terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Low Rider S ultrapassa a marca de 1000 kms: resumo e atualizando o custo de uso

Comprei a LRS em dezembro (NF emitida em 17/12 e entregue em 22/12) e tenho usado a moto basicamente para deslocamentos curtos dentro da cidade.

A moto chegou hoje aos 1200 kms e é a primeira moto que fiz tantas experiências em tão pouca rodagem.

Com pouco mais de 100 kms fiz a troca do comando central pelo comando avançado por não ter conseguido me adaptar. É certo que banco original deixa o piloto em uma posição mais baixa e com as pernas mais fechadas que a posição usando o banco Sundowner e mesmo sem saber isso no momento que decidi pela troca, também não seria a solução ergonômica/estética mais feliz para a moto. Postei as impressões de uso com comando avançado Aqui.

Na marca de 300 kms troquei as ponteiras originais por ponteiras esportivas Vance&Hines Twin Slash. A moto ficou mais “alegre”, mas com pouca mudança em termo de rendimento e consumo. Postei as primeiras impressões e o processo de escolha das Twin Slash Aqui.

Na marca de 700 kms foi instalado o kit confort e começaram as experiências até aprovar a configuração atual: de cara descartei o banco Sundowner com o guidão original por não apresentar alteração relevante na ergonomia, além de ser uma solução estética bem ruim; o kit completo foi instalado (guidão, cabos, banco, suporte de pedaleira e pedaleira do garupa) com postagem sobre a instalação Aqui e a avaliação sobre o uso Aqui com mudanças relevantes na ergonomia, mas solução estética fraca; finalmente postei sobre a adoção da solução com a volta do banco original com o guidão Reach Aqui.

Fiz uma mudança na posição da placa, baixando a placa para uma posição inclinada ao invés da posição original, não só pela segurança em não bater na placa ao subir/descer da moto, mas pela estética envolvida nessa nova posição.

O custo da troca de comando e compra/instalação das ponteiras chega ao total de R$ 8.228,00 que na marca de 1200 kms rodados deixa o primeiro custo em R$ 6,86/km rodado.

O consumo tem sido uma surpresa agradável, variando entre 18,5 km/l na primeira medida e 20 km/l da última medida. Eu acredito que os trajetos com trânsito leve em vias rápidas (av das Américas, Túnel Rebouças, elevado Paulo de Frontin, Linha Vermelha e Ponte Rio-Niterói foram constantes nos meus deslocamentos) tenha mascarado o consumo urbano da LRS. Ainda não trafeguei em rodovia e a única serra que trafeguei foi o Alto da Boa Vista.

As primeiras impressões sobre o M8 114 estão sendo confirmadas conforme o uso vai aumentando: é um motor que enche mais rápido que o M8 107, não gosta de andar abaixo dos 2.000 giros e não gosta de pilotagem preguiçosa. Para ter uma performance esportiva é preciso estar trabalhando com a caixa de marchas para evitar que o giro baixe da marca dos 2.000 giros.

A embreagem com acionamento via cabo melhora bastante o uso em baixa velocidade e manobras em corredor, o novo guidão (mais largo que o original) exige mais cuidado na passagem pelo corredor, a troca de comando central pelo comando avançado foi fundamental para encontrar a melhor posição na moto, assim como a troca do guidão(que poderia ser alternativamente uma troca de riser).

Freios, suspensões (regulei a suspensão traseira na posição 4 de 10, ao invés da posição zero prevista no manual) e ciclística fazem da LRS  melhor conjunto mecânico HD aquele já usei nesses 15 anos de Harley-Davidson.

Falta resolver o acionamento do pedal de freio traseiro, assim como resolver o freio baixo (seja por sangria ou por regulagem do pedal) e a dificuldade em encontrar o neutro que nasceu coma troca dos comandos quando adotou um varão mais comprido (provável necessidade de regulagem da embreagem).

Para concluir, a escolha da LRS está se mostrando excelente, e a solução provisória tem tudo para ser uma solução permanente pelo avanço da idade e a ótima adaptação que estou tendo com a moto,

Nenhum comentário: