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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Facebook e o mercado de peças usadas

 Um recomendação, sempre repetida, é não comprar peças usadas sem procedência.

Uma fonte bem conhecida de revenda de peças usadas e/ou importadas sem procedência sempre foi o Mercado Livre, OLX e outros mercados similares.

Já há algum tempo as comunidades de proprietários de HD no Facebook vem servindo como balcão para negociar peças usadas, e como sempre vale a mesma recomendação para não comprar peças sem procedência.

A procedência no Facebook é estabelecida pelos amigos em comum e pela reputação que o vendedor tem dentro da comunidade.

Mesmo assim acontecem incidentes. E comento isso por experiência própria.

O painel do odômetro da Fat estava completamente ilegível por conta da exposição ao sol e umidade de chuva e por isso venho me mantendo atento às ofertas que aparecem nos grupos de Facebook, pela facilidade de estabelecer a procedência da peça.

Não estava fazendo questão de um velocímetro novo por não ver vantagem na peça nova: a possibilidade de perder os dados registrados no odômetro era a mesma em uma peça nova ou usada, por este motivo aguardei aparecer uma oportunidade onde alguém estivesse customizando ou trocando o velocímetro por algum instrumento combinado (speed/tachmeter).

E apareceu. Foi anunciado um velocímetro de softail 05, vendido em conjunto com o dash board, por um revendedor do norte do Paraná. Não entrei em detalhes sobre o motivo da venda (falha minha), a foto mostrava o equipamento em condições e por ter vários amigos em comum acreditei que a peça estaria em condições de uso.

Peça usada é sempre uma aposta a ser feita, principalmente comprada à distância e se baseando nas informações do vendedor. Questão de confiança.

Infelizmente a definição de condição de uso parece ser diferente para o vendedor: o dash board veio amassado, provavelmente por aperto excessivo do parafuso principal, e o velocímetro mostrava ter sido aberto por algum motivo que desconheço.

No estado que chegou, a peça era inviável de ser usada pois estava vulnerável a infiltração de água de chuva.

Não foi uma boa aposta.

Fiz algumas "cirurgias" com a ajuda do Adriano e consegui aproveitar algumas partes do dash board para reformar o meu dash board e instalei o velocímetro após fazer um isolamento com uma camada de silicone.

O resultado foi melhor que eu esperava (crédito do Adriano) e o novo velocímetro voltou a vida com a quilometragem feita na moto onde havia sido instalado originalmente (pouco menos de 10.000 kms).

Como esse velocímetro não era de uma softail 05 (apesar de ter sido anunciado como tal), ganhei relógio no display do odômetro e algumas luzes-espia de alertas como FOB e ABS.

Já rodei, parece que tudo funciona como deve, inclusive os alertas de erro com a luz do ABS acesa (o ABS da minha Fat nunca funcionou... desde que comprei.... hehehehe). Agora vou aferir o velocímetro com o meu GPS.

Mas fica o alerta para ser o mais específico possível na compra para evitar incidentes baseados na confiança de que o vendedor não venderia algo cujo o destino deveria ser a lata do lixo.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

o selo do INMETRO promete ainda muita aporrinhação

O debate sobre o capacete importado, que não tem o selo do INMETRO, e o mesmo capacete comercializado na terra brasilis com o selo custando duas ou três vezes mais caro, é reincidente.

O fato novo é a resolução 453 (26/09/2013) do CONTRAN que exige a presença do selo da certificação do INMETRO, devendo o mesmo ser observado durante a fiscalização (artigos 1º e 2º)

Ou seja, mesmo com o ofício pedido pelo MP onde o INMETRO se diz impossibilitado de certificar todos os capacetes em uso no Brasil, o CONTRAN resolveu que todo o capacete deve ter o selo de certificação do INMETRO nessa nova resolução, que revoga as resoluções anteriores.

As exceções são os capacetes fabricados antes de agosto de 2007 (parágrafo único do artigo 2º) onde não são aplicados os dois primeiros artigos da resolução.

