Mostrando postagens com marcador Low Rider S. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Low Rider S. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 18 de março de 2025

Low Rider S: quarta revisão feita


 Como pode ser notado pela foto, a moto vem sendo muito pouco usada.

Comprada em dez/2020 e recebida em jan/2021, a moto completou 4 anos em 14/01/2025.

A primeira revisão foi feita na marca de 1.600 kms em março/2021, a segunda foi feita na marca de 5.290 kms em março/2022 (seguindo o calendário de garantia: 8.000 kms ou um ano), a terceira foi feita em setembro/2024 na marca de 9.742 kms e a quarta foi feita agora em mar/2025 na marca de 13.544 kms.

Com um intervalo médio de 4.000 kms entre cada revisão, eu segui o calendário do manual enquanto a moto esteve em garantia, estiquei o prazo para a terceira revisão chegar no intervalo e agora adiantei um pouco a revisão em função dos problemas que apareceram na moto.

A revisão voltou a ser feita na Rio Harley-Davidson por conta de um problema com a luz de freio ficando acesa mesmo sem acionar o freio.

Rodando com a moto acendeu a luz vermelha no painel (uma lâmpada que fica praticamente do lado do eixo do velocímetro) que normalmente marca um erro de circuito elétrico aberto: uma lâmpada queimada, um sensor elétrico em curto e etc. No caso era a luz de freio acesa direta e fazendo o teste básico de apertar manete e pedal de freio, pude constatar que o acionamento da manete de freio estava deixando a luz acesa, que apagava após alguns apertos no manete.

Essa é uma condição bem perigosa para rodar no corredor, sendo quase sempre causa de um motoboy acertar a traseira por não perceber que a moto está parando.

Tentei os reparos "caseiros" de desmontar o manete, limpar os contatos com limpa-contatos, expulsar umidade com WD-40, remontar, mas o defeito não desapareceu e o final dessa pequena novela foi constatar que o switch estava defeituoso e precisava ser trocado.

Swtich com defeito e o prazo de 4 anos para trocar o fluído de freio, decidi pela revisão. Levei para a Rio HD ao invés de deixar com o Adriano porque teria de comprar o switch e se houvesse mais alguma coisa a trocar iria acabar levando mais tempo que o necessário.

Na revisão ficou constatado que a caixa de direção começava a ter um pequena folga e recomendaram a troca de rolamentos da caixa de direção. Eu confesso que não havia sentido essa folga, mas a fresagem para troca de asfalto que vem acontecendo no Rio sempre deixa "degraus" entre a superfície fresada e o asfalto a ser fresado ou o asfalto já recolocado e esses degraus acabam tendo o mesmo efeito na caixa de direção de subir e descer meio-fio de calçada e nem sempre eu subia e descia com muita "suavidade".

Junte isso à suspensão invertida e acredito que a folga começou a aparecer por defeito, mais tarde comprovado na troca, nos rolamentos.

Resumo do serviço: R$ 3.300,00 para fazer revisão, trocar rolamentos da caixa, trocar fluído de freio (que não é serviço incluso na revisão) e trocar o switch de freio.

Levando em conta o baixo uso da moto, o custo de uso subiu e chegou a R$ 1,28/km rodado na marca de 13.544 kms rodados.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Low Rider S: licenciamento 2025

Low Rider S está licenciada para mais um ano.

Desta vez bastou pagar IPVA e GRT de licenciamento e emissão de CRLV-e para que o documento estivesse à disposição no aplicativo carteira digital, sem necessidade de fazer o processo para emissão no aplicativo Portal Digital Detran.

O valor do IPVA voltou a diminuir em função da tabela FIPE para a LRS estar menos valorizada, mas a GRT continua aumentando o que deixou os valores finais praticamente iguais.

Em 2024 a LRS pagou R$ 1.524,78 de IPVA e GRT no valor de R$ 268,65, que acabou subindo para R$ 345,42 com a cobrança retroativa da GRT de emissão de CRLV-e de 2023.

Em 2025 a LRS pagou R$ 1507,75 de IPVA (redução de 1,13%) e GRT de R$ 281,29 (aumento de 4,69%).

Comparando os valores finais, a LRS pagou em 2024 R$ 1.793,43 e em 2025 R$ 1.789,04 representando uma redução final de 0,24%, menor que a margem de erro usada em planilhas de custos para atualizações.

