segunda-feira, 28 de março de 2011

problemas com os tensores da corrente de comando dos TC96

Parece que a solução projetada para os TC96 que permitiria mais confiabilidade aos tensores da corrente de comando não é a prova de falhas.

O Bugno, amigo meu e proprietário de uma Electra Glide 2008, companheiro de Biduzidos e agora mantendo um site na web - passeio de moto (http://www.passeiodemoto.net.br/), relatou problemas com os esticadores. Uma cunha que manteria a corrente esticada deteriorou e afrouxou a corrente, determinando sua troca.

No fórum do site ele relata o problema quando comentei sobre a atualização do sistema das TC88 para o sistema das TC96 com outro amigo meu que frequenta o site, o Chacon, que também é dono de uma Electra Glide.

Posto a íntegra do comentário dele:
por wbugno » 27 Mar 2011, 00:36 O sistema do esticador automático não é hidraulico, é mecânico, por baixo da saboneteira há uma cunha dentada e uma mola que fica pressionando esta cunha contra a saboneteira, quando a corrente folga a mola empurra e pula um dente. Pelo que eu falei com o Cele, não sei se é vantagem trocar o sistema por este já que pode ocorrer o que aconteceu comigo onde a cunha não sobe corretamente e a corrente fica bantendo com risco até de danificar outros componentes. Abrx Motociclistas de bem com a vida São Paulo - SP


O problema foi verificado na revisão de 32000 kms e fica o alerta para os colegas que andam com os TC96 verificarem o sistema e evitar danos e prejuízos maiores.

Essa corrente ficando folgada pode sair do lugar deixando os comandos de válvula prejudicados, além de detritos que podem causar danos ao virabrequim.

2 comentários:

Tovar disse...

Começo a desconfiar que o tensor da corrente da transmissão primária segue o mesmo princípio.

wolfmann disse...

Ainda não ouvi nenhum relato constatando alguma necessidade de troca.

Mas sempre tem um primeiro relato. Quanto mais experiências a gente puder reunir de quem realmente usa as HDs, melhor porque a maioria dos colegas que conheço trocam de moto em razão de depreciação de valor e idade: dois anos, três anos no máximo estão trocando as motos e não atingem quilometragens mais altas e que podem trazer alguns problemas que podem ser resolvidos mais facilmente se forem detectados mais cedo.