Essa resolução também permite a circulação com a viseira ligeiramente levantada (cobrindo os olhos), mas exige goggles que permitam o uso de óculos de grau, com elástico por fora do capacete aberto em caso de não existir viseira.

Mas você pensou que ia terminar por aí... Enganam-se!

O INMETRO vai certificar partes e componentes das motocicletas. Através da portaria 123 de 19/03/2014, o INMETRO vai certificar compulsoriamente partes e peças de reposição de motocicletas a fim de "garantir a segurança dos motociclistas".

Os fabricantes e importadores tem até 15/09/2015 para se adequarem à portaria e será proibida a comercialização de peças e partes de reposição sem a certificação a partir de 19/03/2017 (três anos após a publicação da portaria).

O que isso traz para os "importabandistas" de plantão? Problemas para comercializar e talvez dificuldades na importação de peças e partes, já que a certificação é feita por lotes, e uma peça fora do lote certificado não receberá o famigerado selo.

Problemas para daqui há três anos, mas com certeza será desculpa para os aumentos de peças de reposição que deverá passar pelo processo de certificação.

Mas a segurança do motociclista/motoqueiro continua no foco: o "colete inflável" não passou, o limitador de velocidade continua em tramitação e o Roque postou mais uma: projeto de lei obrigando ao uso de botas, coletes, joelheiras e cotoveleiras (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2014/04/motociclistas-serao-obrigados-usar.html ).

Em resumo, o equipamento será obrigatório e para evitar o custo para o proprietário, as montadoras deverão fornecer esse equipamento na compra de uma motocicleta nova.

Lógico que não haverá custo... vai estar dentro do preço da moto, ou alguém duvida. Sem falar que se isso passa teremos mais um selo do INMETRO para atestar a qualidade.

O legislador brasileiro vai conseguir que eu venda a minha moto....

terça-feira, 1 de abril de 2014

desconfie do preço: não compre peça/equipamento roubado

Aconteceu na última terça (25/3) um assalto à Warrior, tradicional loja de acessórios e equipamentos de Campinas.

Foram rendidos o dono e funcionários que estavam carregando um ônibus para participar do Ostras Cycle que aconteceu no final de semana passado.

Túlio Siqueira postou no Facebook, o Lord replicou no blog (http://www.lordofmotors.com/2014/04/assalto-warriors.html) e vou dando a minha colaboração.

Qualquer informação, repassem diretamente à Warrior (info@warrior.com.br)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

dependendo da entrega

Bicos comprados, mas não entregues. Segundo a Floripa HD, a greve da ECT está inviabilizando a entrega.

Depois de um contato sobre esse problema, ficou resolvido que será enviado via transportadora, mas até agora ainda não recebi confirmação do envio.

Enquanto isso, a moto continua parada aguardando a solução sobre a entrega.

Parece que a Floripa HD vai necessitar de um plano de contingência para viabilizar a entrega das peças. Por mais que tenha preço e estoque, é preciso rapidez na entrega porque na maioria das vezes serão casos de motos paradas por defeito.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

mais um capítulo da novela Fat Boy

A pedido, levei os bicos de volta ao mecânico que fez a limpeza. Visualmente não pareciam sujos (estado bem diferente do estado inicial), mas ainda assim foi feita nova limpeza.

Inicialmente um dos bicos (o bico do cilindro frontal) parecia entupido enquanto o outro bico espargia normalmente. O mecânico deu batidas leves na lateral do bico e aumentou a pressão da bomba de limpeza (dobrou a pressão de 3 para 6 bar) e o bico começou a dar sinal de vida até voltar a espargir normalmente.

Segundo o mecânico, pode ter travado o diafragma que controla a abertura do bico e com esse aumento de pressão ter vindo a normalizar.

Só tinha um jeito de verificar: instalado novamente, a moto funcionou bem por uns três minutos e voltou a trabalhar mal, falhando e não mantendo a marcha: somente com a ajuda do acelerador. Não houve erro no log, o que leva a crer que o erro anterior foi acarretado pelo travamento total do injetor, deixando de haver combustão no cilindro frontal e que no momento o injetor ainda deixa passar algum fluxo de combustível, mas de maneira completamente fora do padrão.