Desnecessário dizer que cobrar por serviço que representa mera atualização de banco de dados, uma vez que todo o processo é feito on line e a impressão (caso o contribuinte deseje ter o CRLV impresso) é feita pelo contribuinte, é no mínimo uma forma de manter estruturas estatais como cabide de empregos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Low Rider S: seguro renovado para mais um ano

Recebi a proposta para a renovação do seguro da Low Rider e novamente ganhei meu presente de natal.

Estão mantidas todas as coberturas, reboque ilimitado e franquia reduzida com a mesma seguradora (Porto Seguro) e o prêmio a ser pago foi reduzido para R$ 1.151,49 a ser pago em em uma parcela com 5% de desconto.

O seguro foi renovado no ano passado por R$ 1.442,16, sendo o segundo ano de com redução de valor, embora a FIPE tenha subido cerca de 1,5% de dez/23 para dez/24.

O valor da renovação para o próximo ano representa uma redução de cerca de 20% em relação ao último prêmio pago e, segundo a corretora, seguindo a lógica normal para depreciação ao longo dos anos e o bônus pela renovação sem sinistros.

E mesmo com subida da FIPE, desde que comprei a moto em dezembro/2020, a tabela FIPE ficou novamente abaixo do valor pago na compra.

Mesmo com o aumento na tabela FIPE acredito que o licenciamento para o próximo ano deve ficar muito próximo do valor pago este ano.

Vamos aguardar as tabelas do governo do estado do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Low Rider S: fim da novela do erro C1032


O ABS da Low Rider S voltou a funcionar: depois de um encontro dos Poeiras na beira da praia da Barra, a LRS ficou completamente "embaçada" pela maresia da noite de inverno e não teve como não levar para lavar a moto.

Optei por levar na Rio HD e pedi para que fosse visto o problema com o sensor do ABS. O recepcionista da oficina, Luis Fernando, foi cirúrgico em apontar a causa do problema que nem eu e nem o Adriano havíamos  encontrado e, confirmando as minhas observações, o defeito estava no chicote do sensor da roda dianteira.

Esse sensor estava "mordido" em um ponto, encontrado e apontado pelo Luis, e a solução foi a troca do sensor porque o chicote faz parte do sensor.

Troca do sensor feita, temos a necessidade a necessidade de sangrar o conjunto e o fluído de freio foi trocado. O fluído retirado do sistema estava em estado pastoso, mostrando muita degradação mesmo com apenas um ano da última revisão. O sistema de freio traseiro não foi verificado e vai ser minha próxima ação para verificar se o fluído de freio no sistema encontra-se no mesmo estado.

Moto lavada, ABS reparado e o custo do serviço ficou em exatos R$ 1.000,00 com desconto HOG da peça e cortesia da mão de obra oferecida pelo Roosevelt, gerente do pós-venda da Rio HD.

O serviço durou cerca de hora e meia para ser feito, sem a necessidade de nenhum agendamento anterior, mostrando boa eficiência do pós-venda do dealer.

Serviço feito na marca de 12.148km e, mesmo com o valor do reparo, o custo de uso baixou para R$ 1,16/km rodado. O último gasto foi uma troca de bateria feito durante a novela do erro C1032 (pode ver aqui).

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Low Rider S: long live to the queen

Há três semanas postei sobre uma promoção que a Rio HD estava fazendo para a compra da Low Rider S 117 por conta de uma oferta que tinha recebido.

Recebi algumas mensagens via e-mail e via FB querendo saber o fim da negociação.

Não teve negociação porque não me interessei em trocar de moto e a Low Rider S provavelmente será minha última HD e última moto.

Tive a oportunidade de fazer um ride test na LRS 117 em abril do ano passado (veja aqui) e não vi muita vantagem na troca de motor e já li vários relatos sobre problemas com o velocímetro, sendo o mais comum embaçar e você não conseguir ler as informações em viagem. Esse é um problema recorrente nas HDs, acontece na minha também, mas no meu velocímetro eu só não leio o painel digital.

Junte a isso o filtro de ar cônico que equipa as 117 (tanto a LRS quanto a LRST) que atrapalha o uso do comando avançado, pegar mais um carnezinho e as viagens de moto cada vez mais raras só trazem a conclusão que a LRS vai continuar comigo até decidir parar de andar de moto.

