O PHD Roque no seu blog (http://wilsonroque.blogspot.com) publicou mais um post com dicas para ultrapassagem, dessa vez em pistas duplicadas, como a Dutra e BR-040.
Em síntese, ele alerta para que o piloto esteja atento às condições da pista e atitude do motorista a ser ultrapassado que muitas vezes inicia uma ultrapassagem no mesmo momento em que você está ultrapassando também.
Uma dica que vem da minha experiência e que o PHD Roque não cita é o momento da ultrapassagem de veículos longos (carretas compostas de cavalo e reboque), onde a turbulência é grande na frente da carreta e na frente do reboque... e exatamente no espaço entre o cavalo e o reboque, o vento lateral aumenta e muitas vezes pega o piloto desprevenido. Não custa ter isso em mente no momento dessa ultrapassagem.
Vale a leitura: http://wilsonroque.blogspot.com/2009/05/ultrapassagem-com-seguranca-rodovia.html .
sexta-feira, 29 de maio de 2009
O assunto é pista molhada
já publiquei post com as minhas experiências sobre pilotagem em pista molhada, mas o Harley-Davidson Group (http://harley-davidsongroup.blogspot.com) publicou um artigo da HOG Tales de Março/Abril de 2006 que achei interessante e transcrevo a íntegra:
O texto abaixo foi escrito por Paul Nuccio, Instrutor Líder do Rider's Edge.
Todos nós já passamos por isso. Você está guiando sua moto – seja em uma estrada ou na cidade – quando, de repente, o tempo vira e a ameaça de chuva se torna presente.
Nuvens negras aparecem no horizonte, seguindo ao seu encontro e ameaçam tornar um passeio tranquilo em algo mais desafiador.
Ou, de vez em quando, ainda nem saímos de casa, mas a previsão do tempo diz que a chuva está a caminho e rapidamente torna o dia menos convidativo para rodar de moto.
Então você se pergunta: Que roupas e equipamentos devo usar? Como devo me preparar? Como devo ajustar meu estilo de pilotagem para acomodar os desafios que me aguardam?
Todas ótimas perguntas, mas a primeira que você deve se fazer nessa situação é: Eu quero mesmo andar de moto nessas condições? Ou devo deixar a moto de lado neste dia?
Agora você deve estar pensando: “Ele está brincando? Eu não vou cancelar meu passeio por causa de um pouco de chuva! E se eu estiver na estrada com uma turma e não tiver escolha?”
Você sempre tem escolha. Você é responsável por sua própria segurança e sob nenhuma circunstância você deve sair em condições desconfortáveis para seus critérios. Sem dúvida, em alguns casos essa decisão poderá ser difícil, por exemplo: pressão da turma (mesmo que não intencional), pode ser algo poderoso, pois ninguém quer ser um estraga prazer.
Mas, aqui vai outra forma de ver essa situação: Se você quiser impressionar alguém, mostre o seu bom senso, conheça seus limites e nunca rode acima deles, mesmo que outros de sua turma decidam seguir em frente.
O ideal é estar com flexibilidade de tempo toda vez que você estiver em cima de uma motocicleta, para que possa mudar os planos, se necessário.
Mesmo em passeios longos, os planejadores não programam uma quantidade de quilometros exagerada por dia, possibilitando assim que se aguarde uma tempestade passar ou mesmo atrasar a saída, para que as condições meteorológicas melhorem.
Em resumo, exercitando o bom senso e tomando as precauções apropriadas, não há razão para que uma chuva arruíne o seu passeio de moto.
As motos atuais rodam bem em baixo de chuva, pois a tecnologia possibilita a produção de melhores pneus, suspensões e freios. Essa é a boa noticia.
A performance ainda é afetada por condições chuvosas e ajustes precisam ser feitos, mas os efeitos não são tão drásticos como eram antigamente.
REDUZA A VELOCIDADE
Se existe algo que você deve lembrar quando estiver rodando na chuva (ou outra condição adversa) é diminuir a velocidade e aumentar a margem de segurança.
Aumente a distância entre as motos (se estiver rodando em grupo) e aumente ainda mais a distancia entre os demais veículos de todos os lados, inclusive o traseiro. Isso possibilitará mais tempo de reação e é a atitude mais importante que você pode tomar.
Além disso, o único truque para rodar na chuva é prestar ainda mais atenção nas coisas que você já costuma fazer quando o tempo está bom.
Lembre-se sempre dessas variáveis:
CARACTERÍSTICAS DA ESTRADA
Na chuva, você encontrará superfícies lisas como o gelo e deve evitá-las a todo custo, como por exemplo: trilhos de trem, tampas de bueiro e faixas de pedestre. Aliás, em todo ponto onde houver tinta (faixas, setas, etc) a aderência será muito menor, cuidado.
Para evitar perder o controle da moto, não freie ou acelere quando estiver passando sobre essas superfícies. Na realidade, é melhor simplesmente apertar a embreagem e passar reto sobre a superfície, até mesmo o freio-motor pode causar a perda de tração.
Antecipar é o segredo. Utilize-se da sigla E.A.E. (Escaneie, Avalie e Execute) e, quando identificar uma dessas superfícies escorregadias, pense com antecedência, diminua e, se possível, desvie. Evite ações repentinas.
TEMPO
O momento mais perigoso para andar de moto é durante os primeiros minutos de chuva, pois o óleo que eventualmente esteja depositado na estrada tende a flutuar para a superfície e criar pequenas poças de óleo.
EQUIPAMENTO
Uma inspeção na moto, antes de sair, é sempre recomendada. Sempre cheque os pneus, controles, luzes, óleos e fluidos.
CARGA
Uma moto desbalanceada fará o condutor sofrer mais em condições adversas. A bagagem deverá ser distribuída em pesos iguais ao redor da moto, com os itens mais pesados acondicionados nas partes mais baixas e mais próximas do centro da motocicleta.
PASSAGEIROS
Caso esteja com um passageiro, a decisão de rodar na chuva deverá ser tomada em conjunto. Leve em consideração sua experiência, tanto em pilotar com passageiro quanto em rodar em condições adversas. Não deixe seu ego falar mais alto e lembre-se que a vida de outra pessoa está em suas mãos.
PROGRAMAÇÃO
Nunca pilote com pressa. Não tenha medo de estacionar e mudar de planos, caso as condições do tempo mudem. Atualize-se com a previsão do tempo. Converse com as pessoas daquela região, pois elas saberão mais a respeito do clima naquela área. Telefone e avise que irá atrasar, se necessário.
FADIGA
Um clima desfavorável torna ainda mais importante as paradas para descanso. Saia da motocicleta e estique o corpo com mais frequência. Se aqueça. Coma algo. Se estiver desconfortável, cansado e com frio, a sua atenção estará dividida e você não prestará tanta atenção quanto deveria ao que está em sua frente. As reações também ficarão mais lentas, prejudicando sua capacidade mental, independentemente de sua capacidade física.
ROUPAS
Utilizar roupas apropriadas para o clima farão um mundo de diferença. Felizmente, vivemos em tempos onde existem roupas de alta tecnologia, que podem ser embaladas em pequenos espaços. Lembre-se: coloque a capa ao primeiro sinal de chuva, pois é muito mais fácil permanecer seco do que precisar se secar.
Os principais equipamentos para chuva são os seguintes: capa de chuva (jaqueta e calça), capacete fechado, botas e luvas impermeáveis.
HD Paris
Estive passeando em Paris e, lógico, aproveitei para visitar a loja HD em Paris. Como fui de avião de Portugal à França não posso dar detalhes sobre a presença de HDs nas estradas, mas em Paris elas são escassas como em Portugal e Espanha. A grande maioria das motocicletas no uso urbano em Paris são scooters e a MP3 (uma scooter que tem duas rodas no eixo dianteiro) faz sucesso na capital francesa.
Motos grandes também são vistas, mas as custom não tem grande presença. A grande maioria das motos grandes são BMWs, Ducatis e as japonesas (Honda, Yamaha e Suzuki).
O hábito do estacionamento em cima das calçadas está presente em Paris, embora existam locais marcados junto às calçadas para que as motocicletas estacionem perpendiculares ao meio fio.
A HD tem maior presença na França e em Paris são três lojas, sendo duas do mesmo dealer. Visitei a loja na Avenue de la Grande Armée (avenida que é continuação do Champs Elysée) junto ao arco do Triunfo pela localização turística.
Nessa avenida podem ser encontradas quase todas as marcas de motocicletas e equipamentos. a loja HD não é a maior, usa o piso no nível da rua para exposição de motocicletas novas e receber motocicletas de clientes. Deve ter uma pequena oficina, mas acredito que a oficina desse dealer fique no seu segundo endereço localizado em local menos nobre (mais próximo da periferia). Sua botique fica no subsolo e tem vários produtos que deixaram a Silvana encantada: sapatos, sandálias, lenços de pescoço, chaveiros.. todos bem femininos, além dos tradicionais capacetes, luvas, calças, botas, camisetas e etc... bem diferente da loja do Porto.
Os preços das motocicletas são parecidos com os preços portugueses, embora a linha softail tenha preços um pouco menores.
E uma dica para quem estiver passar pela cidade e queira visitar a loja: ela fecha para almoço!!!! Programe-se para chegar antes das 13h ou após as 14h.
Motos grandes também são vistas, mas as custom não tem grande presença. A grande maioria das motos grandes são BMWs, Ducatis e as japonesas (Honda, Yamaha e Suzuki).
O hábito do estacionamento em cima das calçadas está presente em Paris, embora existam locais marcados junto às calçadas para que as motocicletas estacionem perpendiculares ao meio fio.
A HD tem maior presença na França e em Paris são três lojas, sendo duas do mesmo dealer. Visitei a loja na Avenue de la Grande Armée (avenida que é continuação do Champs Elysée) junto ao arco do Triunfo pela localização turística.
Nessa avenida podem ser encontradas quase todas as marcas de motocicletas e equipamentos. a loja HD não é a maior, usa o piso no nível da rua para exposição de motocicletas novas e receber motocicletas de clientes. Deve ter uma pequena oficina, mas acredito que a oficina desse dealer fique no seu segundo endereço localizado em local menos nobre (mais próximo da periferia). Sua botique fica no subsolo e tem vários produtos que deixaram a Silvana encantada: sapatos, sandálias, lenços de pescoço, chaveiros.. todos bem femininos, além dos tradicionais capacetes, luvas, calças, botas, camisetas e etc... bem diferente da loja do Porto.
Os preços das motocicletas são parecidos com os preços portugueses, embora a linha softail tenha preços um pouco menores.
E uma dica para quem estiver passar pela cidade e queira visitar a loja: ela fecha para almoço!!!! Programe-se para chegar antes das 13h ou após as 14h.
terça-feira, 26 de maio de 2009
HD Porto
Visitei a loja HD na cidade do Porto. O Porto é a segunda maior cidade portuguesa, encarnando uma rivalidade com a capital Lisboa digna da rivalidade entre Rio e São Paulo no Brasil. A cidade do Porto é uma cidade bastante antiga, preserva suas tradições e é sede do Futebol Clube do Porto, único time de futebol português campeão mundial, o que aumenta ainda mais a rivalidade com Lisboa, sede do Benfica.
A loja é pequena, com poucos acessórios e poucas motos em exposição. Não consegui sequer comprar uma camiseta do dealer porque as camisetas não foram entregues apesar de encomendadas. O Chapter Porto parece mais ativo do que o Chapter Minho (da ex-loja HD em Braga) e tem um mural com fotos, além de vender o material de merchandise como camisetas, patches e pins. Infelizmente esse material está a venda apenas para os membros do chapter. Conversei com o pessoal da loja e ficaram de verificar a possibilidade de vender camiseta ou pin pelo fato de ser turista e ter demonstrado interesse no HOG.
Entre as motocicletas em exposição estava a nova XR 1200 e a Sportster 883 Iron. Completava o salão uma Fat e uma Sportster 883 Low. Os preços das Sportsters são bastante parecidos com os nossos (cerca de 9000 Euros ou 27000 Reais), mas as softails (a Fat em exposição custava 21000 Euros ou 62000 Reais) são bem mais salgadas. Não perguntei sobre as touring, mas conversando sobre os preços brasileiros deu para perceber que os preços portugueses são maiores também.
Entre os acessórios me chamou a atenção a possibilidade de efetuar troca do bloco do motor, em exposição no salão, sem grandes problemas. Escapamentos (um belo V&H estava exposto na vitrine) e acessórios de performance (filtros de ar, SERT e equipamentos do catálogo SE) são vendidos e colocados sem grandes problemas o que me dá a sensação de que as modificações nas motocicletas são feitas sem grande estresse.
Exceto o escapamento V&H da vitrine, não vi acessórios after market,Kuryakin por exemplo, em exposição.
Com a proximidade do verão, parece que as vendas vão melhorar porque enquanto estava na loja o gerente/vendedor efetivou duas vendas para entrega na próxima semana. Mas definitivamente Harley-Davidson é artigo de luxo em Portugal.
domingo, 24 de maio de 2009
Técnicas de pilotagem - ultrapassagem em pista de mão dupla
O PHD Roque publicou post sobre ultrapassagem com segurança em pista de mão dupla.
Ele publica um passo a passo e termina com um vídeo ilustrando a técnica.
Em síntese ele alerta para que você esteja sempre visível ao iniciar a ultrapassagem, manter marcha e velocidade compatíveis com a manobra, verificar e planejar a manobra antes de realizá-la e evitar "discutir" a ultrapassagem (ou seja, se o veículo na sua frente decidir dificultar a manobra, não insista!).
Vale a pena ler o post: Ultrapassagem com Segurança - Estrada de mão dupla em 22/05/2009, blog do PHD Roque (http://wilsonroque.blogspot.com/2009/05/ultrapassar-em-estradas-de-mao-dupla.html)
Ele publica um passo a passo e termina com um vídeo ilustrando a técnica.
Em síntese ele alerta para que você esteja sempre visível ao iniciar a ultrapassagem, manter marcha e velocidade compatíveis com a manobra, verificar e planejar a manobra antes de realizá-la e evitar "discutir" a ultrapassagem (ou seja, se o veículo na sua frente decidir dificultar a manobra, não insista!).