Resumo da brincadeira: parece que preciso de novos injetores. A bem da verdade só precisaria de um injetor, mas acredito que o defeito, se for mesmo nos injetores (ainda existe a possibilidade de ser a bomba de combustível, mas ela foi testada na mesma oficina que limpou os bicos e manteve a pressão de serviço em 3,5 bar), seja derivado da má qualidade da nossa gasolina ou desgaste por tempo de uso.

Recomendação normal: troca do par. Problema também normal: achar um par de injetores. Na limpeza, o mecânico havia descartado problema nos bicos, parecendo que tudo estaria funcionando normalmente, tanto na parte elétrica quanto na parte mecânica, e por isso não trouxe bicos injetores dos EUA.

O dealer carioca tem apenas um injetor ao preço de R$519,00, com o desconto HOG sai por R$ 496,00. Na última cotação que fiz na Brazil Custom (julho deste ano) me foi dado preço de R$445,00 também preço unitário, mas seria necessário importar e o prazo era superior a um mês.

Cotando no dealer que costumo importar tenho um preço de U$ 93 por bico, acrescido de frete de pelo menos U$ 60 vai chegar a uma conta de quase U$ 250 (R$ 600) que ainda pode ser taxado na chegada ao Brasil.

Para compra no E-Bay, esses injetores estão com preços unitários variando entre U$ 40 e U$ 80 (cotação de hoje à tarde) e também vamos ter um frete (menor que o frete do dealer, mas não vai ser menos de U$ 40).

Tudo isso toma tempo e ando querendo resolver o problema e fiz novamente cotação na Floripa Harley-Davidson: preço unitário de R$345 e frete via SEDEX, devo estar com os injetores no máximo na próxima segunda-feira. Não cotei nos dealers paulistas e nem no dealer mineiro (meu caminho normal) por já ter sido muito bem atendido na Floripa Harley-Davidson quando precisei do filtro de gasolina e não encontrei nos dealers do Rio, SP e BH.

Mais uma vez, o dealer catarinense mostra que tem bom estoque de peças de reposição (vai fornecer o par de bicos) e preço justo (apenas R$ 90 a maior que a cotação do dealer americano). Estou ficando cliente assíduo da Floripa Harley-Davidson, indicação do meu amigo Wilson Roque.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

DEIC desmonta esquema de roubo de HDs

Notícia amplamente veiculada no dia de hoje, o DEIC (Departamento Estadual de Investigação Criminal) conseguiu rastrear e encontrar 31 HDs que haviam sido furtadas e serviram como base para serem customizadas e revendidas com documentos esquentados (recebi inclusive um comentário no post anterior do Guilherme com o link da matéria em um dos jornais virtuais).

A notícia fala em um customizador e um membro de "escuderia", seja lá o que os jornalistas entendam como "escuderia".

A investigação ainda deve ser aprofundada porque apenas dois suspeitos significa que o DEIC encontrou apenas a ponta do iceberg.

O modo da operação segue um padrão que já se comenta há algum tempo: as motos furtadas em evento são para atender encomendas, onde um olheiro procura a moto e passa o serviço para outros fazerem o carreto. Algumas devem ter sido furtadas pelo próprio olheiro já que era comum não travar a ignição ou a direção, coisa que mudou com os constantes furtos nos estacionamentos forçando a recolha da moto em carreta ou em furgão fechado com mais três ou mais pessoas envolvidas no furto.

Espero que a investigação prossiga e encontre não só a ponta da receptação (oficinas de customização que recebiam pedidos de motos prontas entre outros interessados), mas também os funcionários públicos encarregados de esquentar os novos números de chassi gravados no processo de legalização do cabrito montado.

