domingo, 29 de novembro de 2015

inauguração da "oca" carioca

Como era esperado, a "oca" inaugurou com uma presença maciça de harleyros em uma festa bastante concorrida e que contou com a presença vários MCs.

Numa demonstração de boa vizinhança notei o dono da Rio Harley-Davidson presente na inauguração, além de alguns integrantes do staff do HOG Rio de Janeiro.

A loja conta com um espaço confortável para ver as motos, mas pequeno em relação ao show room da Rio Harley-Davidson.

A oficina fica no subsolo e contará com quatro elevadores e um local para lavagem de motos.

No show room da loja estavam todos os modelos, incluindo a Chieftain e a Roadmaster (ambas sem preços confirmados), além de motorclothes.

E logo de cara o dealer Indian já deixou sua marca nas camisetas que foram trocadas por camisetas antigas de outras marcas de moto (desnecessário dizer que a marca que apareceu em maior número para ser trocada era a da HDMC).

As estampas da camiseta estão abaixo: frente e verso.







Mais uma vez, boa sorte aos envolvidos no projeto e para quem tiver curiosidade sobre as motos, passe na "oca": Av. das Américas 1215.

sábado, 21 de novembro de 2015

sensacional

Bayer publicou um post no Old Dog Cycles um post mostrando como a gente se sente quando acontecem situações corriqueiras para quem vive em cima de duas rodas.

Vale a leitura: veja aqui.

Dealer Indian marca inauguração

E para terminar o "bloco Indian", está marcada a data para inauguração do dealer Indian no Rio: próximo sábado (28/11) a partir das 9hs.

Café da manhã, show com banda de rock que deve se estender durante a tarde.

E o Dealer já começa com uma promoção: traga uma camisa com a marca de outra montadora de motocicletas e troque por uma camiseta com a marca da Indian.

A loja fica na Av. das Américas 1215, Barra da Tijuca, endereço da antiga loja da Land Rover.

Lembrando sempre que o local tem bastante trânsito e o estacionamento pode se tornar complicado se o interesse for grande.

Eu pretendo passar por lá, mas se não tiver como parar, vou conhecer a loja durante a semana.

Sorte aos integrantes do projeto Indian Rio.

Scout Sixty

Apresentada no Salão de Milão, a Scout Sixty vem como concorrente para a Sportster 883, um dos best sellers da HDMC.

Dan Morel fez um apanhado das novidades em seu blog e cita a Scout Sixty (leia aqui).

A Scout Sixty tem esse nome pelo motor com cilindrada reduzida a 60 cu (999 cc) e passa a ser o modelo de entrada da moto.

Nos blogs do Lord of Motors (leia aqui) e Wilson Roque (leia aqui) também trazem postagens falando sobre o modelo, com destaque para a postagem do Lord que traz a ficha técnica.

O modelo não tem previsão de ser comercializada no Brasil e no mercado americano custará U$500,00 a mais que uma Sportster Iron 883.

Recall Indian

Para não dizer que ficaram de fora, a Polaris fez aviso de recall para proprietários de motocicletas da Indian.

Problema com o cilindro mestre do freio dianteiro é o motivo do recall.

Para quem ficou curioso, leia no blog do Wilson Roque: clique aqui

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ecos da tabela 2016 HDMC

A tabela para 2016 já foi divulgada há mais de trinta dias e até agora muita gente (incluindo dealers) custa a acreditar que esses preços serão praticados.

Tenho conversado com muitos colegas e no mês passado muitos achavam que isso não iria ser implementado, mas agora muitos já se conformaram e já pensam em como fazer para trocar a moto zero.

Conversas sobre pressões que os dealers vem fazendo sobre a HDMC também estão diminuindo, dando mostra também que já tratam de pensar em rever estratégias, e talvez metas, para 2016.

Senhores, nada indica que esses preços serão revistos, e apesar das críticas e das previsões sombrias, a HDMC vai realmente implementar a tabela assim que os modelos 2015 em estoque tenham sido vendidos.

A HDMC já prepara a estratégia para que a linha 2016 entre nos dealers ainda em 2015 (os números divulgados este mês pela ABRACICLO mostram indícios disso) e já temos alguns interessados em modelos novos deixando nome com os vendedores.

No mercado de usadas essa tabela também já mostra seus efeitos: os anúncios de particulares estão escasseando e aqueles que ainda anunciam, já fazem pedindo preços maiores para vender suas motos.

Os revendedores de usadas tem aumentado discretamente seus preços e muitos que trabalham em esquema de consignação tem visto o estoque diminuir nas lojas.

Como digo sempre, o mercado vai tratar de regular as demandas. Os vendedores já trabalham com previsões bem inferiores às de 2015 e só teremos alguma novidade se a demanda ficar abaixo dos piores patamares que já estão planejando para 2016. 

Portanto, para quem ainda está pensando se espera para ver algum milagre só posso sugerir o seguinte: compre a 2015 (se achar) agora ou faça como eu e vá se mantendo longe de problemas e carnês em 2016 mantendo sua moto rodando.


Indian: Projeto Brasil

A Polaris vem mostrando um projeto ambicioso para o mercado brasileiro que parece ter sido atrapalhado pela instabilidade da economia.

Em um início de atividades muito pior que a HDMC em 2010/2011, onde a indefinição sobre dealers e atendimento aos proprietários que tinham ficado sem ter a quem recorrer em caso de problema no pós-venda, a Indian vem mostrando bastante timidez na entrada.

