quarta-feira, 10 de abril de 2013

motos que manteria na garagem


Um amigo me pediu uma lista dos dez modelos, independente de marca, que eu manteria na garagem. Não vale objeto de desejo, só as que já pude experimentar.

Minha primeira é a Fat Boy que eu já tenho. Conheço bem a criança e já conheço os calos dela e como cuidar deles. Prefiro ela aos modelos de traseira larga, mesmo com a diferença de motor e caixa. A dirigibilidade dela compensa.


A segunda também é uma velha conhecida: Yamaha RD350LC, evolução da viúva negra e companheira de muitos kms. Detesta transito e gosta do giro alto para ter o YPVS aberto. Responsável pela minha maior velocidade em duas rodas 195 km/h voltando pela Ponte Rio-Niterói.


Em terceiro uma 4 cilindros: a BMW K1200R. Foi a moto mais “tecnológica” que tive oportunidade de pilotar. Fiz test drive em um evento BMW e a moto corresponde em todos os sentidos: freia muito bem, acelera forte em qualquer rotação e as suspensões assistidas pelo computador corrigem muita besteira. Acredito que a sucessora (K1300R) seja ainda melhor, mas nunca tive oportunidade de experimentar.


A quarta é outra HD: a FXST que ficou com a Silvana até o acidente. Era uma 2004, com pneu fino na traseira tal e qual a minha Fat Boy. Foi uma moto que deu muita satisfação em modificar e procurar soluções para o uso da Silvana. Sempre andou forte, mesmo sem grandes alterações de motor (apenas ponteiras SE e modificação na marmita do filtro de ar para permitir maior fluxo). Salvou a vida da Silvana quando ficou entre ela e o eixo traseiro do caminhão no acidente. Não tivesse dado PT estava comigo até hoje.


A quinta é uma Trail: a boa e velha DT 180 L, a última de tanque fino. Moto valente, bem disposta, freava mal e dependia muito da sensibilidade do piloto na hora de alicatar o dianteiro. O motor 2T não ajudava com o freio motor, mas nunca me deixou na mão em dois anos de cidade/trilha.


A sexta é uma custom, a minha primeira custom: uma Kawasaki Vulcan 800 Classic. Estradeira e pesada, mas com muito torque. Para quem saía da RD350LC foi uma modificação radical. Além da velocidade final menor, o grande torque me fez ficar preguiçoso com o câmbio aproveitando melhor as marchas menores. Apanhei bastante para me acostumar ao guidão mais largo, mas fiquei com ela sete anos, o mesmo tempo que estou completando com a Fat. Grande companheira.


A sétima é uma homenagem, a primeira moto que ficou comigo: uma Suzuki GT 185 74. Motor 2T, freio a disco na dianteira e partida elétrica que vivia dando defeito. Dois cilindros e dois carburadores que me ensinaram um bocado de coisa. Consertei muito aquela bicheira, mas comecei com ela e gostaria de ter a mantido como recordação.


A minha oitava é a Honda CB 500. Voltei pilotando uma dessas depois de um período inativo. Moto comprada de um amigo que levou um ultimato da esposa. Não gostava de precisar trabalhar seguidamente o câmbio por conta das marchas mais curtas e do torque entrando mais tarde que as custom, mas foi uma moto excelente, experimentei a sucessora Hornet, mas a CB 500 era mais linear, sem apresentar buracos ou mostrar os dentes somente em giro alto como a Hornet. Seguiu com o nosso filho mais velho até ele casar. Eu voltei para as custom.


A nona é outra HD: A Electra Glide centenária, a mais confortável que já experimentei e mais equilibrada. A ergonomia dela é perfeita para mim e a garupa perfeita para a Silvana. A que pude experimentar, do Celestino, ainda tem o charme da carburação, que mesmo sendo mais lenta na arrancada, compensa com folga quando está em marcha.


A última é uma Scooter: Burgman 125 que a Silvana manteve por nove meses. Eu sou contra a forma que as Scooters são usadas: como motocicleta para todos os usos. Nós usamos a Burgman para pequenos deslocamentos, fora das vias expressas e em trajetos curtos como de casa para a faculdade como a Silvana fazia ou para ir a praia ou Shopping. Ela tinha um bauleto na traseira que deixava a garupa mais confortável e o espaço debaixo do banco ajudava bastante a carregar as tralhas da Silvana. Por conta da capacidade de carga, ainda acho a Scooter melhor que uma bicicleta elétrica


Um comentário:

Bayer // Old Dog disse...

Gostei! Temos várias motos em comum na lista.