No Salão Duas Rodas já tinha notado que as suspensões traseiras da Street Glide não seguiam o modelo americano e na sexta feira passada confirmei isso no dealer carioca.
A moto continua usando os amortecedores com pré-carga na mola ao invés da suspensão com regulagem pneumática presente na Ultra Limited e na Road King, mesmo com o desempenho fraco de vendas em 2013 que foi creditado exatamente a essa mudança.
Não andei nesse modelo para avaliar, mas não tenho lido queixas sobre isso. Pelo contrário: parece que a suspensão com pré-carga foi muito bem aceita já que, em face dos amortecedores menores, a suspensão com regulagem pneumática tinha um acerto muito delicado para encarar a buraqueira urbana brasileira.
Enfim, vale notar que o site da HDMC cita a suspensão traseira tradicional ao invés da suspensão brasileira com pré-carga na mola.
4 comentários:
Não acho que a queda nas vendas seja pela suspensão, até porque, quem tem não reclama.
Acho que o fator novidade acabou e o custo mais alto levaram os compradores para a RK zero ou para as UEG/EG usadas e transformadas com tour packs removíveis.
Abs
Aqui no Rio muita gente desistiu da SG por achar que era uma "Dyna disfarçada de Touring" exatamente pela suspensão traseira diferente.
Hoje, com a diferença maior entre a Limited e a SG e a novidade do Rushmore Project (mesmo não sendo o sistema touch screen), a SG tem tudo para voltar a vender mais que a RK.
Acho que o morcegão e o som são atrativos para quem anda solo e quer uma touring.
Sobre as suspensões brasileiras, muitos reclamaram do curso pequeno, mesmo com a regulagem pneumática, quando estavam garupados, e voltaram para as Limited, mas eram proprietários de Electras.
A turma que não tinha Electra, realmente não reclama.
Wolf, você viu que a Super Glide saiu do catalogo internacional?
Vi hoje no site da HD INT. Colocaram a Low Rider no lugar, mas achei bem semelhante a SG.
Acho que já tá na hora do Brasil ser sincronizado com esse catalogo internacional. :|
A Super Glide tinha competição caseira forte nos EUA, coisa que não acontece aqui.
Acho normal essas novidades intermediárias, principalmente com o verão chegando e um evento tradicional como Daytona acontecendo.
Quanto à sintonia com o catálogo americano, acho difícil. Desde a implantação da planta industrial em Manaus, a HDMC aplica uma política de montar o excedente da produção interna, haja visto que os motores 103 continuam sendo exclusivos das Tourings enquanto nos EUA já equipam Softails e Dynas desde 2012.
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