sexta-feira, 25 de setembro de 2020

fim de festa para a RKS ou como nem sempre as coisas andam como você deseja

 




Depois de quase três anos de sol e chuva, decidi vender a RKS.

Mesmo estando muito bem adaptado à moto e pensando em bater o tempo que a Fat Boy ficou comigo, fiz a opção de vender a moto para fazer alguns ajustes na vida em família: minha filha do meio precisou de um carro e ao invés de mexer em dinheiro guardado, e desvalorizado pela COVID, preferi vender a moto e comprar um carro.

Como costumo fazer nas últimas postagens sobre a moto que está comigo, vou atualizar custos do uso dela. Foram 7121 kms rodados e com a compra do encosto pochete o total chegou a R$ 10.745,00 e chegamos ao valor de R$ 1,51/km rodado, baixando cerca de R$ 0,50/km rodado por não ter alcançado a marca da próxima revisão.

O seguro pago foi endossado para o próximo carro (que sofre com os atrasos para emplacamento pelo DETRAN) e entre depreciação entre o valor pago (R$ 80.900,00 em janeiro de 2018) e o valor da venda (R$ 60.000,00 em setembro de 2021) acrescidos de seguro, IPVA e DPVAT pagos nesses 33 meses de propriedade gastei R$ 31.628,34: R$ 958,43 por mês para ter a moto.

Somando o custo de uso e o custo da propriedade vamos ultrapassar R$ 1.200,00 por mês para manter o hobby de ter uma moto na garagem.

Foi a primeira vez que fiz esse cálculo, motivado pelos vários colegas que sempre perguntaram sobre os custos para manter e usar a moto, e só reforça o que sempre comentei: quanto mais você usa, menos a moto custa para o seu bolso.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Harley-Davidson 338, vulgo chinesinha

A imprensa especializada veiculava em julho de 2019 a nova Harley-Davidson 338R, um projeto fabricado em parceria com a fábrica chinesa Qianjiang e teria base na Beneli 302, que já era fabricada pela fábrica chinesa.

Seria um motor dois cilindros em linha, totalmente fora da tradição da fábrica, voltado para o mercado asiático.

Há dois dias o assunto voltou a ser manchete com publicações especializadas, trazendo uma foto de parte da motocicleta onde ser lê na rabeta "338R" e no tanque "Harley-Davidson".

Esse "flagra", como vem sendo chamado, pode ser um balão de ensaio para ver a receptividade do projeto ou pode ser estratégia da parceira chinesa para forçar o desengavetamento do projeto, uma vez que a HDMC vem montando uma nova estratégia de mercado para sobreviver ao cenário econômico atual que engavetou todos os projetos nascidos sob a estratégia New Roads.

De toda a forma nem mesmo os veículos da imprensa especializada que soltaram o "flagra" afirmam que esse modelo tem prazo para ser lançado e a menos que o CEO da HDMC, Jochen Zeitz, esteja fazendo jogo de cena para os investidores, duvido que o modelo entre em linha de produção tão cedo.

Se a Harley-Davidson Bronx sair da gaveta, a 338R ganha mais chance de ver o mundo.

Para os fãs preocupados com a perda de identidade, fiquem tranquilos: isso não vai acontecer tão rápido.