Como postei não tenho usado a moto na estrada mesmo com meu grupo saindo rotineiramente durante o período do isolamento social. Tenho evitado criar chances que obriguem a usar a rede hospitalar.
O uso tem sido apenas urbano, para deslocamentos a fim de cumprir compromissos de trabalho, e a moto vem saindo pelo menos uma vez na semana desde fim de abril.
O maior período que esteve parada foi de fim de março até fim de abril (35 dias), sem usar o battery tender (não tenho) e nem sequer ligando na garagem.
Quando liguei a moto em abril, a partida foi ligeiramente "arrastada", mas ligou sem dificuldades e vem se mantendo sem problemas para a partida a frio ou quente sempre que preciso.
A diminuição do tráfego de carros no período permitiu um uso menos travado e a RKS se mostrou uma moto muito mais fácil de usar que a CVO e a Fat. Confirmou as qualidades que já conhecia tanto de pilotagem (a moto é uma "bailarina") tanto em alta quanto em baixa velocidade.
O motor enche rápido e é preciso estar atento ao velocímetro para evitar multas nos pardais, principalmente usando o capacete integral.
Experimentei o circuito de habilitação do Detran que fica marcado no chão (já está apagado porque as provas de habilitação para motocicletas deixaram de ser feitas na Lagoa) do estacionamento da Lagoa e fiz as manobras bem mais facilmente do que fazia no tempo da Fat Boy.
Na comparação com o motor TC110SE, o M8 107 mostra não deixar a desejar e com o trânsito livre a dissipação de calor não causa nenhum incômodo, mesmo com a moto usando o mapa de injeção stock.
Imagino que o M8 114 seja ainda mais divertido na estrada, mas no meu uso essencialmente urbano o M8 107 atende perfeitamente: tem uma aceleração linear, sem buracos entre as marchas e o consumo é muito parecido com o consumo da minha Fat Boy remapeada (13 km/l no circuito urbano e 18,5 km/l no circuito rodoviário).
O único problema que tive na moto até agora foi o regulador de voltagem defeituoso e não tive nenhum dos problemas recorrentes que são relatados (bomba de óleo e passagem de lubrificantes entre os reservatórios da primária e da caixa de marchas).
Nesse período de uso a minha única providência em termos de manutenção preventiva, além da inspeção visual rotineira antes de sair de casa, foi verificar o nível de óleo da caixa de marchas buscando alterações no nível do lubrificante para constatar ou não a passagem de lubrificante de um reservatório para o outro como vem sendo relatado. Até agora nada aconteceu de anormal.
Sem lavagens, além de uma chuva forte em julho, e nem sequer calibrei os pneus por não sentir a moto desequilibrada como sentia quando usava a CVO.
Parece que vai ser um casamento duradouro como foi com a Fat Boy.
2 comentários:
Lave a RKS, Wolfmann. Ela merece!
Lavei Comandante: peguei um chuvão há três semanas....
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