Já recebi alguns comentários sobre o momento de fazer a revisão da motocicleta e agora venho recebendo "cobranças" dos leitores que a revisão da LRS está atrasada: agradeço a preocupação.
Sim, está atrasada. Tenho adiado a revisão por conta dos períodos em que a moto fica parada e da baixa quilometragem acumulada entre as revisões.
A primeira revisão foi feita rapidamente (abril/2021) por conta do pequeno intervalo exigido (1.600 kms).
A segunda revisão foi feita um pouco antes de completar um ano da primeira revisão (março/2022) por ter alcançado a marca de 4.000 kms (marca prevista para a troca de lubrificante de base mineral visto o dealer ter feito a revisão anterior com esse tipo de lubrificante).
A HDMC mudou os critérios para fazer as revisões periódicas desde 2015. Em 2016 tive minha primeira experiência com esses novos critérios quando comprei a CVO Street Glide e mantive esse programa de manutenção por conta do tipo de lubrificante que vem sendo usado pelo dealer desde então (base mineral) na CVO e na RKS quando fazia a média de 4.000 kms em um ano de uso.
Com a LRS eu mantive o programa previsto no manual do proprietário a fim de evitar problemas com o contrato de garantia fazendo primeira e segunda revisões por tempo.
Com o final da garantia (terminou em dezembro de 2023) e com meu uso bem mais espaçado devido a minha nova rotina de trabalho e familiar (várias viagens durante o ano) decidi voltar a me guiar pela marca da quilometragem e vou fazendo as revisões conforme o desgaste do lubrificante.
A terceira revisão deveria ter sido feita em março deste ano, quando completou um ano da última revisão (marca temporal prevista no manual), mas com as diversas interrupções no uso da motocicleta (nesses dois anos a moto ficou parada na garagem, de forma intercalada, cerca de seis meses por conta de viagens que fiz com a Silvana) decidi adiar até a marca dos 4.000 kms (marca prevista para a troca do lubrificante de base mineral).
Compensando o tempo de garagem, a moto chega na marca temporal no mês de setembro, mas devo adiantar a revisão, que voltará a ser feita pelo Adriano Godinho, por ter alcançado a marca dos 4.000 kms do lubrificante em uso.
Já prevejo um valor mais "salgado" para essa revisão uma vez que farei troca de lubrificantes, fluídos de freio e suspensão e uma mais que provável troca de bateria, que mesmo com as paradas no uso em intervalos que já chegaram a um mês, ainda vai se mantendo em serviço apenas "arrastando" na partida a frio.
4 comentários:
Wolf, apresar de propostas diferentes, chegou a comparar a Low com a Fat Bob? Possuo uma Fat 107 e a Low 114 vem chegando de leve nos meus pensamentos, mesmo sendo o desejo a S 117.
Abraço!
Eu ainda não tive oportunidade de fazer um ride test em uma Fat Bob, mas a minha primeira impressão de sentar na Fat Bob no salão do dealer é que a moto precisaria de vários ajustes para o meu tamanho. O conjunto guidão/assento/pedais é grande para mim, me deixando muito esticado, acredito que isso não seja um problema para você.
Sair do motor 107 para o motor 114 vai ser uma experiência muito boa e se você pensa em acelerar forte, o motor 117 vai ser um pulo ainda mais interessante, desde que o seu estilo de pilotagem tenha um pegada de usar a moto em rotações mais altas. Eu gostei da troca do 107 pelo 114, mas não achei muita diferença na comparação do 114 com o 117 porque eu piloto de maneira mais calma, sem forçar muito o giro do motor.
A suspensão invertida, a roda mais fina da Low Rider (110 contra 150) e a maior altura do solo (145 contra 120j traz ganhos para quem gosta de uma pilotagem mais “divertida”.
A suspensão invertida também traz ganhos na frenagem.
Eu trocaria fácil uma Fat Bob 107 por uma Low Rider S, e só para colocar mais pensamentos impuros sobre a LRS 117, o site da HD informa que a LRS 117 conta com controle de tração incorporado ao ABS…
Espero ter ajudado mais do que complicado.
Ajudou, lógico! Sempre válido diversas opiniões...
De fato, a Fat Bob me "veste" muito bem e, sem dúvidas, é a melhor postura que tive em HD's. Comecei a pensar na LRS 114 por considerar a troca da minha 107 por uma 114 um pouco "simples" demais.
Para mim, o único problema da LRS 117 é a grande diferença de preço! kkkk
Grande abraço!
Por acaso fiz uma postagem ontem exatamente sobre essa diferença de preço e usei o exemplo da Low Rider S.
Uma solução, que serviu para exemplificar minha opinião, é procurar usadas e, por incrível que pareça, já tem LRS 117 usada no mercado com 1.500 kms rodados...
Tem de procurar.
Abraço.
Postar um comentário