quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

HDMC: meta de venda de 6.000 motos é pensar pequeno?

Sempre se disse que o Brasil é um mercado importante para a HDMC USA. Seria um mercado em expansão, passou a ser um polo exportador para o cone sul, primeiro país a receber uma fábrica da montadora fora dos EUA (2006) e hoje os números mostram que é um mercado que não atinge 3% da produção mundial e 8% da produção vendida no exterior da Harley-Davidson Motor Company.

Desde 2006, ano que o Grupo Izzo conseguiu autorização para montar a fábrica em Manaus e que passou ao controle da fábrica em 2011 após o distrato judicial da representação no Brasil, a HDMC produziu até 71.742 unidades até 2019.

A produção subiu de 1.398 unidades em 2006 até 8.240 unidades em 2013, quando a economia enfrentou dificuldades, veio caindo até 4.825 unidades em 2016 e começou uma lenta recuperação até o número de 2019 (6.057 unidades).

Com a nossa economia patinando, manter a meta de 6.000 unidades produzidas é uma meta realista e a HDMC trabalha com esse número.

Com 25 dealers espalhados pelo Brasil, concentrados no Sul/Sudeste, a HDMC parece que não sai do Brasil tão cedo e não acredito em uma política de "popularização" do produto.

Para quem busca sua primeira HD, sugiro que olhe com carinho para o mercado crescente de usadas porque o universo de motos rodando no Brasil cresce a cada ano, mas não busque aquela "carburada do sonho" porque essas tendem a ficar cada vez mais escassas, seja pela depreciação pelo tempo ou seja pela customização radical que muitos fazem nos "paus velhos".

Tem muita usada bem cuidada, com preparação de motor bem feita e com preços dentro da realidade do uso e do tempo.

Para a turma que quer a HD zero, atenção às promoções: o ano mal iniciou e já temos promoção na família Softail. Outras virão.

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