Vale a pena ler o post: Ultrapassagem com Segurança - Estrada de mão dupla em 22/05/2009, blog do PHD Roque (http://wilsonroque.blogspot.com/2009/05/ultrapassar-em-estradas-de-mao-dupla.html)
moto taxi em Portugal
Senhores, foi iniciado o serviço de mototaxi em Portugal. Extremamente popular no Rio e São Paulo (e acredito que em outras cidades brasileiras), este serviço não existia na Europa e está sendo iniciado em Portugal e Espanha.
Em Portugal a primeira mototaxi foi liberada esta semana e começou a rodar em Lisboa. Ao custo de 1 euro por quilometro rodado você pode rodar em uma Honda Gold Wing GL 1800. Isso mesmo: HONDA GOLD WING é mototaxi em Portugal.
O piloto fornece capacete e uma touca descartável ao passageiro que vai no sofázão da garupa da GW. A motocicleta é nova, com ABS e o passageiro pode acomodar seus pertences no tourpack e alforges da motocicleta.
Enquanto isso, no Brasil a gente vai usando as 125, 150 e 200 cc japonesas.
Em Portugal a primeira mototaxi foi liberada esta semana e começou a rodar em Lisboa. Ao custo de 1 euro por quilometro rodado você pode rodar em uma Honda Gold Wing GL 1800. Isso mesmo: HONDA GOLD WING é mototaxi em Portugal.
O piloto fornece capacete e uma touca descartável ao passageiro que vai no sofázão da garupa da GW. A motocicleta é nova, com ABS e o passageiro pode acomodar seus pertences no tourpack e alforges da motocicleta.
Enquanto isso, no Brasil a gente vai usando as 125, 150 e 200 cc japonesas.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Desfrutando o lazer da "mototerapia"
Já escrevi em post mais antigo sobre a importância do preparo físico na hora da pilotagem (viajar de moto é lazer? - 12/12/2008). Acho fundamental que você esteja devidamente preparado para poder usufruir da "mototerapia" e o PHD Roque em seu blog(http://wilsonroque.blogspot.com - Pilotando com saúde - 15/05/2009 ) postou também nesse sentido.
Retirei algums trechos do post e vou transcrever aqui:
Retirei algums trechos do post e vou transcrever aqui:
Resumo:
ANTES DA VIAGEM
Esteja preparado sobre a motociclete e em sua vida!
Mantenha seu peso adequado: reduz o risco cardíaco, diabetes, endurecimento das artérias e provê outros benefícios para sua saúde.
Pratique regularmente exercícios aeróbicos, um pouco de musculação e bastante alongamento: aumenta sua força, sua resistência física e seu bem-estar.
NA ESTRADA
Cuide de você mesmo!
Alongue-se. Enquanto estiver reabastecendo, faça alongamentos. Na estrada, estique as pernas e movimente os braços e o corpo por sobre o assento: evita o congestionamento arterial.
Mantenha-se hidratado. Beba água ou Gatorade, coma maçãs ou laranjas. Diga não a refrigerantes e bebidas alcoólicas: corpo hidratado e saudavelmente nutrido reage melhor e mais rápido.
Não force a situação. Se estiver cansado ou com frio, pare e descanse. Troque a roupa por outra mais apropriada. Deixe o machismo em casa. Se começar a chover, pare e coloque roupa adequada: pilotar com conforto é pilotar com segurança. Seja bom com você mesmo!
Equipe-se de forma correta. Roupas específicas para motociclismo, capacete integrado e luvas apropriadas: além do cuidado com o frio (lembra-se do que sua mãe sempre dizia?), pilotar ensopado de chuva, com frio e fustigado pelo vento vai colocar seu cérebro e seu corpo distraídos da função principal, que é pilotar com segurança!
1500 kms em Portugal e Espanha
Acabo de regressar de Lisboa, capital de Portugal, e nessa primeira semana já consegui rodar cerca de 1500 Km (um pouco mais para dizer a verdade).
Estive rapidamente na Espanha e a maior parte da viagem tem sido feita em Portugal.
Boas estradas, estradas nacionais com transito pesado e poucas motocicletas nas estradas. Nas cidades espanholas vi muitas motocicletas, mas em Portugal a motocicleta não tem uso diário.
Vi pouquíssimas Harleys (a maioria na Espanha) e as BMWs aparecem com força nas estradas, principalmente os modelos GS. As japonesas aparecem bastante com as esportivas.
Na Espanha posso dizer que o uso da motocicleta na cidade é bem parecido com o uso no Rio de Janeiro: usam o corredor (em Portugal também), estacionam em cima de calçadas e as Scooters aparecem bastante. Em Portugal as motocicletas estacionam em 90º nas vagas de carro e as Scooters e as chamadas "motorizadas" (motocicletas com motores 2 tempos e motor até 50 cc) são maioria.
Encontrei poucos acessórios para customs de maneira geral, mas bastante coisa para as esportivas. Equipamentos de segurança (capacetes, luvas, botas, casacos, calças e afins) encontram-se com relativa facilidade e os preços não são americanos, mas ainda assim são melhores que os brasileiros. Para dar um exemplo, o Shark Evoline custa 332,50 euros (cerca de 930 reais) e você encontra todos os tamanhos no distribuidor europeu (localiza-se na Anádia, cerca de 90 km da cidade do Porto na direção de Coimbra).
Encontrei também capacetes Arai RX-7 de competição a 750 euros(não existe nada parecido no Brasil), produto exclusivo mesmo.
As lojas HDs continuam a desaparecer por aqui. Tentei o endereço que tinha da HD Lisboa (no centro da capital portuguesa), mas estava fechada e não me animei a ir a Sintra para achar as oficinas. De toda a maneira, o dealer lisboeta não aparece mais no site da HD portuguesa. Segunda feira tentarei a HD Porto.
Estive rapidamente na Espanha e a maior parte da viagem tem sido feita em Portugal.
Boas estradas, estradas nacionais com transito pesado e poucas motocicletas nas estradas. Nas cidades espanholas vi muitas motocicletas, mas em Portugal a motocicleta não tem uso diário.
Vi pouquíssimas Harleys (a maioria na Espanha) e as BMWs aparecem com força nas estradas, principalmente os modelos GS. As japonesas aparecem bastante com as esportivas.
Na Espanha posso dizer que o uso da motocicleta na cidade é bem parecido com o uso no Rio de Janeiro: usam o corredor (em Portugal também), estacionam em cima de calçadas e as Scooters aparecem bastante. Em Portugal as motocicletas estacionam em 90º nas vagas de carro e as Scooters e as chamadas "motorizadas" (motocicletas com motores 2 tempos e motor até 50 cc) são maioria.
Encontrei poucos acessórios para customs de maneira geral, mas bastante coisa para as esportivas. Equipamentos de segurança (capacetes, luvas, botas, casacos, calças e afins) encontram-se com relativa facilidade e os preços não são americanos, mas ainda assim são melhores que os brasileiros. Para dar um exemplo, o Shark Evoline custa 332,50 euros (cerca de 930 reais) e você encontra todos os tamanhos no distribuidor europeu (localiza-se na Anádia, cerca de 90 km da cidade do Porto na direção de Coimbra).
Encontrei também capacetes Arai RX-7 de competição a 750 euros(não existe nada parecido no Brasil), produto exclusivo mesmo.
As lojas HDs continuam a desaparecer por aqui. Tentei o endereço que tinha da HD Lisboa (no centro da capital portuguesa), mas estava fechada e não me animei a ir a Sintra para achar as oficinas. De toda a maneira, o dealer lisboeta não aparece mais no site da HD portuguesa. Segunda feira tentarei a HD Porto.
Festa do Peão Boiadeiro
Passeio de sábado é bate&volta para a festa do Peão Boiadeiro, em Rio Claro. Segue íntegra do e-mail enviado pelo Rodolfo, diretor do Chapter RJ:
Pessoal,
Tudo certo para a festa do Peão em Rio Claro, amanhã, 23/05!!!!
O nosso amigo Jacir já está colocando o churrasquinho pra ferver a festa! Estará nos aguardando no local do Truck Art Bar do Trajano!
Cheguem cedo com motos abastecidas para sairmos da loja nova às 10h.
Um forte abraço!
Alexandre, Marcelo e Rodolfo
Diretoria HOG-RIO.
Roberto Trajano e seus bares sobre rodas
2/6/2008
por Por Luís Pereira
Cinqüenta e quatro anos de pura energia, vivacidade, simpatia, histórias pra lá de interessantes, bom humor e uma verdadeira paixão pela vida e pelo “mundão afora” - expressão que costuma dizer e repetir com brilho incessante nos olhos. Este é Roberto Trajano, empresário, viajante e bom vivant que levou e montou seu Truck Art Bar nesta terça-feira, dia 20, no AutoShow Veículos Antigos e Especiais.
O Truck Art Bar é um caminhão Scania P 94, de 320 cavalos de potência, transformado em um bar temático sobre rodas. Idealizado e criado por Trajano no ano de 2001, o caminhão já contabiliza 240 mil quilômetros rodados pelo Brasil, o que, segundo o proprietário, não significa nada perante sua durabilidade: “Peguei esse caminhão zerado e do jeito que vai chega aos seus 2 milhões de quilômetros”, enfatiza.
A estrutura de bar desenvolvida no caminhão foi feita pelo próprio Trajano, que se orgulha do trabalho: “todo o projeto interno e externo é meu, feito pelas minhas mãos. Isso aqui foi muito bem desenvolvido, fica tudo acoplado lá dentro, tudo encaixadinho”.
E realmente é de impressionar. Seja onde for, o Truck Art Bar chama atenção e logo atrai diversos clientes. “Especializei-me em encontros de motocicletas e, paralelo a isso, encontro de carros antigos. Agora o leque ampliou, e freqüento Hot e Tuning também. Nas terças-feiras, quando estou em São Paulo, meu prazer é vir aqui, onde sou sempre bem recebido”, afirma Trajano sobre a sua participação no evento AutoShow.
Antes de criar o Truck Art Bar, Trajano teve que percorrer uma longa estrada, que começou cedo, quando ainda tinha 14 anos e resolveu sair de casa. Durante 15 anos viajou pelo Brasil todo de carona até, segundo o próprio, tomar consciência de que poderia desenvolver algo maior.
De lá para cá já teve grife de roupa com o próprio nome, restaurante japonês e uma boutique a bordo de um transatlântico, no qual teve a oportunidade de rodar o mundo. “Foram dois anos viajando pela América do Sul, México e parte da Europa. Quando voltei, desembarquei em Punta Del Este, no Uruguai, onde resolvi ficar um tempo”.
E foi por lá que a história de bar sobre rodas começou. Um dia, viajando pelo interior do país, Trajano avistou uma carroça fúnebre em um ferro velho e teve a idéia de transformá-la em um bar: “aqui vou tirar meu dinheiro, pensei. Já estava passando necessidade”.
Comprou o Cadillac, que tinha registrado pela funerária em que serviu o transporte de 3.244 mortos. “Pedi devotamente permissão aos finados e os prometi transformar o lugar onde fizeram suas últimas viagens num espaço de felicidade”.
A prece deu resultado e a partir daí Trajano passou a viajar a bordo do Cadillac rabo de peixe ano 50, levando o bar a diversos lugares do Brasil e da América do Sul. “Você acredita que eu nunca furei um pneu”, superestima a proteção dos mortos.
Hoje toca os dois bares ambulantes. “O Cadillac é mais chique, só serve drinks exóticos. O Truck não. Aqui se vende cerveja, vinho, vai com tudo”, explicando suas diferenças.
Realizado, Roberto Trajano se diz um cara financeiramente satisfeito e menospreza o dinheiro: “Vivo bem, não sou um homem milionário, mas tenho minha casa própria, meus negócios e meu crédito na praça. Dinheiro não é problema e se for a gente resolve. O Importante é ter saúde, manter as amizades e os amores”.
Com toda a jovialidade que o caracteriza e como se não tivessem bastado todas as suas aventuras, Trajano projeta um novo sonho, uma nova meta: “em 2010 vou com este caminhão até Daytona, nos EUA, fazer um encontro de moto que tem por lá. O convite já está feito, eu só preciso enganchar um patrocinador forte para que eu possa atravessar toda a América”.
25ª Festa do Peão de Rio Claro
http://www.explorevale.com.br/costaverdecarioca/rioclaro/index.htm
Rio Claro apresenta um grande potencial para o turismo. suas serras, de grande beleza com cachoeiras e trilhas que podem ser desenvolvidas e se transformar em passeios onde poderemos conhecer e se encantar com a variada fauna e flora da Mata Atlântica
O visitante se depara com imensos vales cortados por rios límpidos, onde se praticam rafting, se pratica natação ou se aprecia a calma beleza de sua natureza.
Nos fins de semana os turistas locais e das redondezas aproveitam para se refrescar nas suas cachoeiras e descobrir os encantadores recantos onde os mistérios e Histórias do passado esperam o e acolhem o visitante.
* 25ª Festa do Peão de Rio Claro - Começa dia 21, com a música gospel do cantor Waguinho e o pop rock/cristão de PG e Banda, a partir de 20 horas. No dia 22, tem a dupla Teodoro & Sampaio. Leonardo se apresenta no dia 23, a partir de meia-noite. No dia 24, a banda The Fevers, com sucessos das décadas de 60 a 80, além do axé da Banda Pink. A festa também conta com shows regionais, tenda de música eletrônica, parque de diversão, feira de artesanato e rodeio com a Companhia Marca 70. Parque de Exposição de Rio Claro, Rua Prefeito Antônio Grijó Filho s/nº, Centro. A entrada é de graça.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Harley Davidson em Espanha
Rapaz, pode ser que na Espanha as coisas sejam melhores para a Harley Davidson, mas o site precisa ser atualizado.
Estive em Vigo hoje (cerca de 120 kms de Braga por auto estrada) e procurei encontrar a loja no endereço publicado como sendo o do dealer em Vigo... pode parecer incrível, mas a desorganização não é primazia brasileira.
O endereço divulgado no site da HD Espanha é uma revenda HONDA! Em algum momento pode ter sido uma revenda HD, mas hoje é uma revenda HONDA, com equipamentos multi-marcas (AGV, Dainese, Shoei, Givi) e nada de Harley-Davidson... e logicamente ninguem sabia onde ficava a loja HD em Vigo.
