quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Low Rider S: ajustando a suspensão traseira

O ajuste de fábrica vem na posição zero de cinco possíveis, dez se contarmos com as posições intermediárias.

Não tive problemas de fim de curso na regulagem de fábrica, posição recomendada para a carga que a moto vem sendo usada (apenas o piloto, sem carga). Sem fim de curso, absorvendo as ondulações e passando em buracos sem pancadas na coluna.

Na regulagem de fábrica a moto tem um comportamento neutro, aceita bem as mudanças de pista, anda bem no corredor e permite a técnica do contra-esterço sem grande esforço, mas é uma moto dura.

Quando testei o encosto de lombar do Erê mudei a regulagem para tentar deixar a moto mais macia sem perder qualidade na pilotagem. Mudei para a posição dois de cinco, representando um alívio de 40% na compressão da mola para ajudar a melhorar o conforto.

Fiz isso na CVO e na RKS com bons resultados e na LRS não foi diferente.

A moto não virou um Landau de suspensões super macias como as Electra Glide que usavam as suspensões hidro-pneumáticas, mas quando sento já sinto a moto abaixando.

O ajuste na carga da mola na Softail tem resultados melhores do que nas Tourings que tive, pois foi preciso aliviar a compressão da mola 80% na CVO e 60% na RKS para ter um resultado parecido com o que tive na LRS (o melhor ajuste até agora).

A LRS só confirma o bom acerto que a HDMC conseguiu nas suspensões das novas Softails.

Para os colegas que estão sentindo desconforto com as regulagens de fábrica, não tenham medo de tentar regulagens personalizadas: o resultado vale a pena.

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