A Fat Boy ficou comigo 10 anos, a LRS completa 4 no fim do ano, a tendência das motos é ficarem cada vez mais tecnológicas e menos divertidas para os dinossauros como eu: deixa a LRS na garagem que já serve para matar a vontade de andar moto durante a semana rodando na cidade.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Low Rider S: mais uma taxa para completar o licenciamento 2024

Desde o dia 15 de abril, o Detran passou a exigir o pagamento de uma GRT para emissão do CRLV. Essa GRT havia sido suspensa por lei editada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro que foi derrubada judicialmente.

A GRT para emissão do CRLV será cobrada retroativamente com referência 2023 (ano da promulgação da lei) e com referência 2024 e cada uma tem valor de R$76,77.

O Detran já disponibilizou no site do Bradesco para emissão das GRTS e precisa emitir as duas guias para fazer o pagamento e completar o licenciamento do veículo.

Apenas para deixar meu espanto, o Detran está cobrando por um serviço (emissão de CRLV) que ele não faz. A impressão do CRLV, para quem não usa o formato digital, é feito pelo contribuinte.

Com a cobrança das duas GRTs o valor final para o licenciamento 2024 vai a R$ 1.870,22 e ultrapassa o valor pago em 2023 (R$ 1.835,44) e 2022 (R$ 1.843,22).

Faço notar que o IPVA 2024 (R$ 1.524,78) foi menor que o IPVA 2023 ((R$ 1.680,22) e que o IPVA 2022 (R$ 1.601,06) e o valor total do licenciamento 2024 supera os dois valores de licenciamentos em 2022 e 2023 por taxas administrativas cobradas por um serviço que o Detran não entrega.

quinta-feira, 28 de março de 2024

Low Rider S: segue a novela do erro C1032

Como a limpeza do sensor não resolveu o erro decidi encomendar o WSS, mas o Adriano me convenceu a fazer nova tentativa: desta vez o chicote que liga o sensor ao BCM.

Adriano argumentou que é muito difícil o WSS dar defeito, afinal é um sensor metálico cujo contato é feito magneticamente com o rolamento da roda, e como o ABS está funcionando sem nenhum problema quando a roda trava (pelo menos no cavalete está funcionando) decidi acatar os argumentos do Adriano.

Como já fizemos limpeza nos sensores, foi feita uma verificação nas tomadas, e para o circuito elétrico continuar em curto só pode ser um fio queimado ou fusível. Vamos verificar as duas alternativas assim que aparecer um chicote semelhante na mão do Adriano.

Outra alternativa seria tirar o chicote e verificar a continuidade elétrica de cada um dos condutores: um trabalho de paciência e muito mão de obra para retirar e recolocar em caso de não haver problema. Vamos pelo mais fácil antes de perder a paciência até encontrar um chicote igual.

Até lá a moto segue com a luz acesa no painel.

quarta-feira, 27 de março de 2024

Low Rider S: licenciamento 2024

Assim como o seguro, o licenciamento 2024 teve seu valor diminuído por conta da queda de valor na tabela FIPE dos veículos usados.

Em 2023 a LRS pagou R$ 1.835,44 incluindo a taxa de licenciamento e 2024 pagou R$ 1.716,66 representando uma baixa de 6,47% em relação ao ano anterior.

Apenas como ilustração, o IPVA subiu de 2021 para 2022 (R$ 1.557,47 para R$ 1.843,32), ficou praticamente estável de 2022 para 2023 (R$ 1.843,32 para R$18.35,44) e só agora teve uma redução mais relevante. Os valores estão sempre acrescidos da taxa de licenciamento.

Em relação à taxa de licenciamento, que é cobrada para que o contribuinte faça todo o processo de licenciamento restando apenas ao DETRAN-RJ atualizar o cadastro, o cenário muda: todos os anos essa taxa vem sendo reajustada pela inflação medida pelo IGP-M. 

Voltando a ilustrar o cenário, não fosse o aumento da taxa de licenciamento a redução do valor pago pelo licenciamento em 2023 teria tido uma redução maior.

Sobre o processo de licenciamento, em 2024 o DETRAN-RJ criou mais uma barreira burocrática para a emissão do CRLV digital, ou seja, o valor aumentou e o serviço ficou mais burocrático.

