quinta-feira, 30 de junho de 2011

Curitiba - Morretes - Curitiba

A sexta feira foi dedicada a passear pelos arredores. Com a chegada do Murad e do Jaques vindos de Porto Alegre, aliado ao Bugno que voltou a nos encontrar (dessa vez de BMW RT 1200) em Morretes, nosso grupo cresceu de 4 para 7 motos: uma Electra Glide, duas Sportsters, uma V-Strom, uma Fat antiga (a minha), uma Fat nova e uma BMW RT1200.

O encontro com o Bugno se deu em Morretes (veio direto de São Paulo para lá) e nós fizemos a descida pela estrada turística, a PR 410, com entrada a 37 kms de Curitiba via BR-116 (Rodovia Régis Bittencourt).

Essa estrada desce a Serra da Graciosa por um traçado que data da época do Império. Assim que você deixa a BR-116 encontra um portal e logo em seguida inicia a descida.

O dia se mostrava ensolarado, mas tudo mudou assim que deixamos o primeiro mirante da Serra da Graciosa. Deste mirante já não se via o caminho, apenas nuvens.

A estrada muda completamente a partir desse mirante, com o piso de asfalto sendo substituído por piso em paralelepípedo e a cerração indicando bastante umidade e pista escorregadia.

A descida foi feita de forma cautelosa, passando por alguns trechos com alguma neblina, mas percebe-se que é um caminho muito bonito. Cerca de 30 kms depois, a descida termina e o piso volta a ser de asfalto seguindo pela PR-410 até Morretes.

Em Morretes, encontramos com o Bugno logo na entrada da cidade e fomos almoçar. O prato típico local (praticamente não existe opção além disso nos restaurantes) é o Barreado.

O Barreado é uma carne de boi cozida por 20 horas antes de ser servida. O Barreado pode ser complementado com frutos do mar e esse foi o almoço.

A subida para Curitiba foi pela BR-277, que vem de Paranaguá e segue até o norte do Paraná.

A subida da Serra da Graciosa é mais rápida porque a BR-277 é uma estrada mantida por concessionária, com pistas duplas e em um sentido. Novamente tivemos bastante cerração complementada por chuva fina por cerca de 40 kms. Algumas obras e vários caminhões completaram o cenário da adrenalina.

Terminada a subida voltamos a encontrar o sol no planalto curitibano e pudemos desenvolver uma velocidade de cruzeiro mais alta (entre os 130 e 140 km/h até a chegada ao anel viário de Curitiba).

A entrada de Curitiba segue o modelo tradicional das grandes cidades: conservação crítica, muitos veículos circulando e velocidade máxima de 80 km/h.

Já o sábado foi dedicado a visitar a The One, o Test Drive onde trocamos de motos entre os componentes do grupo e visita ao Museu BMW.

O padrão HD está definitivamente mudado: ao contrário das instalações luxuosas do Grupo Izzo, venho conhecendo as novas lojas dos dealers normalmente em galpões reformados, com pé direito alto e bastante amplos.

A The One não fugiu a esse modelo: temos exposição de motos novas na frente, uma pequena boutique de roupas no fundo, poucos acessórios (comparando com a Auto Star de São Paulo), um espaço dedicado ao HOG e oficina na lateral. Muita gente para o café da manhã e chamou a atenção a predileção dos curitibanos pelos seca suvacos.

Na saída da loja fui cumprimentado pelo KDU do Fórum HD que foi recentemente empossado como diretor do Chapter Curitiba. Sucesso ao colega de fórum porque a galera comparece bastante.

Saindo da The One fomos ao Parque Barigui onde rolou o test drive, mas vou deixar as impressões sobre as motos da galera para outro post.

Do test drive, almoço e visita ao museu BMW. Esse museu conta com 40 modelos em exposição e é privado. Você vê motos datadas da década de 30 até a BMW montada em Manaus. Este modelo tem o quadro 001 e é um reconhecimento da BMW Motorrad ao esforço do proprietário do museu, o sr. João Carlos Ignaszewski.

Quem tiver curiosidade sobre o maior museu particular BMW, visite: http://www.museubmwcuritiba.com.br.

A moto segue como um relógio, sem problemas e com o consumo estável em 20 km/l na estrada. No sábado, rodando na cidade teve consumo de 15 km/l.

O interessante nisso é que até agora as Sportsters se mantiveram na mesma média da minha Fat.

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