Outro aspecto que considero importante é mostrar aos colegas que gostam de uma "oferta" o perigo em comprar peças sem procedência. Apenas para evitar a caça às bruxas, vale lembrar que existem muitos colegas que revendem peças que sobram em customizações, assim como existem vários colegas que revendem suas motos depois de customizá-las. Procure saber a procedência, evite as super-ofertas que aparecem em anúncios e, parece que vem sendo a prática atual, os "projetos" de customização feitos sem que a moto tenha sido comprada pelo interessado no "projeto".

Existem maças podres em todo lado, se informe antes de entrar em uma roubada... você pode acabar sendo envolvido em crime de receptação.

sábado, 12 de maio de 2012

Terra Brasilis ou o absurdo da vida real

O Wilson Roque acaba de publicar um post muito interessante descrevendo uma situação indescrítivel: a incrível situação de uma fábrica que retoma seu mercado, aquece com promessas e semeia insatisfação entre todos (http://wilsonroque.blogspot.com.br/2012/05/onde-ha-demanda.html).

Hoje em dia fica cada vez mais fácil comprar sua HD, nova ou usada. O mercado zero está aquecido, os dealers seguem se multiplicando e a fábrica diminui a defasagem entre os lançamentos do mercado interno e o mercado brasileiro e com isso aquece o mercado de usadas.

Por outro lado complica e dificulta um velho hábito enraizado em qualquer proprietário de HD: manter sua moto rodando dependendo o mínimo possível da fábrica. Hoje em dia, com a política de fortalecer o investimento do dealer no mercado local impedindo as vendas worldwide, sugerindo tabela de preços e formando um cartel de preços (e não consegue atender à demanda por conta do Centro de Distribuição funcionando mal), aliado às políticas aduaneiras protecionistas do Mercosul, o proprietário precisa recorrer aos importabandistas (que estão cobrando preços cada vez mais próximos da tabela sugerida), conta com a boa vontade de amigos que viagem para trazer as peças que precisam e tentar a sorte na alfândega ou passa a procurar alternativas aftermarket ou produtos similares vendidos para outros veículos.

Com mercado aquecido, peças em falta até mesmo nos dealers e furtos semanais em eventos motociclísticos a gente se depara com algo nunca pensado: como é que vou manter minha moto rodando?

O bom e velho movimento FTF (fuck the factory) recomeça...




terça-feira, 1 de maio de 2012

Sugestão para importar peças no Brasil

Com as dificuldades em importar peças, segue a opção indicada pelo Giovanni, companheiro que mantém o blog: Harley-Davidson Group (http://harley-davidsongroup.blogspot.com): Bike Suplies.

A Bike Suplies está em São Paulo e seus sócios são proprietários de HD e podem te dar um melhor atendimento.

Não cotei nada com eles ainda, mas com certeza vai aparecer alguma oportunidade.

Procure o Maurício no (11) 9238-9999 ou 7853-1586.

Maiores detalhes: http://harley-davidsongroup.blogspot.com.br/2012/04/bike-supplies.html

terça-feira, 3 de abril de 2012

encontrada a RK roubada em São Paulo

Mais uma vez a comunidade harleyra mostra que a união faz a força.

Há coisa de dez dias foi noticiada e difundida através dos blogs e comunidades de proprietários o roubo de uma Road King de um colega membro dos Balaios MC em São Paulo.

Moto desaparecida, muita gente procurando e muita gente perguntando o que aconteceu provocou um atraso no destino a ser dado para a moto e possibilitou que a mesma fosse encontrada.

Mas nem sempre todos terão a mesma sorte. Volto a repetir: não alimentem o mercado de peças roubadas. Não compre peça sem procedência.

Vale dar uma olhada na moto na postagem feita pelo Lobo no LOM: http://www.lordofmotors.com/2012/04/atencao.html

terça-feira, 27 de março de 2012

Furtos de HD

Seguem aumentando de frequencia os avisos de furtos de HD.

Seja em eventos, seja estacionada na rua, as HDs estão começando a ser alvo dos amigos do alheio o que me leva a pensar que a tradição de não comprar peça sem procedência está terminando.