Com publicidade precária sobre a mudança do procedimento de licenciamento, o DETRAN-RJ criou o posto digital para a emissão de CRLV e ATPV (autorização para venda de veículo) que antes era feita automaticamente no app da carteira digital do governo federal, além da consulta de pontos e infrações que também era feita através do app carteira digital. 

Esse novo serviço digital criado pelo DETRAN-RJ criou uma redundância no serviço antes simplificado pelo app federal e uma barreira para os proprietários inadimplentes com o IPVA, taxa de licenciamento e infrações de trânsito não pagas pois se houver débito pendente o CRLV não é emitido.

Para acessar o posto digital do DETRAN-RJ é preciso acessar o link  https://servicos.detran.rj.gov.br/logincidadao/acesso/login e ter cadastro GOV.br.

Uma vez que tenha acesso ao serviço vai poder solicitar a emissão do CRLV e em caso de pendência receberá uma mensagem de erro referente ao problema para emitir o CRLV.

Não adianta tentar acessar o serviço com débitos pendentes pois o posto digital não vai emitir o CRLV atualizado.

Uma vez que o CRLV seja atualizado pelo novo serviço digital, o CRLV vai aparecer no app carteira digital como sempre aconteceu antes da criação dessa nova barreira.

Resumo da ópera: o governo do estado aumenta o valor da taxa do serviço que o contribuinte faz sem que haja maior contribuição do estado além de exigir o pagamento de débitos pendentes.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Low Rider S: erro C1032 voltou

No início do mês o erro C1032 voltou e troquei bateria (já em fim de vida) e fiz limpeza do sensor resolvendo o erro.

Na última sexta (8/12) a luz do ABS voltou a acender e o erro voltou a ser apresentado no log de erros: dessa vez fiz limpeza nos contatos do sensor que ainda não havia sido feita, mas sem resultado.

A moto segue sem problemas aparentes e farei uma nova tentativa antes de condenar o sensor: encomendei o rolamento que serve para a leitura do WSS e vou trocar.

Se não resolver, atestarei a morte do WSS e farei a troca. 

Low Rider S: seguro renovado

Recebi a proposta para a renovação do seguro da Low Rider e já ganhei meu presente de natal.

Estão mantidas todas as coberturas, reboque ilimitado e franquia reduzida com a mesma seguradora (Porto Seguro) e o prêmio a ser pago foi reduzido para R$ 1.442,16 a ser pago em quatro parcelas sem juros.

O seguro foi renovado no ano passado por R$ 4.308,92, sendo o terceiro ano de aumento consecutivo devido à valorização da tabela FIPE.

O valor da renovação para o próximo ano representa uma redução de 66,5% em relação ao último prêmio pago e, segundo a corretora, o principal fator que representou essa queda se deve ao baixo índice de sinistralidade acompanhado da primeira redução de valor na tabela FIPE desde que o modelo foi lançado.

Pela primeira vez, desde que comprei a moto em dezembro/2020, a tabela FIPE ficou abaixo do valor pago na compra.

Essa redução na tabela FIPE também vai se refletir no licenciamento para o próximo ano devido a mesma ser usada como parâmetro para cálculo do IPVA, com o valor ficando muito próximo do valor pago este ano.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Low Rider S: atualizando custo de uso

Em setembro fiz revisão na LRS e o custo de uso havia descido para R$ 1,22 (pode ler aqui).

Com o erro C1032 aparecendo durante o fim de semana passado, a moto seguiu para a mão do Adriano Godinho, que verificou sensor de roda (WSS) e testou novamente a bateria, prováveis causas do aparecimento do erro.

Verificações feitas, sensor limpo e bateria trocada, e custo do serviço (bateria inclusa) ficou em R$1.115,00.

Moto atingiu a marca de 10.960 kms rodados e, mesmo com a troca da bateria, teve mais uma baixa no custo de uso: R$1,19 por quilometro rodado.

Low Rider S: volta do erro C1032 e troca de bateria

Na última sexta feira (1/12) acendeu a luz do ABS e fiz o diagnóstico para verificar o que aparecia no Log de Erros: voltou o erro C1032 que havia aparecido (e desaparecido após limpeza do Log de Erros) em junho de 2021 (pode ver a postagem aqui).

Com o erro identificado, voltei a fazer inspeção visual e verifiquei se havia algum problema no sensor da roda (o WSS - wheel speed sensor) e aparentemente não havia nada solto.

Zerei o Log, e o erro voltou a aparecer.

