A resposta é simples: não sei.
Só posso especular sobre as intenções de marketing por trás da oferta.
Lembrando que o estoque 2020 para ser vendido é de 36 unidades (foram produzidas 168 unidades e vendidas 132 unidades), o maior entre o top ten de 2020, e talvez precisando de oferta como chamariz para equilibrar o estoque.
De toda a forma, a Low Rider S é uma moto solo, sem cromado, com inspiração no seriado SOA (o estilo "club bike") e com um conjunto mecânico mais esportivo (motor M8 114, suspensões dianteiras invertidas, freios com disco flutuante e ciclistica bem resolvida). Verdadeira antítese aos modelos que são tradicionalmente best sellers no line up (Fat Boy e Limited).
Trazer o kit confort dá uma alternativa de uso e amplia o público alvo do modelo e pode ser a intenção da oferta: mostrar que a Low Rider S pode ser uma alternativa viável para quem está querendo algum dos modelos mais conhecidos e não está disposto a gastar tanto (lembrando que a Low Rider S passou a ser o modelo de entrada do line up HDMC por "módicos" R$ 90.500,00) e talvez criar o hábito pela customização da Low Rider S em um modelo garupado.
Mas sem a oferta do kit confort vai valer a pena analisar uma Sport Glide, mesmo com um conjunto menos potente e suspensão dianteira tradicional e com o tradicional visual cromado (diferença de R$ 2.400,00 a mais por uma Sport Glide), já que o kit confort (banco/guidão/pedaleira) não sai por menos de U$ 600,00, que para a realidade brasileira vai significar um investimento acima de R$ 6.000,00 com impostos e margem de lucro agregada ao preço cobrado nos dealers brasileiros.
Apenas para concluir, a moto é excelente e a oferta do kit confort agrega um diferencial interessante ao modelo. Se estiver pensando em partir para uma HD zero, vale a pena analisar a escolha pela Low Rider S.
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