos não é lugar para brincadeiras ou pista de corrida onde é preciso ser mais rápido do que o colega da frente, pelo contrário, para manter a segurança do trem é primordial guardar a sua posição e evitar ficar trocando de lugar a todo momento.

O capitão de estrada deve ter em mente que não pilota uma moto, mas sim um enorme caminhão, e que suas manobras devem ser pensadas levando em conta o atraso no tempo de resposta de suas "outras rodas".

Na subida da serra o capitão de estrada foi cauteloso, mas algumas das suas "outras rodas" estavam bastante audaciosas, fazendo ultrapassagens perigosas e desobedecendo a recomendação de fila unitária na serra prevista nos manuais do Riders Program.

A experiência do capitão de estrada é adquirida com o tempo, do mesmo modo que os participantes do trem ganham essa mesma experiência e conseguem cada vez mais viajar de forma segura. Veteranos podem e devem passar a experiência adquirida aos calouros. Briefings podem ser chatos (foi complicado chamar a atenção para o briefing na loja), mas são importantes pois sem o briefing feito pelo Rodolfo não saberia onde era o local da parada e não seria possível avaliar se valia ou não a pena prosseguir com o Rogério até este local (subida de mais ou menos dois quilometros).

Depois de pouco mais de dois anos viajando com o Chapter RJ do HOG consigo apontar os três tipos de participantes que me dão medo no trem:
- o "tirinho": aquele cara que gosta de ficar para trás só para poder acelerar por fora do trem com a finalidade de se exibir. Esse piloto normalmente entra no trem de qualquer maneira e normalmente encavala a fila em que está forçando a entrada só para sair da posição novamente e ficar para trás e dar um novo tirinho;
- o "turista distraído": aquele cara que vai apreciando a paisagem, conversando com a garupa e apontando este ou aquele ponto, sem dar atenção ao trem e normalmente surpreendendo os colegas que vão atrás com freadas bruscas ou manobras inesperadas porque se deu conta de um buraco ou lombada que não tinha visto;
- o "escalador": aquele cara que gosta de ir "ganhando" posições e fica ultrapassando os demais em velocidade acima da velocidade do trem e trocando de fila a todo momento.


Anotem uma coisa: andar no trem não é obrigação pois você não está obrigado a andar no trem para participar dos passeios, mas se você se dispõe a andar no trem quando vai para um passeio você se obriga a se comportar dentro das regras de segurança para andar em grupo. Se você não gosta da velocidade ou modo de viajar do trem, sinalize e saia do trem. Não exponha os demais colegas a um acidente só porque você quer pilotar de forma diferente.

A viagem tranquila e segura começa no respeito aos demais colegas que vão com você.

E o HOG RJ subiu a serra.

Sábado foi dia de B&V com destino à serra de Teresopólis. Passeio animado, com mais de 30 motos no trem. Saída tranquila da loja da Barra, trem compacto até a subida da serra em Guapimirim, quando o trânsito pesado, ocasionado por caminhões pesados, dividiu o trem ocasionando alguns problemas.

O tráfego dos caminhões acarretou lentidão e em algumas ocasiões alguns veículos de passeio e vans acarretaram algumas paradas bruscas (em uma delas acabei no acostamento da mão de descida) com aglomeração das motos pela parada brusca. Com isso os colegas mais experientes optaram por imprimir ritmo mais acelerado e os novatos ficaram para trás.

Durante a subida tivemos uma moto com problemas (a moto do Rogério) e como vinha logo atrás dele fiquei para trás. A moto teve um problema na suspensão dianteira (provavelmente um retentor estourado) vazou todo o óleo da bengala direita e a suspensão ficou sem ação. Com um pouco de cautela chegamos ao Soberbo e a moto ficou aguardando o reboque.

No Soberbo tivemos uma seção de fotos, parada para tentar resolver o problema do Rogério e seguimos para a Cremerie Geneve, local do almoço, com mais 40 quilometros de estrada tranquila e direito a pequena estrada de terra para chegar ao restaurante.

A volta foi no final da tarde, com um trem menor (coisa habitual nos B&V) e chegada ao Rio com direito a entardecer na Lagoa.