Rodei no sábado, a moto não apresentou nenhum sintoma de problema no ABS.

Buscando problemas semelhantes em fóruns americanos (infelizmente a melhor fonte de consulta tupiniquim, o Fórum HD, está desativado) e a maioria das causas anotadas são sensores de roda (WSS sujos) ou oscilação de voltagem ou voltagem baixa originadas na bateria.

A roda dianteira foi retirada, o sensor foi limpo e decidi pela troca da bateria pois a bateria na moto ainda é a original e já tive alguns episódios de carga baixa durante o uso.

A nova bateria é uma Motobatt e será a primeira vez que uso esse fabricante, que vai servir para comprovar a boa reputação que o fabricante construiu no universo HD.

Log zerado, não aparece mais o erro C1032.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Low Rider S: Recall feito

 Em setembro foi registrado no CRLV-Eletrônico a necessidade de fazer um Recall na Low Rider S por conta da fixação do regulador do amortecedor traseiro, onde o parafuso que fixa essa regulagem poderia se soltar e causar furo no pneu, com veículo rodando ou parado.

Estive na Rio Harley-Davidson no final de semana seguinte à divulgação do Recall, primeiro final de semana de outubro (7/10) e a montadora, apesar de divulgar o Recall, ainda não havia agilizado a logística para que o serviço fosse feito.

No fim de outubro (28/10) voltei ao dealer e recebi a informação que os kits enviados para o Recall já haviam sido utilizados, mas estava prevista a chegada de novos kits e deveria procurar informações para realizar o serviço, usual em serviços com grande procura.

Encontrando com o Carlos Roosevelt, gerente de pós-venda da Rio HD, ele ficou de me avisar quando tivessem chegado os kits e marcaríamos o serviço para o Recall.

Na semana passada, após o feriado de finados, recebi uma mensagem do Roosevelt informando a chegada do kit e marquei o serviço de acordo com a minha conveniência.

Serviço feito, levou cerca de uma hora e meia, lavagem cortesia que gastou mais 40 minutos, e a moto já está rodando com o Recall feito.

Agora vamos aguardar a rotina da burocracia para que a exigência do Recall seja retirada do CRLV-Eletrônico.

Conforme informado pela recepção da Rio HD, essa exigência deve levar entre 30 e 60 dias para ser retirada pois a Rio HD informou à HD a realização do serviço, e a HD informará ao DENATRAN para que este levante a exigência.

Para quem, como eu, não tem problema em esperar esse tempo não há problema nenhum. Mas para quem está vendendo o veículo com a exigência do Recall isso causa sempre um problema de desconfiança na parte do comprador sobre o motivo do Recall constar no documento, além de impedir a emissão de novo CRLV no nome do comprador enquanto a exigência de Recall constar no documento.

Fica o alerta para quem tem veículo com exigência de Recall no CRLV para fazer o serviço assim que possível pois essa exigência vai impedir o processo de transferência e vai exigir boa vontade entre vendedor e comprador para finalizar o negócio sem a transferência de propriedade ou aguardar para finalizar quando a exigência de Recall for levantada.


segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Low Rider S: revisão feita


Questionando a saúde da bateria, a LRS fez a terceira revisão.

A revisão foi feita pelo Adriano Godinho na marca dos 9.742 kms rodados.

Foram 4.452 kms rodados entre as duas revisões e 18 meses de intervalo (veja aqui).

Neste ano e meio de uso da moto entre as revisões, a moto ficou parada na garagem, totalizando todos os intervalos, por cerca de seis meses por conta das viagens que fiz no período.

Em todos os retornos à atividade depois dos períodos de garagem, a bateria sempre fez o motor virar, com mais ou menos dificuldade, e completa dois anos e nove meses de uso.

Na revisão foi feita troca de lubrificante de motor, voltando ao lubrificante de base semi-sintética e filtro de óleo, sangria e troca de fluído de freio, troca de lubrificante de caixa e primária, reaperto e avaliação da saúde da bateria.

A bateria se comportou bem, mantendo os 12,8v na partida e vai seguir em uso até o próximo evento.

A moto não tem nenhum defeito, mantém a média de consumo de combustível em 17 km/l no uso diário, pneus e pastilhas de freio sem necessidade de troca, assim como velas de ignição e elemento de filtro de ar (que foi lavado).

