Afastado novamente por problema médico (dessa vez foi uma cirurgia no pé) deixaram a RKS parada por mais 31 dias (já tinha passado parada na garagem por 53 dias no início deste ano) e a moto não negou fogo: deu partida no primeiro toque do starter.
Quem já tem alguma experiência com as HDs sabe que o sistema elétrico das antigas Twin Cam e Evo sempre foi ineficiente para segurar carga em longos períodos de inatividade e a dificuldade em dar partida quando o sistema elétrico já não tinha carga suficiente para virar o motor.
O projeto do Milwaukee 8 tem mostrado na prática que a HDMC teve um cuidado maior no projeto.
É certo que o controle de qualidade continua deixando a desejar (a RKS teve um problema com regulador de voltagem: leia aqui), mas o projeto se mostra confiável.
A moto está prestes a completar dois anos (janeiro/2020), mesmo com vários períodos de inatividade e uso estritamente urbano, com a bateria original e sempre dando partida sem problemas.
Ainda não senti o tradicional "arrastar" que as Twin Cam apresentam quando a bateria começa a não manter a carga suficiente para dar partida.
Apenas para ilustrar, a bateria original da Fat Boy durou 3 anos antes de mostrar os sinais de fim de vida e ainda arrastei por mais seis meses (aproveitei a bateria da FX que tinha dado perda total) e seguiu nesse ritmo (trocas a cada três anos) enquanto esteve comigo.
Já a bateria original da CVO foi trocada em garantia duas vezes, mais uma vez comigo (sempre mantendo a marca que veio com a moto) e seguida mais duas vezes (uma mantendo a marca escolhida pela HD e outra - definitiva - usando Yuasa) mostrando não só que o sistema elétrico já não dava conta das necessidades da tecnologia embarcada como a má qualidade da marca escolhida pela HDMC Brasil.
Vamos ver até onde vai a bateria original HDMC Brasil.