sábado, 30 de janeiro de 2021
ABRACICLO: números finais de 2020
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Low Rider S: instalado o kit conforto recebido como brinde na compra
É o dilema estética x conforto, e levando em conta a solução que o kit cortesia proporciona é muito interessante e a estética continua agradável, vai restar apenas a dúvida entre o banco solo original ou o banco Two-up Sundowner para escolher qual será titular e qual será o reserva.
Low Rider S: troca das ponteiras
Depois de tantos anos de "escapamentos sonoros", a exceção foi a CVO, estava decidido a fazer a troca das ponteiras da LRS.
As opções de escape completo não me atraem pela necessidade de ajustes do mapa de injeção, mas cheguei a ver algumas opções.
Mais uma vez fiz a compra na Motobox (www.motoboxbrasil.com.br) depois de fazer algumas pesquisas na web.
A Motobox tinha para pronta entrega duas ponteiras Vance&Hines, duas ponteiras Cobra e um escapamento completo Vance&Hines. Abrindo cada uma das opções pode ser visto um vídeo ou audio do produto e dei uma olhada em vídeos publicados no YouTube.
O escape completo era o Short Shots e descartei por ser um escape curto. Escapes curtos são os que mais exigem ajustes do mapa de injeção não só para compensar o encurtamento do caminho da saída de gases, mas para corrigir back fires e manter a compressão de projeto nos pistões.
Descartei os Cobras pelo visual da saída das ponteiras e a escolha ficou restrita aos Vance&Hines.
Os modelos à disposição era a Eliminator 300, irmã da Eliminator 400 que usei na RKS, e a Twin Slash.
A Eliminator é uma ponteira com sonoridade mais fechada enquanto a Twin Slash tem sonoridade mais aberta, com diferença de preço entre ambas de R$250,00, que paga o frete para o Rio.
Já tinha usado a Eliminator. Moto nova, vamos experimentar ponteira nova: comprei a Twin Slash.
Preço no site de R$3.799,00 com frete para o Rio de R$ 130,00 totalizando R$3.929,00 parcelados em seis vezes.
Ao contrário da Eliminator, que vem pintada em preto rugoso, a Twin Slash é cromada com capa preta como a ponteira original da LRS.
Montagem plug'n'play feita na garagem de casa com um pouco de WD40 para soltar as originais e paciência para encaixar as novas ponteiras e o resultado pode ser visto nas fotos que estão no início da postagem.
Pela sonoridade mais aberta, tem abafadores menos restritos que os abafadores da Eliminator e parecem mais leves (provavelmente pelos abafadores menos restritos). São efetivamente mais leves que as ponteiras originais.
Na primeira volta com as novas ponteiras já deu para perceber a moto mais solta por ter um escapamento mais restrito, com algum decel poping quando solta o acelerador, mas sem perda de torque ou atrapalhar o rendimento da moto.
A moto agora exige algum cuidado para não incomodar a vizinhança e ao passar em zonas residenciais porque a sonoridade aumentou bastante.
Como comparação o ruído está mais alto que as Screaming Eagles II que usava na Fat Boy, que foram os escapes mais ruidosos que usei, lembrando muito os escapes Short Shots da própria Vance&Hines.
Agora é rodar para avaliar o resultado.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Low Rider S: ajustando a suspensão traseira
O ajuste de fábrica vem na posição zero de cinco possíveis, dez se contarmos com as posições intermediárias.
Não tive problemas de fim de curso na regulagem de fábrica, posição recomendada para a carga que a moto vem sendo usada (apenas o piloto, sem carga). Sem fim de curso, absorvendo as ondulações e passando em buracos sem pancadas na coluna.
Na regulagem de fábrica a moto tem um comportamento neutro, aceita bem as mudanças de pista, anda bem no corredor e permite a técnica do contra-esterço sem grande esforço, mas é uma moto dura.
Quando testei o encosto de lombar do Erê mudei a regulagem para tentar deixar a moto mais macia sem perder qualidade na pilotagem. Mudei para a posição dois de cinco, representando um alívio de 40% na compressão da mola para ajudar a melhorar o conforto.
Fiz isso na CVO e na RKS com bons resultados e na LRS não foi diferente.
A moto não virou um Landau de suspensões super macias como as Electra Glide que usavam as suspensões hidro-pneumáticas, mas quando sento já sinto a moto abaixando.
O ajuste na carga da mola na Softail tem resultados melhores do que nas Tourings que tive, pois foi preciso aliviar a compressão da mola 80% na CVO e 60% na RKS para ter um resultado parecido com o que tive na LRS (o melhor ajuste até agora).
A LRS só confirma o bom acerto que a HDMC conseguiu nas suspensões das novas Softails.
Para os colegas que estão sentindo desconforto com as regulagens de fábrica, não tenham medo de tentar regulagens personalizadas: o resultado vale a pena.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
o que esperar do catálogo HD 2021
O site mostra desde ontem apenas onze modelos a serem comercializados em 2021: são seis Softails e cinco Tourings, sem Sportster e CVO e com quatro modelos Softail a menos.