Custo total da revisão foi de R$ 1.147,00, menor que o último serviço feito na oficina do dealer há um ano e meio atrás.

Atualizei os custos de uso da moto em outubro do ano passado (veja aqui) e mesmo com fazendo uma nova revisão agora, o custo de uso baixou de R$ 1,58/km rodado para R$ 1,22/km rodado.

Ainda estou longe do custo de uso da Fat Boy, mas ainda estou bem longe da quilometragem que a Fat Boy atingiu durante meu uso.

Em fevereiro/2024 volto a viajar e pretendo fazer uma recuperação estética da moto, tirando a oxidação dos locais tradicionais (espelhos, pedaleiras, suportes de piscas) e repintando de preto.

Até lá, salvo alguma intercorrência com a bateria, a moto não deve visitar oficina.

 

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Low Rider S: saúde da bateria

Cheguei de viagem na última segunda feira após ter ficado fora por 3 semanas. A LRS já tinha sido encostado na sexta anterior à data da minha viagem e voltei a ligar a moto na última sexta feira totalizando 30 dias encostada na garagem.

Com isso estava apostando em problemas com a bateria, que já vem mostrando sinais de estar em fim de vida, mas o motor virou praticamente sem grandes "arrastos".

Na partida da moto após esse tempo encostada, a bateria acendeu painel e farol assim que coloquei o corta corrente na posição "on", apertei o starter e após um tempo bem curto (estimo em dois segundos), o motor de arranque "arrastou" e a moto ligou.

Saí para ir ao trabalho e na volta para casa a moto voltou a ligar sem problemas e vem sendo assim desde então.

Eu estava empurrando a revisão (já atingi a marca recomendada para troca de óleo mineral que a oficina do dealer usou durante o tempo de garantia nas revisões programadas) e uma vez que a bateria se comporta de forma regular, vou deixar a moto para revisão com o Adriano Godinho (que volta a cuidar da minha moto com o fim do período de garantia) e vou aproveitar para avaliar a saúde da bateria para trocar ou manter por mais algum tempo em uso.

A bateria é original, passou por vários períodos de inatividade por conta do aumento na frequencia das minhas viagens, e tem praticamente três anos (dois anos e nove meses para ser exato), o que para uma bateria Moura é uma surpresa, demonstrando o acerto que a HD fez no sistema elétrico dos M8.

Postarei mais informações após a revisão, tanto de custos quanto sobre o estado geral da moto e o serviço realizado na revisão.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Low Rider S: adiando a revisão

Já recebi alguns comentários sobre o momento de fazer a revisão da motocicleta e agora venho recebendo "cobranças" dos leitores que a revisão da LRS está atrasada: agradeço a preocupação.

Sim, está atrasada. Tenho adiado a revisão por conta dos períodos em que a moto fica parada e da baixa quilometragem acumulada entre as revisões.

A primeira revisão foi feita rapidamente (abril/2021) por conta do pequeno intervalo exigido (1.600 kms).

A segunda revisão foi feita um pouco antes de completar um ano da primeira revisão (março/2022) por ter alcançado a marca de 4.000 kms (marca prevista para a troca de lubrificante de base mineral visto o dealer ter feito a revisão anterior com esse tipo de lubrificante).

A HDMC mudou os critérios para fazer as revisões periódicas desde 2015. Em 2016 tive minha primeira experiência com esses novos critérios quando comprei a CVO Street Glide e mantive esse programa de manutenção por conta do tipo de lubrificante que vem sendo usado pelo dealer desde então (base mineral) na CVO e na RKS quando fazia a média de 4.000 kms em um ano de uso.

Com a LRS eu mantive o programa previsto no manual do proprietário a fim de evitar problemas com o contrato de garantia fazendo primeira e segunda revisões por tempo.

Com o final da garantia (terminou em dezembro de 2023) e com meu uso bem mais espaçado devido a minha nova rotina de trabalho e familiar (várias viagens durante o ano) decidi voltar a me guiar pela marca da quilometragem e vou fazendo as revisões conforme o desgaste do lubrificante.

A terceira revisão deveria ter sido feita em março deste ano, quando completou um ano da última revisão (marca temporal prevista no manual), mas com as diversas interrupções no uso da motocicleta (nesses dois anos a moto ficou parada na garagem, de forma intercalada, cerca de seis meses por conta de viagens que fiz com a Silvana) decidi adiar até a marca dos 4.000 kms (marca prevista para a troca do lubrificante de base mineral).