Vi um número maior de motos, inclusive algumas HDs mais antigas, mas sempre dentro da cidade e nunca na estrada. E olhe que as estradas são perfeitas.
Vamos ver se descubro o verdadeiro endereço da HD em Vigo e tentarei visitar as lojas HDs do Porto e Lisboa.
Estive em Vigo hoje (cerca de 120 kms de Braga por auto estrada) e procurei encontrar a loja no endereço publicado como sendo o do dealer em Vigo... pode parecer incrível, mas a desorganização não é primazia brasileira.
O endereço divulgado no site da HD Espanha é uma revenda HONDA! Em algum momento pode ter sido uma revenda HD, mas hoje é uma revenda HONDA, com equipamentos multi-marcas (AGV, Dainese, Shoei, Givi) e nada de Harley-Davidson... e logicamente ninguem sabia onde ficava a loja HD em Vigo.
Vi um número maior de motos, inclusive algumas HDs mais antigas, mas sempre dentro da cidade e nunca na estrada. E olhe que as estradas são perfeitas.
Vamos ver se descubro o verdadeiro endereço da HD em Vigo e tentarei visitar as lojas HDs do Porto e Lisboa.
HOG Curitiba convida.
Recebi e-mail do HOG Curitiba convidando para o tradicional bate&fica de Julho em Foz do Iguaçu.
Eu não poderei ir por motivo de trabalho (não dá para tirar férias a todo momento), mas segue a íntegra do e-mail para os interessados:
Eu não poderei ir por motivo de trabalho (não dá para tirar férias a todo momento), mas segue a íntegra do e-mail para os interessados:
Wolfmann,
Estão abertas as inscrições para o nosso tradicional Bate e Fica Foz do Iguaçu!!!!!
16,17,18 e 19 de julho!!!
Como no ano passado nossa estadia será no Hotel Bourbon, no qual conseguimos manter
o preço do ano passado!!!
Para se inscrever preencha a ficha em anexo e envie por email ou compareça direto na
loja de Curitiba
Diária: R$ 400,00 o casal (anexo ficha de inscrição)
**Café da manha
**Almoço
**Jantar (Whisky 08 anos, Vinho, agua, suco e refrigerante)
**Criança até 12 anos não paga.
**Check In facilitado
**Coquetel de Boas Vindas
**Sala de jogos
**Piscina (adulto e infantil)
**Playground
**Pista de Cooper com ginástica orientada
**Fitness Center (Sauna Vapor e Seca, Duchas, "Jacuzzi", etc)
**Campo de futebol gramado e iluminado
**Quadra de VOlei de Areia
**Parede de Escalada artificial
**Estacionamento coberto
SOBRE O HOTEL:
O hotel ocupa uma área de 165 mil m2 , com ampla infra-estrutura para receber
os mais diferente formatos de eventos. Cercado por uma reserva de mata nativa, o
Bourbon Cataratas está próximo aos aeroportos de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazu e
Ciudad del Este, e oferece fácil acesso aos principais pontos turísticos e centros
de compras da região
http://www.hogcuritiba.blogspot.com
hogcuritiba@hotmail.com
hogcuritiba@gmail.com
Harley Davidson em Portugal
Cheguei com tempo chuvoso e somente ontem começou a melhorar... frio e chuva não ajudam o uso da motocicleta e não vi praticamente nenhuma motocicleta desde que cheguei em Braga, no norte de Portugal.
Somente as pequenas cilindradas e muito raramente. Harley Davidson é produto de luxo e as necessidades impostas pela matriz acabam inviabilizando algumas revendas.
Aqui em Braga existia uma autorizada que encerrou seu contrato com a matriz no fim do ano passado. Passei no local (chamado aqui de "stand de vendas") e só enconrei um balcão com uma atendente e o dono da oficina.
O final do contrato se deve principalmente à exigência de cumprimento de cota mínima de venda de 20 motos por ano, que infelizmente não vem sendo cumprida. Para dar uma idéia, as quatro lojas autorizadas existentes em Portugal (Faro, Lisboa, Pombal e Porto) venderam juntas 22 motos nos últimos 4 meses.
Arrisquei a pedir informações para chegar na loja do Porto (cidade localizada à cerca de 50 kms de Braga) e o proprietário da ex-HD Braga me disse que era melhor ir a Vigo, na Espanha.
O Chapter continua ativo (Chapter Minho) e fazem passeios quinzenalmente com média de quinze motos. Existe interesse em alugar Harleys, mas a legislação continua a ser um empecilho. Existem 300 Harleys na região de Braga. Realmente a lenda vive nas mãos dos proprietários.
Ainda se acham alguns produtos HD na loja de Braga, mas a loja está bem abandonada: algumas japonesas, uma Dyna e duas Electra Glide (uma com pintura comemorativa dos 100 anos) dão o tom na loja, que sequer tem letreiro ou marca visual HD.
Vamos a Vigo hoje... e veremos o que os espanhóis nos mostram. Ainda pretendo ir a loja HD-Porto antes de retornar.
Somente as pequenas cilindradas e muito raramente. Harley Davidson é produto de luxo e as necessidades impostas pela matriz acabam inviabilizando algumas revendas.
Aqui em Braga existia uma autorizada que encerrou seu contrato com a matriz no fim do ano passado. Passei no local (chamado aqui de "stand de vendas") e só enconrei um balcão com uma atendente e o dono da oficina.
O final do contrato se deve principalmente à exigência de cumprimento de cota mínima de venda de 20 motos por ano, que infelizmente não vem sendo cumprida. Para dar uma idéia, as quatro lojas autorizadas existentes em Portugal (Faro, Lisboa, Pombal e Porto) venderam juntas 22 motos nos últimos 4 meses.
Arrisquei a pedir informações para chegar na loja do Porto (cidade localizada à cerca de 50 kms de Braga) e o proprietário da ex-HD Braga me disse que era melhor ir a Vigo, na Espanha.
O Chapter continua ativo (Chapter Minho) e fazem passeios quinzenalmente com média de quinze motos. Existe interesse em alugar Harleys, mas a legislação continua a ser um empecilho. Existem 300 Harleys na região de Braga. Realmente a lenda vive nas mãos dos proprietários.
Ainda se acham alguns produtos HD na loja de Braga, mas a loja está bem abandonada: algumas japonesas, uma Dyna e duas Electra Glide (uma com pintura comemorativa dos 100 anos) dão o tom na loja, que sequer tem letreiro ou marca visual HD.
Vamos a Vigo hoje... e veremos o que os espanhóis nos mostram. Ainda pretendo ir a loja HD-Porto antes de retornar.
eu estou de férias, mas o HOG RJ continua firme e forte!
Recebi e-mail do Rodolfo informando que o passeio de sábado passado foi bastante animado... aliás o fim de semana foi agitado pois houve um encontro de motos clássicas no domingo, que infelizmente não divulguei a tempo.
Recebi também fotos do Roberto com o pessoal do "hoguinho" visitando o Boat Show na Marina da Glória.
Enfim, o pessoal continua mantendo as motos na estrada.
Segue íntegra do e-mail recebido, atenção para informação da mudança de local para o encontro em Itaboraí:
Recebi também fotos do Roberto com o pessoal do "hoguinho" visitando o Boat Show na Marina da Glória.
Enfim, o pessoal continua mantendo as motos na estrada.
Segue íntegra do e-mail recebido, atenção para informação da mudança de local para o encontro em Itaboraí:
Pessoal,
O encontro de Itaipava foi um sucesso! Apesar da serra estar molhada, tivemos sol no evento e muita diversão!! Evento campeão!
E a praçinha do Alto ferveu no domingo com o Encontro de Motos Clássicas. Fim de semana movimentado!!
No próximo sábado teremos a Festa do Peão em Rio Claro!!! Motos na estrada e mais diversão para todos nós. Lembro para chegarem cedo na loja com as motos abastecidas para sairmos às 10h.
E atenção, a organização do 13º Encontro de Itaboraí, dia 30/05, informa que o evento este ano será no CITRUS CLUBE, Rua Francisco Tavares 35, Rio Várzea, Itaboraí.
Forte abraço a todos!!
Alexandre, Marcelo e Rodolfo
Diretoria HOG Rio
25ª Festa do Peão de Rio Claro
http://www.explorevale.com.br/costaverdecarioca/rioclaro/index.htm
Rio Claro apresenta um grande potencial para o turismo. suas serras, de grande beleza com cachoeiras e trilhas que podem ser desenvolvidas e se transformar em passeios onde poderemos conhecer e se encantar com a variada fauna e flora da Mata Atlântica
O visitante se depara com imensos vales cortados por rios límpidos, onde se praticam rafting, se pratica natação ou se aprecia a calma beleza de sua natureza.
Nos fins de semana os turistas locais e das redondezas aproveitam para se refrescar nas suas cachoeiras e descobrir os encantadores recantos onde os mistérios e Histórias do passado esperam o e acolhem o visitante.
* 25ª Festa do Peão de Rio Claro - Começa dia 21, com a música gospel do cantor Waguinho e o pop rock/cristão de PG e Banda, a partir de 20 horas. No dia 22, tem a dupla Teodoro & Sampaio. Leonardo se apresenta no dia 23, a partir de meia-noite. No dia 24, a banda The Fevers, com sucessos das décadas de 60 a 80, além do axé da Banda Pink. A festa também conta com shows regionais, tenda de música eletrônica, parque de diversão, feira de artesanato e rodeio com a Companhia Marca 70. Parque de Exposição de Rio Claro, Rua Prefeito Antônio Grijó Filho s/nº, Centro. A entrada é de graça.
13° ENCONTRO NACIONAL DE MOTOCICLISTAS DE ITABORAÍ
Show Rodrigo Santos (Barão Vermelho) e HD Zé Roberto
De 29 a 31 de maio no CITRUS CLUBE no centro de Itaboraí
Tradicional evento motociclístico, que tem o patrocínio e apoio da Prefeitura Municipal de Itaboraí, concessionárias de motos, da impressa local e especializada, como a Revista Moto Adventure, Jornal Informativo Moto Brasil, entre outros e que tem recebido em seus últimos eventos, cerca de 50 mil visitantes, milhares de motociclistas e centenas de motoclubes, tornando-se o maior evento turístico da cidade e um dos maiores do Estado, cujas atrações vão desde exposição de motos e bicicletas antigas, welling show com a equipe Força & Ação, exposição de baners com o registro histórico dos eventos, luta na banheira, feira temática de couro e produtos para motociclistas, mais de 10 shows musicais, equipes de acrobacias radicais em duas rodas, etc.
Local: CITRUS CLUBE, Centro de Itaboraí
Contato: Itamar(pres)21-99583636,Getúlio(vic)21-86381023 Cabral(sec)21-969
Telefone: 21-9695-6045 / 21-99583636 / 21-86381023
E-mail cabral.mci@hotmail.com
Organização: MOTO CLUBE ITABORAÍ
Observações: ORKUT: mcimotoclube@hotmail.com
O Citrus Clube, em sua sede social, realiza vários eventos dirigidos à comunidade itaboraiense, como: "Missão Gospel Fets" e "Blues Rock in Concert" e palestras sócio-educativas.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Breve recesso
Aos amigos e leitores do blog peço que tenham paciência pois viajo de férias e durante os próximos 25 dias, o intercâmbio de experiências que ocorre com os comentários aos posts vai ficar com uma velocidade reduzida.
O computador vai na bagagem, mas nem sempre vai ser possível conectar.
Espero manter os posts na velocidade de sempre.... as vezes passando dias em branco e outras vezes publicando vários ao mesmo tempo.
Estou partindo para Portugal, local onde a tradição HD não é tão forte, mas procurarei repartir as novidades que encontrar
A diretoria do HOG RJ vai continuar enviando e-mails, colegas e amigos vão me dizendo o que acontece no Brasil e a leitura aos blogs que acompanho vai continuar, apenas com uma velocidade mais adaptada a uma viagem de férias.
abraço a todos.
O computador vai na bagagem, mas nem sempre vai ser possível conectar.
Espero manter os posts na velocidade de sempre.... as vezes passando dias em branco e outras vezes publicando vários ao mesmo tempo.
Estou partindo para Portugal, local onde a tradição HD não é tão forte, mas procurarei repartir as novidades que encontrar
A diretoria do HOG RJ vai continuar enviando e-mails, colegas e amigos vão me dizendo o que acontece no Brasil e a leitura aos blogs que acompanho vai continuar, apenas com uma velocidade mais adaptada a uma viagem de férias.
abraço a todos.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Fazendo curvas
Esse post foi feito pelo Harley-Davidson Group no seu blog (http://harley-davidsongroup.blogspot.com) e achei muito interessante.
Segue a íntegra do post:
Segue a íntegra do post:
O texto abaixo foi escrito por Paul Nuccio, Instrutor Líder do Rider's Edge. Trecho extraído da revista americana HOG Tales, edição Julho/Agosto de 2005, seção Between the Lines.
"Uma das coisas mais agradáveis do motociclismo é fazer curvas: abrir caminho, de forma artística, em uma estrada sinuosa, sempre em completo controle de sua máquina.
Você sabe o que eu digo: diminuir para a velocidade exata de entrada, olhar à frente para ver o que a curva nos reserva, fazer o contra-esterço e acelerar suavemente enquanto contornamos a curva.
O que? Não é assim que você pensa quando faz uma curva? Bom, talvez seja apenas o instrutor dentro de mim que pensa desse jeito. Ou talvez a técnica apropriada que acabei de descrever já faça parte de você e é realizada automaticamente.
Ou talvez - apenas talvez - você nunca teve a chance de aprender essa técnica. Não importa o seu grau de experiência e treinamento, é sempre bom saber o máximo possível a respeito de fazer curvas. Afinal, erros de curva são causas comuns de acidentes de motocicleta.
O curso Rider's Edge e a MSF (Motorcycle Safety Foundation) criaram um método oficial, separado em 4 etapas: Diminua, Olhe, Puxe e Acelere.