Uma das grandes características dos proprietários de HDs era não participar de esquemas onde são oferecidas peças por preços bem abaixo dos oferecidos até mesmo no e-bay.

Cada um tem sua consciência, mas é sempre bom lembrar que alimentar esse mercado de peças roubadas só traz prejuízos para todos, inclusive aqueles que usam esse mercado de receptadores de peças roubadas.

O último aviso foi publicado no blog do LOM e foi uma Road King de membro de motoclube (Balaios), mostrando que ninguém estará a salvo se for mantida essa prática de comprar peças sem procedência.

Denuncie qualquer fornecedor que venda peças a preço de banana. Vamos cortar o mal pela raiz.

Segue o link com o aviso sobre a RK furtada em São Paulo: http://www.lordofmotors.com/2012/03/atencao-harley-roubada-na-vila-mariana.html

terça-feira, 9 de agosto de 2011

dealers americanos deixam de fazer vendas worldwide

A HDMC já havia veiculado que seria implementada uma nova política de vendas de peças, acessórios e motorclothes nos EUA.


A partir de 01/08/2011, a HDMC proibiu seus dealers nos EUA de fazerem exportações via correio (vendas worldwide).


Resultado prático dessa política: o que era já era difícil ficou mais complicado ainda.

As HDs são máquinas de manutenção simples e com baixa incidência de problemas, mas quando acontece você fica na mão dos dealers (que normalmente não tem a peça que você precisa e quando tem custam caro por conta do chamado "custo Brasil") ou você tenta importar diretamente (custo menor, mas com prazo maior para recebimento - se bem que se a gente computar os prazos dos dealers acaba chegando antes).

A opção de importação feita pelo consumidor está ficando cada vez mais complicada após a implantação da política de vendas world wide. Como os dealers não vendem para fora dos EUA, você precisa arrumar um intermediário (um dos vários importabandistas com endereços em Miami) que compre as peças para você e te enviam via USPS ou courier ou depender da boa vontade de amigos que viajam aos EUA e que possam trazer na bagagem para você.

Aliás, a entrada de peças e acessórios também tem sido "vítima" da legislação por conta da existência de uma portaria da RFB que impede que seja feita importação de peças e acessórios através de bagagem de porão e acaba sendo uma loteria conseguir trazer peças na bagagem.

Com essas exigências, a comunidade de proprietários já vem reclamando (e bastante) nos fóruns de proprietários e essa não é uma exclusividade tupiniquim. Fóruns espanhóis e portugueses que frequento também vem mostrando essas reclamações.

Como os dealers americanos que também mantinham lojas virtuais no E-bay também deixaram de vender world wide, o E-bay também vem deixando de ser uma opção para quem quer peças orginais HD. Consegue-se peças de fabricantes after-market, peças usadas ou peças novas com origem em distribuidores que não são dealer, o que não vai garantir a originalidade da peça. Nada impede que um distribuidor venda um filtro de óleo de marca não original como sendo original.

Ou seja, a tendência de encarecer o valor final pago por peças originais é grande já que forçosamente teremos um intermediário na transação, além do sócio compulsório que é a RFB e seu imposto de importação.

Recomendo a quem puder fazer um estoque de peças de reposição, que o faça.

Ah, e procurem não cair.... vai ficar complicado arrumar peças para consertar a "criança".

sábado, 9 de abril de 2011

Garage Sale em BH

Depois dos cariocas e paulistas, agora é a vez dos mineiros organizarem um Swap Meet para se livrar dos acessórios que só ocupam espaço nas garagens.

Com a organização do amigo de Biduzidos e HOG BH, Rômulo Provetti, vai acontecer o Garage Sale de BH em 1/5/11.

Detalhes na chamada:

domingo, 30 de janeiro de 2011

importação de peças como bagagem de porão

A importação de peças como bagagem de porão é uma prática normal entre os proprietários de HD. Muito se fala sobre isso, dizendo ser proibido ou que deve-se pagar sobre o valor excedente na cota, e dúvidas afins.