Compensando o tempo de garagem, a moto chega na marca temporal no mês de setembro, mas devo adiantar a revisão, que voltará a ser feita pelo Adriano Godinho, por ter alcançado a marca dos 4.000 kms do lubrificante em uso.

Já prevejo um valor mais "salgado" para essa revisão uma vez que farei troca de lubrificantes, fluídos de freio e suspensão e uma mais que provável troca de bateria, que mesmo com as paradas no uso em intervalos que já chegaram a um mês, ainda vai se mantendo em serviço apenas "arrastando" na partida a frio.

terça-feira, 11 de abril de 2023

Low Rider S 117ci

Quando Dan Morel publicou a chegada da Low Rider S 117 ci pude conversar com ele sobre o lançamento e perguntei se ele já tinha andado na moto para poder comparar com a 114 que ele tem (foi um dos primeiros proprietários da LRS 114 aqui no Brasil), mas ele não tinha andado no modelo com o novo motor.

Novo modelo, novo motor: vale a pena trocar a minha por uma nova?

Minha moto está nova, ainda não atingiu a marca de 10.000 kms, pouco mais de dois anos comigo, bem ajustada à minha ergonomia (o guidão Reach é muito mais confortável que o original), mas a moto nova traz um motor ligeiramente mais potente (pulou de 99 cv para 103 cv), mudou o painel para um painel no guidão ao invés do painel tradicional em cima do tanque e está ligeiramente mais alta com a mudança na inclinação da suspensão dianteira e o aumento de curso no amortecedor traseiro.

Eu venho buscando um test ride na 117 já tem algum tempo: não consegui em Portugal (lá consegui fazer o test ride na Spotster S - assunto para outra postagem) e acabei andando em uma que está a disposição na Rio HD.

A moto está na cor que chamo de cinza naval (atlas silver metalic) com o acabamento em preto fosco e é uma combinação que me agrada bastante. O comando central não é do meu agrado, mas mesmo assim não incomodou para fazer o test ride, assim como a nova posição mais alta. Acho que a ergonomia melhorou em relação à minha LRS pois consegui me achar melhor na moto.

Andando com a moto, a diferença de motorização só aparece mais tarde. Do mesmo jeito que notei essa mudança quando troquei a RKS 107 para a LRS 114, o torque aparece mais tarde e você precisa trabalhar bem a caixa de marchas para sentir a aceleração plena que o 117 te traz, e quando traz é muito forte.

A ciclística da 117 te leva a "abusar" mais e requer alguma adaptação. Frenagem semelhante a 114.

Para quem espera motos semelhantes, elas são bem diferentes.

Vale a pena trocar de "brinquedo"? Não.

Por que não? Porque minha moto não está paga e para fazer a troca a diferença não é pequena. Junto a isso que a 117 vai exigir uma tocada mais agressiva para que eu classifique como "divertida" como classifico a minha 114 e estou muito satisfeito com o meu "brinquedo" atual.

Quem tem interesse em uma moto forte, com pilotagem mais agressiva para fazer o torque aparecer na hora do mantra "reduz, freia, acelera, troca marcha" é uma moto que recomendo.

Mas tem bem poucas 117 nas revendas, não sei se o público está aguardando a chegada da LRST com sua carenagem e alforges ou se a HDMC Brasil não está fazendo o trabalho de casa no marketing desse modelo, que vem a ser o modelo mais barato na tabela atual da HDMC.

Agora é esperar a ST porque sou bem curioso para ver o modelo ao vivo.

Low Rider S: seguro renovado em dezembro/22 e licenciamento 2023

Dentro dos assuntos não cobertos no fim de ano fiquei devendo atualizar a renovação de seguro e licenciamento 2023 da LRS.

Em dezembro/22 o seguro foi renovado pela segunda vez, mantida a seguradora Allianzm aumentando o bônus e mantidas as mesmas coberturas, o prêmio sofreu um reajuste de 12,74% passando a R$ 4.308,92 pagos em 4 prestações sem juros de R$ 1.077,23.

Mantida a condição de guincho com quilometragem ilimitada e franquia reduzida de R$ 4.095,73.

O aumento, pelo segundo ano consecutivo, se deve à variação da tabela FIPE que vem valorizando os usados. Esse aumento da FIPE também se refletiu no licenciamento 2023.

