Tenho recebido e-mails do marketing dos dealers oferecendo as últimas unidades de 2012 ao mesmo tempo que leio relatos de fila de espera por modelos e pinturas determinadas e a ansiedade pelo recebimento dos mesmos antes do realianhamento de preços com a chegada da linha 2013.
Com a chegada da fábrica no Brasil deixamos de ter as ofertas da linha anterior para recebimento da nova linha. Já foi assim no ano passado e está sendo assim neste ano.
A rede de revendedores está aumentando (a meta é um grupo de vinte dealers e analisar a situação antes de expandir ainda mais) e o mercado brasileiro parece ser um dos únicos com chances de expansão a curto prazo (hoje responde por 70% das vendas na América Latina) e seguindo este modelo a tendência das novidades aportarem no Brasil cada vez mais cedo aumenta.
Com o H.O.G. Rally e os vários feriados não tenho ido ao café da manhã no dealer carioca para ver como anda o termômetro do salão de vendas, mas parece que não haverá muito jeito de comprar modelo e cor específica, principalmente de modelos best sellers. O consumidor vai ter de decidir entre produto que não corresponde ao que deseja ou esperar o aumento de 2013 que, em um produto que é vendido na base do emocional do consumidor, acaba sendo uma frustração e a relação entre marca e cliente começa com o pé esquerdo.
Cada vez mais a gestão presente no mercado automotivo está se firmando na gestão da HDMC: para aproveitar preço você precisa aceitar o que estiver sendo no salão, senão perde a oportunidade (não dá para chamar essa prática de promoção de fim de ano).
A linha 2013 continua sendo um mistério quase descoberto: não se prevêem mudanças mecânicas, as cores do catálogo 2012 estarão quase todas presentes acrescidas das "cores da moda" com detalhes em flakes e os modelos comemorativos (todos os modelos que estiverem em produção no Brasil e tiverem uma edição comemorativa, estarão no catálogo 2013). O mistério sem resposta ainda é se teremos ou não a Sportster 72 ou a Softail Slim no catálogo, os demais modelos em produção seguem por aqui.
A linha CVO continuará somente com a Ultra Classic e o TriGlide tem chances praticamente nulas de aparecer por aqui, exceto em regime de importação independente. Sei que tudo depende da programação da matriz, mas os modelos CVO são importados e talvez fosse uma idéia a ser implementada pela filial brasileira adotar uma lista de encomendas e trazer a linha CVO inteira e o TriGlide para quem tivesse interesse em pagar o preço da exclusividade. Já foi assim com a Ultra CVO, que começou a ser entregue no segundo semestre deste ano e parece não ter conseguido alcançar a meta.
Agora fica por conta do consumidor avaliar se vale a pena comprar e começar customizando mudando a cor ou se vale a pena pagar a diferença para ter uma moto conforme seu desejo e mais nova.
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