O evento de sábado passado foi meu primeiro evento com maior frequentação em algum tempo e nada melhor que andar pelo estacionamento para ver as motos e não dá para deixar de notar que, entre os modelos equipados com o M8, as Fat Boys eram uma minoria perto dos demais modelos.
Venho lendo nos fóruns e grupos de proprietários uma queda na preferência pelo modelo desde que foi atualizado com a nacele quadrada e o pneu 280 mm.
Já pude rodar com o motor 107 e 114 na Fat Boy, a ergonomia da moto não mudou, a pilotagem com o pneu mais largo exige maior uso do contra-esterço, mas a moto continua sendo uma moto bem interessante de pilotar. Um pouco menos divertida porque exige maior atenção que exigia a minha Fat Boy, motor muito forte, suspensão bem resolvida e para onde o piloto quer, coisa que a minha Fat Boy nunca me permitiu....
Os números de emplacamentos da Fat Boy deixam o modelo como Best Seller no catálogo 2021 e mesmo assim vi poucas Fats paradas no evento.
É certo que a frequentação do evento era majoritariamente de proprietários com mais tempo de HD, o que restringe a amostragem no estacionamento, mas eu vi muitas Road Glides e Limiteds M8 mostrando que as Tourings seguem sendo o projeto da maioria dos veteranos.
Até a Low Rider S, que ainda não entrou em produção em 2021 e vem escoando a produção 2020 mantendo preço e o Kit Confort de brinde, apareceu bem no estacionamento.
Entre os proprietários que conheço e converso com mais freqüência, vários passaram pela Fat Boy M8, mas trocaram a moto por vários motivos depois de usar a moto por pouco tempo.
E entre os proprietários que ainda rodam com as Fat Boys Twin Cam, não vejo muita vontade de trocar por outra Fat Boy M8. Trocam por outra Fat Boy TC mais nova, mas não se animam com a Fat Boy M8.
Minha preferência no catálogo 2021 continua sendo a Road King Special por manter o estilo atemporal que marca as Harley-Davidson, recomendo a Low Rider S tanto pelo preço de compra quanto pelo pacote mecânico que considero o melhor dentro da família Softail, mas já olho a Heritage 114 com outros olhos, principalmente com banco solo e sem wind shield, principalmente por ter o alforge para carregar as tralhas rotineiras (fiquei mal acostumado com a CVO e a RKS).
Interessante perceber que não estou sozinho nessa lista de preferência dentro do meu círculo de amizades.
Torcendo para o marketing Harley-Davidson não esquecer a parcela "dinossauro"que existe no universo HD porque parece que os modelos voltados para essa parcela tendem a virar "dinossauros" no catálogo e talvez entrem em extinção também.
3 comentários:
Comprei uma Sport glide, minha primeira harley, estou bem satisfeitos, peguei em maio e rodei 6 mil km. Olho com muito carinho pra RKS e Road Glide special. A mala lateral com abertura lateral é a única coisa que não me agrada na Sport glide, tenho impressão que a mala lateral com abertura superior é muito melhor. Fora isso gosto a dinâmica da Sport glide. Comprei um banco Pedrinho de duas peças para usar só o piloto nas viagens solo. Obrigado por continuar nos trazendo informação.
Professor Wolfmann, como o colega acima acabei pegando uma Sport Glide e estou satisfeito. Ela é uma moto equilibrada: não é das mais clássicas e nem das mais arrojadas, quanto ao visual. Não tem a melhor ciclística entre as softail, mas está no top 3 (suspensão invertida ajuda). Não é a mais confortável, mas também não decepciona (banco Pedrinho ajuda). Não tem o conjunto mecânico mais forte, mas o 107 dá conta. As malas não são as maiores, mas cabe bastante coisa, são impermeáveis, traváveis e muito fáceis de tirar (e seguras). Para quem gosta de proteção aerodinâmica, a carenagem ajuda um pouco (aumentando o parabrisas protege melhor). O mecanismo externo para regular o amortecedor traseiro é muito prático. Pneus de tamanho médio (180mm na traseira), proporcionando boa estética, bom custo benefício para reposição e boa ciclística. Tem também a praticidade do cruise control para viagens. As rodas diamantadas não tem o charme das raiadas, mas são muito práticas, por dispensar câmara de ar. Posição das pedaleiras condizente com a proposta da moto. Enfim, acaba pontuando relativamente bem em tudo, na minha opinião. Realmente o motor e quadro novos melhoraram muito a linha softail. Futuramente uma boa seria
uma versão S, com 114, acabamento escurecido e disco duplo na dianteira.
A Sport Glide é bem versátil, mas prefiro a Low Rider S.
Já vinha usando o M8 107 desde 2018, quando viajei nos EUA com uma Street Glide e comprei a Road King Special, e queria experimentar o M8 114.
Juntou o motor 114, o pacote mecânico muito bom da Low Rider S, o brinde do Kit Confort e o precinho camarada (que continua sendo camarada) e embarquei na LRS.
Uma Sport Glide na versão S, com o 114 é excelente sugestão para a fábrica.
Postar um comentário