Quem saiu: Sportster Iron 883 e 1200, Softail Deluxe, Softail FXDR, Softail Fat Bob 107, Softail Fat Boy 107, CVO Street Glide e CVO Limited.
Quem entrou: ninguém.
A HDMC parte para uma meta em vender 3000 motos em 2021 e não conseguiria vender mais com as tabelas atuais e sem a família Sportster.
O modelo de entrada passa a ser a Low Rider S valendo R$ 90.500,00 e o modelo mais caro passa a ser a Limited valendo R$ 128.000,00 e isso porque o aumento esperado para janeiro/21 teve vigência postergada para fevereiro, momento em que os modelos 2021 devem começar a aparecer nas lojas.
Eu espero alguma promoção no estilo da promoção em que comprei a Low Rider S: "preço antigo para modelos 2020", mas não existe nada além de conversas de vendedores.
Sem novidades, economia andando para trás com a COVID e catálogo reduzido, a melhor previsão que posso fazer é que para a HDMC conseguir atingir a meta de 3000 unidades é abusar das promoções para desovar estoque.
Vamos aguardar a publicação de dados da ABRACICLO (bem atrasada, diga-se de passagem) para ter os números finais de 2020.
Harley-Davidson apresenta seu line up para 2021
Muito já foi apresentado com antecedência por Dan Morel em seu blog e o lançamento oficial se transformou em mero filme promocional da marca sem detalhar modelos e mudanças.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Low Rider S: apenas um FOB?
Chegou no e-mail uma pergunta sobre o FOB da Low Rider. O colega demonstrava irritação com a sua Fat Boy 107 por ter recebido apenas um FOB ao invés dos dois como sempre havia recebido.
Na entrega da moto o Marcelinho fez a tradicional explanação mostrando detalhes da moto, entrega das chaves, ferramentas para regular a suspensão, manual, capa para moto (cortesia da Rio HD) e trocando o segredo do Security System.
O que ele chamou a minha atenção: a Low Rider S não tem chave de ignição como a Road King Special (a moto liga no corta corrente na presença do FOB), apenas um FOB (a HDMC deixou de entregar um FOB reserva), a bateria já vinha preparada para utilizar o Battery Tender com o rabicho colocado para fora da tampa, a existência de duas chaves da tranca da direção (a reserva está presa na pasta do manual) e detalhe para a mudança do formato da chave da tradicional chave de tubo para uma chave com o segredo em 3D, ausência de sirene no Security System (agora o alarme aciona apenas os piscas), porta USB já instalada na coluna da direção abaixo da linha do tanque (para quem usa o celular no suporte é uma mão na roda) e a regulagem da mola da suspensão traseira através de ferramenta para dar aperto no conjunto ao invés da catraca que vem embaixo ou do lado direito do banco.
Para meu uso ter um FOB reserva nunca foi detalhe relevante, mas confesso que sinto falta da chave de ignição. Já não gostava de não ter chave de ignição quando usei a CVO, mas é simplesmente por hábito.
Na reclamação do colega, o fato de não ter recebido um segundo FOB mostrava descaso pelo cliente. Eu não vejo assim. É uma economia em escala de produção que não significa grande coisa em uma moto, mas faz diferença para o fabricante na produção de milhares de motos, basta ver o exemplo da Apple ao deixar de fornecer fones de ouvido e carregadores para IPhone 12.
Está registrada a insatisfação do colega por não receber dois FOBs.
Low Rider S: buscando melhorar a ergonomia
A ideia do encosto da lombar na Low Rider S não tem muito função na lombar porque o banco original é cavado e tem bom suporte para a lombar.
Mesmo assim coloquei o encosto para ver se jogava a posição para frente, permitindo flexionar o braço em manobras de baixa velocidade quando o piloto esterça completamente a moto.
É muito simples, basta tirar o banco e prender a cinta de velcro e como o encosto estava em casa, fiz a tentativa, mesmo achando que não teria resultado prático.
Como já previa, o resultado prático foi praticamente nulo. Esse encosto fica preso, mas não fica posicionado, devendo ser colocado na posição certa sempre que o piloto se mexe e com a espessura bem fina na parte que se acomoda no banco era apenas uma encheção de saco a mais na hora de sair. Além de ficar bem feio.
Foi devidamente retirado e guardado.
No momento, a solução do ajuste no guidão é a melhor sem precisar de grandes investimentos além de uma chave allen. Vou aguardar a entrega do kit cortesia HD antes de buscar um riser curvo para substituir o original, que me parece ser a melhor solução para manter guidão e banco original.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
comando avançado: o que mudou
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
e Dan Morel segue apresentando a linha HD 2021
Dessa vez foi a Road Glide Special, confirmando os rumores que ele mesmo já havia postado anteriormente.
Pequenas mudanças para integrar as Tourings com as CVOs dentro da filosofia de diminuir redundâncias entres os modelos.
Para assistir o vídeo acesse aqui.
Low Rider S: primeiras impressões
A moto gosta de manter o giro acima da marca de 2000 rpm, ao contrário da RKS que aceitava bem rodar abaixo dessa marca. A consequência prática é trabalhar mais com a caixa de marchas.