Em 2023 o IPVA foi de R$ 1.680,21 (com desconto para pagamento à vista) acrescidos de R$ 155,23 de taxa de licenciamento.

Esse valor foi 4,94% maior que o IPVA 2022 (R$ 1601,06) e a taxa de licenciamento foi 35,92% menor que em 2022 (R$ 242,26).

O custo total de licenciamento, com a redução da taxa de licenciamento, acabou praticamente o mesmo que em 2022 (redução de 0,43%): R$ 1.835,44 em 2023 contra R$ 1843,32 em 2022.

Vale notar que a redução da taxa de licenciamento deixa o serviço de manutenção do banco de dados do DETRAN-RJ em um valor relativamente mais aceitável, representando 8,46% do licenciamento ao invés dos 15% de 2022.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Low Rider S: 4 meses após a falha na bateria

Nada como voltar a publicar o blog postando sobre o último problema da LRS.

E depois de quatro meses rodando com a moto a falha na partida não voltou a acontecer.

Nesses quatro meses a moto ficou encostada 5 semanas por conta de viagens durante as festas de fim de ano e uma viagem à Portugal para dar andamento aos meus projetos atuais e, mesmo sem nenhum apoio de battery tender ou carga lenta, a bateria "arrastou" um pouco, mas o motor virou.

Tive mais um episódio na rua em que o motor morreu, mas bastou tirar a moto para o meio fio e voltar a dar start que o motor voltou a virar.

A bateria está em fim de vida: já são 26 meses de uso inconstante com a bateria original, uma Moura, e ela vem "arrastando" na partida desde fim de janeiro.

Com a proximidade da revisão (completou 12 meses) em 20 de março pretendo dar uma carga lenta nela e testar até onde essa bateria vai me levar.

Normalmente, depois que o motor vira, a moto não apresenta nenhum problema elétrico com exceção do relógio no odômetro que não consegue manter a hora ajustada (efeito da baixa carga da bateria).

Viajo novamente no fim do mês e vou deixar a moto na revisão de dois anos (troca de lubrificantes, fluido de freio, aperto e reajuste, troca de filtros e verificação de pastilhas e velas). Se a bateria não mantiver a carga depois que levar uma carga lenta, providenciarei a troca.

O uso da moto está mais constante, dois passeios à Itaipava e uso diário para o trajeto casa/escritório vem mostrando uma moto bem equilibrada, com bom consumo de combustível (minhas melhores marcas com Harley-Davidson vem sendo obtidas com a LRS), muito confortável e que anda muito bem no corredor no trânsito diário.

Aos amigos do blog que mandaram comentários enquanto estive ausente do teclado dando sugestões sobre defeitos, agradeço as sugestões. Obrigado pela ajuda.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Low Rider S: bateria volta a falhar

Em março deste ano, quando levava a moto para a oficina autorizada, tive um problema na porta da oficina quando a moto apagou e só voltou a ligar depois de algum tempo parada (cerca de 10 minutos enquanto esperava a oficina abrir as portas).

Problema relatado, mecânico rodou o diagnóstico sem encontra erros anotados no log e sugeriu deixar a moto passando a noite em carga lenta.

Problema resolvido até segunda feira passada (14/11) quando a moto apagou em um sinal de trânsito e a bateria não conseguiu virar o motor de arranque para por o motor em funcionamento novamente.

Encostei a moto, rodei o diagnóstico sem encontrar erros anotados no log e fiz mais algumas tentativas sem sucesso.

Com a moto encostada, fui procurar o contato da seguradora para pedir reboque e perdi alguns minutos. Nisso o motor esfriou e antes de fazer contato com a seguradora fiz uma "última tentativa"e o motor virou e entrou em funcionamento com a bateria mostrando algum esforço (aquela tradicional arrastada antes do motor dar partida).

Rodei ontem, hoje ela ficou na garagem por conta do mau tempo e vou voltar a acompanhar o problema: com certeza a bateria está no final da vida útil, mas acho estranho não haver erro anotado no log e a moto voltar a virar (com esforço) quando o motor esfriou.

Não parece ser um problema de regulador de voltagem e se estiver relacionado com a temperatura do motor pode ser um aquecimento na bobina, mas sem erro aparecendo para dar uma confirmação a culpa vai acabar nas costas da bateria.

Manter a moto em uso para ver o que acontece.