Mudou o conforto de ter a perna mais esticada, mas piorou o engate das marchas e encontrar o Neutro.
Como diria Jack, vamos por partes: poder andar com a perna esticada melhora muito a minha ergonomia no uso da moto. Alivia o quadril e o joelho e permite rodar sem maiores incomodos, tal e qual sempre fiz usando os highway pegs nas motos anteriores.
Tem a contrapartida: a posição mais relaxada cobra um preço na coluna, que passa a ficar mais curvada e a lombar recebe maiores impactos, que espero resolver alterando a regulagem da mola na suspensão traseira.
A ciclística da moto não mudou porque a geometria é a mesma, mas a posição de pilotar fica alterada. Para mim é a volta da diversão porque já é minha posição preferida desde os tempos da Vulcan em 1997.
Já a parte mecânica sofreu um pouco. Com o varão que ligar o pedal ao trambulador na caixa de marcha, passar marcha ficou mais "seco" e acaba ficando mais duro, além de dificultar encontrar o Neutro quando para no sinal com a marcha engatada, coisa que normalmente não faço porque já vou baixando as marchas conforme vejo o sinal amarelando ou sei que vou parar a moto (é muito mais fácil achar o Neutro com a moto andando do que com ela parada).
Como a troca dos comandos foi meramente substituir peças, acredito que regular a embreagem para o novo comando é uma providência necessária.
Já o pedal de freio, que também precisa ser regulado pois está baixo desde que peguei a moto (ajuste a ser resolvido em revisão), melhorou muito com a posição mais inclinada.
Eu pretendia comprar um crash bar para proteger a moto, mas o comando avançado inviabilizou o modelo que estava negociando, por enquanto segue sem qualquer tipo de engine guard.
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