DIMINUA
A primeira dica para fazer uma curva de forma apropriada é entrar nela na velocidade correta, seja freando, reduzindo marchas ou simplesmente tirando a mão do acelerador. Em qualquer caso, lembre-se que é sempre melhor entrar devagar demais do que rápido demais, especialmente em estradas desconhecidas, onde não se sabe o que a curva nos reserva. Se você entrar muito devagar, sempre poderá aumentar a velocidade enquanto faz a curva, mas se entrar rápido demais... bem, aí você abre chance para uma série de infelizes possibilidades.
A utilização do freio dentro de uma curva é sempre problemático, pois compromete a tração e aumenta a possibilidade de derrapagem ou perda de controle da motocicleta. Se você entrar rápido demais e não brecar, estará correndo o risco de atravessar a pista e ir de encontro a sabe-se lá o quê (de acordo com a MSF, sair da estrada em curvas é responsável por 40% de todas as fatalidades que ocorrem com motociclistas).
Outra coisa importante é reduzir as marchas enquanto diminui a velocidade, porque a motocicleta precisará estar na marcha apropriada quando você chegar no ponto de precisar acelerá-la, ao final da curva.
Em resumo: use sempre ambos os freios, reduza a marcha e sempre erre entrando na curva devagar demais do que rápido demais.
OLHE
Aproximando-se da curva na velocidade apropriada também lhe dá uma melhor oportunidade de executar esse passo: virar a cabeça e olhar onde você quer que a moto vá.
Olhe sempre para frente e nunca para o chão, vire a cabeça em direção da curva e olhe o mais longe que puder. Isso irá auxiliar em pelo menos dois aspectos: ajuda a obter o máximo possível de informações sobre o que esperar adiante e diz ao resto do seu corpo o que fazer.
Sempre observe com atenção o que está acontecendo adiante da estrada: a acentuação da curva, obstáculos potenciais, animais, buracos, óleo ou água... Enfim, qualquer coisa que possa prejudicá-lo a realizar a curva da melhor forma possível.
A reação para esses possíveis obstáculos deverá ser feita sempre com a máxima antecedência, desacelerando a moto, mudando a trajetória ou mesmo realizando uma freada de emergência, se necessário.
Lembre-se: só é necessário um evento ou circunstância completamente inesperada para pôr fim a um dia de passeio... ou coisa pior.
Muitos instrutores enfatizam a necessidade de treinar a “virada da cabeça” em direção da curva, pois, apesar de não ser uma atitude natural, ela é fundamental para alertar o corpo de suas intenções.
APERTE
A curva deve ser iniciada empurrando o guidão para o lado da curva(exemplo: empurre à frente o guidão esquerdo da moto para fazer uma curva à esquerda).
Essa técnica facilitará que a moto deite na curva e é um fenômeno da física, denominado contra-esterço.
O que mantém a motocicleta reta é o efeito giroscópio das rodas girando. Por isso ela é tão estável em alta velocidade, mas cai facilmente quando você diminui ou pára.
Esse efeito da física faz coisas inesperadas, como no caso do contra-esterço, por exemplo, quando você empurra o guidão levemente para o lado esquerdo, o efeito giroscópio puxa a moto para o lado direito e ajuda a deitá-la.
ACELERE
O último passo no processo de realizar uma curva perfeita é acelerar suavemente durante a curva. Mantendo uma aceleração constante irá ajudar a estabilizar a suspensão da moto, maximizando a tração.
O fundamental é não exagerar na aceleração e mantê-la constante.
No final da curva recomenda-se que a aceleração seja aumentada, pois isso irá naturalmente ajudar a motocicleta a voltar para a posição vertical.
O TRAÇADO
Outro aspecto importante é escolher o melhor traçado da curva.
Basicamente inicia-se a curva de forma aberta e fecha-se o traçado durante a curva.
Essa técnica faz o traçado ficar o mais reto possível."
Test Drive na Road King
Ontem a noite no Rota 66 o Salmon chegou com uma Road King 2006 e disponibilizou para quem quisesse andar com a criança.
Amigos, vou dizer uma coisa: a moto é muito gostosa! Bem mais fácil de manobrar que as Electras Glides tanto rodando quanto empurrando para colocar na vaga. O peso parece muito menor e a agilidade no meio do transito é sensacional.
O motor sem os balanceiros rende bem melhor e não tenho certeza, mas acho que ainda usava o TC88. Na comparação com a minha Fat posso dizer que ela tem mais velocidade final, mas ainda precisa melhorar o mapa (que deve ser original, uma vez que a moto estava praticamente original: filtros, canos e até os manetes eram originais).
Não gostei, para variar, do windshield. Seria a primeira providência se fosse o proprietário: tirar o windshield, mas funciona muito bem, inclusive sem turbilhonar na parte de cima do capacete, mas sou baixo e fico totalmente coberto por ele.
Outra coisa que chamou a atenção foi o fato de apoiar os dois pés no chão. Coisa que não consegui até hoje nas Road King em exposição no salão da HD RJ. A explicação é o banco diferente do original. O Salmon disse que era um Badlander, mas esse com certeza não era pois tenho um na minha Fat. Eu aposto no Reach Seat ou no Sundowner, com mais chances para a primeira opção. Essa experiência me deixou bastante confiante nas minhas chances com as Touring pois apenas mudando o banco a pilotagem melhorou muito.
De resto é a mesma posição da Electra, onde você fica com os pés um pouco mais altos e acaba forçando o "panceps", precisando se jogar para trás para encontrar uma posição mais confortável. A melhor definição para a posição de pilotagem das Touring é que faltam 10 cm na moto... se a moto permitisse esticar um pouco mais as pernas seria perfeita. Nada que uma Highway Footpeg não resolva e uma nova regulagem no guidão.
O guidão da Road King é outro capítulo: mais baixo que o da Electra Glide, permite maior agilidade no transito embora esterce menos que a Electra Glide.
A garupa da Road King precisa de um banco melhor e um Sissy Bar, mas as regulagens pneumáticas da suspensão traseira garante bastante conforto para o passageiro, mas ainda assim a garupa da Electra Glide continua imbatível.
Os alforges ficam bem na Road King do mesmo modo que fica bem o tour pack na Electra Glide por conta da vocação estradeira e você acha o conjunto bastante harmonioso.
Concluindo: ambas devem ser ótimas na estrada, para pilotar a Road King sem o windshield elimina todas as minhas críticas às Touring que são hibrídos de carros e motos sem chegar às raias do exagero de um triciclo, mas se você vai viajar com garupa não tem outra escolha a não ser as Electra Glides.
Amigos, vou dizer uma coisa: a moto é muito gostosa! Bem mais fácil de manobrar que as Electras Glides tanto rodando quanto empurrando para colocar na vaga. O peso parece muito menor e a agilidade no meio do transito é sensacional.
O motor sem os balanceiros rende bem melhor e não tenho certeza, mas acho que ainda usava o TC88. Na comparação com a minha Fat posso dizer que ela tem mais velocidade final, mas ainda precisa melhorar o mapa (que deve ser original, uma vez que a moto estava praticamente original: filtros, canos e até os manetes eram originais).
Não gostei, para variar, do windshield. Seria a primeira providência se fosse o proprietário: tirar o windshield, mas funciona muito bem, inclusive sem turbilhonar na parte de cima do capacete, mas sou baixo e fico totalmente coberto por ele.
Outra coisa que chamou a atenção foi o fato de apoiar os dois pés no chão. Coisa que não consegui até hoje nas Road King em exposição no salão da HD RJ. A explicação é o banco diferente do original. O Salmon disse que era um Badlander, mas esse com certeza não era pois tenho um na minha Fat. Eu aposto no Reach Seat ou no Sundowner, com mais chances para a primeira opção. Essa experiência me deixou bastante confiante nas minhas chances com as Touring pois apenas mudando o banco a pilotagem melhorou muito.
De resto é a mesma posição da Electra, onde você fica com os pés um pouco mais altos e acaba forçando o "panceps", precisando se jogar para trás para encontrar uma posição mais confortável. A melhor definição para a posição de pilotagem das Touring é que faltam 10 cm na moto... se a moto permitisse esticar um pouco mais as pernas seria perfeita. Nada que uma Highway Footpeg não resolva e uma nova regulagem no guidão.
O guidão da Road King é outro capítulo: mais baixo que o da Electra Glide, permite maior agilidade no transito embora esterce menos que a Electra Glide.
A garupa da Road King precisa de um banco melhor e um Sissy Bar, mas as regulagens pneumáticas da suspensão traseira garante bastante conforto para o passageiro, mas ainda assim a garupa da Electra Glide continua imbatível.
Os alforges ficam bem na Road King do mesmo modo que fica bem o tour pack na Electra Glide por conta da vocação estradeira e você acha o conjunto bastante harmonioso.
Concluindo: ambas devem ser ótimas na estrada, para pilotar a Road King sem o windshield elimina todas as minhas críticas às Touring que são hibrídos de carros e motos sem chegar às raias do exagero de um triciclo, mas se você vai viajar com garupa não tem outra escolha a não ser as Electra Glides.
Relato sobre o último remapeamento com o SERT
O Flávio enviou e-mail relatando a experiência com a moto com o novo mapa afinado pelo Alvaro.
Os resultados foram bons, mas talvez possamos melhorar um pouco a refrigeração embora isso vá trazer um consumo maior.
A maior surpresa foi o fato da ECU da Heritage dele ter reconhecido a programação para o modo "parade" e ter desligado o cilindro traseiro tal qual as motos com as ECU´s mais novas. Ponto para o SERT antigo e ponto para o Alvaro que consegue provar que qualquer motor TC 96 pode ser programado para entrar no modo "parade" independente do ano da ECU.
Segue íntegra do e-mail com o relato do Flávio:
Os resultados foram bons, mas talvez possamos melhorar um pouco a refrigeração embora isso vá trazer um consumo maior.
A maior surpresa foi o fato da ECU da Heritage dele ter reconhecido a programação para o modo "parade" e ter desligado o cilindro traseiro tal qual as motos com as ECU´s mais novas. Ponto para o SERT antigo e ponto para o Alvaro que consegue provar que qualquer motor TC 96 pode ser programado para entrar no modo "parade" independente do ano da ECU.
Segue íntegra do e-mail com o relato do Flávio:
Meus amigos
Esta primeira semana remapeada finalizou-se com 2 das espectativas cumpridas:
- enchi o tanque e a média foi de 12,6 km/lt (maravilha, pelo menos 10% melhor com gasolina comum). Sem falhar nem esquentar muito. Aliás, essa foi a notícia que não é ruim porque não chegou a incomodar, mas porque ela esta esquentando um pouquinho mais. Tudo certo, um pouco mais quentinha, um pouquinho mais econômica. Não existe almoço gratis. Não existe mágica, certo?
- ELA DESLIGOU O CILINDRO TRASEIRO HOJE!!!!. Eu estava esperando um engarrafamento para saber se voces tinham a certeza de que só aconteceria com motos depois de jun/07. Eu tinha dúvidas de que haviam mudado o software, eu estava torcendo para voces estarem errados. Bem hoje isso aconteceu, de manhã, na Barra por pouco tempo, meio sinal fechado, mas adorei a novidade. Não aconteceu de novo porque graças a deus o engarrafamento ficou para tras. Isso não vai mudar nada, mas estou sabendo que a minha moto é igual as mais novas.
Bem, amigos, obrigado novamente pelo esforço, coleguismo, companheirismo, dispreendimento no horário comercial. Por isso adoramos a Harley. Por isso nos conhecemos mais. Por isso frequentamos os mesmos lugares, enfim, abraços fraternos
Flavio
Você faz parte de um motoclube e não sabia?
Nem só de Harley-Davidson vive um Harleyro.... Também gostamos de conviver com os colegas, tenham ou não HD, jogar conversa fora e viajar com os amigos.
Pensei bastante antes de postar sobre o assunto e acho que é válido refletir sobre alguns casos que vem ocorrendo nos motogrupos, pois me parece que tentam sutilmente fazer parecer que esses motogrupos são na realidade motoclubes, onde tudo tem uma regra e pensar por si mesmo é uma transgressão a um código de conduta.
Eu já postei anteriormente sobre motoclubes e motogrupos fazendo ressalvas sobre pertencer a um motoclube e pertencer a um motogrupo.
Eu ando com o HOG RJ porque a maioria dos amigos que andam comigo andam com o HOG. O HOG tem muitas críticas e alguns até evitam sair no trem do HOG por achar que os novatos trazem insegurança à viagem. Tudo bem, afinal o HOG não é um motoclube, ou pelo menos eu pensava assim.
A minha convivência com o HOG RJ me dá uma sensação de que todos os chapters se comportam da mesma maneira: total liberdade para ir a encontros, marcar viagens com determinados membros sem comunicar ao resto do chapter, marcar encontros em locais diferentes, as vezes até indo a vários locais no mesmo dia só para encontrar com amigos que preferiram ir a um lugar diferente.
Pelo que tenho lido isso não é regra nos demais chapters. Já acho bastante estranho que não haja renovação nas diretorias, mas entendo que um bom trabalho deva ser mantido até o momento em que o diretor diga que está cansado e não pode mais continuar mantendo o bom nível. Assim aconteceu no HOG RJ e por isso pensava que assim seria nos demais chapters.
No blog do HOG POA, mantido pelo Reinaldo e a Fernanda, houve uma mudança singela, mas bastante significativa: hoje esse blog é o blog Harlystas - blog dos amigos harlystas do Rio Grande do Sul. Por que essa mudança? Por conta de uma divergência sobre o local para haver uma reunião no meio da semana. Indicaram um local diferente do local indicado pela direção do HOG POA e o Reinaldo passou a ser tachado de desagregador.
Bom isso poderia ser um caso isolado, mas acontece também em SP, onde os colegas do Harley-Davidson Group (amigos entre si com o interesse mútuo nas HDs) se distanciam visivelmente dos chapters paulistas.
E isso não acontece só no HOG. Acontece também nos Biduzidos, onde diferenças pessoais não foram resolvidas e uma parte dos foristas deixou de postar e comparecer ao tradicional café da manhã no Serra Azul.
Não pensem que isso também não acontece no Rio, apenas as diferenças pessoais são resolvidas antes que o mau-estar seja extremado.
