domingo, 1 de maio de 2011

Rotina de fatalidades



A foto é do último acidente aqui no Rio com um PHD.


O PHD Alosio Bindeman foi atropelado por um caminhão em acidente na Barra da Tijuca.


O caminhão não conseguiu enxergar uma Road King (a mesma que foi campeã no campeonato de arrancada no MegaCycle de São Lourenço).


Apesar dos estragos (que devem ser de alto custo pelo estado da moto), o Aloisio encontra-se em casa se recuperando após check up no Barra D'Or.


Na útima sexta (29/04), o Kahuna me ligou pedindo orientações para qual oficina levar a Sportster dele, que também caiu com vários problemas materiais, mas sem ferimentos maiores além de escoriações.


E também na sexta, o Chacon, amigo meu que mora em São Paulo teve um acidente de moto: resultado: tornozelo destroçado e cirurgia para reconstruir sendo efetuada neste domingo pela manhã.


Por que falar de tudo isso? Porque a rotina das ditas fatalidades vem se tornando cada vez menos espaçada com amigos e colegas sofrendo nas mãos de um transito cada vez mais violento sem que as autoridades tenham maiores preocupações educativas, mas com grandes preocupações punitivas em favor dos cofres públicos.


Não adianta multar ou rebocar motocicletas. É preciso conscientizar motoristas de veículos automotores da violência crescente no transito das grandes cidades.


Motoboys e/ou motociclistas são vítimas diárias de motoristas negligentes distraídos por celulares, imprudentes por se acharem protegidos dentro dos seus veículos e imperitos ao não conseguirem controlar seus veículos em manobras decorrentes de velocidade excessiva.


Se a motocicleta pode ser uma solução para tornar o transito mais fluído será necessário que o Estado se preocupe mais em educar e punir os causadores dos seguidos acidentes, fatais ou não, que vem ocorrendo com as motocicletas.


E quando falo em causadores tenho a perfeita noção que muitos motociclistas/motoqueiros são os responsáveis dos próprios acidentes ao transitarem de forma imprudente, negligente ou imperita com suas motos.


Não dá para fechar os olhos para os colegas de duas rodas que vem com telefones nos ouvidos ou trafegando em alta velocidade nos corredores ou até mesmo desrespeitando sinalização existente.


Esses suicidas em potencial, aliados aos assassinos em potencial de quatro ou mais rodas, vem tornando muito perigoso trafegar diariamente no transito das grandes cidades e se não houver uma ação enérgica no sentido de controlar os abusos, não vai adiantar muito ao motociclista/motoqueiro aprimorar sua habilidade ou trajar os mais modernos equipamentos de segurança porque ainda não inventaram uma bola de cristal que permita adivinhar o que vai acontecer nos próximos trinta segundos a frente da sua motocicleta.


Ride Hard or Stay Home, Ride to Live.. Live to Ride são lemas que vem sendo cada vez mais difícieis de serem vividos.


Espero que os colegas acidentados tenham uma pronta e breve recuperação e voltem ao guidão de suas motos, mas espero que realmente essa rotina de fatalidades acabe.

4 comentários:

andré disse...

Há também muito motorista habilitado sem noção nenhuma do Código Nacional Brasileiro. Ou ainda estão vendendo CNH ou as autoridades do trânsito tem que melhorar e muito a prova escrita. Há verdadeiros idiotas sem noção do valor da vida! Abraços.

Andre disse...

Caralho... Que Merda....

Nem estava sabendo do acidente do Aloísio...

Bom, fora a falta de educação dos motoristas brasileiros, o asfalto também não ajuda nada.... Olha o estado dessa rua em que houve o acidente! Areia, falhas no asfalto... Não tem tecnologia ABS que resolva...

Pedrão disse...

E aê velhinho,
Educação no trânsito? Ok, tá decidido: vou amarrar um taco de baseball na minha moto.
[]s,
Pedrão

wolfmann disse...

Pedrão, tem certas horas que sinto falta de um taco de beisebol para eliminar alguns espelhos inúteis...

Mas tô me reeducando... tô me reeducando... preciso acreditar nisso.... hehehehehe