A embreagem por cabo é o paraíso para quem vem da embreagem hidráulica, principalmente para as manobras em baixa velocidade.
A Rio HD tinha para pronta entrega o kit para troca, instalava na hora e já pendurei mais uma no cartão de crédito. O kit instalado ficou em R$ 3.966,00.
Apenas para ilustrar o kit para comando avançado da Wings Custom para a Street Bob, que deve ser o mesmo da Low Rider S (não consultei), ficava em cerca de R$3.100,00 com frete para o Rio. Somando ao valor para trocar os comandos, que estimo em 10% do valor do comando, chegamos a cerca de R$3.400,00, cerca de 15% mais barato.
voltando as duas rodas: Low Rider S
Eu já tinha lido boas recomendações sobre a Low Rider S no Fórum HD e o empurrão que faltava para encarar novamente o carnê foi o bônus que a Rio HD deu para a compra do modelo.
Apenas para ilustrar, o valor residual que reduz o valor da prestação mensal leva a moto para um valor final maior que se você fizer o financiamento tradicional. No caso da Low Rider S subia 5,4%.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
HD 2021: line up será apresentado, mas já temos novidades publicadas
A HDMC anunciou evento para apresentar o line up 2021 no dia 19/1/2021 e para quem quiser acompanhar on line, basta se cadastrar no site (link aqui).
Para quem acompanha o blog do Dan Morel já viu várias novidades como a manutenção da família Sportster e a continuidade do motor M8 107. As postagens estão no blog nos links: https://drdanmorel.wordpress.com/2021/01/05/linha-harley-2021-primeiras-motocicletas-nas-lojas-antes-do-lancamento/ , https://drdanmorel.wordpress.com/2021/01/09/linha-2021-uma-analise-do-que-ja-vimos/ e https://drdanmorel.wordpress.com/2021/01/10/harley-2021-primeira-imagem-de-modelo-que-sera-mostrado-em-19-01/ .
É interessante notar que o esperado corte no line up acabou sendo menor do que o esperado.
É verdade também que o line up mudará para atender as especificidades de cada mercado consumidor, como o nosso que não terá a família Sportster no line up 2021 (única confirmação feita até o momento).
Pelo que foi publicado pelo Dan Morel percebe-se que as Softail mono posto, com exceção da Low Rider S, estarão usando o M8 107 e as demais, incluindo-se as Tourings, passam a usar a motorização M8 114. Se isso representa uma sobre vida à motorização 107 é algo que não se pode afirmar pois pode ser a desova das últimas unidades fabricadas antes das paralisações por força da COVID 19 nos EUA.
Os modelos que não vi nas postagens de Dan Morel foram a Deluxe, Breakout e FXDR, resta saber se vão aparecer ou desaparecer.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Dealers encerrando as atividades: quem é o vilão da estória?
Postei no mês passado a posição da HDMC Brasil afirmando pela continuação das atividades (veja aqui), mas o anúncio do encerramento de atividades feito por vários dealers vem deixando a comunidade preocupada com o futuro da marca no Brasil.
Até o momento sete dealers já se posicionaram pelo encerramento do contrato de representação da marca, são eles: Salvador, Fortaleza, Cascável, Vitória, Caxias do Sul, Santos e ABA SP.
Nos comunicados que tenho lido, os dealers se justificam afirmando que a nova estratégia da HDMC inviabiliza o modelo de negócio e creditam a responsabilidade do fechamento das lojas a HDMC.
Um contrato tem sempre duas partes e se uma das partes está insatisfeita e deseja encerrar o contrato deve indenizar a outra parte. Esse é princípio envolvido na teoria geral dos contratos, ou traduzindo: quando um não quer, dois não brigam.
Desse modo, tanto HDMC quanto os dealers envolvidos no relacionamento contratual são responsáveis pelas decisões de fechamento das lojas.
A estratégia atual da HDMC prevê uma reestruturação do modelo de negócios a partir de uma simplificação de processos e melhoria da logística de distribuição e isso vai ter um preço e tomar tempo para dar resultados por isso vai diminuir produção e cobrar mais caro pelos seus produtos.
Para não inviabilizar o modelo de negócios com aumento além da capacidade do mercado consumidor, a HDMC está cortando a margem de revenda do dealer.
As consequências práticas serão um número menor de motos produzidas diminuindo o faturamento dos dealers e uma margem de revenda menor reduzindo ainda mais o capital para se sustentarem.
O que mais tenho escutado é que a HDMC terá como meta vender 3000 motos em 2021, cortando as cotas dos dealers pela metade e que a margem de revenda também foi reduzida a metade com o novo contrato, representando uma queda no resultado final dos dealers de mais de 50%.
Quem não quis bancar essa aposta no novo modelo de negócio, assinou o distrato e foi indenizado pela HDMC, mas notem que não ter o bar'n'shield no letreiro não vai tirar o dealer do mundo HD.
Todos os comunicados dos dealers que estão encerrando atividades afirmam que continuarão prestando serviços e revendendo motos usadas, ou seja deixam de vender motos zeros, mas vão continuar vendendo HDs, fazendo revisões e vendendo roupas e acessórios.
A comunidade HD vai continuar sendo atendida.