sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Alforges rígidos da RKS

Juntando o tempo da CVO com o tempo que venho usando a RKS e mais a experiência em viajar com a Street Glide nos EUA no ano passado permitem responder a algumas perguntas sobre o uso dos alforges rígidos.

Os alforges são práticos no uso diário, quando guardo a mochila neles (na Fat usava uma bolsa magnética que ficava presa no paralama traseiro), não afetam o uso no corredor (com a CVO cheguei a bater com eles em parachoques quando fazia a mudança de corredor), mas são insuficientes para viagens mais longas.

Além disso, como os alforges são finos não permitem que se guarde o capacete dentro como nos tourpacks das Ultras.

Comparando com os alforges de couro das antigas Heritage e Road King Classic, tem menor capacidade para carregar objetos largos e pior arrumação, mas tem a vantagem de ter tranca e chave compartilhada com a chave da tranca de direção.

Para contornar o problema da guarda do capacete tenho usado a mesma solução que usei na Fat Boy: uma tranca com forma de mosquetão com segredo que prendo no guidão. É certo que não é a mesma coisa que deixar dentro do tourpack, mas já resolve na maioria das situações.

Esteticamente falando, o conjunto fica mais limpo com os alforges rígidos já que os alforges de couro acabam ficando gastos e deformados. Eu prefiro os rígidos.

Dá para não usar os alforges rígidos? Ao contrário das Softails, as Tourings sem os alforges perdem estilo, sem comentar o fato de que os amortecedores e ferragens deixam um aspecto de "moto que caiu" por estar "faltando um pedaço".

No computo geral, eu aprovo os alforges. É o acessório que nunca compraria, mas sentiria falta se não os tivesse na moto.


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