sexta-feira, 4 de novembro de 2016

quando uma moto é exclusiva

Uma das "qualidades" mais usadas nas descrições de motos à venda é o fato dela ser "exclusiva".

Mas o que vem a ser uma "moto exclusiva"?

Eu entendo que a exclusividade decorre de algo que a distingue, seja uma customização especial ou seja um modelo de baixa produção.

Eu vi algumas motos exclusivas: a Dercy (Shovel customizada pelo Pedrão que você pode ver no blog do Hecho a Mano), uma Dyna Daytona vendida em Campinas (só três iguais no Brasil), uma Dyna Convertible que pertenceu ao Adriano (salvo engano, não chegam a dez unidades rodando no Brasil) e a Electra Glide centenária do Celestino (a única que vi carburada ao contrário do equipamento normal de injeção eletrônica).

A exclusividade vem sendo "popularizada" com os modelos comemorativos e numerados, com as edições CVO (que apesar de serem produzidas em número menor, ainda assim são motos de linha de produção) e ultimamente vem aparecendo as "últimas unidades fabricadas". Eu mesmo tenho uma "exclusiva" desse tipo: a Fat é a última produzida e vendida no Brasil com o pneu 150 na traseira.

Eu acredito que as motos de colecionador (e a Fat ainda tem muito que rodar antes de ser uma "moto de colecionador") tem valor por serem raridades e não por serem exclusivas.

Na hora de fazer negócio, analise bem a "exclusividade" da moto que está sendo anunciada para não acabar pagando a mais por algo comum.

2 comentários:

Frank disse...

Olá Wolfmann, sempre acompanho o blog. O sr. que está sempre a par dos acontecimentos do mundo HD, tem alguma informação do lineup 2017 no Brasil?

Já estamos em novembro e até agora nada. Única informação que tenho, inclusive através do blog é que teremos os novos motores 107 nas Turings.

- Roadster no lugar da 1200 CA e CB? Pois são "edições limitadas" já com alguns anos no mercado e tiraram a Custom 1200 "normal".
- A tão esperada Street 750?
- Softail Slim? Muito especulada ano passado para vir em 2016, o que não ocorreu.
- Low Rider fora do catalogo? Devido as baixas vendas. Ficarão apenas 2 no catálogo brasileiro?
- As Dynas com os "novos motores"?

Abraço
Frank

wolfmann disse...

Frank, o Dan Morel escreveu um post no blog dele nesta semana falando exatamente sobre isso https://drdanmorel.wordpress.com/2016/11/04/linha-brasileira-2017-e-vendo-milwaukee-eight-ao-vivo/).

De acordo com ele, teremos a Sportster Roadster, perderemos a 1200 CA (a CB estará mantida para 2017).

A Street ainda não vai aparecer por aqui e nem a Softail Slim (muito menos a Fat Boy S) e permanece a Fat Boy Special apesar dela sair do catalogo americano.

As VRSC saem de linha em 2017 e as Dynas seguem sendo uma incógnita, embora a Low Rider já apareça (com escape novo) no catalogo americano ninguém dá certeza que ela continuará no Brasil e muito menos se o TC96 vai ser definitivamente aposentado dando lugar ao TC103 nas Dynas.

Vou postar sobre o assunto no Blog, mas o resumo está na resposta ao seu comentário.