Sobre pneus e baterias incidem normas extras que não permitem a sua importação seja como bagagem, seja via correio/courier.

Sobre os demais ítens, as dúvidas sobre a permissão para trazer peças em número que não configure comércio são várias.

No Forum HD (http://www.forumhd.com.br/) isso foi tema de um tópico e um colega forista fez consulta à Receita Federal sobre a permissão para isso. Vou transcrever minha postagem no Motonline (http://www.motonline.com.br/) com a resposta da consulta feita para orientação sobre o assunto:


"Senhores a respeito da importação de peças (e não apenas pneus) como bagagem tive uma resposta da Receita Federal que repasso para os colegas:

A pergunta: Boa tarde. Gostaria de saber se posso trazer para o Brasil partes e peças de veículos automotores (carros, motos) na viagem que farei para os Estados Unidos. Pelo meu entendimento, de acordo com a portaria MF 440, Capitulo 1, parágrafo único, é possível trazer partes e peças de veículos automotores desde que sejam bens unitários para uso próprio. Porém no manual de bagagens na página principal da Receita Federal essa informação é desmentida falando que não se pode trazer tais produtos.
Caso seja possivel trazer essas partes e pecas, gostaria de saber se posso traze-las mesmo passando da cota de USD500,00 porem pagando os devidos impostos. Obrigado.

Resposta da RF:
Prezado(a) Senhor(a), Agradecemos a sua mensagem.
Partes e Peças de veículos como bagagem acompanhada Não se enquadram no conceito de bagagem os veículos automotores em geral, motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, motorespara embarcação, motos aquáticas e similares, casas rodantes(motor homes), aeronaves (inclusive asa delta e parapente) e embarcações de todo tipo (inclusive barcos infláveis e caiaques).
As partes e peças de tais bens (por exemplo, rodas, pneus, bancos, volantes esportivos ou não, buzinas, faróis xenon) também não são enquadráveis como bagagem. Um viajante pode trazer para o País quaisquer bens permitidos, incluídos ou não no conceito de bagagem. Caso traga, por exemplo, peças de veículos (excluídas do conceito), pode importá-las mediante um despacho comum de importação. O despacho de bagagem é feito imediatamente após o desembarque, devendo o viajante apenas apresentar os bens e recolher os tributos eventualmente devidos.
Apenas em casos excepcionais é necessária a manifestação de outros órgãos além da Secretaria da Receita Federal do Brasil.(artigos 3ºa 8ºda Instrução Normativa RFB nº1.059/2010) O despacho de importação comum, em regra, não é imediato, e implica armazenamento da mercadoria, para que o importador seja habilitado e sejam obtidas as autorizações exigidas para a operação. (Instruções Normativas SRF nº611/2006e 680/2006), utilizando-se as alíquotas constantes da Tarifa Externa Comum do MERCOSUL para o cálculo do imposto de importação. A importação de bens usados está sujeita ao licenciamento pelo Decex, previamente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena de pagamento de multa por falta de licença de importação (LI) ou por licenciamento deferido após o embarque da mercadoria.
Para saber da possibilidade de se obter a licença de importação pelo Decex consulte no sítio do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, o link: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu =1484
Atenciosamente, Serviço de Fale Conosco Secretaria da Receita Federal do Brasil

Da resposta se entende que não pode trazer nenhum tipo de peça, apenas acessórios como wind shield ou sissy bar.
Trazendo será necessário aguardar o despacho feito em processo iniciado por despachante aduaneiro. No caso do pneu especificamente, o IBAMA já se manifestou a outro colega dizendo não ter problemas, mas vai ficar preso e direcionado ao depósito até a liberação alfandegária.
Qualquer outra ação será uma entrada ilegal (passou na loteria do verde/vermelho sem declarar a peça) ou o fiscal entendeu que não era peça e sim acessório.
Prefiro importar diretamente via correio ou courrier. Lembrando sempre que será necessário processo de importação se o montante (valor da compra + frete) ultrapassar o valor de 3000U$00.