Frequentar o HOG ou qualquer outro motogrupo como os Biduzidos é questão pessoal e vale para cada um. Querer impor vontades ou regras em um grupo que preza a liberdade pessoal é desagregar. Não existem chefes, presidentes ou coisa parecida em um moto grupo. Existe sim um grupo de iguais que se tratam como iguais. Diferenças pessoais devem ser resolvidas entre aqueles que envolveram no episódio e tomar partido só leva a desagregação, do mesmo modo que usar de influência para isolar alguém leva ao mesmo destino.
Eu andei sozinho muitos anos, prezo o relacionamento interpessoal que um motogrupo permite, mas não aturo um "otoridade" investida por um revendedor ou coisa parecida.
Eu não tenho privilégios por frequentar o HOG RJ e acho que nenhum dos demais membros dos demais chapters tem. Hierarquia ficou no tempo em que estive nas forças armadas e vale para todos aqueles que prezam a liberdade de pensamento e opinião.
Pensei bastante antes de postar sobre o assunto e acho que é válido refletir sobre alguns casos que vem ocorrendo nos motogrupos, pois me parece que tentam sutilmente fazer parecer que esses motogrupos são na realidade motoclubes, onde tudo tem uma regra e pensar por si mesmo é uma transgressão a um código de conduta.
Eu já postei anteriormente sobre motoclubes e motogrupos fazendo ressalvas sobre pertencer a um motoclube e pertencer a um motogrupo.
Eu ando com o HOG RJ porque a maioria dos amigos que andam comigo andam com o HOG. O HOG tem muitas críticas e alguns até evitam sair no trem do HOG por achar que os novatos trazem insegurança à viagem. Tudo bem, afinal o HOG não é um motoclube, ou pelo menos eu pensava assim.
A minha convivência com o HOG RJ me dá uma sensação de que todos os chapters se comportam da mesma maneira: total liberdade para ir a encontros, marcar viagens com determinados membros sem comunicar ao resto do chapter, marcar encontros em locais diferentes, as vezes até indo a vários locais no mesmo dia só para encontrar com amigos que preferiram ir a um lugar diferente.
Pelo que tenho lido isso não é regra nos demais chapters. Já acho bastante estranho que não haja renovação nas diretorias, mas entendo que um bom trabalho deva ser mantido até o momento em que o diretor diga que está cansado e não pode mais continuar mantendo o bom nível. Assim aconteceu no HOG RJ e por isso pensava que assim seria nos demais chapters.
No blog do HOG POA, mantido pelo Reinaldo e a Fernanda, houve uma mudança singela, mas bastante significativa: hoje esse blog é o blog Harlystas - blog dos amigos harlystas do Rio Grande do Sul. Por que essa mudança? Por conta de uma divergência sobre o local para haver uma reunião no meio da semana. Indicaram um local diferente do local indicado pela direção do HOG POA e o Reinaldo passou a ser tachado de desagregador.
Bom isso poderia ser um caso isolado, mas acontece também em SP, onde os colegas do Harley-Davidson Group (amigos entre si com o interesse mútuo nas HDs) se distanciam visivelmente dos chapters paulistas.
E isso não acontece só no HOG. Acontece também nos Biduzidos, onde diferenças pessoais não foram resolvidas e uma parte dos foristas deixou de postar e comparecer ao tradicional café da manhã no Serra Azul.
Não pensem que isso também não acontece no Rio, apenas as diferenças pessoais são resolvidas antes que o mau-estar seja extremado.
Frequentar o HOG ou qualquer outro motogrupo como os Biduzidos é questão pessoal e vale para cada um. Querer impor vontades ou regras em um grupo que preza a liberdade pessoal é desagregar. Não existem chefes, presidentes ou coisa parecida em um moto grupo. Existe sim um grupo de iguais que se tratam como iguais. Diferenças pessoais devem ser resolvidas entre aqueles que envolveram no episódio e tomar partido só leva a desagregação, do mesmo modo que usar de influência para isolar alguém leva ao mesmo destino.
Eu andei sozinho muitos anos, prezo o relacionamento interpessoal que um motogrupo permite, mas não aturo um "otoridade" investida por um revendedor ou coisa parecida.
Eu não tenho privilégios por frequentar o HOG RJ e acho que nenhum dos demais membros dos demais chapters tem. Hierarquia ficou no tempo em que estive nas forças armadas e vale para todos aqueles que prezam a liberdade de pensamento e opinião.
mudança na programação do HOG RJ
O meês de maio vai ser dedicado a grandes eventos. O Jacyr, colega harleyro, sugeriu e a diretoria do HOG RJ encampou a idéia da festa do peão boiadeiro em Rio Claro. Rio Claro é acessada pela Dutra na mesma entrada para Conservatória, apenas em sentido oposto.
O Jacyr tradicionalmente recebe os amigos Harleyros nessa data para um churrasco que todos os anos é impecável.
Portanto, fica adiada a ida a Saquarema e o HOG RJ vai a festa do peão boaideiro no dia 23/5, com saída da loja às 10h00.
Segue íntegra do e-mail enviado pelo Rodolfo, diretor do HOG.
O Jacyr tradicionalmente recebe os amigos Harleyros nessa data para um churrasco que todos os anos é impecável.
Portanto, fica adiada a ida a Saquarema e o HOG RJ vai a festa do peão boaideiro no dia 23/5, com saída da loja às 10h00.
Segue íntegra do e-mail enviado pelo Rodolfo, diretor do HOG.
Pessoal,
Tivemos uma alteração na programação para o dia 23/05 para aproveitarmos a Festa do Peão Boiadeiro em Rio Claro a convite do nosso amigo HD Jacir, que vai nos oferecer um churrasquinho típico!!
Forte abraço a todos!!!
Alexandre, Marcelo e Rodolfo
Diretoria HOG Rio
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Bagagem
Fiquei devendo falar sobre o modo de arrumar as bagagens na moto para o Alberto, leitor que acompanha o blog.
Já tratei do assunto há pouco tempo atrás, mas vale lembrar que a bagagem é fator que influencia a estabilidadee da motocicleta. Agindo como um garupa sem vontade própria, a bagagem se for mal amarrada acaba comprometendo totalmente a dirigibilidade da motocicleta, fato atestado pela Silvana na descida de Campos do Jordão para São Paulo onde a bolsa de sissy bar dela ficou frouxa três vezes e fazendo a moto balançar a traseira conforme o balanço da bolsa.
Fica óbvio que o melhor meio de carregar bagagem é não carregar, mas isso só acontece em grandes eventos, onde o grupo conta com carro de apoio para levar a bagaggem.
No uso diário, aqueles que usam sissy bar levam vantagem porque podem prender bolsas, mochilas, pastas e cases no sissy bar com aranhas e esticadores deixando o conjunto bem homogeneo. Alforges costumam ser uma solução para quem gosta de carregar muita coisa diariamente, inclusive já vi HDs com bauleto GIVI preso no bagageiro. Eu uso bolsa de tanque magnética presa no paralama traseiro quando estou sem garupa (99% do tempo) ou prendo a mochila no sissy bar quando não desmontei-o.
Existem pequenas cabeças de parafuso com garraas que podem ser usados para prender as pontas da aranha e assim prender a mochila no banco/paralama traseiro.
Em viagem a coisa muda de figura e as Electras Glides Classic e Ultra Classic tem a grande vantagem dos alforges e tour pack rígidos presos na moto sem perigo da carga balançar. Note-se que se o tour pack não estiver bem arrumado, o balanço da carga desequilibra a motocicleta do mesmo modo que uma bolsa mal amarrada. Use os ganchos internos do tour pack para prender a bagagem com uma aranha e evitar esse problema. Lembre também que existe um liner apropriado para os alforges que você retira junto com a bagagem no momento da chegada e dá muita praticidade ao tira e põe da bagagem nos alforges.
Para as demais motos restam as opções de bolsas magnéticas, bolsas de sissy bar e bagageiro e alforges (fixos ou não). Muitos colegas optam pelos alforges destacáveis para poder retirar a bagagem da moto sem se preocupar com bolsas dentro do alforges, mas eu acho pouco prático em virtude dos procedimento de tirar e colocar os alforges.
A bolsa de tanque é desaconselhável para as softail em virtude do velocímetro e painel se localizar no tanque e uma bolsa dessas atrapalha a visualização.
Minha opção, tanto pela praticidade quanto pelo conforto na estrada, são as bolsas de sissy bar e bagageiro. Eu rodo quase sempre solo com minha esposa me acompanhando na FX e uso o banco do garupa (no caso do badlander que uso, esse banco é um mero acabamento do banco/paralama traseiro) para colocar uma bolsa de viagem presa ao sissy bar e outra bolsa fechando o conjunto em cima do bagageiro. Essa configuração tem a vantagem de servir de apoio para as costas durante a viagem e desta forma eu viajo como se estivesse sentado em uma poltrona sem braços.
Se você viaja com uma garupa essa opção tem de ser repaginada: as duas bolsas vão no bagageiro com uma delas presa na outra pelo sistema de engate D. Normalmente a bolsa que vai presa na outra acaba tampando a placa ou você precisa prende-la nos encaixes superiores, quando te recomendo firmemente uma aranha para dar rigidez ao sistema.
Garupas mais exigentes acabam te forçando a usar essas bolsas acompanhadas de alforges transformando sua moto em uma árvore de bolsas.
Vou colocar uma foto minha em viagem para entenderem melhor a minha opção para carregar as bagagens:
Reparem que não há excesso lateral como seria com os alforges, possibilitando uma pilotagem bastante semelhante a pilotagem solo que pratico diariamente.
Já tratei do assunto há pouco tempo atrás, mas vale lembrar que a bagagem é fator que influencia a estabilidadee da motocicleta. Agindo como um garupa sem vontade própria, a bagagem se for mal amarrada acaba comprometendo totalmente a dirigibilidade da motocicleta, fato atestado pela Silvana na descida de Campos do Jordão para São Paulo onde a bolsa de sissy bar dela ficou frouxa três vezes e fazendo a moto balançar a traseira conforme o balanço da bolsa.
Fica óbvio que o melhor meio de carregar bagagem é não carregar, mas isso só acontece em grandes eventos, onde o grupo conta com carro de apoio para levar a bagaggem.
No uso diário, aqueles que usam sissy bar levam vantagem porque podem prender bolsas, mochilas, pastas e cases no sissy bar com aranhas e esticadores deixando o conjunto bem homogeneo. Alforges costumam ser uma solução para quem gosta de carregar muita coisa diariamente, inclusive já vi HDs com bauleto GIVI preso no bagageiro. Eu uso bolsa de tanque magnética presa no paralama traseiro quando estou sem garupa (99% do tempo) ou prendo a mochila no sissy bar quando não desmontei-o.
Existem pequenas cabeças de parafuso com garraas que podem ser usados para prender as pontas da aranha e assim prender a mochila no banco/paralama traseiro.
Em viagem a coisa muda de figura e as Electras Glides Classic e Ultra Classic tem a grande vantagem dos alforges e tour pack rígidos presos na moto sem perigo da carga balançar. Note-se que se o tour pack não estiver bem arrumado, o balanço da carga desequilibra a motocicleta do mesmo modo que uma bolsa mal amarrada. Use os ganchos internos do tour pack para prender a bagagem com uma aranha e evitar esse problema. Lembre também que existe um liner apropriado para os alforges que você retira junto com a bagagem no momento da chegada e dá muita praticidade ao tira e põe da bagagem nos alforges.
Para as demais motos restam as opções de bolsas magnéticas, bolsas de sissy bar e bagageiro e alforges (fixos ou não). Muitos colegas optam pelos alforges destacáveis para poder retirar a bagagem da moto sem se preocupar com bolsas dentro do alforges, mas eu acho pouco prático em virtude dos procedimento de tirar e colocar os alforges.
A bolsa de tanque é desaconselhável para as softail em virtude do velocímetro e painel se localizar no tanque e uma bolsa dessas atrapalha a visualização.
Minha opção, tanto pela praticidade quanto pelo conforto na estrada, são as bolsas de sissy bar e bagageiro. Eu rodo quase sempre solo com minha esposa me acompanhando na FX e uso o banco do garupa (no caso do badlander que uso, esse banco é um mero acabamento do banco/paralama traseiro) para colocar uma bolsa de viagem presa ao sissy bar e outra bolsa fechando o conjunto em cima do bagageiro. Essa configuração tem a vantagem de servir de apoio para as costas durante a viagem e desta forma eu viajo como se estivesse sentado em uma poltrona sem braços.
Se você viaja com uma garupa essa opção tem de ser repaginada: as duas bolsas vão no bagageiro com uma delas presa na outra pelo sistema de engate D. Normalmente a bolsa que vai presa na outra acaba tampando a placa ou você precisa prende-la nos encaixes superiores, quando te recomendo firmemente uma aranha para dar rigidez ao sistema.
Garupas mais exigentes acabam te forçando a usar essas bolsas acompanhadas de alforges transformando sua moto em uma árvore de bolsas.
Vou colocar uma foto minha em viagem para entenderem melhor a minha opção para carregar as bagagens:
Reparem que não há excesso lateral como seria com os alforges, possibilitando uma pilotagem bastante semelhante a pilotagem solo que pratico diariamente.
liquidação de estação
O Grupo Izzo informa que entrou em liquidação de motorclohes para troca de estação. O que não acabar nessa liquidação irá para a arara dos esquecidos, ficando em um canto da loja até o Bazar do fim de ano (pelo menos na loja HD RJ funciona assim).
Está valendo até 31 de maio e os descontos HOG não valem nos produtos em promoção. Para quem quer um casaco novo, não custa dar uma olhada.
Essa liquidação é válida para todas as lojas HDs.
Está valendo até 31 de maio e os descontos HOG não valem nos produtos em promoção. Para quem quer um casaco novo, não custa dar uma olhada.
Essa liquidação é válida para todas as lojas HDs.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
SERT e Super Turner - novas descobertas
Uma das justificativas para o lançamento do Super Tuner (versão atual do SERT) foi que a injeção das HDs havia mudado e com isso havia mudado o software. Ontem constatei que isso não se confirma na prática.
Em mais um remapeamento de injeção de softail, desta vez a Heritage Classic do Pirim - uma das primeiras com motor TC96 que usa a mesma injeção dos TC88 (anterior a julho de 2007), descobrimos que o mapa recomendado pela HD é idêntico ao mapa recomendado pela HD para as motos TC96 após julho de 2007, mudando apenas o nome do arquivo.