Depois do Salão Duas Rodas, onde foi uma das estrelas, a inauguração do dealer paulista com motos apenas para exibição, sem entregar nenhuma moto (entregas previstas para o início de 2016) e com o dealer carioca prometendo inaugurar sua loja ainda em novembro, mas ainda em obras (o endereço no site da Indian para o dealer carioca ainda mostrava um cartaz de aluga-se na janela) está sendo decepcionante para quem teve o interesse despertado.

Eu continuo com a opinião que a Indian não será uma concorrente da HDMC: terão uma convivência pacífica por conta da demanda do mercado e mais do que nunca será uma alternativa dentro do mercado.

Mas está na hora de acelerar essa entrada e colocar motos nas ruas e não apenas no site e no dealer: o produto é interessante, existe interesse, a HDMC deixou os preços competitivos, mas nada disso vai adiantar se for perdido o timing do lançamento.

ABRACICLO publica números de outubro

A Harley-Davidson Brasil dá indícios que a linha 2016 já está no forno.

Com 850 unidades produzidas, outubro é o melhor mês da linha de montagem em Manaus.

Já na ponta da venda, com 570 unidades vendidas, outubro fica na média embora bem abaixo dos melhores meses (março com 780 unidades e setembro com 716 unidades).

Analisando as planilhas, nota-se também que o reforço na linha de montagem não acontece na família Dyna ou nas Tourings, mas sim nas Softails e Sportsters, modelos que mostraram novidades para 2016.

Aliás, os relatos que as Dynas sumiram podem ser comprovados pela ABRACICLO: apenas 50 unidades foram produzidas contra 329 unidades da família Sportster e 278 unidades da família Softail, com 155 unidades da família Touring (incluindo RK Police e unidades CVO) e 36 unidades da família VRSC.

Outros detalhes interessantes nos números divulgados pela ABRACICLO: a família VRSC vem perdendo espaço (519 unidades produzidas em 2016), as unidades CVO se mostram como um importante mercado premium (160 unidades produzidas onde a meta para 2016 eram 60 unidades) e as Dynas vem sendo deixadas em segundo plano pela HDMC (525 unidades produzidas em 2016).

Fechando os números para outubro: 5597 unidades vendidas e 6397 unidades produzidas, estimando cerca de 6700 unidades vendidas e 7600 unidades produzidas,  que caracteriza uma estratégia visando trazer a linha 2016 para os dealers antes do final de 2015.

A Indian aparece na planilha junto com os modelos da DAFRA e traz 9 unidades produzidas (4 Scout, 3 Chief Classic e 2 Chief Vintage) e zero moto vendidas em outubro. Não aparece nenhuma Roadmaster e nenhuma Chieftain apesar de três unidades (2 Chieftain e 1 Roadmaster) terem sido exibidas no Salão Duas Rodas.

Como foi publicado a venda de zero motos em outubro, a melhor conclusão é que as 9 unidades tenham sido montadas para o evento do Salão Duas Rodas e consignadas ao dealer paulista para a inauguração. Resta saber apenas onde foram parar as 3 unidades restantes que estavam no Salão Duas Rodas, cujo o melhor palpite é que tenham sido recolhidas pela Polaris para posterior destinação.

E com isso, a HDMC vai implementando sua estratégia para 2016 sem maiores problemas.

domingo, 1 de novembro de 2015

Harley-Davidson e Indian: semelhanças na pré-venda

A Harley-Davidson está fazendo uma campanha para incentivar suas vendas: test ride de seus modelos. Você acessa um link, faz um cadastro, recebe um mail com um voucher e aguarda o agendamento do test ride no dealer mais próximo ou indicado por você.

A Indian inaugurou sua primeira loja em São Paulo logo após o término do Salão Duas Rodas. Muita gente esteve presente, a maioria usando roupas com alusão à HDMC e o estacionamento estava lotado de motos, a maioria mais uma vez era Harley-Davidsons.

Qual a relação entre os fatos? Tanto uma marca quanto a outra mostram que a venda de seus modelos não tem necessidade de maior relacionamento com os seus futuros clientes.

Eu fiz o cadastro para o test ride, recebi o mail e mais tarde um telefonema. Estava no trânsito e pedi que retornassem a ligação em 30 minutos, quando poderia atender sem problemas. Estou esperando até agora (passados quatros dias e contando...).

Eu liguei na loja Indian em São Paulo (11 5090 2100) e pedi para conversar com um vendedor, depois de alguma espera, falei com um vendedor que prefiro não identificar. Pedindo detalhes sobre a Chief Classic, o rapaz me informou que teria de deixar um sinal (podia ser via depósito) para uma previsão de entrega em 90 dias, talvez mais porque a previsão era vender 10 motos/mês e eles já tinham 15 vendidas. Detalhes técnicos foram superficiais e o rapaz voltou a insistir no depósito.

Tanto uma situação quanto a outra, o marketing de aproximação é zero pois a iniciativa deve ser do comprador, e quando o comprador toma a iniciativa o esforço no convencimento para efetivar a venda se dá com argumentos fracos (já vendemos acima da meta ou não há como retornar para o agendamento).

Como relatos de desinteresse por parte dos vendedores nos diversos dealers HDMC brasileiros continuam  a ser assunto nos fóruns e grupos nas redes sociais, a técnica "Gasparzinho"continua sendo muito usada pelos vendedores HDs, que sempre foram meros anotadores de pedidos de compra, tendo muito pouco trabalho no convencimento ou aconselhamento sobre o modelo mais adequado ao perfil do comprador.

Se alguém realmente espera que a "concorrência" vai trazer algum benefício para o consumidor, posso dizer que por enquanto nada mudou, e a concorrente parece que vai seguir os passos do líder.