sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

CVO completa o primeiro ano comigo

Em 10.02.2016 a CVO passou a morar na minha garagem.

Comprei a moto com perto de 5000 kms rodados e esse passou a ser o marco inicial dela.

Os primeiros seis meses foram de aprendizado e adaptação ao comportamento da moto (cheguei a fazer uma comparação em abril - veja aqui - e no fim de 2016 - veja aqui).

Já os seis meses seguintes foram praticamente de uso exclusivo, tanto que decidi pela venda da Fat Boy por ela ficar parada durante muito tempo na garagem.

Com um ano a moto anota 8700 kms no odômetro, a maior parte rodada no segundo semestre.

A moto apontou uma pane elétrica em março e visitou a oficina do dealer pela primeira vez: era o chicote traseiro direito que rompeu o isolamento e fechou curto.

Em agosto foi feita a revisão anual, com atraso (veja aqui), em setembro foi trocada a bateria (veja aqui) e surgiu o erro P0031, que obrigou a uma troca do sensor de O2 (novidade para mim pois a Fat não tinha sensor de O2) e melhorou muito a performance dela, tanto que até agora não me animei a remapear como pretendia.

Fiz muito poucas alterações para adaptar a ergonomia da moto (instalei as highway pegs e nada mais), desisti do encosto lombar por me obrigar a trocar o banco original (coisa que não quero fazer pois gosto do estilo da moto como está) e até agora não me decidi pela troca das ponteiras para não me obrigar a usar o infotainment em um volume mais alto.

A customização de fábrica que vem com os modelos CVO se mostra muito bem feita pois até mesmo as mudanças que planejava fazer ainda não saíram do papel por ela estar me agradando do jeito que está.

O motor TC110 esquenta, mas a solução da refrigeração híbrida em conjunto com o radiador de óleo e o modo parade se mostraram satisfatórias para encarar o verão carioca (mas continua dissipando muito calor, não se animem).

O único senão da CVO continua sendo o morcego, acessório muito útil na estrada, mas que custa uma adaptação do piloto para o uso urbano com a perda da visão próxima. Esse "calo" é algo a conviver ou desistir da moto: por enquanto estou convivendo porque gosto muito do conforto do infotainmet, mas não deixo de ter pensamentos impuros com a Indian Chieftain e com a nova Road King Special.

Não planejo voltar à usar os serviços da oficina do dealer, não porque tenha queixas. O atendimento foi sempre muito bom, o preço foi um pouco acima do que costumo pagar, mas a distância obriga a perder pelo menos um dia para levar e buscar a moto no Recreio e sempre fui muito bem atendido pelo Adriano na sua oficina em Botafogo.

Também não pretendo levar o plano de manutenção que a HDMC Brasil vem recomendando (notem que a recomendação de revisão a cada 8000 kms ou um ano de uso é exclusiva para o Brasil). Pretendo voltar ao plano de manutenção de revisão por quilometragem, fazendo uma transição quando a moto completar o segundo ano.

Essa transição vai ser uma troca lubrificantes e filtro, o que deve acontecer provavelmente perto dos 10000 kms (conforme a minha média de uso atual), deixando a revisão completa para quando completar a marca de 16000 kms (provavelmente em 2018).

Outro detalhe é acompanhar a vida útil da bateria Moura (a segunda em menos de dois anos contando com a original) para decidir sobre a próxima compra. No ritmo atual essa bateria deve durar mais do os 15 meses iniciais (de junho 2015 a setembro/2016) e se conseguir completar mais de dois anos sem problemas devo manter a marca pelo custoxbenefício.

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