O Alvaro já remapeou várias motos fabricadas após julho de 2007 e sempre utiliza o mesmo mapa que ele desenvolveu obtendo sempre bons resultados e isso incentivou o Pirim a modificar o mapa dele mesmo estando satisfeito com o desempenho da moto, embora sempre com consumo muito alto (na estrada a melhor passagem foi vindo de Campos do Jordão onde conseguiu 15,8 km/l contra quase 18 km/l da maioria das motos com o mapa desenvolvido aqui no Rio).
Problema para isso era que a moto dele usava o SERT e não o Super Tuner e a moto tinha, em princípio, uma versão mais antiga de injeção. Eles falaram comigo e marcamos no posto onde trabalho para começar a mexer e tentar identificar o mapa que estava instalado na moto do Pirim. O Alvaro não tem os cabos para usar o SERT (o Super Tuner já usa porta USB enquanto o SERT ainda usa a DB9) e usamos os meus cabos para fazer a ligação.
De início constatou-se que a versão do Super Tuner não reconhece o SERT, instalamos o SERT no computador, e na primeira leitura obtemos o código do mapa da moto do Pirim: 200AE. Esse mapa não existe no CD vendido com o SERT e como a moto foi remapeada por último na HD JK e atendeu pedido para deixar o motor bem frio sem se importar com consumo, acredito que tenha sido um mapa desenvolvido pelos mecânicos daquela autorizada.
Bom, esse mapa seria perdido e não mais poderia ser usado se fizessemos qualquer coisa na injeção, mas o Pirim se mostrou convicto em modificá-lo e foi o que fizemos. Desse mapa restou apenas a curiosidade em saber o que a autorizada fez para modificá-lo, mas os programas do Super Tuner e do SERT não conseguem fazer retrieve do mapa instalado.
Com o apoio do manual encontramos o mapa sugerido para a moto do Pirim: 129AE. Parece que o mapa antigo era uma modificação desse mapa, mas não podemos confirmar. Comparando o mapa recomendado pela HD com o mapa original que serviu de base para o mapa desenvolvido pelo Alvaro pudemos verificar por comparação de valores nas tabelas que ambos são idênticos.
Ou seja, a HD apenas desenvolveu um versão mais nova do software para remapear (Super Tuner) que permite um uso mais amigável e maior poder de programação e gravação, mas os parametros desenvolvidos pela divisão SE não foram modificados. São os mesmos mapas originais, com extensão de arquivo diferente para serem lidos apenas pelos programas respectivos.
O Super Tuner é uma evolução em termos de usuário, mas continua sendo o SERT em essência. Não fizemos o teste, mas acredito que o Super Tuner leia qualquer arquivo do SERT apenas modificando a extensão do arquivo. De toda a forma isso é inútil pois deve existir um mapa do Super Tuner correspondente para cada mapa existente na biblioteca do SERT, como comprovamos com a moto do Pirim.
Bem, a partir daí foi cortar e colar os valores modificados do mapa do Alvaro para o mapa recomendado pela HD para a moto do Pirim e fazer o download na ECU da moto dele.
Em tempo, o mapa que o Alvaro está usando na Fat dele é o mapa aperfeiçoado pelo Pimenta para a moto do Claudio e que agora roda também na moto do Pirim. Como o Alvaro está com a febre das Electra e fará um upgrade para a EG e o Claudio também foi infectado e está fazendo um upgrade para uma Ultra, somente a moto do Pirim vai servir para constatar como será a performance da ultima versão desse mapa. Se algum leitor se interessar pelas motos do Alvaro ou do Claudio, ambas Fat Boy 2008, deixe comentário que comunico a eles.
Em mais um remapeamento de injeção de softail, desta vez a Heritage Classic do Pirim - uma das primeiras com motor TC96 que usa a mesma injeção dos TC88 (anterior a julho de 2007), descobrimos que o mapa recomendado pela HD é idêntico ao mapa recomendado pela HD para as motos TC96 após julho de 2007, mudando apenas o nome do arquivo.
O Alvaro já remapeou várias motos fabricadas após julho de 2007 e sempre utiliza o mesmo mapa que ele desenvolveu obtendo sempre bons resultados e isso incentivou o Pirim a modificar o mapa dele mesmo estando satisfeito com o desempenho da moto, embora sempre com consumo muito alto (na estrada a melhor passagem foi vindo de Campos do Jordão onde conseguiu 15,8 km/l contra quase 18 km/l da maioria das motos com o mapa desenvolvido aqui no Rio).
Problema para isso era que a moto dele usava o SERT e não o Super Tuner e a moto tinha, em princípio, uma versão mais antiga de injeção. Eles falaram comigo e marcamos no posto onde trabalho para começar a mexer e tentar identificar o mapa que estava instalado na moto do Pirim. O Alvaro não tem os cabos para usar o SERT (o Super Tuner já usa porta USB enquanto o SERT ainda usa a DB9) e usamos os meus cabos para fazer a ligação.
De início constatou-se que a versão do Super Tuner não reconhece o SERT, instalamos o SERT no computador, e na primeira leitura obtemos o código do mapa da moto do Pirim: 200AE. Esse mapa não existe no CD vendido com o SERT e como a moto foi remapeada por último na HD JK e atendeu pedido para deixar o motor bem frio sem se importar com consumo, acredito que tenha sido um mapa desenvolvido pelos mecânicos daquela autorizada.
Bom, esse mapa seria perdido e não mais poderia ser usado se fizessemos qualquer coisa na injeção, mas o Pirim se mostrou convicto em modificá-lo e foi o que fizemos. Desse mapa restou apenas a curiosidade em saber o que a autorizada fez para modificá-lo, mas os programas do Super Tuner e do SERT não conseguem fazer retrieve do mapa instalado.
Com o apoio do manual encontramos o mapa sugerido para a moto do Pirim: 129AE. Parece que o mapa antigo era uma modificação desse mapa, mas não podemos confirmar. Comparando o mapa recomendado pela HD com o mapa original que serviu de base para o mapa desenvolvido pelo Alvaro pudemos verificar por comparação de valores nas tabelas que ambos são idênticos.
Ou seja, a HD apenas desenvolveu um versão mais nova do software para remapear (Super Tuner) que permite um uso mais amigável e maior poder de programação e gravação, mas os parametros desenvolvidos pela divisão SE não foram modificados. São os mesmos mapas originais, com extensão de arquivo diferente para serem lidos apenas pelos programas respectivos.
O Super Tuner é uma evolução em termos de usuário, mas continua sendo o SERT em essência. Não fizemos o teste, mas acredito que o Super Tuner leia qualquer arquivo do SERT apenas modificando a extensão do arquivo. De toda a forma isso é inútil pois deve existir um mapa do Super Tuner correspondente para cada mapa existente na biblioteca do SERT, como comprovamos com a moto do Pirim.
Bem, a partir daí foi cortar e colar os valores modificados do mapa do Alvaro para o mapa recomendado pela HD para a moto do Pirim e fazer o download na ECU da moto dele.
Em tempo, o mapa que o Alvaro está usando na Fat dele é o mapa aperfeiçoado pelo Pimenta para a moto do Claudio e que agora roda também na moto do Pirim. Como o Alvaro está com a febre das Electra e fará um upgrade para a EG e o Claudio também foi infectado e está fazendo um upgrade para uma Ultra, somente a moto do Pirim vai servir para constatar como será a performance da ultima versão desse mapa. Se algum leitor se interessar pelas motos do Alvaro ou do Claudio, ambas Fat Boy 2008, deixe comentário que comunico a eles.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Programação do HOG RJ para Maio/2009
Recebi e-mail do Rodolfo, diretor do HOG RJ, com a programação para Maio. A programação vem com os destinos para os passeios nos sábados de Maio/2009 e chama a atenção dois destinos: o Petropólis Bike Fest organizado pelo Moto Clube de Petropólis e o 13º Encontro Nacional de Motociclistas em Itaboraí.
Há muito tempo o HOG não prestigia um evento não oficial Harley Davidson e a iniciativa desta diretoria merece aplausos por romper com essa prática, tachada por muitos como elitista.
Segue íntegra do e-mail recebido, onde podem ser encontradas informações sobre os destinos além das datas dos passeios.
Há muito tempo o HOG não prestigia um evento não oficial Harley Davidson e a iniciativa desta diretoria merece aplausos por romper com essa prática, tachada por muitos como elitista.
Segue íntegra do e-mail recebido, onde podem ser encontradas informações sobre os destinos além das datas dos passeios.
Pessoal,
Depois do agito em Campos do Jordão, com direito a taça de melhor desfile para o HOG Rio e feriados mil, seguimos com a nossa programação para Maio.
Está aí o dia das mães!! Então vamos comemorar no dia 09/05 no restaurante Don Pascual, em Vargem Grande. Teremos um desconto de 10%!!
Seguimos no dia 16/05 para Itaipava para o Petrópolis Biker Fest 2009 para participar do charmoso encontro na serra.
No dia 23/05, vamos curtir um passeio pela orla Carioca até Saquarema e conhecer o Templo do Rock!!
No dia 30/05 temos o 13º Encontro de Itaboraí no Happy Land com show do Rodrigo Santos (Barão Vermelho) para relembrar o sucesso de Campos do Jordão! Quem não conhece o local ficará impressionado!!!
E como sempre, na última quarta-feira do mês temos a comemoração dos aniversariantes com bolo incluído no Rota 66 do Leblon (Conde de Bernadote 26). Mande email com o dia do seu aniversário!! e-mail para contato: hogrjbarra@harley.com.br .
É isso aí pessoal, um forte abraço a todos e vamos curtir nossas Harleys!!!!!!!!
Alexandre, Marcelo e Rodolfo
Diretoria HOG Rio
Restaurante don Pascual
O restaurante da pousada também se chama Don Pascual.
Sheila Schulz é a chef da cozinha e determina um estilo contemporâneo ao cardápio do Don Pascual.
Capixaba, viveu muitos anos em Rondônia. Suas criações misturam sabores improváveis, deliciosos, e são apresentadas com arte. A proposta é o encontro inspirado da cozinha mediterrânea com gastronomia típica brasileira.
Rústica e elegante, a casa tem vários ambientes diferentes. Na sala principal, com pé direito alto e muitas janelas, um jogo de sofás e poltronas traz diferença e conforto. A varanda tem duas boas mesas de madeira para os grandes grupos e, no pátio, com um belo piso de tijolo maciço, as diferentes mesas ficam entre orquídeas, à sombra das árvores.
Para cuidar melhor dos vinhos o Don Pascual recém inaugurou uma bonita adega, climatizada e profissional. Reserva mais de 100 rótulos, de todo mundo, que sugerem sutilezas capazes de agradar aos mais críticos apreciadores de vinhos.
http://www.donpascual.com.br/
Saquarema
Saquarema, com suas ondas perfeitas e fortes, é considerada a capital brasileira do surf. É a sede desde 1970 até hoje de grandes campeonatos de surf como WCT e o SuperSurf. Clima tropical, ao nível do mar. Sempre muito quente, as chuvas acontecem em sua maioria no verão.
Saquarema foi descoberta pelos portugueses em 1531. Martim Afonso de Souza, descobridor, encontrou com uma tribo de índios Tamoios que chamava a praia de socoa-y-rema, "lago sem concha" em Tupi-Guarani. Em 1594 os primeiros padres chegaram em Saquarema.
Em 1755 o governo cedeu à região a posição de Freguesia ao Curato de N. S. de Nazareth de Saquarema. No fim do século XVII o cultivo do café cresceu tanto em Saquarema que em 1841 que conseguiu a emancipação político-administrativa subindo à categoria de Município ao Arraial de Nossa Senhora de Saquarema.
A duração da Vila foi curta. Em 18 anos Saquarema voltou a ser Freguesia, mas os habitantes protestaram e conseguiram a reintegração na categoria Vila em 1861. Em 1890 Saquarema finalmente virou cidade e é um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro.
Templo do Rock
Revista Domingo, 25 de junho de 2006
Ana Paula Verly
QUASE 73 ANOS se passaram diante dos olhos coloridos pelas lentes azuis de Sérgio Augusto Bustamante, o Serguei. Mas ele parou no tempo. Vestindo jeans, tênis Ali Star e camiseta dos Beatles com as man¬gas cortadas, o eterno roqueiro ga¬rante que está mais louco e sexy do que nunca. Há um mês ele se mudou para o Templo do Rock, em Saquarema, na Região dos Lagos. Na casa - uma espécie de museu dos anos 60 - o cantor é a peça mais importante.
- Meu maior orgulho é ter vivido aquela década, uma grande época em todo o mundo - suspira. - Hoje me sinto uma nau sem rumo. Não acontece mais nada. Tudo já aconteceu.
Quando esse "tudo" aconteceu, Serguei estava na Califórnia, nos Estados Unidos. Noitadas na companhia de ídolos que morreram de overdose ainda estão vivas em sua memória. E o anfitrião nunca se cansa de contar essas experiências aos visitantes que chegam ao templo - como os três adolescentes que, de ouvidos bem atentos, escutavam em plena segunda-feira os relatos saudosistas do cantor.
A casa, com clima psicodélico, é decorada com mais de 400 reportagens, fotos, bandeiras e pôsteres de Serguei e outros astros da música e do cinema. Sentado de pernas cruzadas no colchão do mezanino, o anfitrião mostra gravações de seus shows aos visitantes. Algo que faz, com prazer, várias e várias vezes, pois o Templo do Rock está atraindo cada vez mais curiosos - só no domingo passado, quase 100 pessoas atravessaram o portal de madeira branca para conhecer o lugar.
- Fiquei doido nesse dia! Tinha gente no quarto, na cozinha e no banheiro - conta. -As linhas do livro de visitantes acabaram e as últimas pessoas tiveram de assinar na planta da casa - diverte-se.
Financiado pelo ambientalista Russel Coffin, o imóvel de cinco cômodos foi erguido em um terreno da prefeitura, ao lado da rodoviária de Saquarema, ainda em construção: - O prefeito usou a cabeça. Foi ótimo!
