quinta-feira, 28 de março de 2019

e o Custom 500 vai ser aposentado

O Custom 500 é meu "companheiro" há quase 5 anos.

Nesse tempo laceou muito pouco, nunca caiu no chão, tem algumas marcas de pancadas em paredes e o forro, mesmo mantendo a limpeza e higienização, está se desfazendo.

Na comparação com outros capacetes, ele se mostrou um produto melhor que os Nolan N-43 e N-44 em termos de laceamento (o Custom 500 começou bem justo, sendo necessário uma adaptação na forma da cabeça), a pintura sobreviveu bem ao tempo de uso (ficava preso na moto sempre que chegava em casa) e o estado geral era razoável.

O que incomoda mesmo são os pedaços do forro que ficam presos na cabeça conforme tiro o capacete. Acredito que o tempo de uso aliado ao suor (foi o capacete que sempre encarou o calor do Rio de Janeiro) tenham contribuído para isso acontecer.

Com a chegada do outono/inverno vou começar a usar mais continuamente o Bell Star alternando com o capacete personalizado que mandei pintar.

Enquanto isso vou analisando o próximo "capacete urbano".

Inicialmente estou tendendo a escolher entre o AGV Blade, que já usei por muitos anos, ou comprar outro Custom 500 (vi uma pintura RSD que me agradou bastante, embora a cor de fundo não seja a minha preferida - prata) que se mostrou um excelente produto.

No Fórum Harley surgiu um tópico sobre o Bell Scout Air, um capacete homologado pelo INMETRO e comercializado pela RS1 (ainda não encontrei em outras lojas) e Mercado Livre com casco tricomposto que me interessou por não ser em fibra de vidro com a maioria dos capacetes abertos comercializados. O ponto negativo nele é o formato 3/4 que não cobre a cabeça de forma completa.

Infelizmente o Bell Custom 500 Carbon ainda não se encontra homologado e comercializado no Brasil e a importação direta dele fica bastante onerosa: cerca de 340 Euros, fora as taxas de importação, que provavelmente deixaria o valor final maior que o valor pago no Bell Star integral que comprei em novembro do ano passado. 

O casco em fibra de Carbono é um atrativo grande para esse capacete, mas o preço final inviabiliza.

Vou tentar encontrar o Bell Scout para poder avaliar "ao vivo e a cores" antes de bater o martelo.

terça-feira, 26 de março de 2019

RKS: 53 dias parada na garagem... e ligou de primeira!

Desde janeiro, quando voltou da oficina do dealer, até o último sábado (23/3), a RKS esteve parada na garagem.

Uma série de contratempos (recuperação de pneumonia e viagem) aconteceram. Não quis ter uma recaída na pneumonia enquanto estava ultimando preparativos para viajar com a família e sequer liguei a moto na garagem.

Na volta da viagem (19/3) fui ver como se comportou a bateria: liguei a moto, que pegou de primeira sem sequer reclamar, e dei algumas voltas na garagem.

Eu parei a moto com o tanque marcando 3/4, bateria tinha sido recém recarregada por conta da troca do regulador e pneus estavam (e continuam) sem terem sido calibrados.

O Rodolfo saiu com a moto no sábado (23/3) porque a moto dele estava fazendo serviço e foi só elogios para a moto, ou seja: a moto nada sentiu com o período inativa.

Disso tudo fica a constatação de algo que já tinha percebido: o sistema elétrico do M8 evoluiu muito em relação ao Twin Cam. Certo que teve o problema do regulador, mas mesmo assim é um sistema melhor projetado e tem tudo para se tornar confiável se a troca do fornecedor dos estatores/reguladores se mostrar eficaz.

voltando de um "longo e tenebroso inverno"

Quase dois meses com o blog parado, e desde já peço desculpas aos leitores que deixaram comentários com dúvidas sobre os erros que aparecem nas suas motos e ficaram sem resposta todo esse tempo.

Mas a vida é o que acontece enquanto se fazem planos: um pneumonia me deixou sem andar de moto (já devidamente tratada), seguida de uma viagem de férias com a família (filhos e netos) deixaram a RK na garagem por longos 53 dias, quando emprestei a moto ao Rodolfo para um passeio dos Poeiras.

Vou tentar colocar a vida em dia, embora pouca coisa tenha acontecido no mundo HD durante esse tempo.