O templo é uma mistura de habitat hippie e Hard Rock Café, só que com as peças mais acessíveis. De graça, é possível tocar nos tênis que Serguei usou no festival de Woodstock, nas botas de Janis Joplin - sem alguns cadarços, arrancados por fãs - e na foto original do brasileiro beijando a cantora. Uma reprodução da obra do fotógrafo de Janis ilustra a fachada da casa, em um cartaz com a inscrição Rock remains lhe same (o rock continua o mesmo'), alusão ao álbum "The song remains the same", da banda britânica Led Zeppelin.
Desde a primeira vez em que abriu a porta de seu antigo lar, no mesmo município, a visitantes curiosos, foram 14.191 "volte sempre". Mas a casa em que Serguei morou e por cinco anos recebeu visitantes estava cheia de infiltra¬ções. Preocupado com a deterio¬ração do acervo, Russel - que é filho de americanos - resolveu presentear Serguei com a nova moradia, que tem isolamento acústico e forro, para evitar umidade.
- É preciso aparecer um estrangeiro para fazer algo pela nossa cultura - comentou o empresário Gel Barbosa, 49 anos, durante visita com a mulher ao Templo do Rock, que será inaugurado oficialmente com um show de Serguei, acompanhado da banda Texano, e da Blitz, no dia 29 de julho.
Alem da limpeza da casa, com poucos móveis e muitas flores artificiais - em homenagem à geração flowerpower -, o roqueiro cuida dos seis cães de rua que adotou.
- Nos anos 60, tudo ficava no chão - explica. - Era muito LSD, sexo e poesia. Ninguém tinha tempo de ter estante.
As roupas do roqueiro também ficam à vista, em uma arara no quarto. Closet, ele abomina: - Acho uma caretice - critica. - Me sentiria uma velha senhora morando em um apartamento na Tijuca.
Do banheiro, ele fez um camarim. Mas é bom não demorar nesse cómodo - Serguei fixou uma fotografia de um time de garotões nus sobre o vaso, e diz que é seu detector de gays.
- Se o cara passar muito tempo lá dentro, é bom desconfiar - brinca.
Petrópolis BikerFest 2009
62 anos do Moto Clube de Petropólis
6º encontro nacional de motociclistas
15,16,17/05/2009
Parque Municipal de Petropólis - Itaipava - Petropólis - RJ
http://www.mcdepetropolis.com/
13º Encontro Nacional de Motociclistas de Itaboraí
Show Rodrigo Santos (Barão Vermelho) e HD Zé Roberto
Início: 29/05/2009
Término: 31/05/2009
Local: HAPPY LAND http://happylandbrazil.com/
Itaboraí, RJ
Happy Land Diversões um projeto que começou com um sonho e que hoje já é uma realidade.
O local possui um total de 700 mil mtrs2, todo murado e já adaptado para realização de mega eventos, com banheiros fixos, estacionamento interno para 15 mil carros e 300 ônibus, uma área que foi planejada com consciência preservando a natureza com muito verde, tendo um lago com ponte suspensa dando um charme a mais ao local.
Estamos localizados no município de Itaboraí no Rio de Janeiro com a população de 210.000 habitantes esperando um crescimento de ate 40% em 2 anos com a chegada de uma das maiores refinaria de petróleo do pais. Temos também como vizinhos municípios de grande população como Niterói com 471.403 habitantes (IBGE 2004) e São Gonçalo com a terceira maior população do estado com 889.828 habitantes (IBGE 2000), e demais regiões como Rio de Janeiro, Região dos Lagos e redondezas totalizando em media 3.000.000 de habitantes. O nosso projeto tem como prioridade o entretenimento e nele consiste:
• A criação de uma arena para rodeios e shows com capacidade para 35.000 pessoas.
• Palco fixo para concertos.
• Uma mini fazenda tendo como exemplo o Central Park em New York com o seu children zôo.
• Um restaurante com capacidade para 2.500 pessoas de frente para o lago (acima citado).
• Um parque de diversões com brinquedos para todas as idades.
• Área reservada para exposições e congressos.
• Complexo automobilístico.
• Pista de motocross.
domingo, 3 de maio de 2009
Febre das Electras
Cheguei de São Paulo no fim de semana passado e mesmo antes de chegar ao Rio já estava escutando que vários colegas já haviam comprado a EG 2009. Os motivos para isso são vários: "é uma moto completamente nova, a tecnologia embarcada não deve nada a nenhuma BMW, dá mais conforto para a garupa, preciso de uma moto maior (mesmo que seja para ir do trabalho para casa e vice-versa), o preço vai aumentar"... e assim por diante. Inclusive já vaticinaram que estarei trocando minha Fat Boy por uma Electra antes do fim do ano.
Antes de mais nada quero dizer que não tenho nada contra comprar ou trocar a sua HD por outra HD (ou não HD). Motivos pessoais dizem respeito a cada um e nunca me arvorei em dono da verdade, mas não posso deixar de ver uma certa "corrida armamentista" para conseguir superar o vizinho. Isso só é bom para a autorizada HD.
Vamos parar e pensar. O cenário atual é coexistir nas revendas HDs os modelos 2008 (o modelo anterior) e os modelos 2009 (os modelos modificados) e isso leva a termos vários patamares de preço, todos escalonados em R$10.000,00 (belo degrau...). Temos a EG 2008 s/piloto automático por R$51k(poucas mais ainda existem), a Ultra 2008 completa por R$61K, a EG 2009 pelos mesmos R$61k e a Ultra 2009 por R$71K. Todos esses preços vão ser acrescidos de frete, que pode ser dispensado conforme a negociação.
EG 2008 por R$ 51K é mais barata que a minha Fat comprada em 2006 por R$ 52,5K e a Fat 2009 é vendida por R$ 54K. Portanto se você precisa de conforto para a garupa e mais espaço para as malas quando sai em viagem, você tem uma EG pelo preço de softail.
Por mas R$10K você compra uma Ultra 2008 completa (abs, piloto, acelerador eletrônico, todas os defletores, rádio PX) ou uma EG 2009 (moto completamente diferente, com abs, piloto e acelerador eletrônico, mas sem os defletores e o rádio PX).... se você pensar bem essa Ultra 2008 está cara ou a EG 2009 está barata....
E por fim, colocando mais R$ 10K você compra a Ultra 2009 completa, mas será que R$ 10k valem defletores, rádio PX e duas caixas de som?
Além desse cenário, você precisa responder o seguinte: você vai comprar a moto porque a sua esposa anda sempre com você e reclama da garupa ou você vai comprar a moto porque tem esperança que a sua esposa finalmente comece a andar de moto com você?
Senhores, a resposta dessas perguntas é individual e vou dar a minha resposta: não tenho garupa e quando viajo tenho espaço suficiente para as minhas bolsas sem necessidade de uma moto maior. Além disso, uso a moto todos os dias para trabalhar e uma moto maior vai ser um transtorno no uso diário. Eu não preciso de uma EG ou Ultra e por isso não pretendo comprar uma.
Em alguns anos meu caçula pode vir a querer fazer as viagens conosco e aí vou precisar de uma moto para levar o garupa e nesse caso vou comprar uma EG porque não adianta tapar o sol com a peneira: as demais HDs são muito cansativas para o garupa. Garupa não tem com quem falar, não dirige, apenas fica sentado olhando a vida passar até chegar no destino e com tudo isso se vai sentado em um banco que só traz desconforto é judiar demais de uma pessoa de quem você gosta.
Se a minha necessidade de ter uma garupa existisse hoje, eu manteria a minha Fat para o uso solo e compraria uma EG 2009 para o uso com garupa porque considero o melhor custoxbenefício das Touring no cenário atual. Não vale a pena gastar menos R$ 10K (a menos que você não tenha e aí recomendo a EG 2008) para ter uma moto sem alguns acessórios e com alguns defeitos que vão demandar dinheiro para serem resolvidos. A compra da Ultra 2008 pelo mesmo preço da EG 2009 é um tiro no pé da autorizada e a diferença de R$10k a mais para comprar a Ultra 2009 não vale os acessórios que faltam na EG.
E se o seu caso for comprar uma EG usada, lembre que R$ 51K é um valor muito próximo dos valores pedidos por EGs usadas com até quatro anos de uso, e que essa diferença pode não compensar o uso de uma moto zero quilômetro.
Em resumo, só troque sua moto se você realmente precisar... e pense bem antes de tirar o escorpião do bolso.
Antes de mais nada quero dizer que não tenho nada contra comprar ou trocar a sua HD por outra HD (ou não HD). Motivos pessoais dizem respeito a cada um e nunca me arvorei em dono da verdade, mas não posso deixar de ver uma certa "corrida armamentista" para conseguir superar o vizinho. Isso só é bom para a autorizada HD.
Vamos parar e pensar. O cenário atual é coexistir nas revendas HDs os modelos 2008 (o modelo anterior) e os modelos 2009 (os modelos modificados) e isso leva a termos vários patamares de preço, todos escalonados em R$10.000,00 (belo degrau...). Temos a EG 2008 s/piloto automático por R$51k(poucas mais ainda existem), a Ultra 2008 completa por R$61K, a EG 2009 pelos mesmos R$61k e a Ultra 2009 por R$71K. Todos esses preços vão ser acrescidos de frete, que pode ser dispensado conforme a negociação.
EG 2008 por R$ 51K é mais barata que a minha Fat comprada em 2006 por R$ 52,5K e a Fat 2009 é vendida por R$ 54K. Portanto se você precisa de conforto para a garupa e mais espaço para as malas quando sai em viagem, você tem uma EG pelo preço de softail.
Por mas R$10K você compra uma Ultra 2008 completa (abs, piloto, acelerador eletrônico, todas os defletores, rádio PX) ou uma EG 2009 (moto completamente diferente, com abs, piloto e acelerador eletrônico, mas sem os defletores e o rádio PX).... se você pensar bem essa Ultra 2008 está cara ou a EG 2009 está barata....
E por fim, colocando mais R$ 10K você compra a Ultra 2009 completa, mas será que R$ 10k valem defletores, rádio PX e duas caixas de som?
Além desse cenário, você precisa responder o seguinte: você vai comprar a moto porque a sua esposa anda sempre com você e reclama da garupa ou você vai comprar a moto porque tem esperança que a sua esposa finalmente comece a andar de moto com você?
Senhores, a resposta dessas perguntas é individual e vou dar a minha resposta: não tenho garupa e quando viajo tenho espaço suficiente para as minhas bolsas sem necessidade de uma moto maior. Além disso, uso a moto todos os dias para trabalhar e uma moto maior vai ser um transtorno no uso diário. Eu não preciso de uma EG ou Ultra e por isso não pretendo comprar uma.
Em alguns anos meu caçula pode vir a querer fazer as viagens conosco e aí vou precisar de uma moto para levar o garupa e nesse caso vou comprar uma EG porque não adianta tapar o sol com a peneira: as demais HDs são muito cansativas para o garupa. Garupa não tem com quem falar, não dirige, apenas fica sentado olhando a vida passar até chegar no destino e com tudo isso se vai sentado em um banco que só traz desconforto é judiar demais de uma pessoa de quem você gosta.
Se a minha necessidade de ter uma garupa existisse hoje, eu manteria a minha Fat para o uso solo e compraria uma EG 2009 para o uso com garupa porque considero o melhor custoxbenefício das Touring no cenário atual. Não vale a pena gastar menos R$ 10K (a menos que você não tenha e aí recomendo a EG 2008) para ter uma moto sem alguns acessórios e com alguns defeitos que vão demandar dinheiro para serem resolvidos. A compra da Ultra 2008 pelo mesmo preço da EG 2009 é um tiro no pé da autorizada e a diferença de R$10k a mais para comprar a Ultra 2009 não vale os acessórios que faltam na EG.
E se o seu caso for comprar uma EG usada, lembre que R$ 51K é um valor muito próximo dos valores pedidos por EGs usadas com até quatro anos de uso, e que essa diferença pode não compensar o uso de uma moto zero quilômetro.
Em resumo, só troque sua moto se você realmente precisar... e pense bem antes de tirar o escorpião do bolso.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Injeção tem regulagem?
Na passagem por São Paulo passamos a moto do Claudio pelo dinamometro da HD Pimenta, sendo o próprio Pimenta o responsável por isso.
O mapa que estava na moto foi desenvolvido no Rio pelo Alvaro e estava na nona versão do mapa, na base da tentativa e erro, sem grandes instrumentos além da cabeça para fazer isso. Esse mapa custou um mês de férias do Alvaro, junto com muita conversa com várias pessoas, inclusive eu.
Depois do mapa pronto, não se perde mais do que quinze minutos para remapear a moto: retira-se o banco, acessa-se a ECU através de tomada proprietária HD, pluga-se ao computador e faz-se o download do novo mapa. Recoloca-se o bancoe está pronto o remapeamento da moto. Não tem regulagem no mapa antigo... simplesmente é gravado o novo mapa em cima do antigo, e do mesmo modo que não tem regulagem também não tem como obter o mapa que está na moto, simplesmente se obtem o código do mapa sem saber se esse mapa foi modificado ou não. Por isso é importante que você mantenha uma cópia do mapa da sua moto, pois se gravarem outro mapa será necessário recomeçar todo o trabalho novamente para remapear a injeção.
Bom, se não tem regulagem para que passar a moto pelo dinamômetro? Para ser bem sincero, não tem essa necessidade. O Claudio insistiu e eu quis acompanhar para ter certeza de que haviamos desenvolvido algo que realmente era condizente com a nossa necessidade.
O remapeamento foi feito atendendo alguns fatores: melhor performance com ponteiras e filtros esportivos, mais potência, melhor aceleração, maior economia e menor temperatura de uso. Além disso foi feita a tropicalização do mapa americano com a relação estequiométrica de alcool/gasolina brasileiros. Como um plus, o Alvaro programou o "parade mode" que permite o desligamento do cilindro traseiro sempre que a moto entra no transito pesado e fica no para/anda característico.
Dessas premissas nasceu o mapa das softails que estão rodando aqui no Rio e usam o SERT e esse mapa foi modificado pelo Pimenta. Trabalho de um dia e meio no dinamômetro para ele me dizer que o ótimo é o inimigo do bom. O que ele quis dizer foi que o mapa desenvolvido somente na prancheta era bom e por mais que ele se esforçasse para conseguir maior potência (ele conseguiu apenas mais três hp), seus esforços foram uma demonstração de que havia pouco a ser melhorado. Hoje a moto está com o torque nascendo um pouco mais cedo e o giro máximo foi alongado em mais 200 rpm sem qualquer troca de comando de válvulas. Com isso a moto acelera mais rápido, mas consome cerca de 10% a mais. A temperatura permanece a mesma e a performance sofreu uma mudança perceptível apenas quando você enrola o cabo do acelerador.
Para os amantes do carburador (e eu não sou um amante do carburador, mas um grande apreciador deles) digo apenas que a injeção não é mais difícil que o carburador. Pode dar mais trabalho para limpar um bico injetor (e não boto minha mão no fogo por isso), mas dá muito menos trabalho fazer o download do mapa desenvolvido do que regular um carburador.
A injeção depende de outras sistemas (bomba de gasolina contra a torneira do tanque), mas tem muito mais rapidez e uma gama maior de soluções para problemas durante uma viagem do que um carburador. Se você parar em uma viagem por conta do mapa de injeção vai precisar de uma carreta (a menos que você esteja com o SERT e o computador na mala), mas o carburador também pode precisar da carreta (experimenta desmontar um carburador no meio da estrada para soltar uma bóia ou limpar um giglê).
Não vou mais dizer que o carburador tem uma manutenção mais simples. A manutenção da injeção é simples na mesma medida (ou mais), mas vai precisar de um técnico bem melhor do que temos encontrado nas oficinas autorizadas (que colocam qualquer mapa no lugar do mapa correto)e esse ainda é o calo da injeção: mão de obra.
O mapa que estava na moto foi desenvolvido no Rio pelo Alvaro e estava na nona versão do mapa, na base da tentativa e erro, sem grandes instrumentos além da cabeça para fazer isso. Esse mapa custou um mês de férias do Alvaro, junto com muita conversa com várias pessoas, inclusive eu.
Depois do mapa pronto, não se perde mais do que quinze minutos para remapear a moto: retira-se o banco, acessa-se a ECU através de tomada proprietária HD, pluga-se ao computador e faz-se o download do novo mapa. Recoloca-se o bancoe está pronto o remapeamento da moto. Não tem regulagem no mapa antigo... simplesmente é gravado o novo mapa em cima do antigo, e do mesmo modo que não tem regulagem também não tem como obter o mapa que está na moto, simplesmente se obtem o código do mapa sem saber se esse mapa foi modificado ou não. Por isso é importante que você mantenha uma cópia do mapa da sua moto, pois se gravarem outro mapa será necessário recomeçar todo o trabalho novamente para remapear a injeção.
Bom, se não tem regulagem para que passar a moto pelo dinamômetro? Para ser bem sincero, não tem essa necessidade. O Claudio insistiu e eu quis acompanhar para ter certeza de que haviamos desenvolvido algo que realmente era condizente com a nossa necessidade.
O remapeamento foi feito atendendo alguns fatores: melhor performance com ponteiras e filtros esportivos, mais potência, melhor aceleração, maior economia e menor temperatura de uso. Além disso foi feita a tropicalização do mapa americano com a relação estequiométrica de alcool/gasolina brasileiros. Como um plus, o Alvaro programou o "parade mode" que permite o desligamento do cilindro traseiro sempre que a moto entra no transito pesado e fica no para/anda característico.
Dessas premissas nasceu o mapa das softails que estão rodando aqui no Rio e usam o SERT e esse mapa foi modificado pelo Pimenta. Trabalho de um dia e meio no dinamômetro para ele me dizer que o ótimo é o inimigo do bom. O que ele quis dizer foi que o mapa desenvolvido somente na prancheta era bom e por mais que ele se esforçasse para conseguir maior potência (ele conseguiu apenas mais três hp), seus esforços foram uma demonstração de que havia pouco a ser melhorado. Hoje a moto está com o torque nascendo um pouco mais cedo e o giro máximo foi alongado em mais 200 rpm sem qualquer troca de comando de válvulas. Com isso a moto acelera mais rápido, mas consome cerca de 10% a mais. A temperatura permanece a mesma e a performance sofreu uma mudança perceptível apenas quando você enrola o cabo do acelerador.
Para os amantes do carburador (e eu não sou um amante do carburador, mas um grande apreciador deles) digo apenas que a injeção não é mais difícil que o carburador. Pode dar mais trabalho para limpar um bico injetor (e não boto minha mão no fogo por isso), mas dá muito menos trabalho fazer o download do mapa desenvolvido do que regular um carburador.
A injeção depende de outras sistemas (bomba de gasolina contra a torneira do tanque), mas tem muito mais rapidez e uma gama maior de soluções para problemas durante uma viagem do que um carburador. Se você parar em uma viagem por conta do mapa de injeção vai precisar de uma carreta (a menos que você esteja com o SERT e o computador na mala), mas o carburador também pode precisar da carreta (experimenta desmontar um carburador no meio da estrada para soltar uma bóia ou limpar um giglê).
Não vou mais dizer que o carburador tem uma manutenção mais simples. A manutenção da injeção é simples na mesma medida (ou mais), mas vai precisar de um técnico bem melhor do que temos encontrado nas oficinas autorizadas (que colocam qualquer mapa no lugar do mapa correto)e esse ainda é o calo da injeção: mão de obra.
Mega Cycle em São Lourenço - MG
Hoje começa o Mega Cycle, encontro multi marcas em São Lourenço - MG.
O HOG RJ não vai, mas deixou a data livre para os colegas que queiram participar, sendo que o próprio diretor está a caminho neste momento.
O evento costuma reunir muitas motos e o caminho é bem aprazível: cerca de 300 kms, a metade pela Dutra e a outra metade subindo a serra da Mantiqueira.
O evento termina no dia 3 de maio (domingo) e promete rivalizar com o evento tradicional em Tiradentes - MG que deve ser realizado a partir de 25 de junho (pousadas já não tem mais vagas em Tiradentes).
São Lourenço é uma boa opção para a realização do HOG Regional BH/RJ deste ano.
O HOG RJ não vai, mas deixou a data livre para os colegas que queiram participar, sendo que o próprio diretor está a caminho neste momento.
O evento costuma reunir muitas motos e o caminho é bem aprazível: cerca de 300 kms, a metade pela Dutra e a outra metade subindo a serra da Mantiqueira.
O evento termina no dia 3 de maio (domingo) e promete rivalizar com o evento tradicional em Tiradentes - MG que deve ser realizado a partir de 25 de junho (pousadas já não tem mais vagas em Tiradentes).
São Lourenço é uma boa opção para a realização do HOG Regional BH/RJ deste ano.
Dyna
A bola da vez é a Dyna! Para quem está interessado em HDs novas, o Grupo Izzo está veiculando e-mail oferecendo Dyna a partir de R$ 34.900,00 para pagamento a vista.
Para quem não tem preconceito com modelo antigo, as Electras modelo 2008 ainda podem ser encontradas por R$ 51.900,00 (mais barata que o preço que paguei na minha Fat em 2006), sendo uma excelente opção para quem gosta de viajar com garupa.
As Electras 2009 estão sendo vendidas por R$61.900,00 e R$ 71.900,00 (Ultra)
Para quem não tem preconceito com modelo antigo, as Electras modelo 2008 ainda podem ser encontradas por R$ 51.900,00 (mais barata que o preço que paguei na minha Fat em 2006), sendo uma excelente opção para quem gosta de viajar com garupa.
As Electras 2009 estão sendo vendidas por R$61.900,00 e R$ 71.900,00 (Ultra)
Bancos, Windshields e Highway Foot Pegs
Dessa viagem à Campos do Jordão tirei algumas observações sobre conforto nas viagens.
As motos, mecanicamente falando, proporcionaram uma excelente viagem a todos, mas em termos de conforto alguns detalhes podem ser melhorados.
De cara os bancos: meu banco é um Badlander (o banco original da Night Train). Esse banco é cavado, fino e com pouca espuma, mas com excelente apoio para a lombar. Eu não tive qualquer tipo de problema, mas o Claudio reclamou muito quando usou ele na cidade, principalmente da posição de pilotar bem mais a frente que o banco sela original da Fat Boy. Para a garupa nem é preciso falar que ele é inexistente, um mero acabamento para evitar que o garupa vá sentado no paralama.
A Silvana usou a garupa do Badlander, inclusive na estrada até Tatuí e não conseguiu aguentar. Foi salva pelo Celestino que a trouxe até Penedo e pelo Rogério que a trouxe de Penedo até o Rio de L200.
Não dá para comparar as garupas do Badlander com o "sofázão" da Electra. É óbvio que a garupa do Badlander perde em todos os quesitos para o banco da Electra, mas dá para comparar com a garupa original da Fat. A Paty andou com o Claudio na Electra do Celestino e mesmo os bancos da Fat do Claudio terem sido reformados com adição de gel no assento, ainda assim a garupa da Electra é muito melhor. Basta dizer que a Silvana chegou completamente descansada enquanto a Paty fazia alongamentos sempre que parávamos.
Windshiels ou parabrisas são outro acessório que muitos recomendam para viagens. O Bocuzzi está com uma Heritage Classic e reclamou muito do Windshield por conta da turbulência no capacete, lembro ainda que o Alvaro chegou a reclamar de formigamento nas mãos por conta do Windshield. O Claudio fez a viagem com ele e achou muito bom, embora a turbulência no capacete exista, não chega a incomodá-lo. Já com os "morcegões" da Electra, você pode ir tranquilamente com um capacete aberto porque a turbulência é praticamente inexistente, o vento não incomoda e a performance da moto permanece a mesma, coisa que não acontece com a Fat Boy de acordo com o Claudio.
Por último as Highway Foot Pegs, as pedaleiras de viagem. Minha moto usa um modelo da Kuryakin, a Electra do Celestino e do Chacon usam presas no engine guard (mata cachorro ou "dog Killer - DK"). Na prática essas pedaleiras permitem que você ganhe alguns centímetros na moto e que você possa se esticar para conseguir maior conforto e evitar que o vento empurre os pés quando você tira os pés das pedaleiras originais. Esse acessório permite maiores opções ergonômicas para o piloto. Inclusive a Kuryakin tem modelos dessas pedaleiras para as garupas, mas ainda não vi ninguém usando no Brasil.
Se a moto não está te dando conforto, é porque a moto ainda não está pronta para você. Minha Fat levou quase três anos para chegar ao ponto em que está, mas hoje ela me dá um conforto extraordinário nas viagens, mas não consegue ser confortável para outros pilotos - essa é a tradução prática do conceito de ergonomia.
Se você vai viajar sempre com garupa os problemas aumentam pois a moto tem de estar em um ponto ótimo para piloto e garupa, e nesse caso recomendo firmemente o uso das Electras. As demais tem deficiências graves para serem resolvidas a fim de dar conforto para a garupa, mesmo as Road Kings e Heritages Classic que são bem mais confortáveis para o garupa que as demais (exceção às Electras) precisam de alguns ajustes para o garupa.
As motos, mecanicamente falando, proporcionaram uma excelente viagem a todos, mas em termos de conforto alguns detalhes podem ser melhorados.
De cara os bancos: meu banco é um Badlander (o banco original da Night Train). Esse banco é cavado, fino e com pouca espuma, mas com excelente apoio para a lombar. Eu não tive qualquer tipo de problema, mas o Claudio reclamou muito quando usou ele na cidade, principalmente da posição de pilotar bem mais a frente que o banco sela original da Fat Boy. Para a garupa nem é preciso falar que ele é inexistente, um mero acabamento para evitar que o garupa vá sentado no paralama.
A Silvana usou a garupa do Badlander, inclusive na estrada até Tatuí e não conseguiu aguentar. Foi salva pelo Celestino que a trouxe até Penedo e pelo Rogério que a trouxe de Penedo até o Rio de L200.
Não dá para comparar as garupas do Badlander com o "sofázão" da Electra. É óbvio que a garupa do Badlander perde em todos os quesitos para o banco da Electra, mas dá para comparar com a garupa original da Fat. A Paty andou com o Claudio na Electra do Celestino e mesmo os bancos da Fat do Claudio terem sido reformados com adição de gel no assento, ainda assim a garupa da Electra é muito melhor. Basta dizer que a Silvana chegou completamente descansada enquanto a Paty fazia alongamentos sempre que parávamos.
Windshiels ou parabrisas são outro acessório que muitos recomendam para viagens. O Bocuzzi está com uma Heritage Classic e reclamou muito do Windshield por conta da turbulência no capacete, lembro ainda que o Alvaro chegou a reclamar de formigamento nas mãos por conta do Windshield. O Claudio fez a viagem com ele e achou muito bom, embora a turbulência no capacete exista, não chega a incomodá-lo. Já com os "morcegões" da Electra, você pode ir tranquilamente com um capacete aberto porque a turbulência é praticamente inexistente, o vento não incomoda e a performance da moto permanece a mesma, coisa que não acontece com a Fat Boy de acordo com o Claudio.
Por último as Highway Foot Pegs, as pedaleiras de viagem. Minha moto usa um modelo da Kuryakin, a Electra do Celestino e do Chacon usam presas no engine guard (mata cachorro ou "dog Killer - DK"). Na prática essas pedaleiras permitem que você ganhe alguns centímetros na moto e que você possa se esticar para conseguir maior conforto e evitar que o vento empurre os pés quando você tira os pés das pedaleiras originais. Esse acessório permite maiores opções ergonômicas para o piloto. Inclusive a Kuryakin tem modelos dessas pedaleiras para as garupas, mas ainda não vi ninguém usando no Brasil.
Se a moto não está te dando conforto, é porque a moto ainda não está pronta para você. Minha Fat levou quase três anos para chegar ao ponto em que está, mas hoje ela me dá um conforto extraordinário nas viagens, mas não consegue ser confortável para outros pilotos - essa é a tradução prática do conceito de ergonomia.
Se você vai viajar sempre com garupa os problemas aumentam pois a moto tem de estar em um ponto ótimo para piloto e garupa, e nesse caso recomendo firmemente o uso das Electras. As demais tem deficiências graves para serem resolvidas a fim de dar conforto para a garupa, mesmo as Road Kings e Heritages Classic que são bem mais confortáveis para o garupa que as demais (exceção às Electras) precisam de alguns ajustes para o garupa.
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